Uma das coisas mais icônicas e clássicas do mundo dos faroestes eram aqueles cartazes de procurado “Vivo ou Morto”. Era uma forma simples de achar um meliante perdido por aí simplesmente incitando a população a dar com a língua nos dentes em troca de uma graninha. É claro, hoje a coisa ainda existe, seja em nível estadual, nacional e até mundial. Temos Bin Laden aí para confirmar tudo, com uma recompensa milionária pesando nas suas costas.
Mas, a Microsoft se superou dessa vez e resolveu trazer a onda do “Vivo ou Morto” novamente para o mundo digital. O procurado do momento é o criador (ainda sem rosto, o Racha Cuca aí de cima é meramente ilustrativo) do vírus Conficker, que é o viral mais poderoso do momento, tendo afetado milhões de computadores ao redor do planeta. A empresa de Bill Gates (e do Steve “ Mini Min” Ballmer) resolveu que era hora de usar a força financeira ao invés de gastar algumas semanas desenvolvendo uma ferramenta de segurança (e educação de seus usuários) e ofereceu US$ 250 mil para quem achar o cara responsável pelo maldito vírus.
A declaração da caçada foi dada por George Stathakopulos, funcionário da Microsoft, a BBC:
“Quem escreveu esse vírus causou problemas significativos para os nossos consumidores e nós vamos fazer tudo o que pudermos para prendê-lo”
Pesa, é claro, o fato de que mais de 10 milhões de computadores estão infectados nesse momento pelo programinha.
Essa não é a primeira vez que a Microsoft oferece uma recompensa pela cabeça de um criador de vírus. Em 2005 ela ofereceu esses mesmos US$ 250 mil para alguns amigos dedo-duros de Sven Jaschan para que eles o identificassem como o criador do Sasser, o que resultou na prisão de Jaschan. E esse é apenas o caso de sucesso. Recompensas também foram oferecidas pela cabeça dos criadores das pragas Blaster, MyDoom e Sobig, que jamais foram pegos.
[Via Tiago Dória e O Globo] Imagem: Tiago Dória
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