segunda-feira, 30 de novembro de 2009

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A Semana no Anarquia Nerd (23)

 

E vamos a mais uma edição dos nossos nada periódicos de tudo que está rolando no nosso blog alternativo, o Submundo do NSN. Nos utilitários tivemos um mega site com referências e texturas, um site para criar logos, um gerenciador de dowloads bom de verdade, um site com streaming musical com qualidade, um pacote com diversas fontes de filmes famosos, um esquema para otimizar o CSS do seu Blog, e um site para fazer pesquisa do seu nickname em uma cacetada de redes sociais. Também rolou um tutorial para habilitar uma conta de administrador no Windows 7.

Na área de downloads, tivemos alternativas para o Mininova, download do filme Moon, e um monte de episódios de Chapolin para baixar.

Já no conteúdo NSFW - que é o que você estava esperando, pode dizer - contamos com um belo ensaio em campos rurais alemães, fotos fuderosas do Merkley, e um orgasmo de fotos do GamerFetish, com direito a comentário da Sarah, a administradora do site ♥.

Até a próxima e… Anarquia!

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[Resenha] Show AC/DC 27 de novembro 2009 - Black Ice Tour!

Texto e fotos por Elaine Rodovalho, de São Paulo

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Por volta de sete e meia tudo já estava dominado pelo exército de preto… shopping, Habbib's, faróis, Starbucks, postos de gasolina. O calor ainda estava aniquilante, mas uma garoa veio refrescar os ânimos. O Morumbi estava completamente abarrotado, e a primeira impressão foi: Vai ter muita lama por aqui. Mas, ao contrário, a organização colocou vários tapetes vazados de material plástico, que permitiam um caminhar tranquilo sem lama.

Pista lotada, arquibancada apinhada, cadeiras, sessão VIP (camarote VIP da presidência do SPFC)… tudo completamente lotado. Foram mais de 65.000 ingressos vendidos na única apresentação no Brasil, após 13 anos de espera. Platéia da pista: muita gente do Sul do Brasil, Rio e Nordeste, muitas gerações misturadas, muitas mães(?!) e filhos também. Enfim, o show reuniu famílias e gerações.

Iniciou-se o show do Nasi às oito e trinta e cinco, um setlist estranho, que incluiu Raul Seixas sem ninguém pedir e músicas do seu cd solo (?)! O som estava baixo, Nasi foi rápido nas suas músicas e nem sofreu com a platéia. Depois dessa apresentação fraca, esperamos até às nove e trinta e cinco cravadas para o início do grande show da noite!

 

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Dispara o som de uma locomotiva desgovernada, vários apitos, luzes e uma animação sensacional aparece no telão… o AC/DC entra no palco arrasando, a platéia vai ao delírio, a pista pira e grita em uníssono; AC, DC. Só por ter a tal animação o AC/DC já ganhou muitos pontos em apresentação de shows, pois nós curtimos muito (entenda, Nós Nerds, rsrsrs).

O palco é um caso à parte, havia mesmo uma locomotiva, como aquela de De Volta Para o Futuro III, e parecia de verdade. Até fumaça soltava. Não me perguntem como ela surgiu lá, mas ela surgiu. Logo acima, no centro, um grande sino deixava a dica que Hells Bells estava por vir. Quatro telões em alta definição - na verdade eram discos de Early, conjuntos de três LEDs - um vermelho, outro azul e um verde, que se alteravam de acordo com as imagens. De perto dava pra ver, mas de longe, parecia LCD. E os bonés colocados nas laterais com um grande A e chifrinhos. Chifrinhos esses que estavam espalhados nas cabeças da grande maioria dos presentes, formando um efeito muito bonito no estádio.

Ouvimos músicas do último álbum, Black Ice, que se alternaram com os grandes clássicos da carreira. Rock'n roll Train foi a primeira, dado a prévia da animação e a grande locomotiva fumacenta no palco. Depois vieram Hell Ain't a Bad Place to Be - de Let There Be Rock (1977) e Back in Black, do disco de 1980 que causou uma onda gigante na pista, foi muito Rock And Roll!!! Todas as músicas soaram como clássicos, mesmo as do Black Ice.

 

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Podemos ver o que é uma Grande Banda em ação, e eu não me perdoaria se tivesse perdido esse show, além de ser um daqueles eventos muito divertidos, é muito profissional. Maestria é tocar muito bem e agitar uma galera, nada de masturbação metal com guitarra. O que vimos foi o verdadeiro Guitar Hero, Angus Young, que arrebenta, com presença de palco, sempre detonando sua Gibson SG; o vocalista Brian Johnson, com suas dancinhas e sua voz característica tira risos da platéia e faz todo mundo se soltar. Malcon Young (guitarra), Cliff Williams (baixo) e Phil Rudd (bateria) são o que eu chamo de boa retaguarda, pois mantém o som, deixando vocalista e o grande Guitar Hero correndo e incendiando o público.

Então vem Dirty Deeds Done Dirt Cheap… todos muito acelerados, cantando junto com Brian Johnson, que dançava e corria pela plataforma, que ia até o meio da pista. Thunderstruck permitiu que a galera fizesse muito barulho, cantando junto com Brian que ia até. Em The Jack tivemos um strip tease de Angus, que deixou todos os rapazes da pista felizes, pois literalmente todos queriam ver aquele velho traseiro branquelo! Nessa música também o telão começou a mostrar a mulherada, na intenção de que elas mostrassem os peitos... mas as brasileiras são comportadas demais!

O Senhor Brian começa a correr na plataforma, volta pra o palco se pendura no grande sino e Hells Bells se inicia. É rock and roll babe! Shoot to Thrill, War Machine… a potência cresce, mas eles não perdem o fôlego. Todos gritam em uníssono: WarMachine!, Dog Eat Dog em seguida, You Shook Me All Night Long. Mais clássica impossível! Tivemos também T.N.T., Whole Lotta Rosie, em que uma imensa mulher inflável aparece montada na locomotiva, o que se mostra o efeito mais incrível do show. Como ela era feita do mesmo material daqueles bonecos sem controle de Posto, sua perna mexia praticamente no ritmo da música e… para então iniciar Let There Be Rock que finaliza tudo com muita roda abrindo e todos pulando junto.

Angus foi para a plataforma, que ergueu um elevador, recebeu papel brilhante picado e tudo que um grande Guitar Hero merece. Ao fim ele foi ovacionado pela platéia. O Show foi tão imperdível que até helicópteros da Polícia Militar ficaram rodeando o estádio, durante todo o show, que no fim das contas deveria ser o melhor lugar para ver o senhor Guitar Hero!

 

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No Bis tivemos Highway To Hell e For Those About To Rock (We Salute You). Faltou Jailbreak, mas valeu cada real! Junto com um show de pirotecnia no final, com muitos fogos coloridos e muito barulho, Foram todos embora da Bambineira… digo, Morumbi, felizes. A saída foi meio desorganizada, mas qualquer coisa sucumbia à lembrança desse grande Show.

We Salute You!

Confira o set list:

Rock N' Roll Train
Hell Ain't a Bad Place to Be
Back in Black
Big Jack
Dirty Deeds Done Dirt Cheap
Shot Down in Flames
Thunderstruck
Black Ice
The Jack
Hells Bells
Shoot to Thrill
War Machine
Dog Eat Dog
You Shook Me All Night Long
T.N.T.
Whole Lotta Rosie
Let There Be Rock
Bis
Highway to Hell
For Those About to Rock (We Salute You)

 

Animação da galera!

Início do show:

2009 11 27 ACDC BLACK ICE TOUR BRASIL (170) 2009 11 27 ACDC BLACK ICE TOUR BRASIL (218) 2009 11 27 ACDC BLACK ICE TOUR BRASIL (222) 2009 11 27 ACDC BLACK ICE TOUR BRASIL (224) 2009 11 27 ACDC BLACK ICE TOUR BRASIL (244) 2009 11 27 ACDC BLACK ICE TOUR BRASIL (298)

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Elaine Rodovalho é uma das pessoas que fazem o Twitter valer a pena para os integrantes do NSN, além de linda, nerd e roqueira!

Avatar FiliPêra

Site da Dodgem Logic no ar!

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Quando Alan Moore anunciou seu fanzine underground, intitulado Dodgem Logic, já deu pra saber que vinha coisa de alto nível por aí; não só pelo nome de Moore envolvido, mas pelos assuntos abordados, que soou como algo feito por V em tempos estranhos. Bom, enquanto a revista não chega na internet (se não custasse quase 10 libras com frete aqui para o Brasil, faria um esforço para comprar), o site dela está no ar, com alguns features e easter eggs interessantes!

Entre o conteúdo presente por lá, consta um vídeo do próprio Moore, logo de cara, na home, apresentando o trabalho; um texto de abertura um tanto quanto bizarro, download das músicas do CD que vai acompanhar a revista, wallpapers e páginas da publicação, com raros desenhos de Moore. Também é possível comprar a revista por uma loja online, por módicas duas libras e meia - aparentemente existem três versões do zine: uma inglesa, outra européia e outra mundial.

Agora os easter eggs, que encontrei nos poucos minutos que tive a oportunidade de fuçar o site: clicando numa caixa escrita D.I., lá embaixo, é possível ter a sua sorte lida por Alan Moore, com tarô ou uma bola que responde perguntas; clicando numa faixa vermelha lá em cima, ao lado do banner, começa a tocar uma música bizarra e o site recebe um upgrade psicodélico por segundos; e os anéis da mão de Moore, que está à direita, lá embaixo, saem sangue, caso você passe com o cursor sobre eles.

Clique AQUI e faça uma visita ao site. Caso encontre mais easter eggs, comente abaixo.

 

[Via Comic Book Resources]

domingo, 29 de novembro de 2009

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Colecione pães de Evangelion

Por Murilo Andrade, do Humorragia 

 

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Evangelion é um dos maiores clássicos da animação japonesa, dono de uma história complexa que faz você pensar nela por dias, tentando compreende-la completamente. Tamanho sucesso é garantia de lucro e por isso que lançaram seis modelos diferentes de  latinhas de um produto muito comum no Japão: o pão enlatado (?), cada uma com os personagens pilotos do anime.

Os sabores são: Shinji de mel, Rei de leite, Asuka de morango, Marie de uva passa e Kaoru de chocolate. Eu, sinceramente, estou cagando pra esse pão aí. Eu queria mesmo eram as latas pra guardar como item de colecionador. O preço de cada uma é 525 ienes, o que segundo o Yahoo Finanças dá uns R$ 10,65. Já sabem o que quero de Natal ou aniversário, é quase tudo no mesmo dia mesmo.

 

[Via Shoujo Café]

sábado, 28 de novembro de 2009

Avatar FiliPêra

Os escritórios dos seus avós

 

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Hoje escritórios são ambientes corporativos - geralmente - ultra-chatos, com chefes malas, que só pensam em arrancar seu couro, e colegas que só querem pagar o aluguel. Normal, sempre foi assim… mas se tem uma coisa que mudou nos escritórios foram os gadgets. Antes existiam coisas grandes, como máquinas de escrever do tamanho de uma estante, ou televisões do tamanho de uma máquina de café.

Ao menos nesse quesito é possível dizer que houve avanços, embora ter equipamentos melhores só signifique que querem que você trabalhe mais!

 

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PS: Essas minissaias são bem interessantes…

[Via O Buteco da Net]

Avatar FiliPêra

LEGO Matrix

 

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Comemorando 10 anos da chegada da franquia Matrix aos cinemas, a equipe LegoMatrix criou esse vídeo com a mais impressionante, embasbacante e famosa cena do filme original: justamente quando Neo se mostra o Escolhido e vemos o triunfo do bullet time, com ele desviando de balas.

Ah sim: foram gastos 500 dólares e 440 horas de trabalho…

 

 

[Via Revista Monet]

Avatar FiliPêra

A arte photoshopeira de Azrainman

 

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Em tempos atuais, o Photoshop aparece na mídia exclusivamente quando os caras do retoque fazem besteira, geralmente em corpos femininos. Mas caras como Azrainman usam o Photoshop para fazerem coisas legais, como essas montagens bizarras e engraçadas, envolvendo políticos e personas conhecidas.

 

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[Via Faz Caber]

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

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Harry Potter vs Crepúsculo: o Embate Definitivo

 

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Ontem no Twitter surgiu uma polêmica iniciada pelo HumberTêra e seu <ironia> vasto conhecimento nerd </ironia>, dizendo que  a geração que grita por Crepúsculo é a mesma que cresceu lendo e assistindo Harry Potter, ou seja, Harry Potter “produziu” os fãs de Crepúsculo. Não vou entrar no mérito de quem são os fãs de quem, coisa que o FiliPêra disse que fará em um post super completo que sairá em breve, mas vou entrar no mérito da qualidade dos filmes (não li os livros) e fazer comparações rápidas no melhor estilo revista VIP dos bons tempos, entre as duas séries.

Obs: obviamente várias pessoas já tiveram idéia parecida, então é natural que você encontre coisa similar pela web afora.

 

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1 - Autoras

Stephanie Meyer, uma americana nascida em 73, teve um sonho narrando a paixão de uma menina por um vampiro. Dessa idéia saiu a série Crepúsculo, que tem ao todo quatro livros e lhe rendeu um contrato de três anos com uma grande editora americana.

J.K. Rowling, autora de Harry Potter, é inglesa, e começou a escrever as aventuras de Harry Potter em guardanapos enquanto estava na maior pindaíba da sua vida. Logo depois escreveu o primeiro livro da série Harry Potter - A Pedra Filosofal - em uma máquina de escrever velha.

a) Grana: J.K. Rowling tem uma fortuna estimada em 1 bilhão de dólares, o que a torna a mulher mais rica do Reino Unido. Não se sabe o quando de grana Meyer tem, mas creio que deve passar longe de 1 bilhão. (Ponto pra Harry) 

b) Vendagens: Harry Potter já vendeu mais de 400 milhões de cópias e obrigou o New York Times a criar uma lista  só pra ele, enquanto Crepúsculo não passa de 50 milhões. (Ponto pra Harry)

c) Páginas: Na média, Crepúsculo ganha, com 484 páginas por livro, enquanto Harry fica com 470, mas Rowling não deixa barato e escreve um livro de mais de 700 páginas (Ordem da Fênix), que crianças LERAM! (Ponto pra Crepúsculo)

d) Beleza: J.K. Rowling é feia pra caramba, enquanto é possível dar uns pegas em Meyer dependendo do nível etílico ou da necessidade física. (Ponto pra Crepúsculo)

e) Ponto fraco: Meyer escreve alguns dos piores e mais óbvios diálogos da história, enquanto Rowling plagiou Neil Gaiman e seus Livros da Magia (Neil disse que os dois tiveram a mesma inspiração, além da existência de um arquétipo de jovem feiticeiro na literatura, mas não caímos nesse papo de britânico). (Ponto para Harry Potter)

Veredito: Rowling ganha de Meyer, com um apertado 3 x 2!

 

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2 - A Trama

Crepúsculo é mais ou menos como um Romeu e Julieta adolescente, além de possuir metáforas batidas sobre virgindade. No segundo filme isso é uma referência clara. Isabella Swan é uma mortal que se apaixona por um vampiro, Edward Cullen. É isso! Tudo o mais é secundário, como a inclusão de lobisomens e outros clãs de vampiros. Eu não tenho certeza, mas creio que até o final os dois se casam, transam pra cacete e têm um filho…

Harry Potter é um guri que descobre ser filho de bruxos, e por isso mesmo é chamado para estudar em Hogwarts, a escola da magia. Entre flashbacks do seu misterioso passado e os seus estudos, Voldemort, o vilão da série e assassino dos pais do bruxo, começa a se recompor, para mata-lo!

a) Mitologia: Harry Potter tem uma mitologia única, com feitiços, as Casas de Hogwarts, e o assassinato de seus pais. Crepúsculo trata de destruir todas as mitologias possíveis, começando pela dos vampiros, que brilham como fadas, bebem sangue de animais e têm vergonha de si mesmos. Fora lobisomens sem camisa que se transformam quando ficam nervosos (Lua cheia? Pra que?). (2 pontos pra Harry Potter)

b) Narrativa: Harry Potter é recheado de ação, suspense, mortes, personagens interessantes e se sai bem no quesito fantasia, que é o seu alvo. Crepúsculo é meloso, com personagens emos e auto-destrutivos, que não respiram se estiverem longe um do outro. (Ponto pra Harry Potter)

c) Fãs: Harry Potter tem fãs de várias idades e inclusive é usado como material para escolas inglesas, fora que são organizados grandes encontros de fãs. Além disso, incentivou muitas crianças a ler e melhorou o desempenho escolar delas. Para as fãs de Crepúsculoum link (CORRÃOOOO). (2 pontos para Harry Potter)

Veredito: A trama de Harry Potter faz Crepúsculo parecer rascunho de livro de criança de oito anos que não ganhou a merenda. Mais cinco pontos pra Harry… já tá 8 x 2

 

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3 - Personagens

a) Heróis: Harry é um bruxo poderoso que aprende magias, comanda grupos de resistência na sua escola, luta contra a ditadura que está se instaurando no Ministério da Magia, dá uns pegas numa aluna, tem uma coruja, luta contra o maior vilão da Terra, volta no tempo, tem os pais assassinados, voa num carro e num grifo, luta contra um sem-número de monstros, além de ser um aluno brilhante. Edward Cullen não pode viver sem Bella, tem o poder de aparecer pra dar lições de moral nela através de visões… e brilha no sol, além de ter tendências suicidas. (3 pontos pra Harry Potter)

b) Vilões: Em Harry Potter existe Voldemort, um bruxo mega-poderoso que matou os pais de Harry e está voltando, fazendo meio mundo se cagar de medo. Fora isso ainda tem uma conspiração no Ministério da Magia, vilões que viram mocinho e vice-versa. Enquanto isso, Crepúsculo foi capaz de criar os piores vilões que existem, representados por três bebedores de sangue de gente. Eles não tem background e no fim se mostram inúteis. Ao final, uma imensa batalha é armada entre vampiros, lobisomens, Volturi e tudo o mais… mas tudo brocha. (Ponto pra Harry Potter)

c) Mulheres: Em Harry Potter existe Hermione, inteligente, linda e que não mede esforços para lutar pelo que considera certo. Em Crepúsculo temos Bella, que é gatinha, mas tem cara de limão, tenta se matar, pede pra ser mordida a cada 10 segundos e se apaixona por um cara que tem cara quadrada e brilha no sol. Ao menos ela descobriu que ele é vampiro, coisa que ninguém em Forks fez. (Ponto pra Harry Potter)

d) Coadjuvantes: Em Crepúsculo temos alguns coadjuvantes interessantes: os Volturi… os Volturi. É só! Os Cullen são bonecos de cera, e os lobisomens são moleques que ficam peludos quando estão nervosos. Em Harry Potter temos Dumbledore, Sirius Black, professores de magia, Comensais da Morte, a Murta que Geme… (Ponto pra Harry Potter)

Veredito: Nem o que comentar aqui. Mais quatro pontos pra Harry Potter, uma goleada de 14 x 2 até agora.

 

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4 - Os Filmes

a) Diretores: Harry Potter começou mal, com Chris Columbus, que filmou algo perto de um teatro infantil. Com a chegada de Alfonso Cuarón (Filhos da Esperança e …E Sua Mãe Também), em O Prisioneiro de Azkaban a coisa melhora, e a série fica sombria. Os outros três foram bons - e dirigidos por Mike Newell (Donnie Brasco e O Homem da Máscara de Ferro) e David Yates, que dirigiu os dois últimos -, mas nada de outro universo, sendo o Cálice de Fogo o mais legal.

Crepúsculo tem dois filmes que beiram o ridículo, o primeiro dirigido Catherine Hardwicke (que fez coisas boas, como Aos Treze e Lords of Dogtown)e o segundo foi dirigido por Chris Weitz, que é mais diretor que Catherine (ele dirigiu A Bússola Dourada). (Só por Alfonso ter dirigido Filhos da Esperança é ponto pra Harry Potter)

b) Atores: O cast de Harry Potter é mirim, e praticamente começou na série, escolhidos por sua aparência física… e mesmo assim atua melhor que os fracotes de Crepúsculo. Emma Watson atua melhor que Kristen, enquanto Rupert atua MUITO melhor que Taylor (Jacob). Bom, fora isso, Robert Cara-Quadrada atuou primeiro em Harry Potter, antes de partir pra Crepúsculo. Isso sem citar que Harry tem em seus filmes gente como Gary Oldman, Richard Harris… enquanto o máximo que Crepúsculo consegue (e não é pouca coisa) é Dakota Fanning e Bryce Dallas Howard. (Ponto pra Harry Potter)

c) Crítica: Harry Potter tem média 73 no MetaCritic, enquanto Crepúsculo amarga um 50. (Ponto pra Harry Potter)

d) Trilha Sonora: Só inclui esse item porque a trilha de Crepúsculo é realmente boa! (Ponto pra Crepúsculo)

Veredito: Mais três pontos fáceis pra Harry Potter, e unzinho pros dentuços… terminou com um massacre de 17 x 3.

 

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Veredito final: Caso você não se enquadre no nicho menina apaixonada por garoto emo, chute Crepúsculo com todas as suas forças. Já Harry Potter é uma clássica jornada do herói, que você só deixará de lado se tiver problemas com magia… ou muitas crianças na tela.

 

PS: Não sou fã de Harry Potter, mas os filmes são legais. Já Crepúsculo… intragável.

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Mininova deleta uma cacetada de torrents e uma era termina

 

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Quem usa Torrents, COM CERTEZA já usou o Mininova. Na humilde opinião desse blogueiro, os torrents indexados do Mini são os melhores que existem. Além disso, eles possuem uma legião gigantesca no site, que sempre avisa quanto a torrents fakes, geralmente plantados por organizações de “direitos autorais”, aliado ao sistema de busca mais refinado que já experimentei. Eles sempre foram atacados pelo BREIN, o órgão de combate a pirataria da Holanda - país onde o Mini está hospedado -, e por isso mesmo possuem filtros no site para combater conteúdo ilegal.

Em agosto, um tribunal holandês ordenou que o Mininova tirasse do ar todo o conteúdo ilegal do site, sob pena de multa de mil euros por link ilegal, indo até o máximo de cinco milhões de euros. E eles tentaram… primeiro colocaram um filtro que identificava itens ilegais, o que naturalmente deu errado; depois deram acesso ao BREIN ao seu indexador, para eles mesmos fazerem o trabalho sujo, o que foi recusado.

E o tempo foi acabando… os três meses passaram rápido, e os caras do Mini não viram solução a frente. Pesa o fato de que eles sempre foram caras que andaram na linha, ao contrário do povo do Pirate Bay, que até hoje arruma milhões de forma de camuflarem suas atividades ilegais na visão de tubarões comedores de dinheiro.

O prazo venceu exatamente ontem, e como esperado o site praticamente acabou, ao transformar a plataforma de indexação de torrents de usuários, em um serviço de distribuição de conteúdo, somente com links legais, colocados por artistas e produtores cadastrados. Com isso, dos mais de um milhão e trezentos mil torrents hospedados no site, somente sobraram cerca de oito mil.

Os administradores ainda estão estudando formas de recorrerem da decisão, mas por hora não há muito o que fazer. Um recurso judicial seria a única forma de trazer os torrents todos de volta. Caso não consigam, o impacto será monumental sobre a comunidade de torrents, já que o site possuía o maior número de usuários, e vários dos seus arquivos eram a principal fonte de indexação de sites menores. Ou seja: vai rolar um efeito dominó, com outros sites deixando de indexar conteúdo novo.

A história do Mininova começou em 2005, com a queda do onipotente SuprNova. Com o SuprNova cambaleante, surgiram diversos diversos sites que faziam serviços parecidos, se destacando esse fundado por cinco estudantes holandeses. Com o tempo veio o sucesso, milhões de dólares em receita publicitária, e, lógico, os processos.

O site sempre conseguiu sobreviver aos processos contra o BREIN, mas a última sentença acabou por se mostrar realmente irrefreável. O juiz disse que eles não eram culpados pelo conteúdo, mas deveriam impedir que isso ocorresse no futuro, e foi isso que motivou os administradores do site impedirem o acesso à sua vasta biblioteca de Torrents.

Só pra você ter uma idéia da importância do site, ele é o 90º site mais visitado do planeta, segundo o Alexa, e já descarregou mais de 10 BILHÕES de torrents, o que deve deixar os integrantes do BREIN, do MPAA, da ACPM e de todas essas organizações inúteis com os cabelos em pé. Mas como eles são idiotas para usar isso de forma inteligente a favor deles, preferem recorrer a justiça, que de justa não te nada.

Enfim, uma era dos torrents termina, e outra está para começar. Como dica, fica a idéia do povo do Mininova ir para a Espanha, país europeu com as melhores leis no tocante a internet. E para vocês usuários, recomendo o IsoHunt.

 

[Via Torrent Freak]

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O futuro dos casamentos: caras estranhos e suas amadas personagens ficcionais

 

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Você deve ter visto ISSO aqui, que em resumo é um cara bizarro que é apaixonado pela Lola Bunny, e… só isso. Bom, se aqui no Brasil o máximo que um cara desses ganha é um post zuando com a cara dele num blog nerd, no Japão, lar universal dos freaks, ele se casa, com direito a cerimônia religiosa e tudo! Talvez isso mostra que japoneses pulam de verdade do armário, levando suas maluquices às últimas consequências, mas analisemos isso outra hora…

Tudo rolou com um tal de Sal9000 - ao menos ele é prudente para usar pseudônimo -, que resolveu seu crônico problema com o sexo oposto ao se casar com Nene Anegasaki, sua personagem favorita do jogo Love Plus, um daqueles simuladores de namoro que fazem muito sucesso no Japão. A cerimônia rolou numa feira de tecnologia em Tóquio, com a presença de amigos, convidados, discursos, um padre, pode beijar a noiva e tudo o mais. Ah sim, até lua-de-mel rolou, com Sal levando Nene para um passeio romântico na ilha de Guam. Um detalhe: ela estava dentro de um Nintendo DS todo esse tempo, como você viu na foto acima!

Love Plus é um simulador de amor, e nesse estilo de jogo bizarro, o jogador basicamente tem que escolher uma pretendente e começar a conquista-la, para logo depois tentar ser um bom namorado. Entre as coisas que ele deve fazer, consta dizer Eu te Amo umas 100 vezes, tudo para depois conseguir a honra de dar um beijo molhado na namorada, utilizando a tela sensível do DS.

Foi nessa que Sal9000 acabou de quatro. Ele conquistou Nene, e depois que conseguiu, percebeu que era hora de se casar… e acabou fazendo isso. Você pode ver como isso tudo rolou numa reportagem especial do Boing Boing abaixo:

 

[Via Boing Boing e Geek]

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

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Lua Nova

 

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Com muito esforço tomei a iniciativa de baixar Lua Nova para resenha-lo aqui, afinal os nossos outros distintos blogueiros que geralmente escrevem sobre cinema (tipo o FiliPêra e o Storino) simplesmente sumiram e deixaram bem claro que não assistiriam nada da “sagaCrepúsculo. Bom, foi eu então assistir, já vi Dungueons & Dragons e e outras coisas igualmente ruins mesmo. E estamos falando de um filme que arrancou um recorde de bilheteria de Cavaleiro das Trevas, o que não é pouca coisa. Então baixei o tal filme e assisti numa tarde de relativa tranquilidade.

[Parágrafo para os fãs de Crepúsculo] Antes da resenha em si, vou deixar uma coisa clara: eu NÃO li o livro, e esse texto não trata do livro, mas unicamente do filme. E não venham com o papo que alguns fãs mandaram na resenha do FiliPêra do filme Crepúsculo, dizendo que é preciso ler o livro para entender o filme porque não cola. Mais uma vez: livro é livro e filme é filme. Virei fã de O Senhor dos Anéis apenas vendo os filmes, pelo único motivo que eles são estupendamente bem feitos. Somente após ver A Trilogia é que li os livros, que são igualmente bons. [Fim do parágrafo para os fãs de Crepúsculo]

O fato é que Lua Nova é facilmente melhor que seu antecessor, mas ainda continua intragável para qualquer um que não se enquadre no perfil de garotinha de 15 anos com namoradinho (OK, você menina mais velha que também gostou, é porque teve um daqueles déjà vu adolescentes). Não estou dizendo que quem gostou é fã de filmes ruins, ou que é encefalicamente inferior, como dizem por aí, mas é que se trata de um filme para um público de nicho, e ponto. E eu não faço parte desse público.

Bom, mas disse que ele era melhor que o antecessor, e um dos motivos é a existência de uma trama, ao invés de simplesmente passeios e conversas com Edward e Bella na tela. Tudo bem, a trama é meio fraca, mas existe, o que simboliza um avanço. É aniversário de Bella, e Alice, a vampirinha lindinha da Família Cullen, resolve preparar uma festa para ela. Mas após um incidente envolvendo o sangue apetitoso de Bella, Jasper, o mais novo dos Cullen, mostra que ainda tem uma certa fome de humanos. Com isso os Cullen resolvem se mudar de Forks - Edward conta a mentira iningulível que seu pai não deveria estar dez anos mais velho do que realmente está, e isso pode chamar a atenção para os Cullen.

Ed “Fada Brilhante” Cullen mente pra Bella, dizendo que não quer mais vê-la e não mais a deseja, tudo para mante-la afastada e com o couro íntegro. Será como se eu nunca tivesse existido, afirma ele. Mas esse nunca tivesse existido tem uma falha na Matrix, porque ele passa a aparecer pra Bella exatamente quando ela resolve se meter em perigo, em visões bizarras que parecem frutos de LSD de segunda mão. Ela percebe isso facilmente e… passa a procurar o perigo! Fora isso ainda tem a inclusão de lobisomens na trama, representados por Jacob (têm mais alguns, mas são inúteis), que entra na briga pelo coração de Bella; e a volta da ruivinha linda Victoria, que tá a fim de vingança pela morte do seu companheiro vampiro no filme anterior.

 

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Pra não dizerem por aí que sou chato, vou começar pelas coisas boas do filme. A trilha sonora mais uma vez é recheada de músicas excelentes (Crepúsculo também teve uma boa trilha sonora), que incluem trabalhos de gente como Thom Yorke, Muse, Black Rebel Motorcycle Club e Editors (nesse exato instante estou ouvindo a trilha sonora e me amarrando em praticamente tudo). Desde já fiquei viciado na música Possibility, da Lykke Li, que rola num momento-chave do filme; e em Hearing Damage, de Thom Yorke, que melhor que qualquer coisa do CD solo dele! Na minha opinião só faltou uma música como Decode, daquelas que arrebatam o coração das meninas e são cantadas a exaustão.

Fora a parte musical, existem alguns momentos realmente cinematográficos aqui. A sequência que passa logo depois que Edward vai embora e Bella fica no quarto, e vemos a passagem dos meses pela janela é algo muito bem feito e pensado; bem como a perseguição na floresta, culminando com Victoria pulando de um penhasco. Essas duas sequências sozinhas são mais cinema do que Crepúsculo inteiro supostamente foi. Os efeitos também são melhores, fruto do orçamento mais gordo, e da confiança dos produtores do retorno nas bilheterias, embora algumas falhas existam, mesmo que não comprometedoras.

A trama pode não ser grande coisa, mas o problema maior do filme está nos diálogos irritantes e absurdamente mal construídos. Experimente contar quantas vezes você vai ouvir Eu só estou vivo por sua causa, ou Eu só respiro pela sua existência, A única coisa que me impede de me matar é você, ou ainda Você me dá tudo só pelo fato de respirar!. Sim, é melação pra caramba e repetitivo ao extremo, coisa que Edward é com uma mão nas costas. A cara de Estátua-da-Ilha-de-Páscoa-Mal-Construída que ele possui ainda está lá, bem como sua maquiagem extremamente mal feita, o fazendo parecer uma gueixa de terceira classe. Jacob também não se sai muito melhor, e sua sucessão de falas Eu não sou bom. Eu era um ótimo garoto. Mas, não sou mais; são nada menos que dignas de pena… do roteirista (não sei se estão no livro, mas se estiverem, avise pra Stephenie Meyer que ela tá precisando de aulas). Isso sem contar as piores piadas que você vai ouvir desde Batman & Robin, do tipo que causam vergonha alheia mesmo.

E aí entramos em outro ponto fraquíssimo: os personagens, ridiculamente construídos. Vamos por partes. Para uma série que se auto-intitula saga, é necessário que ao menos personagens bem feitos ela tenha. Vejamos então e a comparemos com outras sagas de verdade. Em Star Wars temos Luke Skywalker, que começa como um fazendeiro e termina como um Jedi mega poderoso. Em O Senhor dos Anéis temos Aragorn saindo do posto de Guardião para assumir o maior reino da Terra-Média, além de hobbits começando como comilões contadores de história… e terminando como comilões contadores de história heróis da Terra-Média. Até na nova trilogia Star Wars, que não sou muito fã, tem o Anakin, que começa como um mala metido a macho e termina como Darth Vader, fora Obi-Wan, que no começo é um padawan, mas no fim desce o safarro em Anakin e o transforma num cotoco.

Até a saga infantil Harry Potter (Crepúsculo é para adolescentes, o que deveria ser bom frente a Harry) é melhor. Tá certo que Daniel Radcliffe é quase tão ruim ator quanto Robert, mas os outros ao menos se destacam. Hermione, Ron, os Malfoy, Dumbledore, Sirius Black… eu que não sou fã consigo citar mais personagens legais em Harry Potter, que personagens com fala em Crepúsculo. Fora isso existe uma mitologia, existe um passado misterioso, existem maneirismos, segredos e easter eggs que tornam os fãs… orgulhosos de serem fãs da série. Existe o conceito das Casas, a fundação de Hogwarts, o retorno de Você-Sabe-Quem. Pode parecer infantil, mas são conceitos mais profundos e passíveis de discussões que um mísero romance bobo que gera falas patéticas e poderia ser resolvido em um único filme.

Enfim, em sagas, os personagens evoluem, ganham admiração ou passam a serem odiados. Vejamos como a coisa rolou até aqui, metade da suposta saga: Edward começa como um vampiro que brilha no sol, apaixonado por Bella, e ao final… ainda é o vampiro centenário mais raso que um moleque de 12 anos. Pior: está ainda mais idiota. Ele está a fim da Bella, tira o time de campo, deixa Jacob chegar junto e depois volta, por um motivo bem fraco. Até o andar dele é bizarro, sempre em câmera lenta, algo interessante no filme passado, mas cansativo quando repetido pela octogésima sétima vez.

 

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Bella também não está muito melhor. Além da cara que aparenta que está eternamente chupando limão (acho ela linda, mas ela não faz uma expressão de felicidade convincente), ela parece ser um dos seres mais tapados e confusos que já desfilaram no cinema em todos os tempos. Primeiro ela tem uma onda louca de correr perigo para ter visões em que Ed Fada dá umas lições de moral extremamente irritantes, depois passa pro seu relacionamento com Jacob, que vai do nada pra lugar nenhum. No começo ela estava muito amarrada no lobisomem, mas foi só Edward aparecer com suas asinhas para tudo correr pelo ralo em segundos. Acrescente ainda seu discurso intermitente Me transforme em vampiro, que na metáfora proposta do filme quer dizer, Vamos pra cama, seu branquelo fracote e indeciso!, e você vai saber qual é a dele no fim das contas.

E Jacob… com certeza uma adição muitíssimo mal aproveitada. O conceito de lobisomens indígenas é interessante, mas não se vai muito fundo nisso. Ao invés disso preferem se ater a moleques fortões sem camisa e de bermudinha o tempo todo, que num pulo viram lobos e brigam entre si ferrenhamente… para bizarramente pedirem desculpa como se nada tivesse acontecido logo depois. Fora isso, a autora se encarrega de pisotear todos os conceitos da mitologia dos lobisomens (ela deve ganhar um mestrado em Destruição de Mitologias), ao associar a transformação dele à raiva (ela viu Hulk, provavelmente) e não a clássica lua cheia (ou nova… tá bom, nada de piadas).

E mesmo que ele seja um cara do tipo forte, parece não ter muita dignidade, ou não sabe ver quando está sobrando. Primeiro ele implora para que Bella não vá ver Ed, que vai se matar; e depois, mesmo com Bella deixando bem claro que é o vampiro cara-pálida que ela quer, ele ainda insiste, e cai no braço com ele, resultando numa das lutas mais toscas do ano.

Ainda tem mais: por que não aproveitar melhor os Volturi, ao invés dos personagens ridículos do centro da trama?! Os poucos minutos em que eles estão na tela (os atores que os interpretam também são melhores) são mais tensos que todo o resto do filme, e espero que ao menos os desenvolvam no próximo capítulo, Eclipse (sim vou assistir).

 

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Enfim, se chegou até a metade da “saga”, e realmente não se andou nada. É como se tudo nem tivesse se movido. O resultado é um filme apático, como seus personagens mornos e irritantes. Mas, acredite, com um diretor de verdade, ao invés de um mísero fantoche como Chris Weitz, poderia ter sido um filme regular. Eu ia compara-lo com Deixa Ela Entrar, mas seria covardia demais.

 

The Twilight Saga: New Moon (EUA, 2009)

Diretor: Chris Weitz

Duração: 130 min

Nota: 3

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Bolsa Pornografia

Por Murilo Andrade, do Humorragia 

 

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Já imaginou se a prefeitura da sua cidade oferecesse, entre serviços como saúde e educação… pornografia? Toda e qualquer pessoa, independente de sexo ou cor, teria direito a uma acompanhante quando precisasse e alguns brinquedinhos eróticos de cortesia. Legal, né? Mas não se anime muito com a idéia. Estamos no Brasil, lembra? Não pense que enviariam um Sasha Grey em toda a sua glória. No máximo uma Rita Cadillac e olhe lá!

Não, não fumei maconha. Aconteceu que numa cidade alemã - Genkiserchen, ou algo parecido, não lembro mais – quem acessasse o site da prefeitura local notaria que entre os serviços prestados estava a boa e velha pornografia. Claro que foi um mal entendido. A desculpa explicação dada é que um funcionário colocou o link lá para que os donos de bordéis – a prostituição não é crime na Alemanha – pudessem ver mais facilmente o valor dos impostos cobrados a esse tipo de estabelecimento. Pois é, galera. Ainda não chegou o dia que a pornografia vai ser direito de cada cidadão. Quem sabe quando eu for eleito presidente do Brasil...

 

Nota do Voz: a atriz da foto se chama Jayme Langford! E boas googladas…

[Via Mundo Estranho]


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