sábado, 31 de outubro de 2009

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Moscou com templo nublado

 

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Ao mesmo tempo em que Moscou é uma das cidades mais antigas da Era Moderna, fundada em 1147, por Yury Dolgorukiy; ela tem diversos distritos modernos, como esse de arranha-céus, no sul da cidade. O visual ficou parecido com alguns cenários da IL & M para a nova trilogia de Star Wars, mas é apenas resultado de nuvens baixas sobre alguns prédios. Claro, tudo habilmente fotografado por Dmitriy Chistoprudov.

 

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[Via English Russia]

Avatar Colaborador Nerd

O rei do terror em quadrinhos

Por Murilo Andrade, do Humorragia 

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Stephen King é o maior escritor da atualidade do gênero terror, seus livros vendem milhões de exemplares, sempre ficam nas listas dos mais vendidos e é influência para escritores iniciantes - inclusive eu - em todo o mundo. Tamanho sucesso rendeu diversas adaptações para o cinema, algumas memoráveis, como O Iluminado e Um Sonho de Liberdade, e em quadrinhos, sendo a mais célebre Torre Negra.

Mas agora foi anunciado pelo próprio mestre e pela DC que ele será roteirista de uma HQ’s da Vertigo (aquele selo que o Voz do Além é fã) contando uma versão moderna dos vampiros típicos do Estados Unidos, que a gente vê todo dia nos filmes e que fariam o Edward de Crepúsculo se borrar de medo. O nome da bagaça será American Vampire. As primeiras cinco edições terão uma história escrita por King e outra pelo também romancista Scott Snyder. A boa notícia é que tudo será ilustrado pelo brasileiro Rafael Albuquerque, que já desenhou desde Batman a Besouro Azul.

A história de King apresenta  "o primeiro vampiro americano: Skinner Swett, ladrão de bancos e caubói assassino dos anos 1880. Skinner é mais forte e mais rápido que outros vampiros, tem presas de cascavel e ganha seus poderes... do sol(?) na descrição da Vertigo. Já a de Snider se passa nos anos 20: "Pearl é uma mulher moderna e ambiciosa com sonhos de estrelato. Ela frequenta as danceterias e os bares ilegais de Hollywood em busca de sua grande chance, mas encontra algo mais sinistro à sua espera".

Hum, há um tempo atrás o Stephen King anunciou estar com uma doença degenerativa da visão e teria que parar de escrever seus livros por causa disso. Talvez uma HQ escrita por ele não seja só uma jogada de marketing, e sim a idéia que ele achou de continuar ativo, mesmo que roteiros de quadrinhos, por exigir bem menos tempo que um livro para ser concluído, podem levar anos para serem concluídos.

Stephen King é especialista em desenvolver seus personagens a ponto de torná-los humanos, de nos fazer se identificar com eles. É daí que vem o medo das suas histórias. Se ele manter seu estilo o gibi tem tudo para ser muito bom e quem sabe até superar Kevin Feige Smith, um dos mais famosos roteiristas do ramo. A série estréia em março nos Estados Unidos. Por aqui ninguém sabe.

 

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[Via Omelete]

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Mapa dos paradoxos em viagens temporais da Cultura Pop

 

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Viagens no Tempo está na lista de coisas consideradas impossíveis de fazer, mas que meio mundo de cientistas espera morrer tentando. Como no mundo da ficção tudo é possível, existe um sem número de filmes com viagens temporais, cada um a seu modo e com uma teoria própria, de capacitores de fluxo a hiper-estradas no universo. Mas algum über-nerd resolveu investigar, e colocou um calhamaço de filmes na mesma realidade, e mapeando todos os anos em que personagens deveriam se encontrar… E ele ainda aproveita e faz um estudo da tecnologia usada em cada uma dessas viagens.

Só assim mesmo para a gente saber que Marty McFly deveria encontrar com a tripulação da Enterprise, juntamente com o primeiro Exterminador do Futuro, no ano de 1985. Clique na imagem para ver maior!

 

[Via Trabalho Sujo]

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Se tem gêmeos e usa Windows essas são as camisas que você deve comprar pros seus filhos

 

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Tá certo, ter gêmeos não é tão simples quanto apertar alguns botões - fora que é mais prazeroso - mas as camisas são perfeitas!

 

[Via Gizmodo]

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

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Five Hot Stories For Her e a Pornografia Feminina

 

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[Aviso: Esse post fala sobre sexo, e sobre a indústria pornográfica. Caso não goste, ou se sente incomodado, passe para o próximo post]

Sendo praticamente um cinéfilo da pornografia, posso dizer tranquila e taxativamente: 95% dos filmes pornôs são lixo completo. E não é difícil descobrir porque praticamente todas as mulheres odeiam filmes pornôs; com exceção de muito poucos, eles são mal feitos, e mais parecem refilmagens de coisas existentes do que qualquer outra coisa. Pornôs são feitos por homens e para homens, o que não quer dizer que são todos que gostam, e nem todas as mulheres que odeiam. Conheço uma pá de mulheres de vêem pornôs com gosto, e alguns conhecidos que odeiam, desde pequeno (embora sempre tenham algum subgênero que gostam).

Roteiristas de filmes pornôs são as pessoas com os trabalhos mais fáceis possíveis, e só precisam escrever umas quatro linhas de diálogo com a palavra trepada e chupa no meio para o serviço estar completo. Assisto pornôs desde os 13 anos, e posso dizer que são realmente muito poucos que são de alguma forma memoráveis para mim, e em 99% dos casos essa lembrança está mais ligada a alguma atriz realmente voluptuosa do que alguma inovação no gênero.

Não me pergunte como se pode renovar o gênero pornô... não sou roteirista ou cineasta, sou jornalista, mas posso dizer que uma dessas inovações foi Sasha Grey. Ela é como uma Ellen Page do pornô: nova e extremamente talentosa, e apenas em início de carreira (não que carreiras pornôs durem muito), além do fato de ser linda e não ter problemas em ir realmente ao limite. E limites são uma das maluquices do pornô: não existe nada que não tenha sido tentado em nome de uma cena única que envolva sexo filmado. Posso dizer que já fui ao inferno e assisti coisas realmente bizarras, com nomes como Head in Pussy, 2 girls 1 cup, vídeos com doses violentas de squirt, e outras coisas que às vezes me fazem pensar o quão criativas e desocupadas essas pessoas são (e o quão masoquista posso ser).

Agradeça a fase atual do pornô a John Stagliano, ou como é mais conhecido, Buttman. Ao contrário da Private e da Playboy, ele chutou o pau da barraca e criou o que é conhecido como Pornografia Gonzo, em que o diretor é também ator e, às vezes, operador de câmera. O objetivo é mostrar uma relação sexual em sua essência, evitando cortes e edição. Resumindo: sem o ar softcore dos filmes dessas produtoras.

 

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Foi também Stagliano e sua gangue (Belladonna, Nacho Vidal, Rocco Siffredi) que instituiu a clássica sequência oral, vaginal, anal e ejaculação (na grande maioria das vezes, na cara da mulher). Com isso acabou a era dos pornôs softs, agora relegados a segundo plano. Algumas produções da Private continuaram, com filmes chegando a custos absurdos de milhões, mas passaram a ser vistas por um público limitadíssimo, relativamente pequeno. Quem conhece segredos de alguma locadora com pornôs, sabe que esses filmes passaram a ser alugados quase que exclusivamente por evangélicos e outros religiosos, que não gostavam da escrotidão presente nos vídeos da Buttman, explícitos demais, por assim dizer.

No momento, o padrão para produtoras pornôs é a Vivid, a maior da atualidade. Quando uma atriz ganha um contrato que dá a ela o status de Vivid Girl - imagine gente do naipe de  Briana Banks, Jenna Jameson, Savanna Samson, Sunrise Adams, Tera Patrick para entender - ela tem certeza que terá salários melhores, trabalhará menos e terá mais status do que as atrizes da Buttman e outras produtoras. Ademais, na Vivid, as mulheres são o centro da trama novamente, então por lá não existem caras sem parafusos como Rocco, cuja a principal diversão é transar com uma mulher de quatro metendo a cara dela num vaso, e esmurrando-a violentamente no processo (tem gente que gosta, eu acho idiota e sem sentido).

Com a internet, as grandes produtoras de pornôs experimentaram uma séria decadência. A humanidade com certeza hoje gasta mais horas do seu dia vendo gente fazendo sexo, mas não está mais disposta a pagar por isso. Hoje a locadora não é mais o principal destino dos tarados de plantão, pois existem milhares de opções na nossa amada internet. Mas parte da culpa dessa migração está nas produções extremamente estereotipadas da pornografia moderna, coalhadas de entregadores de pizza e limpadores de piscina...

Ou seja, mesmo que a médio prazo as produções loucas da Buttman tenham ajudado a indústria, detonando o soft core, a longo prazo ela lascou tudo, pois levou a várias outras a seguirem estilo praticamente igual: com salários baixos, cenas com baixa qualidade e ausência de roteiros. Foi tipo como rolou com os quadrinhos nos anos 90, com o surgimento da Image Comics e gente como Rob Liefeld e Todd McFarlane. Os desenhos soterram os roteiros e logo uma crise de criatividade aguda pairou sobre toda a indústria.

Alguns argumentam que é isso mesmo que o povo quer ver, e em parte eu não discordo. Mas a internet soterrou isso sem dó. Com a indústria pornô despida de qualquer glamour, sobraram os vídeos de baixíssima qualidade, em que qualquer ser poderia fazer e postar na internet, e ainda por cima faturar uma graninha em cima de publicidade.

 

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Com coisas assim não é difícil entender porque mulheres não gostam de pornôs. Não que elas sejam mais sofisticadas ou coisas assim, mas simplesmente respondem a instintos diferentes e um pouco menos primários que os homens. Então, nada mais natural que existam pornôs feitos por mulheres e para mulheres. Eu sempre tive certeza que existia esse tipo de coisa, mas até o momento não conhecia nada do gênero. Não conhecia, pois agora ouvi falar de Erika Lust, que é uma diretora de filmes pornográficos para o público feminino. Ela é uma sueca que nasceu em 1977, e se estabeleceu em Barcelona, e não parece nem um pouco com Belladonna, Silvia Saint ou uma dessas habitantes do mundo pornô, com seus rostos suspirando volúpia e carregada de expressões de desejo - mas antes que pergunte: ela é linda, mas de uma forma diferente do mundo pornográfico. E devo acrescentar: isso é bom!

Para início de conversa ela é feminista ferrenha, e carregada de formações: é jornalista, tem mestrado em ciências políticas e gestão do audiovisual com especialização em feminismo e estudos sobre a sexualidade, na Universidade de Lund. Então, antes que a mulherada entre em campo para dizer que ela não sabe o que faz, é melhor levar em conta essa carga intelectual antes.

A carreira de Erika Lust (nascida Erika Hallqvist) no mundo do cinema pornô começou em 2004, com o curta espanhol-pornô-independente The Good Girl. É basicamente uma recriação requintada do clássico clichê do entregador de pizza (até Kevin Smith referenciou esse, em Pagando Bem que Mal Tem?) sob a ótica de uma mulher... com muito bom humor, coisa rara num pornô - a não ser quando "atores" resolvem trocar uma idéia com as vaginas das parceiras. Depois ela escreveu um livro, Pornografia para Mulheres, onde destrinchou a lista de clichês de filmes pornôs masculinos que ela acha mais irritante. São coisas como Freqüentemente, uma boa chupadinha basta para anular uma multa de trânsito ou para pagar seja o que for; As mulheres vão para a cama com saltos altos; Às mulheres jovens e belas agrada fazer sexo com homens de meia-idade, podem ser até mesmo gordos e feios.

Na visão feminista de Erika, as mulheres não devem se auto-encarar como vítimas e colocar os homens na categoria de escravizadores maldosos e ferrenhos. Isso diminui as mulheres, pois sendo elas seres pensantes e capazes, não podem encararem a si próprias como passivas, dignas de pena, e sofredoras. Simplesmente reclamar e culpar os homens das mazelas da sociedade não é saída. Agir é... e foi o que ela fez no mundo pornô: mostrou sua visão sobre o gênero e fez seus próprios filmes, o que é uma atitude louvável e ousada.

Não por acaso ela é uma das diretoras mais premiadas do mundo pornô na atualidade; principalmente na cena européia. Em 2007 ela juntou seus curtas, fez mais alguns e lançou Five Hot Stories for Her, que é como um daqueles filmes da Playboy para casais, mas tem gente transando de verdade, e não todo aquele fingimento clássico que não engana nem moleques de 12 anos. Os prêmios logo vieram: Melhor Roteiro no Festival de Cinema Erótico de Barcelona de 2007, Melhor Filme para Mulheres no E-Erotic Awards Line (Berlim 2007), Menção Honrosa Best no Festival CineKink (Nova Iorque 2008) e foi premiado com Melhor Filme do Ano no Feminist Porn Awards (Toronto 2008).

 

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E foi justamente esse filme que eu consegui para analisar e ver quais são as grandes diferenças entre pornôs machistas e um pornô feminista. Bom, mas seria difícil para mim analisar um filme feminista, afinal sou homem, e já assisti tantos pornôs que acho que meus critérios de avaliação são meio deturpados. Mesmo que fosse interessante um homem analisar um filme não-machista, tive logo uma certeza jornalística que precisava de uma mulher para analisa-lo também. E mais importante: uma mulher que analisasse um filme pornô, e que me deixasse analisar a análise dela.

Puxei pela memória uma lista de mulheres que veriam um pornô ao meu lado - mesmo ele sendo feminista - e cheguei a conclusão que ela não é das maiores. Mas consegui achar a pessoa certa: uma menina que namorou comigo por quase um ano durante meu curso técnico de Informática. Atualmente ela está de casamento marcado com um cara qualquer, e ganhou uns quilinhos, mas nada que impeça que vejamos um pornô juntos.

Gravo um DVD com o filme e ligo pra ela, que diz que se é em nome da minha formação jornalística (disse que e pra um trabalho de faculdade sobre produção cinematográfica feminina), ela topa. No dia seguinte chego a casa dela e explico que tenho em mãos um pornô feito por uma mulher, que tem como missão fazer filmes de sexo menos machistas e com elementos que tirem a imagem de mulheres como objetos de prazer. Ela dá um sorrisão e diz que eu devia ter mostrado essas coisas enquanto tínhamos um relacionamento. Retruco dizendo que não namoramos o suficiente para precisarmos de certos estímulos, pois tínhamos uma libido meio violenta. Ela fica pensativa e concorda.

Os pais dela estavam trabalhando, e ela deixa claro que temos três horas livres antes deles chegarem. Eu tenho plena consciência que eles não vão gostar de ver a filha deles que está noiva, vendo um filme pornô com um ex-namorado que tem cara de maníaco. O filme tem duas horas, o que me deixa a hora final para entrevista-la sem problema. Ela queria fazer o curso de jornalismo junto comigo, mas por algum motivo (neurônios, para ser mais exato) não conseguiu uma bolsa de estudos, ou passar na universidade federal aqui do estado... e por isso mesmo não confio na escrita dela. Lembro que reescrevia boa parte dos trabalhos dela pelo fato da escrita desenvolvida não ser nada clara. Com essas coisas desenterradas da memória, prefiro entrevista-la após vermos o filme... e fingir que usarei o que ela escrever no meu “trabalho”.

Eu dou sorte, pois o filme é dublado em espanhol (não consegui legendas em português em canto nenhum), e ajuda caso eu precise repetir as falas para ela na nossa língua, o que faço com certa frequência, já que digo a ela que os diálogos são importantes aqui nesse caso. Acompanho as reações dela a cada cena (e o modo coma suas coxas deixam o short que tá usando bem apertado), e divido minha atenção em suas expressões corporais, as cenas de sexo e a língua espanhola, que preciso traduzir. Nada que eu não consiga.

 

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Como o nome deixa bem claro, Five Hot Stories for Her tem é composto por cinco histórias, boa parte delas bem interessante e com elementos incomuns no mundo dos filmes pornôs, mesmo contendo argumentos bem conhecidos. A primeira se chama Something about Nadia, e conta a história da mulher do título, que tem o incrível poder - só posso chamar isso de poder - de atrair tudo quanto é mulher para ela. Ela é linda e faz um estilo que eu gosto: alta, cabelo liso e tatuagens por todo o corpo! Além de ser dona de um sexy shop, o que a põe em contato diário com mulheres querendo transar - e que dá um lucro louco a loja, já que várias delas só compram para ver Nadia de novo.

Um dos destaques aqui é a narração em off, coisa que nunca vi ser usada a contento em um filme pornô, assim como a trilha sonora roqueira, o que muito combina com a persona e o visual de Nadia. Erika também capricha nos movimentos de câmera (Minha Ex repara isso a todo o momento, pois já trabalhou em uma produtora de filmes), assim como numa fotografia que faz inveja a muito diretor por aí, com o uso notável do preto e branco e de closes e cortes que entrecortam a masturbação de uma das admiradoras de Nadia - uma oriental, o que demonstra uma diversidade étnica na produção -, e os pensamentos dela para atingir o orgasmo.

Mas se tem uma coisa que realmente me fez arregalar olhos ainda nesse curta, essa coisa foi uma das três melhores cenas lésbicas que já vi na vida (e posso falar disso... por dois anos só vi filmes de lésbicas), com bons 15 minutos (obs: é a única cena não-russa na lista). E a cena rola no final desse curta, com Nadia e a tal oriental. É uma coisa clássica, sem acessórios bizarros ou coisas meio idiotas (tipo peito na vagina, que soa meio tem algo errado aí). O final para alguns pode ser meio abrupto, afinal o curta insere quatro personagens, mas só desenvolve duas, mas isso é compreensível já que a proposta foi simplesmente mostrar uma janela na vida de Nadia, deixando bem claro que esse tipo de coisa rola com ela com certa frequência (meu Deus, tô argumentando numa resenha de filme pornô!!!).

Não sei como é que rolou toda essa cena lésbica, pois nos extras (sim, EXTRAS, e eu assisti tudo, o que já é um feito inominável) não tem making of das cenas, mas a impressão que tive foi de ver duas mulheres realmente indo ao limite, fazendo sexo não porque estivessem recebendo pra isso, mas porque queriam. E basicamente essa é uma das maiores qualidades de um pornô bem feito, pois do contrário só ficam robôs transando e fingindo estar gostando (e tendo expressa vergonha pública ao ser interpelados por que fizeram pornô? Como rolou com "atrizes" brasileiras, caso de Leila Lopes). Isso demonstra um ponto favorável muitíssimo pouco vista em filmes do gênero: atuação. Nos já citados extras, vemos Lust passando falas com atores, estes nada acostumados a processos parecidos e realmente sofrendo para entrar nos padrões exigidos pela diretora.

Durante a tal cena lésbica-épica, dou uma olhada profunda na Minha Ex (ela está no sofá ao lado, atenta), e percebo passadas de língua nos lábios, e mãos um pouco inquietas. Ela parece meio incomodada pela minha presença, provavelmente lembrando que está noiva e tem ao lado um ex-namorado daqueles que não inspiram nenhuma confiança. Mas ela parece gostar o filme, só não está totalmente à vontade para demonstrar isso. Assim que o primeiro curta termina ela vira e dá um risinho. Eu retribuo e levanto a sobrancelha umas três vezes.

Depois entra em cena o curta jodetecarlos.com, que é mais padrão, e não tem lésbicas, infelizmente. É sobre uma boazuda chamada Sonia Martins, que pega o marido no flagra com outra (as explicações bizarras dele para a mulher, com os clássicos Não é nada disso que você está pensando... valem a cena), e resolve radicalizar no troco, fazendo sexo com dois caras ao mesmo tempo.

Minha Ex parece se identificar com a história - eu descobri um caso do atual noivo dela, o que quase acabou com o relacionamento deles - e bate no assento do sofá do lado dela, olhando pra mim, meio que chamando pra se aproximar. Eu faço aquele sorriso com o canto da boca e obedeço sem problema algum. É um filme para casais, então... seremos um casal de novo por algumas horas, penso. O curta começa interessante, gastando alguns minutos para mostrar que a personagem principal é fútil, do tipo que passa o dia fazendo compras e só flagra o maridão no bem e bom porque resolve ir pra casa mais cedo.

De cara o filme apresenta uma narrativa entrecortada, alternando entre o sexo do chifrador, e os momentos de compra da perua. Em pornôs normais isso seria considerado meio anticlimático, já que uma das regras sacrossantas é NUNCA interromper uma cena de sexo, no máximo alternando-a com outra. O resultado alcançado é interessante, e serve mais para ambientar a trama do que propriamente começar a 180 Km/h com sexo logo de cara. A vingança de Sonia é bem atual (spoiler): transar com dois caras, filmar e tirar fotos de tudo e postar num blog, que é a URL que dá nome ao curta (não adianta caçar na internet, eu já tentei...).

 

Five Hot Stories for Her

Os momentos dela a frente de um Mac, enquanto organiza uma festa em busca de seus parceiros sexuais, vai fazer aflorar o seu pornô-Apple-spirit em segundos. Bom, e isso é tudo de referência ao mundo nerd num filme pornô, o que pra mim é o bastante. Um ponto que realmente me agradou aqui, foi a ausência de elipses cinematográficas, que são cortes nas cenas com adianto de tempo. Essas coisas sempre me irritam - e agradam os ligeirinhos de plantão - e com certeza irritam as mulheres, muito mais preocupadas com elementos sumamente importantes, como preliminares bem feitas.

Esse é o conto que mais se aproxima de um pornô a que todos estão acostumados, com personagens fúteis, mesmo que isso sirva para que sejam feitas certas referências ao mundo pornô Gonzo. A história meteu-tomou também rende bons momentos, como a explosão do escândalo pelo mundo (com direito a cenas explícitas passando na TV). A cara do marido, mesmo ele mais se assemelhando a um poste, também é bem engraçada.

Um ponto que merece destaque são os cenários. Nada de gravações na sala da casa do vizinho, ou num piquenique armado num campo todo mal cuidado... a coisa aqui é requintada, não só nesse curta, mas em todos os outros. A diretora usou muito jogo de luz e sombra nesse conto, com luzes laterais e uma coleção de obras de arte por todo o cenário. Não é o tipo de coisa que se vê por aí, principalmente em produtoras como Brasileirinhas, que paga alguns milhares de reais para uma prostituta fazer duas ou três cenas. São usadas duas câmeras também, o que é um número suficiente para um quarto não muito grande, mesmo que hajam três pessoas atuando. Há também longos closes nas expressões da atriz (isso, danem-se os homens em cena!), o que acho ótimo para certos momentos, principalmente pelo fato que a atriz manda bem (Minha Ex ficou com expressões parecidas quando viu).

É claro que nesse momento eu e Minha Ex já estamos nos pegando e relembrando os bons tempos do passado gloriosamente, o que creio que faz parte da experiência, já que com pornô é preciso se envolver... então não preciso (e nem vou) mais descrever como ela está reagindo ao filme. Isso será reservado a entrevista que farei com ela ao final.

 

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No terceiro curta Married with children, mais uma mostra da diversificação: ele é uma conto sadomasoquista leve e meio soft, não indo até os entusiastas do estilo gostam de ver. Lembra um pouco o clima de De Olhos Bem Fechados (sim, Kubrick, minha gente; a Erika buscou referências longe...), tanto nos cenários meio escuros, como nas fantasias do povo sado-maso. A trama é baba: casal com filhos caiu na rotina - mulher cansada e cheia de coisa pra fazer, marido cada vez mais desistindo de tentar alguma coisa profunda com ela - e monta um plano que envolve submissão, uma boa dose de spanking, bondage e máscaras. 

Como adiantei, trata-se de um filme sado-maso que pega leve (é só um casal pisando no acelerador, e não alguns pervertidos do submundo), então não espere mulheres com ganchos no corpo, e camas de vácuo. Claro, rolam algumas boas batidas na bunda - coisa que muitas mulheres gostam -, coleiras, algemas e todas essas coisas que casais têm direito, além de uma máscara bizarra para o amo (ou marido, chame como quiser).

As cenas em si são boas e muito mais convincentes que coisas similares que você vai ver por aí (têm uns filmes do subgênero que não recomendo... é bizarramente pesado). E o argumento que a diretora usou - casal fantasiando para apimentar o casamento - tira das costas do filme a obrigação de realmente passar a impressão de ser um BDSM. O único ponto fraco é a dublagem, muito mal feita. Ao menos foi para espanhol, o que me facilitou o entendimento dos diálogos. O interessante é que com um argumento simples, e com a ambientação correta, o filme transmite muito mais sensações do que pornôs gonzo que vão direto ao assunto, que mais parecem transas com completas desconhecidas em locais escuros e mal cheirosos (há exceções, logicamente).

Depois vem o segundo melhor dos curtas, na minha opinião: The Good Girl. A história é um poço de bom humor e referências a coisas clássicas de pornôs gonzos conhecidos. E quando digo referências não quer dizer que tem as cenas de sexo rolam dentro da Enterprise (Sasha, eu perdôo você), ou com gente que parece Sarah Palin. Não, as referências são às raízes do cinema pornô, tudo feito de modo requintado, sem precisar apelar para a extensa lista de clichês que a própria autora elaborou. Chega um momento que ela chega a fazer uso de metalinguagem, quando a recatada personagem principal olha para a câmera e diz (para a gente)  que está cansada de ouvir as histórias da amiga Julia que está no telefone falando sem parar, principalmente pelo fato da amiga ser uma aventureira sexual e ela não.

E como toda recatada, ela se põe a fantasiar. E manda logo fantasias com os tipos mais conhecidos: pedreiros e outros trabalhadores de obras, massagistas e outras  espécies que abundam em filmes pornôs. Por uma mistura de conveniência e desejo, ela escolhe transar com o cara que trouxer a pizza que ela pedirá aquela noite. Simples e fácil? Nada disso. À partir desse momento ela se põe a refletir sobre a decisão que acaba de tomar... e vai lembrando dos entregadores que já teve. Uns parecem imigrantes russos, enquanto os outros lembram estudantes de Comunicação Social, sugando violentamente um baseado (antes que falem besteira, eu sou um estudantes de Comunicação), enquanto outros ainda são afeminados extreme.

O engraçado é que a coisa se desenrola da forma mais tímida e bem humorada possível. O motoboy (ou Pablo, caso se preocupe com nomes) não é lá um exemplo de audácia, e parece não ficar realmente alegre quando é atendido por uma mulher de toalha, ficando tão sem jeito quanto a recatada menina (Alexandra, caso queira saber). Ele chega a ficar muito sem graça quando volta pra pegar o capacete que esqueceu e recebe um abraço caloroso dela, que achou que o cara tava aceso pro sexo. Mas, ela dá um passo adiante e tira a toalha... e aí a coisa rola, nas mais variadas posições e estilos, com direito a narração em off e tudo (no fim tem o facial ausente no filme inteiro). É um excelente curta, com muito bom humor e referências meio desengonçadas a coisas que você já conhece de cor e salteado. E sim, eles comem a pizza peladinhos no final...

Depois de The Good Girl, que deve possuir as melhores sequências de sexo do longa (depois da cena lésbica, que é hors concours), meu estômago se revira. Parece que mulheres gostam de ver dois homens se pegando e isso ficou muito evidente no último curta, Breakup Sex. Bom, não é o tipo de coisa que já tenha visto na vida, e realmente fiz o possível para não ver, me concentrando mais uma vez na Minha Ex (além de caçar comida na casa dela, depois que ela interrompe o que estamos fazendo para ver o filme atenciosamente).

Pelo que ela me contou, o filme é a despedida de um casal gay, que vive brigando e tudo o mais. No meio da parada eles se pegam pra valer e Minha Ex (e outras mulheres com quem troquei idéia depois do filme) gostou. O destaque fotográfico é o uso do preto e branco durante todo esse curta, e uma película (creio que foi com película, a gravação de quase todos os curtas desse filme) que dá um ar um pouco desgastado, me lembrando a abertura de 007 - Cassino Royale.

 

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Posso dizer que Five Hot Stories for Her me surpreendeu positivamente - e vocês devem ter percebido pela matéria gigante. Até demais. Para quem achava erroneamente que pornô feminino era igual a  horas de monólogos de contos apimentados, casados com imagens de masturbação feminina e masculina (acredite, isso existe), a verdade se mostrou diferente. Mulher gosta de sexo, o que não quer dizer que gosta do tipo de filme pornô que é lançado por aí, e eu meio que passei a entender isso depois de ver esses curtas da Erika Lust.

O mais legal desse filme foi ter mulheres lindas, mas com um padrão diferente do que se está acostumado normalmente. Fora que tudo parece diferente nesse filme, mesmo que num nível mais de detalhes do que no geral: cenário, música, falas, fotografia… No fim ele está mais para 9 Canções (outro clássico do pornô que as mulheres devem gostar. É de Michael Winterbottom) do que para Festa Anal de Rocco 16.

Mas minha opinião já está explícita aí em cima, e em resumo eu realmente me amarrei nos filmes da Erika Lust, tanto que vou ver se vou atrás de mais coisas, inclusive de outras diretoras. Mas quero finalmente saber o que Minha Ex namorada achou. Explico pra ela maneirar nas respostas, já que não editarei nada do que ela falar. Tudo que chegou ao gravador, está transcrito aí embaixo...

 

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NSN: Bem, o que achou do filme, pra começar?

Ex do Voz: Uma maravilha, sabe?! O tipo de coisa que você devia ter me apresentado quando a gente tinha um relacionamento. É lindo em alguns momentos, e fortes em outros. A escritora [Erika Lust, que além de dirigir o filme, escreveu os cinco curtas] provavelmente já teve vários relacionamentos, e conhece as várias facetas... (ela dá uma tossezinha engraçada. É o tipo de coisa que faz quando fala uma palavra "difícil") de um. Fora que é bem melhor que as coisas que meu noivo aparece para me mostrar.

NSN: Que tipo de coisa ele te mostra?

Ex do Voz: (com cara de nojo) Tipo Como Conquistar Garotas e Arrombar Rabos. Aquele maldito sempre teve péssimo gosto pra esse tipo de coisa. Sabe?!, sem sensibilidade. São daqueles tipos de filmes que colocam mulheres pra baixo. Tudo bem, são engraçados em alguns pontos, e não vou enganar ninguém dizendo que não gosto de certas coisas que estão lá, mas é o tipo de filme que te dá ressaca de ver. É muito escroto em várias cenas, principalmente quando rolam espancamentos e gozadas na cara. Não tem como gostar... fora que as mulheres desses filmes são estereótipos idiotas, com peito, bunda, tudo falso. Não há um mínimo de motivação em grande parte desses filmes. Tudo de assemelha a bonecos de plástico copulando.

NSN: Você saca do ramo do audiovisual pra caramba. Se dirigisse um filme pornô, como ele seria?

Ex do Voz: (pensativa, com o dedo na boca) Hmmmm... creio que teria muitas das coisas que presenciei nesse filme. Não precisam ser diferentões dos masculinos. Por exemplo, nesses filmes vemos coisas que rolam no dia a dia, não incongruências (nova tosse engraçada)... normais dos filmes pornôs chatos que existem. Nada de caras pegando suas namoradas chifrando eles, e o galhado querer entrar na dança. Homens não agem assim. Tá bom, alguns cuzões agem, mas não é o tipo de asneira que gostaria de ver num filme de sexo. E isso é só um exemplo do tipo de lixo que varreria para longe de uma produção minha. E a mulher se mostrou uma cineasta de verdade, fazendo uso dos recursos audiovisuais existentes, e não dando uma de adolescente e ligando a câmera e partindo pra frente dela.

NSN: Você realmente faria um filme pornô?

Ex do Voz: Ué, por que não?! Ao menos tenho certeza que faria um bom filme pornô. Melhor que aquela sua conhecida piranha que comeu biscoito gozado (referência a história de uma tal de Nataly que estudou comigo que virou atriz pornô no Segundo Grau). Te chamaria pra escrever os diálogos...

NSN: Eu nem cobraria. Só ia querer ser o responsável para fazer a audição das atrizes!

Ex do Voz: (com a língua pra fora) BESTA!

NSN: Falando em diálogos... você gostou da inserção de muitos deles e das cenas para criar um clima nesse filme?

Ex do Voz: Sim, de quase todos eles. Eles são como preliminares, coisa que quase nunca rola em pornôs, ao contrário de closes em penetrações que duram 10 minutos, o que é horrivelmente chato. O bom desses diálogos é que eles soaram verdadeiros, com personagens verdadeiros. Até as mulheres não ficaram naquele biotipo besta de loiras oxigenadas e peitos do tamanho do Oceano Pacífico. São o tipo de mulheres que sabem falar mais que alguns Mete tudo!, ou Delícia de pau!... (rindo com os olhos arregalados) Pode falar pau na entrevista?

NSN: Não mais que duas vezes, o que quer dizer que você acaba de estourar sua cota!

Ex do Voz: Mas enfim, eu gostei bastante. São mulheres mais fortes, com desejos e coisas existentes, e não máquinas de fazer sexo oral, sabe?! Isso realmente me alegrou.

NSN: Você acha que é bom filme para casais? Você assistiria com um cara que não um ex-namorado? (risos)

Ex do Voz: Sim, claro. Ele me deu até idéias, principalmente se pegar o T--- (o noivo dela) na cama com outra (gargalhadas). A cara de besta dele seria igual ao chifrudo lá do filme.

NSN: (ainda gargalhando) Se prepare, porque o cara gosta da grama do vizinho...

Ex do Voz: Muito engraçado... (me olhando com uma cara que parece com isso: ¬¬). Mas é sério, ao contrário de alguns outros filmes que vi com o T---, com esse fiquei realmente excitada. Não muito, porque vi com você, e não tô a fim de repetir figurinha (risos). O ritmo também ajudou… ele não precisou ir direto ao ponto para ser excitante. Criou um clima bom. Gostei até da cena lésbica, as mulheres eram lindas.

NSN: Me explica uma coisa! O que leva uma mulher a gostar de ver dois gays se pegando?

Ex do Voz: Sei lá, é bonitinho. Não tem muita explicação. Só é legal. Deve ser pelo mesmo motivo que vocês gostam de lésbicas se chupando.

NSN: Gostamos porque não tem homens. Simples! (olhando para o relógio) Bem, como não tô a fim de pular a janela para fugir dos seus pais nervosos de novo, vamos finalizar. Que nota você daria para o filme?

Ex do Voz: Oito e meio pelo conjunto e dez pela iniciativa. Não esperava que veria coisas assim. Meio que perdi o problema que tenho com pornôs. Com certeza a sensibilidade dessa diretora é muito importante na arte de fazer filmes. Se conseguir mais desses, me manda...

NSN: NÃO! Não vou ficar te esquentando pra outro comer, não sou microondas, porra...

 

PS: Amanhã sai no Anarquia Nerd, o único Torrent que consegui do filme!

Avatar Dolphin

Lançamento do eBook: Web 2.0 - Erros e Acertos - Um Guia prático para seu projeto

 

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Tive o prazer de ler a versão beta do eBook do professor Paulo Siqueira e reafirmo que é de fato um daqueles pequeninos tesouros que esbarramos pelos bytes da vida. Nele o professor conta a aventura que foi e é a criação de um aplicativo para Web 2.0 e nos mostra que não basta ter apenas um sonho, entusiasmo, força de vontade e determinação, acima de tudo se faz necessário um bom Plano de Negócios.

Da concepção da idéia, passando pelo desenvolvimento do aplicativo, chegando a publicidade e finalizando com os resultados nada satisfatório para quem quer empreender, temos uma aula clara, de fácil entendimento dos Erros e Acertos que servem não somente para quem pretende fazer da web o seu ganha pão, mais para todos que pretendem iniciar seu próprio negócio.

Não irei me delongar, deixo para que vocês nobres leitores como trabalho de casa, a tarefa de baixar o eBook e descobrirem por si mesmos que o professor Paulo Siqueira errou sim na sua falta de planejamento ao desenvolver o seu próprio modelo de negócio, mas que ele acertou em cheio ao dividir generosamente com todos nós os Erros e Acertos nesta jornada empreendedora.

eBook disponível no blog Mobilidade (http://blog.exadigital.com.br). Também é possível visualiza-lo online AQUI.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Avatar FiliPêra

Possíveis especulações sobre o novo Wii, que pode sair em 2010

 

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Há tempos que se ouve rumores sobre um sucessor do Wii, que deve sair breve. Na verdade não seria exatamente um videogame da próxima geração, mas sim uma atualização no hardware do Wii para que ele possa ser enquadrado como um videogame dessa geração, e não um GameCube 1.5. E mais alguns rumores surgiram… e se forem confirmados seriam o suficiente para deixar o Wii tranquilamente na liderança por mais uns bons anos (na teoria, lógico). O fato é que o Wii já devolveu aos cofres da Nintendo toda a grana investido nele (fora que não é subsidiado, o que significa que não produz estragos financeiros, como é o caso do Xbox 360 e do PS3. Muito pelo contrário, ele dá lucro de cerca de 40 dólares), e a empresa tem uma boa hora de leva-lo ao mesmo nível gráfico e de processamento dos seus concorrentes, enquanto eles ainda esperneiam e rezam para seus consoles darem a grana que eles esperavam que desse.

Os rumores, que partiram de “fontes seguras” dizem que o Wii2 usará a mídia Blue-Ray, rodando inclusive filmes no formato; rodará games em 1080p (bem mais que os 480p atuais), para filmes e jogos; e o lançamento será em algum dia de julho e setembro do ano que vem.

Agora a boa notícia de verdade (ou rumor… bom demais pra ser verdade, principalmente em se tratando da Big N): a Nintendo usaria um esquema meio recall para poder dar a oportunidade de todos que já possuem um Wii - inclusive minha pessoa, espero - pegarem um novo, pagando somente a diferença (que sabe deus qual será). Bom, isso NUNCA aconteceu na história da empresa, e olha que os portáteis dela têm múltiplas versões, mas como milagres acontecem, a gente sempre espera!

Analisando as coisas aí em cima, só digo que faz todo sentido, e afirmo que deve ser feito logo se a Nintendo quiser manter a tranquila liderança, visto que os outros consoles estão barateando, e passam cada vez mais a figurarem como uma excelente opção para todos os públicos (estou de olho em um 360). O Blu-Ray seria uma saída para a crescente pirataria, e o restante seria para ficar perto tecnicamente falando dos outros videogames do mercado.

Mas só em 2010 saberemos se tudo isso aí em cima não passa de balela…

 

Max Console [Via Meio Bit Games]

Avatar FiliPêra

Finalmente sai o novo trailer de Avatar… e o filme ainda não me convenceu

 

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Talvez o problema maior sejam as expectativas que Cameron cuidou de lançar por aí, seus 10 anos de produção, e as tais tecnologias über-revolucionárias que transformariam esse filme no mais importante desse ano. Mas o fato é Avatar ainda não me convenceu. A trama é boazinha e tudo o mais (publicamos um extenso preview AQUI), as cenas de guerra são grandiosas e interessantes, a música épica do trailer é do tipo que Eu gosto… mas ainda há um problema na equação, e ele parece ser os benditos Smurfs super desenvolvidos, que parecem versões radioativas e extraterrestres dos nativos de Apocalypto.

Deve ser um filme bom, Eu devo ir ao cinema, mas é só isso… Posso estar errado, mas por enquanto é essa a impressão que tenho, e esse trailer reforçou isso. É claro que estão surgindo por aí questões como “Avatar é um filme para ver em iMax, em 3D…” ou coisa do gênero. Para mim filme é filme, e creio que deve funcionar em qualquer canto. Óbvio que filmes também são produtos que tem uma tecnologia envolvida, mas elementos tradicionais independem disso, e ficar preso a aspectos visuais que ainda não estão espalhados de forma mundial, é se auto condenar ao fracasso - gostei de uma multidão de filmes que vi em Tele Sync, e a baixa qualidade da imagem não muda isso. Afinal, um filme não é só seu visual, da mesma forma que um videogame não é só seus gráficos.

Avatar estréia dia 18 de dezembro…

 

[Via Judão]

Avatar FiliPêra

Promoção Besouro no NSN

 

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Rápido e certeiro como uma flechada: tá a fim de faturar um kit do filme Besouro, contendo um 1 jogo Capoeira Legends + 1 par de ingressos + 1 livro Feijoada no Paraíso (que deu origem ao filme) + 1 jogo de card games Besouro? É tudo muito simples… e vocês já devem estar no espírito: é só nos convencer em 200 caracteres aí nos comentários porque você merece ganhar o Kit. Os dois mais criativos ganham um kit cada um. A escolha será feita por todos da amada Redação do NSN.

A data limite é a mesma da nossa promoção de Dragon Age: Origins, dia 6 de novembro, até às 23:59. Os vencedores serão divulgados no dia seguinte, até o meio dia. Boa sorte a todos!

Avatar Colaborador Nerd

Enfim... o filme de Patrulha Estelar ficou pronto

Por Murilo Andrade, do Humorragia 

 

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Depois de mais de um ano desde o anúncio de que o primeiro filme feito completamente em computação gráfica de Patrulha Estelar, enfrentar tudo quanto é problema judicial a respeito dos direitos autorais do desenho original, o longa finalmente ficou pronto e já tem até data de estréia: 12 de dezembro.

Se você nunca ouviu falar do anime Patrulha Estelar, ele narra os feitos da tripulação do encouraçado espacial Yamato, que é a única esperança da terra na resistência contra os ataques do planeta Gamilon. Ele era exibido nos anos 80 e fez bastante sucesso na nossa terrinha.

A história do filme se passa 21 anos depois da conclusão da primeira história. Ou seja, se você não assistiu a série possivelmente não entenderá nada. O DVD da série já foi lançado no Brasil, é só correr atrás e me presentear um box no Natal.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Avatar Voz do Além

South Park repudia matança de golfinhos

 

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Você deve ter visto AQUI o nível de maluquice insana que algumas pessoas podem alcançar, sem nem se preocupar com degradação ambiental e outras formas de vida. E no caso específico mostrado no post - matança de golfinhos a troco de uma “tradição” bizarra - foi feito um documentário chamado The Cove, repudiando o que é tratado como festa em países como a Dinamarca e o Japão.

O documentário chegará em DVD nos States no dia 8 de dezembro, mas a galera do South Park não perdeu tempo e incluiu uma referência a matança no episódio de hoje do desenho. O episódio chamado Whale Whores mostrará a passagem de um bando de japoneses loucos pelo aquário de Denver, não deixando golfinho sobre golfinho…

Abaixo tem um preview da cena, no melhor estilo South Park:

 

[Via Jovem Nerd]

Avatar FiliPêra

Revista Nintendo Blast é lançada…

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Sou fã de revistas desde que sei ler. E fazer jornalismo só aumentou isso. Minha meta é ainda ter minha própria revista - de papel, à moda quase antiga (estilo Alan Moore e seu fanzine bizarro). Mas por enquanto, traço planos e idéias para uma revista digital, mais ou menos nos moldes das que admiro, como a Farrazine.

Uma que não conhecia e que me chegou às mãos (ou ao HD, tanto faz) é a Revista Nintendo Blast, do site Nintendo Blast - que não é nem necessário dizer porque tem esse nome. Na primeira edição, a revista traz um preview de New Super Mario Bros, uma análise do clássico Super Mario World, a primeira parte da saga do surgimento da Nintendo, uma seção com desenvolvimento de games… entre muitas outras coisas contidas em 38 páginas muito bem escritas e diagramadas, que não tem a péssima mania de querer enfiar o mundo de letras num espaço mínimo.

E digo isso não só porque sou nintendista confesso, mas porque admiro todo o trabalho jornalístico feito de modo sério e independente, como é o caso dessa edição da revista. Não é nem preciso dizer que já virou leitura obrigatória para mim!

Clique AQUI para baixar, AQUI para visualizar online e AQUI para visitar o site!

 

[Dica do Meio Bit Games]

Avatar Colaborador Nerd

Nokia: Evento, Comes With Music e 5800

Por Marcel Scognamiglio*

 

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A corporação Nokia - que começou há mais de um século com um moinho de papel a margem do rio Nokianvirta até se tornar uma líder na telefonia móvel, entrou a pouco na atual briga de 'cachorro grande' intitulada por alguns de geração multimídia na qual: quanto mais aplicativos, capacidade de armazenamento dentre outras funções, melhor o telefone móvel.

Somos então postos, como consumidores - e nerds - a frente de um dilema fatal; o custo-benefício. O que não nos falta são opções de cores, tamanhos de LCD ou de armazenamento. Mas então qual o melhor modelo e marca para se escolher? Eis que começa nossa brava jornada em busca do celular que corresponde às nossas atuais necessidades nerdianas. E então nos surge o convite para conhecer o novo serviço da Nokia, compatíveis com os seus novos aparelhos e intitulado de: Comes With Music por Nokia.

O evento

O convite do NSN para a cobertura do evento me chegou através de Lucas Baranyi. E eu, que já conhecia a marola causada pelo lançamento dos demais touchscreen da Nokia no mercado da tecnologia móvel, achei que seria no mínimo legal conferir.

O evento para a apresentação do já citado sistema comes with music aconteceu na belíssima Nokia Store da Rua Oscar Freire, na qual fomos – blogueiros e jornalistas – recebidos de forma graciosa por sua assessoria. A Nokia como anfitriã transcende ser uma líder mundial, tratando seus convidados com sofisticação e conforto. No entanto, por minha parte pouco me importava com a recepção além da divulgação das fotos do local e dessas breves descrições: Estava á espera do celular, suas funcionalidades e principalmente com comes with music que seria nos apresentado por Charles Gavin.

Charles Gavin é o atual baterista da banda Titãs, por tal fato é músico e estudioso da área, redigindo para uma revista e apresentando um programa de TV sob esta temática. Depois de uma breve apresentação dos anfitriões, Gavin começou a nos demonstrar - foram distribuídos modelos de teste do 5800 para cada jornalista ou blogueiro presente, as funcionalidades e aplicações de uma playlist no dia-a-dia. A organização por tema, horário do dia e coisas do tipo.

Por fim, o evento seguiu com grande interatividade na qual criamos playlists próprias e comuns durante todo o restante do tempo.

 

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O serviço e o celular

Comes With Music é a nova etiqueta da Nokia – contendo atualmente dois modelos compatíveis: N97 e 5800. Os celulares da linha têm acesso a um acervo de cinco milhões de músicas que podem ser baixadas quase que instantaneamente direto de seus browsers, uma premissa brilhante trás o 5800 – que testei á tona para a avaliação. Vejamos que a organização nele funciona de forma formidável; tanto no software que a empresa disponibiliza para PC – semelhante ao iTunes, quanto o presente no aparelho.

O 5800 em si encanta por seu touchscreen, mas deixa a desejar em sua funcionalidade principal, a qual constei ser lenta e pouco aplicável com o uso das pontas dos dedos – o que sempre é um forte ponto no uso do touchscreen – já no uso com a caneta anexada ao celular torna-o imensamente mais funcional e rápido. Considero este então um ponto mais negativo que positivo para seu touchscreen.

A capacidade de armazenamento do novo celular da Nokia é de 8GB, ideal para alguns usuários no armazenamento de músicas; no entanto, para um acervo crescente de mais de cinco milhões de músicas para o download creio que 8GB para a montagem de playlists e pesquisa de novos tipos de música torna essa capacidade no máximo suficiente. No mais, temos a reprodução de vídeos e aplicativos compatíveis num numero copioso.

Pude testar pouco do som – não nos foram entregues fones de ouvido durante o teste, mas a impressão ficou boa. O som parece bem balanceado em agudos e graves – nada que pareça mais uma caixa de abelha – isso afirmo em volume baixo; nos alto-falantes externos presentes nas laterais e traseira do aparelho.

No mais temos um peso ideal – nada muito superior há 100 gramas, um tamanho de LCD consideravelmente comparável aos notáveis do mercado do touchscreen, 3.2 polegadas. Gravação de vídeos, criação de fotos em 3.2 MP e Wi-Fi.

Apesar da grande capacidade de aplicativos do aparelho analisado e promessas do sistema que me foi apresentado – serviço que cresce no sentido de aquisição de direito de musicas, o celular tem um alto-custo de aquisição – por volta de R$ 1.500 para o modelo desbloqueado, e no fim de um ano de assinatura as músicas passam a custar, e caro – cerca de R$ 2,50 por faixa, ou R$ 25,00 álbum, para o bolso do cliente.

Por fim minha promessa aqui não se trata do celular ou da tecnologia Nokia – que ainda merece melhorias. É sim quanto ao serviço da Nokia Music que adquire um número imenso de aquisições de músicas diariamente, tem uma boa margem de lançamentos e músicas raras além de ter parcerias importantes, tanto com grandes gravadoras - Som Livre, quanto a sua atenção especial para com os selos independentes o que a torna crescentemente num grandioso serviço do ramo musical.

 

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Mais fotos no nosso Flickr

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*Marcel Scognamiglio é Músico, Cinéfilo, Jornalista, Poeta, Idiota, Viajante, Amador Sincero, Faminto e Patriota, além de ser o autor do blog Artilharia Pulmonar.

Avatar Felipe

Demolidor: Diabo da Guarda

 

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Desde que o Demolidor foi criado, é dito que o personagem é católico praticante, sendo inclusive comentado o tempo todo a ironia que é ele se vestir de demônio (do nome original do personagem, Daredevil). Mas acho que Kevin Smith (não é Feige, Murilo Andrade) talvez tenha sido quem melhor explorou a religiosidade de Matt Murdock, no excelente arco Diabo da Guarda, sendo um dos responsáveis por aumentar as vendas da revista do Demolidor.

A história começa quando uma adolescente e o bebê dela estão sendo perseguidos por assassinos e acabam sendo salvos pelo defensor da Cozinha do Inferno. Mas o que parecia um simples salvamento, se complica quando a jovem aparece no escritório de Matt e revela que sabe a identidade secreta dele. Como se isso não fosse problema suficiente, a garota diz que o filho dela é a reencarnação de Cristo e que um anjo lhe disse que cabia ao Demolidor proteger a criança. A partir daí, Kevin Smith joga o herói envolvendo anjos e demônios, sendo que o Demolidor nunca tem certeza de quem é quem, muitas vezes achando até que está ficando louco. Em determinado momento, no auge da loucura, o Demolidor passa a acreditar que o bebê possa ser o Anti-Cristo.

Um dos grandes trunfos do roteiro de Smith é que ele consegue deixar o leitor tão confuso quanto o próprio Murdock. E o final de cada capítulo sempre deixa um gancho que faz o leitor querer ler o capítulo seguinte imediatamente. Apenas o penúltimo capítulo é que eu achei muito chato, pois o vilão da história é revelado e ele fica só contando todo o plano mirabolante dele. Mas até nisso, Smith é genial: o vilão já começa o capítulo dizendo que sabe que todas essas explicações são chatas, mas que ele tem todo o direito de contar o plano audacioso dele. A história tem ainda participações especiais de outros heróis Marvel, como a Viúva Negra e o Homem-Aranha, além de mostrar uma grande perda na vida de Matt Murdock.

Kevin Smith é um cara que escreve muito, tanto diálogos quanto narração em off, e aí vale destacar o excelente trabalho do pessoal responsável pelas letras da história, que conseguiram organizar uma quantidade absurda de texto por página, sem prejudicar a excelente arte de Joe Quesada. Felizmente, o roteirista não usa seus textos para descrever o que já está sendo mostrado pelos desenhos (ouviu, Chris Claremont?). E falando em desenhos, o atual editor-chefe da Marvel estava em excelente forma quando desenhou essa história, com várias cenas de ação muito maneiras e momentos de tensão. Interessante também é como ele desenha Matt Murdock diferente em algum flashback, com corte de cabelo diferente e tal, fugindo daquela coisa que os personagens permanecem sempre iguais. A única coisa que achei estranha na arte dele foram os olhos dos personagens, parece que todos eles estão sempre olhando para cima. O único que fica perfeito com esse olhar é Matt Murdock, afinal, ele é cego.

 

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Essa edição encadernada de Demolidor: Diabo da Guarda, publicada pela Panini, conta ainda com um prefácio escrito por Joe Quesada, contando como foi trabalhar com Kevin Smith, que ainda estava começando nos quadrinhos. No final da edição, temos um posfácio escrito por Kevin Smith, onde ele conta como foi escrever (e salvar) o Demolidor, que estava com as vendas baixas antes da chegada dele.

Roteiro: Kevin Smith

Arte: Joe Quesada

ano: 2009 / 212 páginas

preço: 29 reais

Nota: 9,5

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Avatar Voz do Além

Mais uma pancada de novidades de Dragon Age - modelos gostosas e uma promoção!

 

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Dragon Age: Origins já mostrou que promete… e como promete. Talvez por lembrar um pouco como Diablo é foda, somado aos elementos que tornam a BioWare uma das melhores produtoras da atualidade. Uma das novidades que fazem parte da estratégia de marketing, é o lançamento do jogo em Flash denominado Dragon Age Journeys. Com ele é possível customizar um personagem e partir para a ignorância dentro do mundo do game. É como um preview do jogo que vem por aí; mais para dar uma aquecida nos neurônios dos gamers do que qualquer outra coisa. Para experimenta-lo, clique AQUI.

Outra informação importante a respeito do jogo, é com relação a sua data de lançamento aqui nas nossas terras. Inicialmente estava marcada para o dia 6 de novembro, mas agora teve um adiamento de uma semana, sendo transferida para o dia 13. O detalhe é que é possível comprar uma versão digital pela EA Store, à partir do dia 6 sem problema algum.

Agora a parte legal da coisa: todas as gatas digitais que dão o ar da graça no game foram baseadas em modelos reais, a exemplo de jogos como Mortal Kombat, que criou todos os seus personagens baseados no rastreamento de modelos reais. A revista Maxim fez um ensaio com todas as modelos, para a alegria dos jogadores. É só clicar nas imagens abaixo para vê-las maiores e partir para a vitória!

 

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Agora a promoção!!! Inicialmente estariam concorrendo todos os que comentassem nesse post, mas resolvemos deixar a coisa um pouco melhor. Para ganhar uma cópia de Dragon Age: Origins Collector´s Edition, basta você criar um micro conto com no máximo 200 caracteres que tenha um dragão no meio, e postar aí nos comentários, ou no Twitter, com a tag #promoNSN (mas lá o número de caracteres obviamente diminui). Tá valendo até o dia 6 de novembro, às 23:59!

Boa sorte a todos!

Avatar Voz do Além

Bayonetta e sua campanha japonesa

 

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Para um game que focou toda a sua campanha de marketing nos atributos físicos de sua protagonista, até que Bayonetta tá se saindo bem. Para início de conversa, entrou para o seleto time de games que conseguiu a tão disputada nota 40/40 da revista Famitsu (são 12 ao todo, estando a lista no fim do post). Talvez a conhecida veia extreme tarada dos japas tenha entrado em ação, afinal só vemos e peitos e bundas nas imagens de divulgação do game.

E não foi diferente em outdoors gigantes colocados na Estação Shinjuku, no país do sol nascente. A Sega, produtora do jogo, cobriu os outdoors - que têm a personagem do título deitada em poses sensuais - com fliers, para que os tarados que passassem por ali pudessem retira-los. Ontem, na data de lançamento japonesa do game, todos os fliers já estavam destacados… e um monte de cabelo apareceu no lugar dos adesivos, para desespero de alguns.

Talvez alguns com algum tipo de cabelofilia devem ter gostado, mas os tarados clássicos provavelmente ficaram decepcionados com a Sega, mesmo com sideboobs e tudo o mais.

 

PS: os games perfeitos da Famitsu são:

The Legend Of Zelda: Ocarina of Time (N64, 1998)
Soul Calibur (DC, 1999)
Vagrant Story (PS, 2000)
The Legend of Zelda: The Wind Waker (GC, 2002)
Nintendogs (DS, 2006)
Final Fantasy XII (PS2, 2006)
Super Smash Bros. Brawl (Wii, 2008)
Metal Gear Solid 4: Guns of the Patriots (PS3, 2008)
428: Fuusa Sareta Shibuya de (Wii, 2008)
Dragon Quest IX (DS, 2009)
Monster Hunter Tri (Wii, 2009)
Bayonetta (Xbox 360, 2009)

 

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[Via Jovem Nerd]


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