quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

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Feliz Natal… e chegaram nossas férias!

 

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Não sou o maior fã de Natal. Na verdade só gosto dele porque sempre estou de férias e tudo o mais. Mas tem gente que gosta de verdade - como a Megan Fox -, então, em homenagem a elas, nós do NSN estamos aqui nesse post te desejando um Feliz Natal sem parentes chatos, e um ótimo 2010, muito melhor que 2009, que pra gente foi espetacular.

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E sim, mais um ano desceu pela ampulheta e chegou nossas sonhadas férias. Também pudera, esse ano escrevemos 1173 posts, e gravamos nove NozesCast (calma, eles voltam!!!). Resumindo: precisamos de descanso, e vamos fazer isso por mais ou menos 20 dias (de hoje, até dia 10 de janeiro).

E como somos pessoas que prezam a qualidade do nosso blog, vamos deixar a caixa de comentários abaixo pra vocês dizerem o que gostariam de ver por aqui ano que vem (já estamos suprindo duas falhas nossas: RPGs e Animes/Mangás). Podem dizer de tudo: desde pedir pedir pela morte do Voz do Além, até um monte de listas de fim da década (isso vamos fazer, mas quando realmente chegar o fim da década). Então, fiquem à vontade, descansem também (se não quiserem, é só revirar os arquivos aí, começando por nossos maiores posts) porque ano que vem vai ser melhor que esse (nos nossos planos, ao menos).

Eu ia fazer um agradecimento às pessoas que nos ajudaram esse ano, mas é gente pra caramba (até citei vários no post sobre Media Kit, mas não canso deles… muito pelo contrário), e tô com medo de esquecer. Temos a Daiane Santana, que se tornou uma de nossas maiores amigas da internet e de vez em quando aparece por aqui; a Dolphin, que subiu a bordo e aceitou o desafio de escrever para nós; a Nane, por sempre discorrer genialmente sobre os melhores assuntos, principalmente quando música entra na pauta;  ao Murilo Andrade, chato pra caramba, mas gente boa; ao Luke e ao Marcel, do Artilharia Cult, por serem nossos correspondentes em São Paulo, a Ana Recalde, como sempre, uma das nossas fãs mais estimadas, fora outros vários estimadas pessoas que tornaram nosso ano excelente.

Enfim, vamos pras nossas férias, e é possível que só teremos posts de novo no dia 10 de janeiro (a não ser algo realmente urgente), então, nessa nos despedimos (de novo). Um Feliz Natal, um ótimo 2010, e foi ótimo ter vocês por aqui…

 

É NOZES!!!

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O Guia do Game Designer de Bons Costumes

 

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[Nota do FiliPêra, Editor-Chefe do NSN: Conheço o Victor, o game designer que escreveu o post abaixo, há vários anos. Ele sempre foi um cara com idéias revolucionárias, mesmo nunca as colocando em prática, sendo um pouco mentiroso e com um ego maior que o meu (além de se mudar para outro estado sem pagar suas dívidas). Assim que ele me mandou um email se mostrando irado com todo o lance dessa lei anti-games ofensivos, pedi pra ele escrever um texto sobre isso. O resultado (cheio de ironia, por sinal) está abaixo]

Olá, meu nome é Victor Hugo Ávila e sou game designer há uns bons cinco anos. Me formei em uma faculdade do Espírito Santo há certo tempo e arrumei emprego em uma pequena produtora catarinense, logo depois de formado. Recentemente vi meus amigos de trabalho pirando de medo com o projeto de lei 170/06, do senador Valdir Raupp (PMDB-RO), devidamente aprovado pela Comissão de Educação do Senado no dia 2 desse mês, e que segue para o plenário da casa. O problema dessa lei para o povo da indústria em que trabalho é que ela quer tornar crime fabricar, importar ou distribuir jogos de videogames ofensivos aos costumes e às tradições dos povos, aos seus cultos, credos, religiões e símbolos.

Não entendi a razão do medo, sinceramente. Há vários anos que os games rumam pra um caminho perigoso com relação a temática e às suas fórmulas, e somente um senador do naipe do Raupp - que nunca jogou games, como já admitiu - para perceber isso. Games são instrumentos do Diabo e o mundo todo sabe disso (esqueci, estou ofendendo os satanistas, e isso também pode ser crime num jogo). Em resumo: chegará o tempo em que games só conterão violência e sexo, e isso afeta nossas tradições puritanas históricas. Games não ensinam estratégias, games não melhoram as ligações cerebrais, e muito menos gera um monte de empregos. NÃO!, é só violência e ofensas às tradições firmes dos povos, onde não se vê em NENHUM canto, nem na TV, em qualquer livro ou música.

Tudo começou na geração passada, quando parece que os japoneses perderam a mão, e deram chance pros americanos dominarem mais esse mercado. E como vocês sabem, americanos não são seres legais. É sério, isso devia se tornar um mantra do mundo dos games: A culpa é dos japas! Até publishers poderosos da Terra do Sol Nascente, como a Namco, Capcom e Konami, passaram a contar com estúdios regionais em países ocidentais, como Canadá, para poderem lançarem jogos mais interessantes, para um público ávido por tripas e cérebros escorrendo. Tá certo que as duas empresas mais poderosas do ramo de hardware - e a mais poderosa do software - são japonesas, mas parece que isso pode mudar em breve.

Nessas condições nasceu God of War, que mesmo sendo da Sony, é produzido na Sony Computer Entertainment of America. Mas a saga de Kratos é só um exemplo e mostra como gamers foram se condicionando a mais e mais violência e peitos grandes. E isso NÃO pode vir pro Brasil de jeito nenhum!!! Até mesmo o exército dos EUA hoje usa games para atrair paspalhos para as suas fileiras. Sabe Counter-Strike, ou o lindão Modern Warfare?! São formas dos EUA mostrarem que a guerra é uma parada legal, e ainda fazer empresas super poderosas lucrarem (tá bom, isso aí pode ter algum fundo de verdade, e não ser apenas pura ironia). Boa parte dos games americanos sintetiza o que Taratino disse sobre cinema: O cinema nasceu para vermos gente matando e beijando na boca!

Entendam: GAMES SÃO PERIGOSOS E OFENSIVOS! Não existe classificação indicativa neles, e os pais não têm o poder de dar uma olhada no que os filhos jogam! Mas, para nosso alívio, é claro que ainda temos games bastante educativos, como alguns que te colocam pra cozinhar, à exemplo do clássico Cooking Mama. Obviamente só teremos coisas como ele no nosso mercado depois que o governo gostar de legislar sobre a venda e produção de games, da mesma forma que ele se amarrava em receitas de bolo em jornais. Vai rolar até de o Ibama proibir Mario, já que ele pisa violentamente em tartarugas, e isso pode ensinar as crianças a fazer o mesmo. E pisar em tartarugas vai CONTRA as nossas tradições! Ou talvez a Polícia Federal o proíba antes, já que ingerir cogumelos é altamente perigoso e têm efeitos lisérgicos, o que é contra a lei.

Então cara, entenda essa lei do Raupp como uma coisa boa, que visa te proteger do lixo que os produtores ocidentais estão vomitando na indústria de games todos os anos (japas, VOLTEM!). Chega de violência e conteúdo adulto nos games, isso é OFENSIVO, e NÃO é nosso direito escolher o que queremos jogar, é direito do Congresso Nacional. O cinema não tem nada ofensivo, nem as músicas, é tudo limpo e suave, como toda a arte deve ser; como se fosse feita para (e por) ursos amestrados. Tomara que outros países cristãos que visam os bons costumes sigam o exemplo do Brasil e esse tipo de jogo seja extirpado do mundo definitivamente, esse lance de invadir bases inimigas, ou atacar colegas de escola (obrigado Jornal Hoje, por me avisar que Bully não é um jogo legal!) é extremamente desumano.

 

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Bible Game: Sim, isso existe!

Quando soube da nova lei, e de como o Brasil (leia-se: nossos políticos malditos!) tem extrema facilidade de aprovar esse tipo de projeto moralizador, preparei na minha cabeça uma trilogia de games revolucionários, que se tornaria campeã de vendas sem apelar para a desmoralização dos nossos queridos e inocentes gamers, e menos ainda para a violência. Muito pelo contrário, é uma trilogia de jogos educativos, que vai instruir e educar gente de toda a idade com o tipo de coisa que empresas americanas não desejam: a Bíblia.

Cara, é a BÍBLIA (!), um livro milenar, acima de qualquer suspeita ou lei. Se fizer um game baseado nela, não poderão dizer que vai contra costumes e credos dos outros, afinal, ela é a base de quase todos eles! A Bíblia é fonte das melhores histórias possíveis, e pode render roteiros absolutamente fantásticos para games. Fora que não apelam para a banalização da violência ou deturparão as mentes dos nossos jovens.

Não sou do tipo de cara que mostra suas idéias em público antes mesmo de chegar perto de realiza-las, mas aqui no caso é necessário, visto que fui demitido da produtora onde trabalhava por ironicamente me mostrar a favor da lei dos bons costumes (eles não entenderam que tinha uma idéia que nos faria ganhar dinheiro). Então, além de ajudar o NSN com um texto de alguém de dentro da indústria de games, estou me ajudando, afinal posso conseguir um bom financiamento caso alguém se interesse pelo meu projeto.

 

Antes do game propriamente dito, encare a Bíblia pelo ângulo certo: um livro instrutivo, cheio de histórias com lições de moral profundas. E os games precisam disso, pode apostar. Pensei em algo artístico, que leve a compreensão da Bíblia a um novo patamar, e com uma tonelada de extras que torne o jogo quase infinito. Na verdade, eu escrevi algumas idéias num caderno, e estou reproduzindo-as mais ou menos na íntegra, como você vê abaixo. Elas estão num estado primitivo ainda, longe do que seria o ideal para um game designer, mas, vamos lá, creio que serão úteis pra mostrar minha visão:

 

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1 - Eu pensei em começar com Adão e Eva, o que seria legal do ponto de vista gráfico, afinal eles ficavam nus e nem se davam conta (Gen 3:7). Antes eu até tinha pensado em colocar o jogador pra criar o mundo, mas não me pareceu divertido ficar digitando palavras para criar coisas, a não ser que rolasse uma liberdade louca no estilo Scriblenauts, mas isso fugiria aos meus planos, pois ia dar asas a imaginação dos gamers, e isso vai contra os bons costumes.

Mas isso seria apenas um prelúdio, onde o jogador conheceria os comandos e regras do mundo que ele habitará. São coisas básicas como profecias celestes do naipe dessa dita a Eva: Multiplicarei grandemente a tua dor, e a tua conceição; com dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará (Gên 3:16). Sim, de cara o jogador saberá que habita um mundo machista, tudo porque Eva foi dar idéia pra uma cobra alada falante.

2 - Depois desse prelúdio interessante, fiquei dividido: não sei se mando todo o mundo direto pro dilúvio, ou passo pelo primeiro assassinato registrado da Bíblia: Caim e Abel (Gen 4:8). Tá certo que não rola violência na descrição bíblica, mas para fins educativos creio que seria ótimo. Também é bom ocultar coisas obscuras como o fato de quem foi a suposta mulher de Caim (Gên 4:17), já que rolou incesto nessa jogada aí, e creio que com Eva, já que o Livro Sagrado não tem menção ao fato de Adão ter filhas. Pensando bem, é melhor o dilúvio!!!

Nota: O esquema pra construir a arca tem que ser intuitivo e não exigir muito pra controlar uma multidão de gente. Nota (2): não falar nada sobre a maldição de Noé ao seu filho Cão pelo fato de Cão tê-lo ridicularizado estava bêbado e pelado (alguns dizem que Cão não resistiu e ainda por cima sodomizou o próprio pai, mas eu não sei e não incluirei isso no jogo).

3 - Não se pode demorar muito no povo se espalhando pela terra após o Dilúvio, pois isso é chato, e pode cansar; e nem devo demorar na Torre de Babel, que também é uma parte enjoada e não tem nada tão educativo assim. O ideal é usar um CG rápido. Depois posso ir para a história de Abraão e o nascimento da nação judaica (sim, Israel existe muito antes de coisas novas como Sabra e Chatila!).

 

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4 - Pensei em dar umas lições de história e moralidade nessa parte do jogo, mostrando como o fundador de Israel e um dos caras mais admirados por Deus, traiu a mulher (ela que pediu, então as mulheres não podem reclamar) com a serva dele e deu origem aos árabes, que brigam com os judeus até hoje (Gên 16:3). Nota: Sara, mulher de Abraão - o traidor -, tinha 90 anos, e Agar me parece bem mais nova. Então, vou faze-la peituda e bonitona, com traços árabes.

5 - Corta para um CG mostrando a ninhada de Abraão indo para o Egito, pois é lá que a história vai começar de verdade. Posteriormente, os familiares dele ficarão 400 anos escravos por lá e surgirá Moisés, o libertador. Todo aquele lance de pragas e tudo o mais, deve ser bem rápido na tela, pois não dá pra fazer um jogo de verdade daquilo (Nota secreta: a Bíblia é chata, só estou escrevendo isso pra conseguir fazer um game não-ofensivo religiosamente, e ficar rico).

6 -  Fiz umas anotações sobre episódios interessantes que rolaram no deserto, e que seriam legais de ter nesse game. Que fique claro que NENHUM deles é violento ou ofensivo!!!

a) O Bezerro de Ouro (Êxodo 32:1-35): Moisés tava bem trocando uma idéia com Deus no Monte Sinai e o povo tava ocioso lá em baixo. Com isso, e pensando que Moisés havia morrido, o povo decide adorar um bezerro de ouro (uma versão do boi egípcio Ápis) que eles fazem com as próprias mãos. Até aí tudo bem, qualquer um tem o direito de adorar o que quiser, mas Moisés não curtiu muito o lance e decide exterminar geral! Chama os Levitas, que são a linhagem dos sacerdotes do Templo, que matam três mil homens em um dia (coloque mulheres e crianças na história, o que deve dar uns sete mil). Sim, morreram porque adoraram um bezerro de ouro, creio ser essa uma boa lição de moral (Nota: não incluir na história que Deus queria que todo o povo dEle fosse exterminado e multiplicar a descendência de Moisés, isso seria por demais cruel e ofensivo).

b) A “Rebelião” de Corá (Núm 16:1-40): aprendi uma grande lição de democracia aqui! Corá, Datã e Abirão eram caras que estavam descontentes com a liderança do povo. Eles simplesmente fizeram um protesto pacífico e algumas reclamações bem fundadas. O povo tava indo na onda deles, e o melhor foi castiga-los: a terra se abriu e os caras foram engolidos, juntamente com suas mulheres e filhos!

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c) A Serpente de Bronze (Núm 21:4-9): Gosta de falar mal de políticos?! No meu jogo não vai rolar. Se alguém do povo reclamar, se prepare para enfrentar cobras peçonhentas que matarão muitos. E a solução para se livrar delas será bizarra, principalmente para um Deus que odeia idolatria (é bom que deixa o game mais difícil): colocar uma cobra de bronze numa haste (o símbolo da Medicina) e quem olhar para ela ficará curado!!!

Nota importante: É importante deixar claro as leis que imperavam por ali (Lev 17 a 22)! Eram elas as responsáveis pela ordem que reinava no meio do povo israelita. Por exemplo, quer coisa melhor que ser extirpado do meio do povo e logo depois abandonado no deserto porque comeu gordura ou sangue de um animal qualquer?! Creio que não deve ter. Necromantes e feiticeiros (sacerdotes de outras religiões, que fique claro) devem ser apedrejados violentamente!  Adultério? MORTE na base da pedra também! Casamento gay? MORTE! Fora o clássico olho por olho: caso alguém fira alguma pessoa, será ferida da mesma maneira… e assim segue a vida!

7 - Terminar esse primeiro game da trilogia com a entrada dos israelitas na terra prometida, Canaã (essa terra estava cheia de gigantes, que foram imediatamente exterminados). Claro que devo relatar o “incidente” da adoração a Baal-Peor (Núm 25:1-18): os homens gostaram das mulheres dos moabitas e se inclinaram aos deuses delas. Que vacilo da parte deles… Logicamente isso não ia acabar bem! Rolou uma praga no meio dos israelitas e 24 mil homens tombaram naquele dia (tudo por adorar os deuses dos outros). A sorte é que Finéias pegou uma lança e varou um casal que estava transando numa tenda. Isso fez cessar a praga e diminuiu a ira de Deus, afinal, tinha gente fiel por ali ainda.

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Infelizmente minhas anotações não vão muito mais longe, pois não tive o tempo devido para pensar. Mas já imagino o Game 2 cheio de ação, afinal o povo de Israel precisou espalhar a palavra de Deus na base da espada, liderados por Josué (lembrar de colocar umas fases como Sansão, que terá força 302%). O terceiro game mostrará os reis de Israel, como Davi e Salomão, e a consolidação da nação, assim como os pecados, punições e diásporas deles.

Talvez, como extra nesse primeiro game, posso colocar um joguinho em que o gamer circuncidará um moleque usando o Project Natal ou outro dispositivo de captura de movimentos (se tiver grana pode rolar um acessório especial pro Wii).

Nota: o Novo Testamento não daria um bom jogo. Ficar relatando as viagens de Paulo, e essas coisas chatas não iria entreter ninguém. E não posso pegar relatos que não estão na Bíblia, pois isso ia ser ofensivo aos costumes e às tradições dos povos, aos seus cultos, credos, religiões e símbolos. Talvez um game dos Quatro Evangelhos para Wii, pois isso seria mais família e tal. Até rola de jogar como Cristo um pouco, fazendo uns milagres cool, como andar sobre a água!

 

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Lógico que diversos capítulos extras podem ser adicionados, visto que a Bíblia tem uma série de histórias interessantes, e criar pequenos capítulos para download vai aumentar o fator replay do game, com certeza. Pequenas histórias, como a de Onã, que gozava fora (Gên 38:9), podem servir de conteúdo extra para download nas redes dos principais consoles.

Caso o jogador consiga terminar tudo 100% (não pode quebrar nenhuma lei de Deus no processo, coisa que gente honrada e que preza pela tradição dos povos fará facilmente), e terminar todo o conteúdo para download, ele poderá jogar todos os games como o SUPREMO! Cara, isso vai ser demais. Se rolar, pode ter um acessório especial também, que produzirá sons irritantes toda a vez que o povo reza ou blasfema, para aumentar a raiva de quem joga, o que o fará entender como é tenso ser o EU SOU. Lembrar de acrescentar uma gama de punições à disposição do jogador, como pragas, serpentes, morte, derrotas militares e essas coisas. É importante pro jogador se impor como um cara forte e todo-poderoso! Fora que ele vai estar bem nervoso, pois passou por terríveis apertos pra zerar tudo!

Bem, é por aí… quando desenvolver melhor meu game, bem como suas mecânicas e modos de jogo, escrevo um pouco mais aqui! Creio que vocês entenderam a idéia!

 

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Acredito que vocês descobriram, mas mesmo assim falarei aqui. Esse Victor Ávila é um personagem fictício (mas inspirado num cara real, aspirante a game designer. Acredite, vocês não iam querer conhece-lo). Ele, juntamente com todo esse post,  foi criado por mim, unicamente para expressar o quanto acho idiota o projeto de lei do Senador Raupp, bem como muitas das coisas que se fala a respeito dos games. No fundo, tal tipo de legislação apenas mostra como tratam os games como uma mídia inferior à todo o lixo que rola na TV, muitas porcarias presentes na internet, literatura e tudo o mais. Existem muitas coisas excelentes em todas as mídias, mas colocar legislações macarthistas (somente) em cima dos produtores de jogos eletrônicos não ajudará. Fora que existe uma SOLUÇÃO SIMPLES para isso (ou isso, ou a boa e velha pirataria, que vai se multiplicar, como rolou na época de Carmageddon)!

Proibir a venda de certos games só agravará o problema. O fato é que nem o próprio deputado conseguiu apontar um único exemplo de game que ofende as tradições ou religiões de um povo, o que mostra o vácuo jurídico que está se criando. Fora que ele jamais jogou um game. Por que ele não proíbe a veiculação de desenhos animados ultra-violentos, como Tom e Jerry? Ou ainda a própria Bíblia, já que ela também é ultra-violenta, ofende as tradições de outros povos e ensina coisas hoje consideradas crimes? Idéia idiota? Claro, assim como proibir games ofensivos a tradições que ninguém sabe quais são!

O fato é, ele quer aparecer e pronto, e viu nos games uma forma de se tornar o Senhor da Moralidade. Ele só deve estar esquecendo que é muito mais difícil um jovem ser influenciado por um game (se é que isso acontece, o que jamais foi provado. Eu cresci jogando tudo quanto é jogo, assistindo toda a sorte de filmes e desenhos violentos… e tô aqui! Não tenho o nível de boçalidade normalidade que políticos desejam, mas estou longe de ser criminoso), do que simplesmente cair no mundo da criminalidade. Tal tipo de lei é uma forma de tapar o buraco com uma peneira, o que já é normal aqui no Brasil e em vários lugares do mundo.

Agora, se tal tipo de idiotice for aprovada, se prepare para uma caçada na indústria cultural…

PS: Não tenho nada contra a Bíblia, muito pelo contrário, conheço gente positivamente influenciado por ela. Só mostrei que a olhando por certos ângulos, é possível encontrar coisas ofensivas à tradições dos povos, assim como pretendem fazer com os games.

PS (2): Esse post ficou propositalmente confuso, igual ao projeto de lei do senador Tô-Cheio-de-Falar-o-Nome-Dele.

Avatar FiliPêra

Nosso Media Kit! Ou: ficaremos RICOOOOOS!!!

 

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Todo o povo do NSN é ambicioso. Não criamos o blog pra falar besteiras, como sempre dizemos por aí, mas pra ficar ricos! A grana (ainda) não veio, mas a gente fica muito feliz por ganharmos coisas mais importantes que o dinheiro, como a Amizade de mulheres lindas como a Nane Rodovalho, Daiane Santana, Letícia, Aninha, Bárbara, Jenny Taylor, Thahy… e de caras legais como o Compulsivo, Galvão, Rodolpho Zippo, Von DEWS, Eudes, Gabriel Dread, Mako Reactor, Kio César… e muitos outros!

Mas, ainda assim, queremos grana, e pra isso fizemos esse Media Kit. E nada como posta-los no fim do ano, com as agência de publicidade quebrando a cabeça para criar campanhas vencedoras para o ano que vem. Vai ser só elas passarem o olho nosso Kit pra mandar rios de dinheiro pras nossas contas em bancos suíços!

Entre as informações presentes nele, destacamos nossos secretos números de acessos e visitas, um pouco do nosso histórico, e nossos espaços publicitários e preços, bem como nossas invasões na imprensa. Tudo de forma clara e organizada! Caso você seja um publicitário (ou um leitor curioso) e se interessou em tornar a sua campanha bem-sucedida, clique AQUI, ou na imagem para baixa-lo e ser mais feliz.

 

PS: Só não escrevo mais, porque tô em ritmo de férias.

Abraços e bom 2010!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Avatar FiliPêra

Vencedores do livro Mercador de Lã

 

Foram 79 declarações de amor ao nosso blog (ao blog, não necessariamente, aos escritores dele). Queríamos presentear todas elas, mas infelizmente só tínhamos um presente. Mas fizemos o que podemos, e sorteamos também a cópia que seria destinada à nossa Redação, só para mostrar que também gostamos muito de vocês.

Os concorrentes, numerados de acordo com a ordem em que os comentários foram deixados, são os seguintes:

 

  1. sandir | leonardo
  2. Thor
  3. Lucknup
  4. Albertinhoo
  5. lemos_thetrooper .
  6. Marcio
  7. Abel
  8. Jardelstar
  9. cesar lopes
  10. Vicente Martins
  11. Nat Corsaria
  12. Marcos
  13. Carlos Flies
  14. Teilor
  15. T. Mileto!
  16. Guillermo Matías
  17. Kleber K
  18. Mathsiel
  19. Allana.
  20. Samuel Bruno Silva
  21. Amadeu
  22. Nanopramos
  23. Davi
  24. Vinicius Lira
  25. Daniel
  26. João Paulo Silva
  27. Lúcio de Almeida
  28. semnome.net
  29. Burs
  30. Heal
  31. Metal Mind
  32. caseiro
  33. Mestre Júnior
  34. Eduardo
  35. Feko
  36. Stephani
  37. Klazu
  38. Simas
  39. Marcos Moreira
  40. natario
  41. Felipe Kuhn
  42. Mariane
  43. Felipe Pires
  44. o porquinhooo!!!
  45. Cris
  46. Bruno Lopes
  47. Fernanda Arantes
  48. Kill / Niji / Sakamoto-chan .
  49. Luiz Valter (Itapeva) .
  50. Sidney .
  51. Stultus .
  52. Klaus .
  53. Guilherme Ramos .
  54. João .
  55. Heverton .
  56. Ms K .
  57. InSaNo® .
  58. Gregori .
  59. Isabella .
  60. Gustavo Luchi .
  61. Luã Angelo .
  62. ... hikaru.... .
  63. Índia .
  64. Paulo R. V. Sousa .
  65. Cleber .
  66. Rodrigo S. D' Alecio .
  67. Lucas Moreira .
  68. Luciano Rodrigues .
  69. Cleusa Costa .
  70. Leonardo L. de Lima .
  71. FlaGomes (kali) .
  72. tiagoHD1 .
  73. José Neto .
  74. Sayron Schmidt .
  75. Miyagawa .
  76. LUIZ RICARDO, Anderson, Afonso e Murilo .
  77. Joelma Alves .
  78. Maysa Luz

 

sorteio 3

resultados sorteio

Os ganhadores, sorteados no site Sorteios PT, fora esses:

Stultus e Isabella (os números 51 e 59, como viram na figura). Então vencedores, mandem um email para nerdssomosnozes[at]gmail.com com seus dados postais, para que possamos enviar os livros!

Até a próxima… É NOZES!!!

Avatar FiliPêra

Avatar - 2D

 

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[Nota: a minha idéia era assistir o filme em 3D, mas como cheguei atrasado e todas as sessões em 3D estavam esgotadas, fui no 2D mesmo. Em 3D viu o Felipe Storino]

O hype atingiu proporções mamutescas, o mistério em torno da obra estava num nível tsunâmico, e a lábia de Cameron quase nos enganou… QUASE! Sabemos como é James Cameron só de olhar para a carreira dele: seus filmes têm como principal qualidade a pirotecnia e os efeitos especiais, nunca o roteiro (talvez um Exterminador do Futuro 2, e olhe lá, seja um roteiro realmente bom). Ele foi um dos responsáveis pelos orçamentos inchados ficarem na moda hollywoodiana e ainda foi capaz de ser dono da maior bilheteria da história (recorde meio inquebrável pelos padrões de hoje). Então, mesmo estando há milênios da genialidade que dizem que ele tem, o cara merece respeito, e muito!

E Avatar acertou em cheio o alvo que queria acertar! James Cameron entregou um filme à altura do que Eu esperava, o que não é muita coisa, pois não esperava nada dele além de um passo à frente nos efeitos especiais. Ele cumpre essa parte com louvor, tem excelentes efeitos, parece até um PlayStation 9 (ou um Mario, no Wii Extra Motion Realistic Plus), com personagens que interagem entre si - e com o fantástico mundo que os rodeia - perfeitamente. Mas você sente que têm coisas faltando aí: uma história de verdade, e um fator humano, e isso praticamente enterrou qualquer possibilidade do filme ser algo mais que um desfile de excelentes efeitos especiais (isso ele TINHA que ter, afinal, 10 anos de produção e mais de 400 milhões de orçamento têm que servirem pra alguma coisa).

Na história, Jake Sully é um fuzileiro paraplégico que está no mundo alienígena de Pandora. A Terra está agonizante, e os recursos do lugar são um chamariz para os sanguessugas terráqueos que só pensam em dinheiro. Eles precisam de um mineral altamente valioso que está no planeta, mas têm um obstáculo: tem um clã dos Na’ Vi habitando o exato lugar da extração. É dada então a Sully a missão de usar um avatar - um corpo de Na’ Vi, alto, azul e magrelo, que ele controla com uma conexão mental meio no estilo Matrix  -  para se infiltrar nos Na’ Vi e convence-los a habitar outro lugar. Se ele não conseguir isso em três meses, vai ser na base da bala que a mudança vai rolar.

Bom, com essa rápida explicação dos acontecimentos, somados aos trailers fraquinhos que você provavelmente já viu, provavelmente já sabe o que vai rolar no restante da história. Por um lado essa parece ser a intenção do diretor, dar foco na questão visual e deixar a história de lado; mas o fato é que isso incomoda muito. Principalmente  quando você começar a ter ataques de sono (no 2D) ou de dor de cabeça (no 3D), lá pelo quinquagésimo minuto dos infinitos rituais de iniciação de Sully, somados aos repetitivos momentos de confrontos dele com seus superiores (especialmente o Coronel Quaritch, o único com genuínos ares de vilão no filme).

 

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É sério, se você não quiser ficar com a impressão de estar diante de um Pocahontas 3D (sim, aqui tem romance de forasteiro com uma nativa, filha do chefe da tribo, assim como um guerreiro poderoso que quer o coração dela também. Nada como a criatividade!), ou um desenho da Disney qualquer, de tão primário e infantil que é a construção do roteiro, feche os olhos no cinema durante metade do filme. Mas a ironia disso tudo, é que se fizer isso, perderá toda a parte técnica brilhante. Som, cores, cenários, expressões corporais… tudo é lindo (tá bom, as Na’ Vi podiam ser mais pegáveis), mas são como cascas vazias, um bolo realmente gostoso de se comer… com os olhos, mas com o recheio de vento. Talvez seja uma forma de Cameron dizer: Olha como evolui meus amigos, saí de uma história absurdamente chata de um casal, e criei mundos inteiros! Mas tem um ponto falho aí, logicamente: humanos e Na’ Vi juntos não funcionam, a não ser em guerra. O humano vai ficar parecendo um Na’ Vi, como acontece com a Grace (Sigourney Weaver).

Mas existem vários filmes visualmente bonitos, mas com histórias fracas, e que mesmo assim são ótimo!, você deve estar pensando. Claro que existem. Irreversível é um deles. São absurdamente fodásticos todos os movimentos de câmera, assim como a brutalidade perturbadora das cenas (sim, um cabeça é esmagada com um extintor… e você VÊ isso), mas existia muito mais do que isso, como atuações realmente impactantes e todo o clima catártico. E Avatar? Bem, é uma excelente mostra de como efeitos especiais podem ser fantásticos e de como Cameron acertou em cheio ao criar um mundo vasto e complexo. Ponto! Talvez o maior problema com o filme seja a união da história fraca, com uma metragem elevada (2:40 min Cameron?! Se tivesse roteiro de gente, tudo bem…), o que deixa o filme com diversos momentos apáticos e que te deixam com vontade de dormir - se ao menos eles acrescentassem alguma coisa a trama, tudo bem!

Ao menos esses momentos te deixam com uma vontade: poder admirar o mundo de Pandora sem medo de perder a história. Os conceitos criados por Cameron para a composição da cultura Na’ Vi são dignos de nota. Temos uma floresta que funciona na base conexões neurais, formando uma espécie de cérebro gigante; animais conectados a humanos por uma espécie de extensão do córtex; montanhas suspensas que funcionam como ninhos de criaturas aladas; plantas que reagem luminosamente ao contato com os azulões; um lugar místico para rituais xamânicos. Enfim, tudo muito bem trabalhado e complexo, mas infelizmente, subaproveitado por Cameron, que além de dirigir o filme, o escreveu também. Em essência, ele preferiu fazer um desfile de conceitos brilhantes soltos, e não os integrou na história de forma interessante, tornando tudo solto, desconexo e chato.

 

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Mas (spoilers até o fim do parágrafo, caso esteja ligando pra eles), é no momento em que Sully “falha” na sua missão, e os humanos partem pra ignorância, que você percebe o motivo para Avatar ter sido feito: Cameron mostra a que veio, com algumas das melhores cenas de batalha de todos os tempos (sabe O Resgate Soldado Ryan, Coração Valente e O Senhor dos Anéis?! É daí pra cima…). Aqui a coisa fica superlativa e soterra os Transformers da vida com um braço nas costas. É com as batalhas que Cameron pode chutar esse lance chato (pra ele) de construir personagens convincentes e história que não precisem de anúncios de revolução no modo de fazer cinema pra funcionar. E ele faz isso bem…

Os longos minutos de batalhas valem o seu ingresso, acreditem, e me fizeram pensar do porquê de Cameron ter demorado tanto pra ter chegado até eles. Eu aceitaria na boa assistir a um filme de uma hora, com meia hora de batalha, já que, pelo visto, ele só se preocupou com isso. Sim, mesmo com todo o lance das mensagens ambientalistas e da chegada da modernidade vs a manutenção da cultura predominante (cheiro de O Último Samurai, ou é impressão minha?!) o recheio do filme é falho e já foi feito inúmeras vezes melhor em outras ocasiões.

 

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Para alguns, ser um orgasmo visual é o bastante, para outros vai ser um saco. Em resumo, Avatar é um filmão, visualmente falando, porém é uma obra de mediana pra ruim no quesito BÁSICO de história e roteiro, soando como um conto da Disney. Pra minha pessoa, foi melhor que a encomenda, mas bem abaixo do que o ego de Cameron apontava… Mesmo assim, faça um favor a si mesmo: veja Avatar, nem que seja pra ver como seria um filme do Mario passado no Reino dos Cogumelos, com smurfs no lugar de toads.

 

Avatar (EUA, 2009)

Diretor: James Cameron

Duração: 162 min

Nota: 7

Avatar Felipe

Avatar - 3D

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Desde que foi anunciado, Avatar provocou um alvoroço na indústria do cinema, afinal, o diretor James Cameron passou 10 anos desenvolvendo a tecnologia necessária para contar a história, gastando mais de 400 milhões de dólares no processo. Isso sem contar que seria o primeiro filme de ficção de Cameron desde o mega sucesso de bilheteria Titanic. E o resultado disso tudo é embasbacante, pelo menos no que se refere ao visual do filme. Infelizmente, a história não é lá grande coisa, qualquer pessoa que assiste muitos filmes já sabia o final de Avatar só de ver os trailers.

Tudo começa quando o soldado Jake Sully (Sam Worthington) chega ao planeta Pandora e acaba recebendo a missão de se infiltrar entre os Na' Vi, a raça inteligente do planeta, que lembram os indígenas da Terra. Jake tem que ganhar a confiança deles para que os humanos consigam explorar a região onde as criaturas vivem e extrair o unobtainium, uma substância extremamente valiosa. Daí pra frente já é tudo previsível, você sabe que o soldado humano vai acabar se apegando à cultura local e lutando ao lado deles. O que faz o ingresso valer a pena mesmo são os efeitos especiais e o mundo criado por James Cameron.

Pandora é basicamente um planeta floresta, não existem estruturas tecnológicas, e é impressionante como, apesar da aparência alienígena, todo aquele ecossistema parece realmente existir. Quando algum humano interage com o local, você nem lembra que na verdade o ator está atuando em um fundo verde, tamanha é a perfeição dos cenários. Mas é quando os Na' Vi aparecem na tela que percebemos que os 10 anos que Cameron passou desenvolvendo suas tecnologias valeram a pena. A tecnologia de captura de movimentos e das feições dos atores é de cair o queixo. Mesmo com três metros de altura, braços longos e pele azul, é possível reconhecer cada ator que emprestou seu rosto para os Na' Vi ou para os avatares. A movimentação das criaturas é muito natural, não dá aquela sensação de que você está vendo um boneco na tela. Quando um Na' Vi encontra com um humano então, temos a certeza de que essa raça de seres azuis realmente existem.

 

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A preocupação de Cameron em querer mostrar o mundo que ele criou fica clara no modo como a história se desenvolve. Com mais de duas horas e meia de duração, Avatar tem um ritmo lento, não apenas para desenvolver os personagens e suas motivações, mas principalmente para mostrar toda a beleza de Pandora. O problema desse ritmo lento é que algumas partes se tornaram realmente chatas. Eu quase dormi quando começou toda aquela cantoria psicodélica dos Na' Vi. Quem for ao cinema esperando um filme de ação do começo ao fim, pode esquecer. A maior parte do longa metragem é sobre Jake Sully aprendendo os costumes Na' Vi, enquanto Cameron mostra como Pandora é bonito e como a tecnologia que ele criou é impressionante. A ação mesmo foi deixada para a parte final do filme.

Outra coisa que fica clara em Avatar é a crítica à sociedade moderna e ao modo como nós cuidamos do planeta, principalmente quando um dos personagens diz que, ao contrário de Pandora, não existem mais florestas na Terra. E é impossível não fazer uma comparação com os humanos atrás de unobtainium e os EUA invadindo o Iraque em busca de Petróleo.

Ao final do filme, fiquei com a sensação de que poderia ter sido bem melhor. O filme é divertido e tal, mas não saí do cinema falando “nossa, que foda, quero assistir de novo” (eu assisti Dark Knight três vezes no cinema), só devo assistir novamente quando sair em DVD. Nem o 3D do filme eu achei tão sensacional assim, mas provavelmente no IMAX deve ser mais impressionante. James Cameron bem que podia ter se dedicado um pouco mais à história e não apenas à tecnologia. Basta lembrar de Matrix que, em 1999, revolucionou os efeitos especiais da época e ainda contou uma história sensacional (que foi estragada com os outros dois filmes).

 

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PS: Uma coisa que achei engraçada foi a quantidade de pessoas que foram assistir Avatar achando que fosse a adaptação daquele desenho animado. E não eram apenas crianças, tinha muito marmanjo não entendendo nada no meio do filme.

PPS: Como o blog vai entrar de férias, feliz natal pra todos, bom ano novo e todo aquele blábláblá que todo mundo diz no final do ano.

 

Avatar (EUA, 2009)

Diretor: James Cameron

Duração: 162 min

Nota: 8,5

Avatar Colaborador Nerd

Avatar - Por Sherman

Por Leandro Sherman

 

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Pra começar... Avatar é só mais uma historia antiga sendo recontada, seu enredo não tem nada de especial, e o filme só conseguiu esse falatório todo somente por seus efeitos simplesmente fantásticos.

Na verdade o filme começa sem te aliviar, não explica nada, e somente com o passar dos primeiros minutos você vai se sintonizando. Mas, também com aquele efeitos, você fica meio besta. Na verdade, é assustador como James Cameron conseguiu fazer efeitos tão realistas… e o melhor: dá para sentir a emoção dos atores na interpretação, na captação de movimentos, que no set de filmagem Cameron brincava e falava que era captação de “emoção”. E isso é a mais pura verdade.

A história de Avatar é simplesmente isso: um grupo de cientistas e soldados viajam pelo espaço até conseguirem acha um planeta parecido com o da Terra. Nisso eles acham Pandora, que é habitado por seres da raça Na´vi, humanóides com a cor da pele azul e com uma aparência indígena. Um dos soldados tem a missão de se submeter ao experimento de mandar sua mente para um avatar, um corpo da raça Na´vi criado em laboratório, para reconhecer o lugar e se aproximar da raça alienígena. A idéia é descobri mais sobre aquele povo e planeta, mas o soldado na forma de Na´Vi se apaixona pela princesa da tribo que ele foi espionar . Bom você já ouviram e vira essa historia antes, aposto.

 

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Essa é a falha de Avatar, sua historia não tem nada de novo ou que de faça se apegar a ela, o filme é unicamente efeitos visual impressionantes e só, mas para Cameron o que importa é conseguir fazer a Evolução no cinema; e ele conseguiu de novo.

 

Avatar (EUA, 2009)

Diretor: James Cameron

Duração: 162 min

Nota: 7,5

Avatar FiliPêra

Resenhas de Avatar

 

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Como vocês sabem desde que postei sobre Avatar pela primeira vez, não fui com a cara do filme. Talvez parte disso seja culpa do hype violento em cima dele. Tal situação poderia comprometer minha opinião sobre o filme, expressa na resenha que sai logo mais. E realmente deve ter comprometido, porque achei o filme mediano e só isso.

Por esse motivo (e por ter visto em uma sessão 2D), vamos ter três resenhas aqui no NSN: uma minha, outra do Sherman e outra do Felipe Storino (esse viu em 3D). Dessa forma, leia a que você achar melhor (ou as três, de preferência), usando fatores, como afinidade com o escritor ou outra coisa qualquer. O importante é a diversidade de opiniões, mesmo no final as notas ficando meio parecidas.

Então, até às 8:30h, todas as resenhas estarão no ar… só saiba que ninguém se comunicou com o outro. Até Eu, que revisei todos os textos, já tinha escrito a minha quando as recebi!

 

É NOZES!!!

Avatar Voz do Além

Uma nevasca na costa leste americana vista do espaço

 

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No final de semana passado os americanos foram surpreendidos por um nevasca violenta. Foram dois dias contínuos de neve - sábado e domingo - que foram suficientes para fechar estradas, aeroportos e todas as repartições administrativas, inclusive os departamentos federais, em Washington. Foram 61 cm de neve, que até hoje estão por lá, e só ontem é que as coisas começaram a voltar ao normal.

A NASA registrou a situação do local do espaço, e só por aí já dá pra ter uma idéia da potência das tempestades. Sim, tudo BRANCO por lá!

 

[Via Wired Science]

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Avatar FiliPêra

Trailer com a Hit-Girl me fez ficar apaixonado

 

Se você ainda não conhece Kick-Ass, me dê o endereço do planeta em que você mora. E, vou dar mais uma chance pra vocês conhecerem esse forte candidato a cereja do bolo das adaptações de quadrinhos. E como estou em ritmo de férias (não de festa, pois não tenho cara de Sílvio Santos), vou copiar/colar o que escrevi no primeiro post que rolou do filme aqui no NSN:

Na trama, um moleque leitor de gibis qualquer, e fanático por super-heróis, resolve se tornar um dos personagens que infestam as histórias que ele lê. E ele não modifica uma aranha geneticamente para adquirir poderes, simplesmente confecciona uma roupa e parte para o vigilantismo. Como era de se esperar, ele toma sovas homéricas, e é esfaqueado e atropelado. Mas como heróis não desistem jamais (o Chapolin que o diga…) ele continua sua “carreira”  e vai melhorando com o tempo. Até que surge um vilão para jogar areia no chope dele!

Pronto, agora fiquem com o que realmente interessa: o trailer com Hit-Girl (Chloe Moretz), o capeta em forma de menina - mas violentamente apaixonante. Assista abaixo e tenha a certeza! É claro que alguns ficarão chocados com a violência EXTREMA da parada (tipo tiros na cabeça, amputações e decepamentos), e principalmente pelo fato dela ser perpetrada por adolescentes. Mas se reclamar disso, aí sim você perdeu meu respeito.

A má notícia? Só estréia no dia 16 de abril… na Obamalândia. Aqui? REZE, amigo!

Tem mais de Kick-Ass AQUI e AQUI.

 

PS: o Voz do Além roubou ESSA frase de mim, quando mandei pra ele no MSN!

 

[Via Judão]

Avatar FiliPêra

FARRAZINE de Natal #2

 

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Fim de ano, a gente entrando de férias… bom, mas conteúdo de primeira vai ter por aí ainda, tenha certeza. Um deles é o proveniente dos nossos Irmãos da Causa Nerd, do Farrazine. A edição especial de Natal do zine mais nerd das redondezas acabou de sair, como você lê pelo release abaixo:

 

Rô, rô, rô.
Vem cá, senta no colinho do Papai Noel. Vamos ver o que ele trouxe pra você:

TRÊS CONTOS pra você! (Histórias de Terrir, Conto Urbano e “Voltar a ser Criança”)
DOIS QUADRINHOS exclusivos!! (Albaria e Tempus Fugit)
UM FANFIC!!! (do Justiceiro)

(Hein? Já é meia noite? Oba! ÊÊÊÊÊÊÊÊÊ!!!!! Cadê a champagne?)

Fora isso (hic! Desculpe.), também temos as seções Nostalgia, Por Onde Anda, Trash, mais os artigos de nossos colaboradores. Como é que se diz? Hein? Hein? (Hic! Desculpe. É a champagne.) Agora cai fora do colinho do Papai Noel e vai ler a sua edição.

É isso aí… BAIXEM! (RAR - PDF - ORKUT - ISSUU). Mais informações AQUI!

Avatar Voz do Além

Estão abertas as inscrições para a escola de hackers

 

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É fato que os americanos temem os hackers desde que eles começaram a pipocar por aí. Imaginar que um Zé-Ninguém pode invadir a rede do Pentágono, ou roubar milhões de números de cartão de crédito (ou grana mesmo) de instituições financeiras toda-poderosas não é algo que eles suportam. E isso rola, com certa frequência, devo dizer.

Mas, se antes os hackers se resumiam a caras legais e audaciosos que queriam apenas se testar em ambientes computacionais realmente hostis, hoje as coisas mudaram. Os cibercrimes em 2008, segundo estimativas de especialistas alemães (desconfie desses números, pois os métodos de mensuração deles não são dos melhores), trouxeram prejuízos na ordem de US$ 100 bilhões, e mesmo assim a coisa parece aumentar, fora que a cada dia surgem grupos como o Russian Business Network (tá bom, nem tanto). O motivo pra esse contínuo aumento é simples: é mais fácil punir (leia-se: empregar) os cibercriminosos do que gastar rios de dinheiro pra proteger os sistemas deles. E isso vale até mesmo para os caras das gangues que não estão nem aí para empregos com salários altos: é melhor cobrir os prejuízos que eles deixam, do que fazer sistemas mais seguros.

Mas a idéia agora é outra, e consiste em achar talentos para proteger os frágeis sistemas de defesas que as empresas possuem - ao mesmo tempo em que atacam outras redes. A idéia foi do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos dos EUA, que colocou tudo em prática no dia 17, quinta passada. O Instituto realizou mais um evento pra revelar talentos hackers (a meta deles é recrutar 10 mil jovens), para que seu conhecimento tenha grande valor à nação, podendo eles serem convocados em ataques cibernéticos contra os EUA.

No evento que rolou semana passada, chamado U.S. Cyber Challenge, o ganhador foi um jovem de 21 anos, chamado Chris Benedict. Os outros ganhadores também são jovens: Matt Bergin, 19, em segundo, e Michael Coppola, 17, terceiro. O mais estranho (ou não, na verdade) é a profissão dos caras, nada que lembre segurança da informação, ou mesmo o ramo de informática: um trabalha numa agência de empregos, outro trabalha num vinhedo, e o outro ainda estuda.

A competição foi simples: todos os PCs eram ligados em rede, e cada hacker deveria invadir o maior número de computares possíveis, assim como defender o seu próprio. No outro dia, um especialista determinava o vencedor.

O resultado são talentos de alto nível mole mole, já que a maioria desses jovens não têm oportunidades de exercer atividades hacker de forma legal, o que eles (supostamente) irão fazer quando precisarem exercer suas habilidades no governo…

 

[Via Switched]

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Avatar FiliPêra

E toma outra promoção no NSN! Comente e concorra a um exemplar de O Mercador de Lã

 

O mercador de lã

Bom, acabou de acabar uma promoção aqui no blog, e toma logo outra pra acabar bem o ano (tiraremos férias do dia 22 desse mês, ao dia 10 de janeiro), cheio de livros. Essa aqui é bem simples também, para que todos participem. Basta que vocês dêem um alô pra gente aí nos comentários, e digam o quanto nos amam pra concorrerem a um exemplar do livro O Mercador de Lã, um romance histórico excelente (pelo que andei lendo na web). Tá valendo até às 23:59 de amanhã (dia 22/12). Na quarta de manhã divulgo o ganhador…

A sinopse do livro é a seguinte:

Frei Matthew deixa seu monastério na Inglaterra e parte em uma longa viagem pela Europa do século XIII. Carrega consigo uma terrível profecia e o remorso por ter oferecido proteção a uma mulher acusada de bruxaria. Depois de cruzar o caminho de prostitutas, ladrões e mercadores, ele chega a Felik, uma pequena comunidade germânica nos Alpes. A cidade está envolta em uma atmosfera sinistra e seus habitantes são frios e indiferentes. Até o dia em que uma neve espessa, tingida de vermelho, começa a cair.

Sobre a autora: A italiana Valeria Montaldi é apontada como um dos maiores nomes do romance histórico de seu país. A riqueza e complexidade na criação do protagonista fez com que ele fosse comparado ao Monge William de Baskerville, de O Nome da Rosa, de Umberto Eco.

Fácil, não?! Para mais informações sobre o livro, e seu lançamento, visite o blog da publicação, e o perfil do Orkut.

Boa sorte a todos!

Avatar Colaborador Nerd

Porque odeio Pokémon

Por Murilo Andrade

 

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Na minha infância, Pokémon era o maior fenômeno infantil do país. Em cada esquina havia uma criança (ou mais de uma) recitando os nomes dos monstrinhos de bolso e as lojas estavam apinhadas de produtos relacionados. A audiência da Record, canal que à época era o terceiro lugar, disparava em primeiro. Eu, no auge da minha infância nutrida com Danoninho e biscoito de chocolate, não queria saber de outra coisas e era capaz de matar aula pra não perder o episódio. Até assistir o programa da Eliana eu conseguia.

Hoje, já adulto, posso dizer: Pokémon é uma merda sem igual. Todo episódio era mais ou menos idêntico. O Ash (ou Satoshi, no original japonês) caminhava uns vinte ou trinta episódios, sendo perseguido pela Equipe Rocket, que sempre raptava o Pikachu, até encontrar um ginásio, vencer o líder e conquistar sua insígnia. Depois mais trinta episódios só de caminhada, sendo perseguida pela Equipe Rocket. O enredo só mudava um pouco quando começava mais uma Liga Pokémon pro Ash perder. Depois mais caminhada. Ele já deve ter dado a volta do mundo andando. E a série permanece assim até hoje no Japão, provavelmente o único lugar em que ainda faz sucesso.

Outra coisa eram os personagens. Todos eles, mesmo o Ash, eram planos e superficiais. Não se desenvolvem, não amadurecem, sequer tem personalidade. O Ash envelheceu uns seis anos e está do mesmo jeito de quando o desenho começou. Isso até poderia funcionar em um desenho curto, mas Pokémon tem mais de dez anos. Fico com pena dos japoneses, que até hoje não viram a febre passar.

E ainda há as incongruências da história. Porra, um moleque de dez anos sai de casa, sem lenço nem documento, só com um Pokémon na pokebola, dorme na rua, sem ter o que comer e a mãe nem liga? E os coitados dos pokémons? Atiçados para brigarem entre si como em rinhas de galos e ninguém reclama. Cadê o direito deles? Não existe um PETA dos pokémons?

No início da história existiam apenas 150 espécies de pokémons, um número absurdamente ridículo perante às milhares de espécies de animais existentes no nosso planeta. Depois, provavelmente pela queda da venda dos cards e figurinhas, cem novas espécies surgiram do nada, praticamente brotaram do chão. Onde eles estavam antes? E por que ninguém sabia da existência deles? Eu sei, os roteiristas só tiveram essa idéia bem depois.

Outro problema é que por ser infantil, Pokémon tem uma assepsia brutal. Os bichinhos são queimados, eletrocutados, jogados, surrados e tudo o mais possível e não sangram uma gota. O Pikachu sofre uns arranhões e já é levado às pressas para o Centro Pokemon. Fico imaginando se uma criança acostumada a ver Pokemon, um dia pôr seus olhos em sanguinolências como Gantz, Elfen Lied e até Bleach. Ele vai entrar em choque!

Mas não pense que Pokemon é o pior anime que existe. A humanidade é sempre capaz de provocar desastres maiores. Acredite, o mundo seria bem melhor se não existisse Hamtaro.

 

PS: Esse provavelmente é o meu último post no NSN esse ano, então queria agradecer a todos do blog, aos leitores que me aguentaram durante esse tempo, e também àqueles que pulavam para outro post só de ver meu nome. Também as pessoas do Twitter, como a Ana Recalde, Letícia Roese, Nane Ulsan, Miguel Dias, Joelma Alves, o Chaves Papel, o Eudes e a Daiane. E não posso esquecer de alguns comentaristas que estão sempre presentes: Michel van Opstal, May Cry,  Saki e Heal. Obrigado a todos. \o/

Avatar FiliPêra

E os ganhadores de Feijoada no Paraíso são…

 

Bom, como vocês viram AQUI, tínhamos uma promoção em andamento no blog, para sortear OITO livros Feijoada no Paraíso, que inspirou o filme Besouro! Recebemos 61 comentários, 58 deles válidos (dois duplicaram, e um chegou mais de quatro horas depois do prazo estabelecido). Por ordem da hora em que foram deixados, enumeramos cada comentário, como você vê pela lista abaixo:

  1. Jose Donizetti
  2. Luã Angelo
  3. George Marcelo
  4. Lucknup
  5. tiagOpiza
  6. Luan Oliveira
  7. Danilo
  8. Vicente Martins
  9. lemos_thetrooper
  10. TBraga
  11. Mayara Godoy
  12. Michel
  13. mandosfeantur
  14. murilo
  15. Ya !!!
  16. Gregori
  17. Cleiton Domazak
  18. Mariani
  19. Henrique
  20. Daiane
  21. V
  22. Joelma Alves
  23. Gilmarzinho
  24. Jardelstar
  25. Moziel T.Monk
  26. Hillel
  27. Jucinaldo
  28. brunostrik@gmail.com
  29. All3X
  30. Klazu
  31. Miyagawa
  32. Alan José Guedes
  33. Burs
  34. Allan
  35. Daniane
  36. Emerson
  37. Shin
  38. T. Mileto!
  39. Fábio
  40. José Neto
  41. Felipe Pires
  42. joão paulo
  43. Gustavo Ferrari
  44. Hueber
  45. rogeriospu@yahoo.com.br
  46. Paulo R. V. Sousa
  47. Rodolpho Zippo
  48. Robson Bernardes
  49. Bruno Cardoso
  50. eduardo kenji
  51. Marcio
  52. Kill / Niji / Sakamoto-chan
  53. Igor Maia
  54. Felipe Kuhn
  55. Catiano F. Lima
  56. Mr. Abott
  57. Rob
  58. Vitor Cabral Silva

 

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sorteio2

Fomos até o Sorteio PT e realizamos o sorteio, como vocês vêem pelos prints acima. Os ganhadores foram: Felipe Pires, eduardo kenji,  Paulo R. V. Sousa, Gregori, Lucknup, Vicente Martins, Jose Donizetti  e  mandosfeantur (ou os números 41    50    46    16    4    8    1    13).

Os ganhadores têm devem enviar seus dados postais para a entrega dos livros até quarta-feira, às 23:59h (para nerdssomosnozes[at]gmail.com), ou será realizado um novo sorteio.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Avatar Voz do Além

Epic Misney: Mega-Crossover Marvel e Disney

 

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A obra acima (clique para ver maior) é dos desenhistas T. Campbell e John Waltrip, que tiveram a idéia de dar uma boa provocada na fusão Marvel-Disney fazendo um bom crossover com os personagens das duas empresas, agora sob o mesmo teto. A obra está sendo vendida no site deles por 15 doletas.

O desenho em si é uma beleza só: tem o Homem de Ferro e o Tocha Humana voando com o Aladdin e o Peter Pan; o Gênio e o Dr. Estranho fazendo uma fusão da cara do Mickey com o escudo do Capitão América, Hulk trocando idéia com os Monstros S/A… e todas essas coisas bacanas que rolam quando uma editora de quadrinhos vai para o lado Disney da Força.

Se fosse Disney e DC, no mínimo, veríamos Constantine dilacerando o Pateta, e Morpheus mostrando como é que são sonhos de verdade. Ou quem sabe Spider Jerusalem publicando um monte de reportagens sobre coisas bizarras inseridas nos desenhos Disney.

PS: post em homenagem ao Rodolpho Zippo, o maior marvetinho que conheço.

 

[Via Forbidden Planet]

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Camisa anti-Street View

 

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Sim, dê às vans bisbilhoteiras do Google Street View, um pouco do remédio delas!

A camisa custa 12 dólares e um adesivo para colar no seu carro, cinco!

 

[Via Fashionably Geek]

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O universo conhecido é assustadoramente gigante

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Sim amigo, se você acha que é grandes coisas, você não é. O universo - e estamos apenas falando do universo conhecido pelo homem - é muito grande, o que torna você quase uma poeira insignificante. Logicamente que não se deve medir a importância de ninguém utilizando métodos tão covardes, mas é uma coisa a se pensar.

O vídeo abaixo, O Universo Conhecido, produzido pelo Museu Americano de História Natural, utilizou métodos estritamente científicos para definir distâncias e proporções das galáxias e outros componentes do espaço. E é assustador, com certeza. Começa com o Rio Ganges, depois passa pelo Himalaia até os confins conhecidos do universo!

E da mesma forma que se viaja no espaço, se viaja no tempo, afinal as duas coisas fazem parte do mesmo tecido. Então, quanto mais se distancia da Terra, mas se distancia da nossa história. A borda, teoricamente, conteria o primeiro instante de história do universo (dessa forma, basta descobrir a idade para se saber o tamanho do universo, ou vice-versa).

Assista, é lindo!

 

[Via Science Blogs / 100 Nexos]

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Cheerleaders russas

 

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Nada de palavras nesse post, afinal, quem vai ler?

 

1_067 1_068 1 1_001 1_014 1_029 1_024 1_026 1_027 1_034 1_064 1_066 1_073 1_080 1_082 1_002 1_010 1_023 1_035 1_036 1_040 1_049 1_050 1_053

E sim, sou apaixonado pela barriguinha das russas!

 

[Via English Russia]


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