[#CParty] EPIC owned no Street Fighter 4

 

A foto é meio whatever, mas é a mais apropriada das que eu tirei!

Gamer que é gamer tem uma reputação a zelar. E existem regras para que ela se mantenha intacta. Eu posso não conhecer todas essas regras, mas sei que NÃO perder para uma menina de 11 anos numa tela de umas 100’, com um bando de nerds olhando, e que logo depois uparão vídeos para o TouTube é uma das mais importantes, com certeza.

E parece que certos games não treinaram o bastante para manter sua reputação… e… bom, assistam ao vídeo, filmado pelo amigo freak Hugo Cruz! Alguns estão dizendo que ele deixou, mas não sei não, hein, conheço esses gamers freaks o bastante para dizer que eles não gostam de humilhações!

 

[#CParty] O pentelho mais pentelho de todos os pentelhos. Ou: Como nascem os psicopatas

 

A coisa mais foda de uma Campus Party não são as palestras - em sua maioria modorrentas, mas sim as figuras realmente estranhas e engraçadas. O interessante é que mesmo com todos basicamente habitando o mesmo espaço – um pavilhão gigante cheio de computadores – existem universos alternativos dentro desse universo alternativo! Por exemplo: os caras da área de robótica estão pouco se lascando para as coisas que rolam na área de blogs, assim como os viciados em games, que em sua maioria não sacam nada de fotografia.

Dentro desses nichos encontrei seres realmente extreme! Como nem cheguei muito perto do povo das ciências (Software Livre, Robótica, Modding e Desenvolvimento) e conhecia boa parte dos blogueiros, os caras que localizei foram gamers. Sim, Eu os respeito, e muito, mas alguns são realmente estranhos.

Um dele é um moleque de 13 anos que não quis me dizer o nome, mas tem uma cara assombrosamente parecida com a da Mallu Magalhães, o que quer dizer que o chamarei assim toda a vez que o ver ou o citar. Mallu é arredio a fotografias, mas é verborrágico, mesmo que fale mais asneiras por segundo que um personagem do naipe do Homer Simpson. E ele deu o azar de me encontrar numa noite ruim: tinha acabado de participar da gravação de um videocast, e a edição do mesmo estava uma porcaria, já que o som ficou uma grande droga.

Do nada surge aquela figura catarrenta, que inventa de tirar onda com a minha cara. Normalmente meu lado zen tomaria o controle e Eu só mandaria umas respostas para ele, logo depois retornando aos meus afazeres… mas ele resolveu ir além, e mostrou que devemos ter raiva de guris excessivamente viciados em games.

Mas admito que o pequeno maldito tem coragem. Ele disse que Counter Strike é coisa de noob mesmo estando no meio de um monte de gamers old school (tá bom, 99,87% deles são inofensivos longe do ambiente artificialmente violento dos videogames, mas deixemos assim para dramatizar melhor a história aqui) que montaram mais servers do que o número de terremotos anuais do Japão.

Indaguei ao pentelho se ele estava acompanhado por algum adulto, e ele relutantemente olhou para uma menina – também com cara de menor de idade - que o estava acompanhando como sombra em dia de sol desértico. Ele disse ela era irmã dele, mas pela cara debochada que ela fazia assim que Eu o zuava, ela mais assemelhava a uma prima que o odiava com todas as forças.

Após uns quarenta minutos de besteiras conversa, o guri desiste e vai embora. Um dia depois ele voltaria, com as pernas parecendo um alicate enferrujado, provavelmente por não ter passado Hipogloss ou algo assim. Ele parece que ficou com raiva de mim (e dos outros – por outros entenda os participantes do CampusCast) que – já que sai correndo assim que gritamos MALLU.

Mas senti mais pena do que qualquer outra coisa. Por mais militante que seja à favor da causa gamer, jogando de lado aquela babaquice clássica de que a culpa de toda a violência é dos games (que de vez em quando vemos em produtos como o Jornal Hoje), é possível ver como alguns guris – e adultos também, vi vários – se deixam dominar por dias e dias de jogatina. Mallu, por exemplo, jogou 48 horas direto, segundo depoimento de um vizinho da mesa dele. Logo depois dormiu da forma como vocês viram na foto lá em cima por umas 16 horas.

Obviamente tais extremos são vistos em todo o canto, mas é por motivos como esse é que não é recomendável a vinda de menores. Eu, ao menos, não recomendo, e fiz coisas meio puxadas, como dormir meia hora por noite, e tomar litros de Red Bull e Coca (e mojito, mas não posso falar essa) com o estômago vazio. Pode parecer o contrário, mas não existem muitas regras por aqui. Com exceção de bebidas, o resto é mais ou menos livre, é como estar em casa. Na verdade é mais permissivo ainda. Rola de se fazer barulho o quanto quiser, dormir onde bem entender, não tomar banho, usar luz elétrica à vontade, invadir o site da Embratel… enfim, coisas meio perigosas para um guri de 13 anos talvez nunca tenha recebido uma dose dessas de liberdade.

Não sei como são os pais desse pentelho, mas imagino que se enquadrem apenas em duas categorias: a) permissivos extremos que mimam o pivete até não querer mais; b) sofredores que não vêem a hora de conseguir dar um tempo da presença dele. Pelo naipe psicopata do guri, creio que eles são omissos, se enquadrando na segunda categoria (e logicamente têm bastante elementos da primeira). é só eles não reclamarem se não reconhecerem o filho daqui a uns dois anos, já que não parece ser muito saudável solta-lo num ambiente em que arrastar cadeiras ou fazer guerra de flyers são consideradas atividades recreativas.

[#CParty] CampusCast #2

 

Depois do primeiro episódio em que o som foi o grande vilão – juntamente com as filas –, gravamos um segundo episódio do videocast mais cool de toda a Campus Party (na verdade, nem sei da existência de outros). O povo que tá participando continua o mesmo: Eu - o supremo Voz do Além - a Daiane VivoVerde, o Tortoyo, o Pedro Renan, e o Bruno. Os assuntos dessa vez se focaram nas maluquices dos nerds, como os bizarros flash mobs. O resultado ficou ainda mais divertido, e mais redondo, com 17 minutos e um som muito melhor.

Apreciem aí, e segunda ou terça deve sair o terceiro e último episódio, com participação do nosso irmão Gabriel Dread.

 

CampusCast #2 from Guilherme Berghauser on Vimeo.

Até o próximo…

[#CParty] Rave na tribo dos totens

 

Não consegui fotos da rave… vai essa mesmo, chupinhada Vila Mulher (e fotografada pela Alessandra Spinelli

Pra quem não está aqui na Campus Party, e até para quem está, o estereótipo deve gritar ferrenhamente “os nerds são totens que mal conseguem se mover, se limitando a ligar seus computadores”. Bom, pode ser verdade, mas ontem uma dupla de meninas nerds (bom, elas estão acampando aqui, e naturalmente as chamarei assim) mostrou que existem exceções… e das melhores.

Não sei se já te contaram, mas por aqui, o chamado Efeito Dominó é uma parada que rola a todo o instante: basta uma pessoa fazer algo que chame a atenção e pareça divertido, que logo um bando de gente vai na pilha. Algumas vezes é divertido, em outras não…

Felizmente, no caso que rolou no post a situação se enquadrou na primeira definição. O lance foi o seguinte: um cara com um PC com um sistema de som do tamanho das portas do oitavo círculo do inferno (ou com 600 W de potência, para os geeks) resolveu que a Party presente no nome do evento estava mal representada, e colocou um trance daqueles funde neurônios para tirar a nerdaiada da frente das telas.

Não deu outra, e em segundos já tava rolando uma mobilização com apitos, sirenes, buzinas e todo o tipo de coisa barulhenta. Uma roda se abriu e logo uns mais afoitos entraram nela e começaram a dançar. NADA muito digno de nota, se umas lindinhas (uma delas se chama Brenda Dourado, 19 anos, e senta ao meu lado nas mesas de PCs) não resolvessem mostrar que sabiam dançar pra caramba, misturando espacates, break e mais um monte de coisas que nem sei o nome! Tem alguns momentos dos melhores na parada toda… só faltou um beijo das duas para a parada ficar perfeita!

Dica: adiante para dois minutos e seja feliz! Ou, se quiser ainda mais felicidade, vá para quatro minutos e meio!

 

PS: o Pedro Renan também gravou um vídeo FODÃO. Cliquei AQUI e adiante para cinco minutos.

Filme baseado em Priest terá prólogo em animação

Por Murilo Andrade, do Humorragia

 

Priest é um dos manhwas de maior sucesso no Brasil e estã sendo adaptado para o cinema. E parece que vem coisa fina pela frente já que o diretor do filme afirmou que o longa terá um prólogo animado em 2D que contará a guerra entre vampiros e humanos e como isso levou ao começo do filme. E não é só isso não. A animação será restrita a maiores de 17 anos, o que garante fidelidade à violência da obra original.

Se você está viajando neste post e nunca ouviu falar de Priest nenhum, a não a ser da banda Judas Priest eu te explico, jovem incauto. A história gira em torno do padre Ivan Isaacs,  que comete a maior cagada da sua vida ao libertar o anjo caído Temozarela. Depois disso, ele e sua amada Gena acabam mortos por ele. Por isso, ele vende sua alma ao demônio Belial e ganha em troca, além da vida novamente, poderes sobre-humanos. Então, parte para se vingar.

Engraçado que nos gibis vender a alma nunca é ruim. Você ganha poderes e tudo. Queria ver era o personagem queimando no inferno depois!

 

[Via Ambrosia]

[#CParty] Guia Prático Para Encher a Cara de Álcool

 

Uma das principais reclamações de uma parte da galera que está habitando a Campus Party nessa semana é a falta de cerveja – e de qualquer outra bebida alcoólica. Nem na área externa do Centro de Exposições vende, e a desculpa para isso é a presença de menores de idade. Mas qualquer um com um mínimo senso de realidade sabe o verdadeiro motivo: não é muito sensato distribuir cerveja para um bando de malucos que vai dividir o mesmo espaço por uma semana.

Eventos loucos e já clássicos como o Arrastão de Cadeiras, a Rave e a Guerra de Leques Livres (assim que eu conseguir imagens, falo um pouco sobre eles aqui) teriam seu potencial destrutivo ampliado geometricamente com qualquer dose de cerveja na jogada. MAS, como confio na audiência do NSN, fui atrás de descobrir um modo fácil de obter alcoólicas mesmo estando no ambiente limpinho dos seres sem sexo.

 

Rapidamente descobri um especialista com mais horas contrabandeando álcool para a Campus Party do que o Rambo salvando soldados americanos. É o Hugo Cruz, que cantou a pedra e mandou um tutorial molezinha para encher a cara.

1 – Ligar para um Disk Breja qualquer que entregue em São Paulo. Algo DESSE estilo! É só pedir para a mercadoria ser entregue no portão 8 do Centro de Exposições Imigrantes.

2 - Ir até o Fumódromo com uma mochila. Não se preocupe, os seguranças vão te deixar em paz!

3 – Depois é só esperar a breja chegar, colocar na mochila, e fazer a festa, sempre se preocupando para não ser pego, ou a coisa vai esquentar para o seu lado, podendo resultar em uma expulsão.

 

PS: Por favor, não dê nada com álcool para uma pessoa que você ver que arrasta cadeira ou se fantasia de Pac Man.

[#CParty] Flagra glúteo da tarde (de ontem)

 

Agora que já falamos da parte ruim - filas, barracas e esse tipo de coisa – vamos às coisas  boas. Uma delas já ficou razoavelmente conhecida no Twitter: uma foto que tirei da bundinha (inha no melhor dos sentidos) Mirian Bottan, uma das coisas mais lindinhas que estão por aqui na Campus Party.

Rolou tudo na base da sorte: a moçoila estava circulando perto da área recheada de sofás para preguiçosos (para os que estão aqui, é próximo ao stand da Vivo), meu canto favorito para horas de ociosidade, quando ela passa. A sorte é que um monte de stalkers estranhos logo a rodearam, o que me deu tempo de sacar a minha máquina digital.

Tá certo que ela não é o tipo de mulher que para o trânsito hipnoticamente, mas com certeza é um chamariz para aqueles olhares demorados e que envolvem uma certa dose de queixo caído principalmente num evento cheio de falta de mulher, como a Campus Party.

Abaixo uma foto mezzo frontal, com ela cercada de caras estranhos (só conheço o Nick Ellis aí, o da esquerda)!

 

Cosplays de Street Fighter

Por Murilo Andrade, do Humorragia

 

Uma coisa é fato: você pode até não gostar de mangás e animes, mas sempre dá uma olhada nas fotos dos cosplayers, seja para rir das tosqueiras ou para se deleitar vendo as gostosas fazendo cosplays sexys dos seus personagens favoritos. E como o FiliPêra e o Voz do Além (Nota do Editor: texto escrito antes da revelação) estão no Campus Party e dificilmente vocês verão posts deles aqui deixo com vocês esse conteúdo levemente onanístico.

Essa já é clássica.

 

 

[Via World of Bit]

[#CParty] Entrando e saindo…

 

Creio que quando a ficha caiu para a minha pessoa de que estava pisando num universo à parte chamado Campus Party, foi quando rolou o que alguns malucos chamam de flash mob. Flash mobs na Campus Party não passam de gritaria promovida por uns doidos sem muita coisa na cabeça, ou alguns desocupados combinando por MSN – e sentados na mesma mesa – de sair por aí com umas mensagens sem sentido nos notebooks. Mas se essa maluquice foi o “cair da ficha”, acabou por ser também a pior parte do evento (tá bom, nem tanto, alguns flash mobs renderam até momentos engraçados), e realmente o mais esquecível de tudo, porque no geral esse bendito início da Campus foi foda (Eu sei, estou escrevendo isso quase no fim do evento, mas ignore)!

Na verdade tiveram mais coisas esquecíveis, e logo quando bati de cara na Campus Party: as filas! Minha caravana vinda do glorioso Espírito santo chegou por volta das 16h – umas três horas atrasada, diga-se de passagem – e o quadro não foi nada animador. Ainda longe do Centro de Exposições Imigrantes, o local que está abrigando os campuseiros por uma semana bem louca, já podíamos ver uma fila matadora para o credenciamento. Era o tipo de desgraça estressante que ninguém gostaria de enfrentar, mas fazer o que? Se queríamos um evento organizado, as malditas filas apareceriam!

A sorte é que a produção da TV Cultura – recheada de gatinhas, devo ressaltar – tinha marcado de fazer uma reportagem comigo, e acabou por me fazer ganhar uma hora da minha vida, ao simplesmente usar os poderes da imprensa para me colocar lá na frente da fila do credenciamento. Vencida a fila… descobri ser ela apenas a primeira. Logo depois enfrentei uma pequena fila para credenciar meu notebook. Vitória, afinal?! Não, ainda tinha a mais torturadora e brutal delas – e também a mais inútil: o salve-se quem puder para  se conseguir uma barraca e não dormir no relento nas frientas noites da área de camping. Sim, toda aquela porcaria de fila poderia ser eliminada se os campuseiros soubessem de antemão, via site, o lugar onde estaria sua barraca!

Após mais essa fila, a coisa estava mais ou menos encaminhada. Passei num stand da Telefônica e garanti uma mochila com brindes mais ou menos interessantes e úteis, como um squeeze do Mercado Livre e um cadeado para trancar a barraca – também da Telefônica (estamos num país capetalista, um evento desse porte precisa de patrocínios e marcas espalhadas por todo o canto). Depois peguei duas toalhas da Pagseguro e vi que finalmente deveria arrumar as coisas na minha barraca.

Basicamente só tirei o notebook da bolsa e fui saber se a conexão realmente prestava pra alguma coisa. Arrumei um cabo de rede  (wireless? Só algumas redes particulares vagabundas e menos estáveis que o governo da Libéria) e uma cadeira vaga e parti pras experimentações. Primeiro foram meus torrents – e duas temporadas de Lost e Sons of Anarchy depois – que indicaram que as velocidades eram boas, mas nada de outro universo. Em média baixei a 20 MB, embora tenha chegado a baixar coisas a 60 MB (via FTP).

 

A segurança também é forte, embora alguns vigias sejam preguiçosos. É preciso mostrar o adesivo de segurança de seu notebook para ver se confere com o número do seu crachá ao sair de qualquer área, além de uma revista nas mochilas, e uma passagem por detectores de metal. É claro que logo surgem filas para a passagem por essas inspeções, o que leva qualquer um a desistir de ficar perambulando pelo evento, principalmente quando não arranjou pessoas de confiança para vigiarem o notebook enquanto anda por aí.

 

As áreas são basicamente duas: a Expo, com stands de empresas, no estilo mais tradicional de feira mesmo… e a área exclusiva para os campuseiros, que é basicamente um sem fim de mesas recheadas de cabos de rede e gente estranha que twitta mais qu um robot com buracos no MySQL (piada interna…). Mais ao fundo foi montada a área de camping, com suas filas e filas de barracas – e banheiros melhores.

Mas… wathever! Com esse post meio didático quis dizer que nossa cobertura atrasada da Campus Party Brasil 2010 está começando. Ao contrário da maioria, não vou fixar em fazer resumos de palestras, até porque isso vocês podem ver daí através da  TV Campus Party (geralmente com mais qualidade do que ver ao vivo)… mas em escrever sobre coisas muito mais interessantes, como o cara que tem mais de 6oo GB de putaria, os casemods mais fodões do evento, a galera do Partido Pirata, o clã de games que tá se ajeitando para ir num puteiro no fim de semana, e essas coisas estranhas que só quem não tem nada a perder consegue. E infelizmente procurar esse tipo de coisa exige tempo, fora que estou sozinho aqui (sim, sou o Voz do Além, se você ainda não sabe. Mais sobre isso num próximo post)… Mas garanto que vai valer a pena!

 

CampusCast #1 from Guilherme Berghauser on Vimeo.

Acima está um videocast da qual Eu participei com um povo muito legal que Eu e a Daiane Vivo Verde conhecemos antes e depois do evento (na verdade o antes foi por conta dela, Eu mesmo não conhecia ninguém). Não vou mentir: o som está uma bosta, apesar dos meus esforços na edição, mas o conteúdo é interessante e vale a pena, abordando mais profundamente coisas como a segurança, e a organização do evento, é só ter fones de ouvidos bons e um pouco de paciência.

Agora me dá licença que vou ali tomar um Red Bull

Campus Party 2010 aí vamos nozes!!!

 

Bom galerinha, o dia finalmente está chegando e nós - Eu e o Voz do Além - estaremos lá! Dia 25 de janeiro se iniciará a Campus Party 2010 (ou #CParty, no Twitter), o maior encontro de nerds/geeks do Brasil, em sua terceira edição por aqui. Eu lembro que quando minha mãe me perguntou pra que tipo de evento Eu ia, o máximo de abrangência que consegui responder foi: Uma feira de tecnologia!

A verdade é que a Campus Party é bem mais que isso. Além do óbvio apelo social - tem um monte de gente lá que você provavelmente só conhece online -, rola também uma cacetada de oficinas aparentemente excelentes sobre blogs, fotografia, robótica, software livre, música eletrônica e vídeo, debate sobre a ética nos games e direito digital, simulações automobilísticas e de combate aéreo… e mais um monte de coisas para ocupar seu tempo de forma útil (veja a agenda completa AQUI). Esse ano, só para deixar a galera louca de vontade de ir, já confirmaram a presença de Kevin Mitnick, o cara que praticamente definiu o termo hacker e entrou para a história como o mais famoso deles. Resumindo: tá imperdível!

Se você pretende ir e ainda não se garantiu por lá, saiba que só faltam dez ingressos (ou não, tô escrevendo esse post na quinta-feira à tarde!). E caso vá, fique esperto para não fazer como Eu e esquecer e levar uma coisa importante para o acampamento (até chinelos e escova de dentes já esqueci… em uma outra ocasião foi um prato). Fique atento para levar todo o material para seu PC/Notebook, como tomadas e fones de ouvido, pois lá não é baile funk e não é permitidos som alto. E se você não quer pagar os R$ 140 do ingresso, saiba que ao lado vai rolar uma feira gratuita e aberta ao público.

Seja esperto e não desgrude do seu computador e nem de suas coisas, pois mesmo com a segurança ferrenha (ao menos foi o que me disseram, é minha primeira edição do evento) rolaram casos de roubos (ao menos foi o que me disseram no Twitter). Se você foi um dos 2500 primeiros que pagaram pela área de acampamento, ganhou uma barraca… se não, leve a sua, garotinho… e compre um cadeado para colocar no zíper.

O alimento da galera será muitíssimo bom: uma conexão de 10 GB oferecidos pela Telefônica. Ao todo uma manada de 6 mil campuseiros estará por lá, durante toda a uma semana de evento, tudo rolando no Centro de Exposições Imigrantes (fora que já me chamaram pra tomar cerveja fora do evento, cinema e jogo do Corinthians… aceitei todos os convites). Caso queira aproveitar tudo, leve seus energéticos, pois as atrações rolarão 24 horas por dia… e nos vemos por lá, pois já escrevi demais sobre o evento!

E queria usar esse espaço aqui pra agradecer muitíssimo ao Tales de Mileto por nos dar um ingresso para o evento. Sem ele provavelmente nem iríamos! Também ao Átila, amigo de infância e editor do blog Mundo Desbravador, por me emprestar barraca, saco de dormir e isolante térmico… sem ele dormiria no relento, provavelmente. E a Daiane, do VivoVerde… bom, só a presença online dela já é para se agradecer!

 

PS: Com um mundo de coisas pra fazer - e pelo fato dos dois editores do NSN estarem indo pra lá, não sei como estará o ritmo dos posts aqui no blog, mas saiba que nos esforçaremos. Então se liguem nos nossos Twitters (@BlogNSN e @VozdoAlem) para saberem se ainda estamos vivos ou mantivemos a sanidade.

PS 2: Eu tô concorrendo a líder da equipe Nonoobs do jogo Ultimate ID Championship, que vai rolar na Campus Party, se quiser me ajudar, clique AQUI, procure por Filipe Siqueira e me ajude!

É NOZES!!!

O mundo dos games em uma imagem…

 

Acho que meio que já virou tradição mundial todos os blogs do mundo postarem os infográficos muitíssimo bons do povo do OnlineEducation. E como tais gráficos são realmente interessantes, informativos e carregados de cultura inútil, nós sempre os postamos aqui. O acima dá uma geral no mundo dos games… <FanboyModeON>e mostra a supremacia da Nintendo de quebra.<FanboyModeOFF>

 

OnlineEducation [Tradução O Buteco da Net]

Jovem mata a mãe por não pagar a conta de internet

Por Murilo Andrade, do Humorragia 

 

Os games fazem parte da vida de todo o bom nerd. Ainda que acusados de incentivar a violência, o consumo de drogas e outras afirmações vindas de pessoas que nunca encostaram um dedo num vídeogame, eles nunca perdem a sua popularidade e já há uns bons anos superaram a indústria cinematográfica em lucros. Mas aí aparece algum jogador fanático que comete algum crime ou só alguma loucura mesmo e corrobora sem querer para as críticas feitas por gente como o Hugo Chavez. Já houve um caso de um jovem que morreu por jogar três dias sem parar, um japonês que se mudou para uma lan house (no Japão, as lan houses funcionam como verdadeiros hotéis, com cama, chuveiro e tudo), o meu, que esqueço até de comer em jogos mais acirrados e o de uma dúzia de caras que provavelmente não recebeu uma boa base emocional da família quando criança e pega uma arma para eliminar toda e qualquer pessoa que tiver o azar de cruzar o seu caminho.

Recentemente, aconteceu um caso no mínimo curioso. O jovem romeno Ionut Savin, de 15 anos, esfaqueou sua mãe adotiva após ela se recusar a pagar a conta de internet e ter o serviço cortado. A mulher achava que esta era a única forma de fazer o garoto parar de jogar. Após atacar a mãe com 17 facadas, o cara ainda foi pra lan house, onde jogou Counter-Strike por horas.

O jovem, que já havia perdido 200 dias de aula pra ficar jogando online, foi preso e está em uma clinica psiquiátrica. E, antes que alguém fale no jornal que essa é a prova cabal que os jogos provocam violência, eu já joguei Counter-Strike e nunca matei ninguém. Como bem apontou o Raphael, do Arkade, pessoas matam pessoas, não os jogos.

 

[Via Arkade]

Versão pornô de Avatar

Por Murilo Andrade, do Humorragia

 

Avatar foi um dos filmes mais comentados dos últimos meses, bateu recordes de bilheteria, ganhou o Globo de Ouro de melhor diretor e melhor filme, foi criticado duramente pelo Papa (não que alguém ligue para isso), e um maluco até morreu depois dever o filme no cinema. Aproveitando todo esse hype, a Hustler já anunciou que está produzindo uma versão pornô do Pocahontas dos smurfs. Estou imaginando aqui um monte de gente azul se pegando como se não houvesse amanhã. O que eu não consigo ver é gente se excitando com isso. Bem, desde que o sexo não seja pela cauda já está valendo. E, LÓGICO, o filme não contará com a tecnologia 3D de Cameron, por isso veremos no filme um bando de atores pornôs com maquiagem azul por todo o corpo ou como disse o Borbs, do Judão, com tinta azul mesmo pra economizar.

Paródias pornôs de filmes famosos costumam chamar mais a minha atenção dos que as outras produções do gênero, então de uma forma ou de outra vou acabar assistindo isso aí. Mas só baixando! Com que cara eu pegaria esse filme na locadora, hein?

Agora o que estou curioso pra saber é qual o nome eles inventarão para essa versão pornô do Avatar? Alguém aí tem uma idéia?

 

[Via Judão]

Show demoníaco do Nine Inch Nails para baixar… oficialmente

 

O Nine Inch Nails é uma das melhores bandas que conheço. É uma porrada sonora assustadora, misturando o chamado rock industrial de uma forma catártica à pegada vocal satânica e nervosa do Trent Reznor, um dos maiores ativistas do compartilhamento musical grátis. A última dos caras foi realmente foda: gravaram uma montanha de 450 GB de imagens de três shows - em Victoria, Portland e Sacramento - e deram pros fãs editarem!

O resultado é Another Version of the Truth: The Gift, o registro de Lights in The Sky, a icônica última turnê do grupo antes da parada (e não, eles não vieram ao Brasil, por incompetência dos produtores do evento, que desmarcaram tudo meses antes do show)… que pode ser baixado no site oficial do evento, numa variedade insana de formatos megalomaníacos (tem até Blu-Ray, com seus portentosos 25 GB)!

Bom, ainda tô baixando pra dar alguma opinião, mas pra quem já viu a quebradeira louca que o NIN faz em cima de um palco, já sabe o que esperar. Assim que assistir, resenho ele aqui. Por enquanto fiquem com uma amostra aí abaixo:

 

[Via Nine Inch Nails Brasil]

Acharam o Wally

 

Esse aí da foto é um morador da cidade de Wandsworth que teve a idéia de dar uma de Wally no joguinho do Google chamado Street View. Ou isso, ou a galera que cuida da publicidade de Onde Está Wally? resolveu pegar uma carona no Street View para ficar um pouco mais famoso!

 

[Via Tecnoblog]

Como ver através das paredes… trapaceando

 

Antes que você fique imaginando coisas relacionadas a banheiros universitários femininos, saiba que o esquema de enxergar através das paredes apresentado no vídeo logo abaixo é meio limitado, mesmo que interessante. Uma equipe de pesquisadores da Carnegie Mellon University, criou um esquema para ajudar motoristas a evitarem acidentes devido a ponto cego, com um sistema de câmeras.

O lance todo na teoria é simples: um sistema de captura de vídeo junta a imagem de uma câmera instalada no carro, e de outra instalada na rua, mandando tudo para um processador que as une em uma só, criando assim uma ilusão de se estar enxergando através de paredes. Ele mais ou menos junta pontos em comum nos dois vídeos e cria um só, e o resultado é uma distorção boa o bastante na parede para que se possa ver o outro lado, que no fim é projetada no pára-brisa.

A idéia é captar o sinal de câmeras CCTV que estão instaladas em muitas cidades e dar uma utilidade real a elas. Simples e genial, a dificuldade é financiarem isso agora! E não, não creio que daí vai ser um pulo para que possamos ver a intimidade de um monte de casas por aí…

 

New Scientist [Via Gizmodo]

Pôster final de Kick-Ass

 

Cale a boca. Chute bundas!

Sabe aquelas época que parece que nada de bom tá rolando? Pois bem, esse início de ano tá mais ou menos assim, ainda mais na semana que tá antecedendo o maior evento nerd/geek do Brasil (sim, estarei na Campus Party)! Então, para a alegria dos que estão esperando Kick-Ass, que parece ser a adaptação de quadrinhos mais legalzuda do ano (e que fique claro que o último volume da série ainda nem foi lançado), está aí o que está sendo chamado de o pôster final! E ele é estiloso pra cacete!

Agora é esperar o dia 16 de abril para o lançamento americano, e o dia… bem, nas próximas semanas será anunciado a data de estréia aqui no Brasil.

Para saber mais sobre o filme, clique AQUI.

 

[Via Ambrosia]

Gui e Dangu

Por Murilo Andrade, do Humorragia 

 

Cena de Dangu

Manhwas é o nome pelo qual são conhecidos os mangás coreanos. Muitos fãs hardcore discutem em fóruns e no Orkut que só são mangás os quadrinhos feitos no Japão. A verdade é que qualquer um que consiga apreender a estética e a narrativa pode fazer um mangá, independente de morar ou não no Japão. E os coreanos não só conseguiram, como acrescentaram elementos novos à arte. O problema é que os manhwas têm alguns defeitos. Os desenhos são extremamente trabalhados, mas os roteiros quase sempre são fracos e as histórias manjadas. Isso é comum num mercado que ainda não amadureceu. A aposta para o futuro é que eles venham a suplantar os mangás, os quais enfrentam uma crise de originalidade sem precedentes na indústria.

Alguns manhwas já foram publicados no Brasil, mas eu nunca tinha dinheiro o bastante para comprá-los. Recentemente, a Conrad lançou três, e milagrosamente consegui comprar dois. E como depois que se começa a escrever no NSN se quer resenhar até bula de remédio escrevi um pouquinho sobre eles.

 

Gui- O Guerreiro Fantasma Vol.1

Gui é de longe a melhor obra dentre os dois manhwas que eu comprei. A história é clichezenta (não me perguntem se essa palavra existe, inventei agora) e personagens típicos pipocam aqui e ali. Tem até um clone de Wolverine! O autor Orebalgum é talentoso o bastante para prender a atenção do leitor e o traço é de fazer inveja a muito mangaká famoso por aí. Os desenhos são excelentes, perfeitos para aquele clima rápido, pura ação desenfreada.

A história de Gui é fraca, se sustentando mais pela curiosidade do leitor em saber as motivações dos personagens, e pela ação, com corpos desmembrados e sangue já nas primeiras páginas. Eu só não entendi como a classificação indicativa é tão leve, para maiores de 12 anos, com tamanha violência. A censura nos quadrinhos é bem mais leve do que em outros materiais, pelo jeito.

Musang é o típico protagonista chuta-bundas. Ele é um espírito das trevas, um famoso grupo de guerreiros que, de tão excepcionais, não eram considerados humanos, e sim fantasmas. Por algum motivo obscuro, ele busca outros como ele para extermina-los com sua espada Kumkangsa, a única capaz de destruir as armas dos espíritos.

No decorrer da história conhecemos Yosanhwa, companheira de jornada de Musang e a personagem mais simpática da história. Ela é uma excelente guerreira e mais inteligente que o próprio Musang, chegando a salvar sua vida.

Depois se eu tiver dinheiro para comprar os outros volumes, escrevo outra resenha aqui. Até porque quero ver mais gente fatiada até onde essa história vai chegar. Se não tiverem nada melhor para ler e alguma grana sobrando no bolso pode comprar Gui- O Guerreiro Fantasma sossegado. Não vai mudar sua vida, mas você não irá largá-lo até ver o último corpo despedaçado.

 

Editora: Conrad

Autor: Orebalgum

Formato: 14 x 21 cm

Páginas: 184 páginas.

Preço: R$ 12,90

Nota: 7,5

 

 

Dangu Vol. 1

Uma coisa interessante é que existem muitos mangás com um traço simples - até feio eu diria - publicados porque a história é boa o bastante. Nos manhwas parece acontecer o inverso. As ilustrações são incríveis, mas a história sai prejudicada. Dangu sofre muito com isso. Em alguns momentos cheguei a sentir tédio.

É como o Bugman, do Melhores do Mundo, disse em um post. Alguns manhwas parecem querer desenhar quadros e não quadrinhos, inexistindo uma seqüência narrativa. Em Dangu, onde cinqüenta páginas são de lutas e dez de história, isso acontece, o que gera batalhas confusas e nada empolgantes.

O primeiro volume de Dangu é sobre a tentativa de assassinato do manshin (um xamã, consequentemente, um guerreiro do mais alto escalão) Yarang. Ferido por um dardo venenoso, ele pede a seu servo Batu que vá atrás de seu filho, antes que alguém o matasse o bebê. O que é chato é que tudo isso é só uma introdução para o segundo volume, onde a história realmente começa. Como o manhwa ainda tem mais 5 volumes pode ser que a história melhore com o tempo. Eu é que não vou torrar R$ 64,50 numa história mais ou menos como essa.

 

Título: Dangu

Editora: Conrad

Autore: Park Joong-Ki

Formato: 14 x 21 cm, Volume 1 de 9 – 208 páginas.

Preço: R$ 12,90

Nota: 5,0

Eu sabia, Hugo Chávez tem contrato com a Microsoft

 

Chávez parece ser um cara legal. É daqueles presidentes paranóicos extremos que não gostam de sair do poder, no melhor estilo Vladmir Putin, além de ser popular pra caramba... mas ainda parece ser divertido, no melhor estilo Lula. Boa parte do povo venezuelano gosta dele, e são inúmeras as melhorias sociais que ele implementou na terra que governa. Mas… Chávez deveria se concentrar em mandar na Venezuela, e não emitir opiniões sobre videogames, coisa que ele faz quando parece que tá entediado.

Em seu programa de rádio Alo Presidente, Hugo afirmou com todas as letras que “esses jogos que eles chamam de ‘Playstation’ são venenosos” ensinando crianças a matar, e uma forma de incentivar a venda de armas de países capitalistas. Ele não parou por aí e tratou de dar uns tabefes na Barbie também, dizendo que elas deveriam ser substituídas por bonecas indígenas, que tenham mais a ver com a cultura venezuelana (aí Eu concordo…).

O histórico anti-games de Chávez é conhecido. O cara chegou ao extremo irracional de baixar uma lei que prevê cinco anos de cadeia para quem vender games considerados violentos (que afetem os bons costumes, talvez?). Depois continuou, dizendo que a Nintendo só promove “egoísmo, individualismo e violência”.

Pera aí… tudo bem dizer que um console que tem um Modern Warfare 2 da vida promove a venda de armas (não tô dizendo que ele tá certo, mas sim que ele ao menos tem uma linha de pensamento), mas dizer que a casa de Mario faz games violentos? A não ser que ele considere pular em cima de cascos de tartaruga algo violento…

A resposta pra isso é uma só: a Microsoft o contratou, e logo ele será garoto-propaganda do Xbox 360. Ou isso, ou veremos um videogame socialista por aí, com jogos em que se precise marchar, e libertar o povo dos grilhões do capitalismo. Eu tenho coragem de comprar, vou ser sincero, principalmente se rolar um game com a Batalha de Stalingrado!

 

Game Politics [Via Geek]

Strip Tease de Cavaleiros do Zodíaco

Por Murilo Andrade, do Humorragia 

 

Quem tem mais de vinte anos deve se lembrar do enorme sucesso que Cavaleiros do Zodíaco fez no Brasil, levando a Manchete ao segundo lugar absoluto de audiência. Se não fosse por ele talvez a grande febre dos animes não chegasse ao Brasil. A série foi tão bem sucedida que até hoje novos produtos licenciados são lançados. Não é à toa que foi lançado em Recife um show de strip tease… O único porém é que a atração é voltada para o público gay. Não que eu curta isso. Sou cabra macho. Mas o NSN é um blog sem preconceitos (aviso dos editores: ele fala somente em nome dele). Por que vocês acham que o Felipe Storino é membro afinal?

O show tem sete personagens, que são Seiya, Ikki, Shiryu, Athena, Kamus, Saga e Máscara da Morte. Agora a pergunta que todo mundo está se fazendo: por que o Shun, o cavaleiro mais em cima do muro, não está no show?

PS: Fui mal educado no meu último post esquecendo de desejar feliz ano novo. Um feliz 2010 a todos (Nota do FiliPêra: Mas que m... O Murilo Andrade desejando feliz ano novo? O mais baixo na escala do NSN!).

 

[Via Omelete]

Conspiração Petróleo

 

 

Muitos devem se perguntar do motivo pela qual se usa petróleo até o presente momento, mesmo num mundo cheio de cientistas que parecem fazer as coisas mais avançadas possíveis. Eu me perguntei e fui atrás da resposta… e o resultado foi um dos melhores textos que já escrevi, e aponta uma conspiração das empresas de petróleo e de um grupo de lobistas no Congresso Americano, que lutam arduamente para impedir o desenvolvimento de energias limpas e seus benefícios, bem como esperneiam para evitar que pacotes de leis ambientais sejam aprovadas.

O texto está em um dos meus blogs preferidos, onde tenho a honra de ser colaborador - colaboro esporadicamente, mas colaboro - o Vivo Verde, da minha querida Daiane Santana. É só clicar AQUI ou na imagem para conferir!

PS: Tem um texto sobre um celular movido a Coca-Cola que escrevi pra lá também. Clique AQUI para ler e ser mais feliz.

Games da Take-Two serão fabricados aqui no Brasil - e custarão baratos

 

Todo o mundo está careca de conhecer o eterno círculo vicioso do mercado brasileiro de games, que basicamente diz que games por aqui são muito pirateados porque são caros, e são caros porque são muito pirateados… e no fim das contas não vendem tanto quanto deveriam. Coisas como essas espantam os principais estúdios do mundo do nosso território, acabamos abandonados, e blábláblá. 

Uma boa notícia relacionada ao assunto surgiu recentemente: a distribuidora Synergex anunciou na sexta-feira passada (dia 15, se preferir) que fechou uma parceria de licenciamento com a Take-Two - que já está em vigor, diga-se de passagem - para fabricar e vender games da empresa aqui no Brasil. E o melhor: os preços iniciais são de 30 reais; fora manuais em português e assistência técnica, benefícios que nós brasileiros não estamos acostumados a receber.

Os frutos da parceria vão começar a aparecer ainda no primeiro trimestre, com o lançamento de Bioshock, Borderlands e Civilization Complete Edition (tudo para PC, que fique claro). E ainda no primeiro semestre chega Bioshock 2, o que creio já é motivo suficiente para alegrar os corações gamers. Quero ver quando chegarem por aqui GTA, Manhunt e essas belezuras ultra-violentas que nossos deputados que amam os bons costumes e a honra se amarram!

 

[Via Meio Bit Games]

O mapa da censura chinesa

 

Em vermelho estão as palavras que o Google - e todos os outros buscadores - são impedidos de mostrar qualquer resultado em terras chinesas. E para saber mais sobre a saída do Big Brother da terra de Mao Tsé-Tung, clique AQUI.

 

[Via Gizmodo]

Como engarrafar as ruas de Moscou…

 

Se você pensou que para engarrafar as ruas de Moscou bastava jogar vodca na estrada para os motoristas a lamberem, está errado (na verdade, quase certo), pois o método usado por alguns caras ainda não identificados foi diferente. Uma enorme tela de vídeo - daqueles usadas para exibir publicidade 24h por dia - foi usada para transmitir um filme pornô, o que acabou causando um enorme engarrafamento no centro de Moscou na noite de quinta-feira passada. Sim, ao verem que conterrâneos deles em tamanhos gigantes se punham a fazer sexo livremente, motoristas pisaram no freio e se puseram a olhar só para ter certeza da verdade. E não é por nada não, mas creio que o índice de nascimentos da região deve ter um leve aumento daqui a nove meses!

Os donos da tela logo se defenderam, alegando que hackers mal intencionados (da concorrência, acrescentaram eles) invadiram o sistema de controle para exibir a pornografia. E como você provavelmente não sabe, pornografia é proibida na TV russa ainda antes da queda da União Soviética, mesmo o país sendo um dos maiores produtores de putaria do mundo.

PS: Já rolou coisa parecida AQUI e AQUI.

 

[Via Geek.com]

PSP Go à bordo

 

Quem viajar pela Jin Air, uma empresa aérea coreana, poderá desembolsar US$ 3,50 pelo aluguel de um PSP Go para ficar entretido durante toda a viagem, evitando ficar nervoso com aquele gordo que ronca mais alto que sua vó, e está sentado ao seu lado, bloqueando o corredor. É um modelo de 16 GB, então se espera que existam jogos decentes nele, ao invés de apenas algum simulador de vôo para te deixar mais tranquilo - ou assustado, sei lá.

Lógico que é coisa do oriente, onde os games são muito mais difundidos que nas nossas terras, mas não seria nada mal ver uma coisa parecida rolando em algum vôo da TAM, ou da Gol.

 

[Via Engadget]

Trailer ocidental de Final Fantasy XIII

 

Se você ainda liga para Final Fantasy, assista abaixo ao trailer ocidental do 13º capítulo da saga. Como sempre, é bonito pra caramba, mas parece ser enjoado, com mais falas que um filme francês e com 209 horas de jogo, grande parte delas gastas em aumentar seu nível brigando aleatoriamente por aí. Se você gosta, é um prato cheio!

PS: Nem sei se Final Fantasy tem batalhas aleatórias ainda…

 

[Via Joystiq]

Presépios sci-fi

 

 

Eu sei, o Natal já foi embora, mas ele é tipo uma época que assim que termina você já quer que ela chegue de novo. OK, sei que não é assim, e que o Natal traz um monte de parentes chatos pra perto de você, mas revirei meus rascunhos do ano passado e achei esses presépios sci-fi maneiríssimos. E como estou no ritmo da Campus Party, minha disposição pra escrever deu uma diminuída…

PS: Sim, quem for na CParty vai finalmente saber quem eu sou!

 

[Via io9]

Uma imagem, 145 consoles de videogames

 

Não sabe quem é quem? Visite o Consollection e identifique essa constelação de consoles aí em cima.

 

[Via Gizmodo]

Sony já tem candidato para viver o novo Homem-Aranha

 

Como vocês já devem ter lido aqui no NSN, a Sony resolveu que vai fazer um reboot com o Homem-Aranha no cinema, mostrando o herói novamente no colegial. Eu até achei a idéia interessante, afinal, na minha opinião as melhores histórias do teioso são as do Universo Ultimate, onde ele ainda é um adolescente. Claro que a fórmula Hollywood e adolescentes pode ser perigosa, gerando boas porcarias, mas eu ainda tinha uma certa esperança no filme. Porém, essa esperança foi por água abaixo ao descobrir que a Sony estaria cogitando Robert Pattinson (ele mesmo, o “vampiro” brilhoso) para viver o Homem-Aranha nesse reboot.

Claro que tudo não passa de rumores, mas que a notícia é preocupante é. Se for confirmada a escolha de Pattinson, já dá para os fãs imaginarem o tipo de público que a Sony pretende atingir e que tipo de filme vai sair daí. Outros atores que estão nessa lista bizarra de rumores são Nick Jonas, da banda Jonas Brothers, e Michael Cera, do filme do Superbad. Na verdade, eu até fiquei curioso pra saber como seria o Aranha interpretado pelo Cera.

E agora, algo ainda mais preocupante, como tudo pode piorar, um rumor ainda mais bizarro tem circulado na internet, envolvendo o ator Tobey Maguire, que interpretou o Homem-Aranha nos três filmes. Segundo boatos, ele estaria sendo cotado para viver John McClane, na série de filmes Duro de Matar. Não sei vocês, mas eu não consigo enxergar o Tobey Maguire no lugar do bom e velho Bruce Willis.

 

[Via Jovem Nerd]

[HyperEspaço #15] O maldito hype. Ou: porque odeio Avatarfags

 

[Crédito da Imagem]

O hype da forma como o conhecemos hoje no mundo do cinema é um mal a ser ignorado. Sério! Só serve pra ficarmos empolgados com alguma coisa que não merece aquele tipo de empolgação (tá certo, em alguns casos não é tanto isso, mas em 93% das situações existentes é dessa forma que rola). Antes, o material de divulgação de um filme não passava de um trailer, uns pôsteres e umas entrevistas com atores e o diretor. Só! Era somente pra você não ir às cegas ver o bendito filme e perder sua grana num cinema que possivelmente vai estar vaiando o fim da película. Daí, o povo que escreve sobre entretenimento na internet (especialmente um esquisitão chamado Harry Knowles, fundador e editor do Ain't It Cool News), viu que poderia fazer um trabalho parecido ao das revistas de fofoca e resolveu publicar TUDO quanto é coisa relacionada ao filme - e o fato de internet funcionar em tempo real só aumentou isso.

Se um assistente de diretor de segunda unidade supostamente falasse: "Acho que essa sequência vai ser melhor que o primeiro filme dessa franquia", isso merece ser publicado, geralmente com a sinopse do filme para aumentar a notícia. Se conseguissem uma imagem de uma atriz testando o figurino dela, isso merecia ser publicado... e assim chegamos ao modo como as coisas estão hoje, com a maioria dos veículos que tem cinema como assunto para escrever, se limitando a divulgar fotos, sinopses, trailers e outras traquitanas... mas se aprofundar no assunto cinema NOT. E rola um efeito cascata geralmente: se um site publica uma coisa, a pressão pela velocidade, leva a um sem-número de sites a segui-lo, mesmo que tudo não passe de boato não-confirmado - mais ou menos como a avalanche de lixo que está sendo publicado com os rumores sobre um tal de Tablet da Apple.

Em tempos em que uma boataria sai como verdade absoluta, o que nos leva a uma certa overdose de informações inúteis sobre um monte de filmes inúteis, fica difícil saber o que realmente é verídico e válido sobre seus filmes favoritos. A vantagem é que se fica sabendo de literalmente TUDO que sai sobre o dito filme, mas o problema é que a grande maioria disso é informação que realmente não serve pra muita coisa, que fica boiando na cabeça até aparecer o próximo boato. Se fosse um site ou outro que seguisse por essa linha tudo bem, mas ver toneladas desse lixo pouco informativo caindo na internet em todos os sites que você usada para se manter informado - e que Eu uso para mante-los informados, com coisas realmente importantes - é meio frustrante. Frustrante porque é difícil filtrar 80 textos com simples novas imagens de um longa, ou uma declaração mixuruca de um produtor dizendo que vai se superar dessa vez.

É tão difícil ver que o conta-gotas dessas notícias supostamente vazadas não passa de uma estratégia de assessorias de imprensa usando métodos idiotas com o intuito de massificar informações inúteis? Creio que não, mas ficar vendo dia após o outro os mesmos estilos de notícia não é das coisas mais empolgantes.

É lógico que Eu vejo essas notícias, pois primariamente, preciso vê-las, mas gostaria de ver algo menos insípido e frio, coisas que horas depois ainda valerão alguma coisa. Poderia ser mais analítico, mais aprofundado, ao invés de simplesmente jogar a informação ao leitor. Sei que às vezes fazemos isso por aqui, mas preferimos criar algo um pouco mais detalhado, como alguns dos nossos previews. Tá certo que cada veículo noticia da forma que bem quer, mas jogar diariamente uma avalanche de informação - geralmente correndo pra passar na frente da concorrência - me leva a crer que as coisas não são de fato minimamente averiguadas e pouco estudadas.

Mas isso é somente um dos aspectos negativos do hype exacerbado que rola no cinema (e em outras muitas artes também, mas usarei apenas o cinema como exemplo). Existe um outro ainda pior, que é a criação de fãs de ocasião, que acham que pelo fato de terem visto as 139 imagens de um filme qualquer - que saíram em 78 dias diferentes - alguns trailers, lido entrevistas com os diretores (e são poucos os veículos que realmente lançam boas entrevistas) e mais um monte de material promocional, são supremos guardiões da integridade do bendito longa. Tais pessoas criaram uma idéia pré-concebida do que o filme é, às vezes lendo resenhas extremamente positivas dele em um monte de sites por aí, e crêem que a missão deles é lutar, xingar, com toda limitação que o vocabulário deles possui, contra os malditos seres que ousam levantar a voz para falar algo diferente da opinião deles à respeito do filme. Obviamente, como fãs de ocasião, eles não tem qualquer argumento pra defenderem a própria opinião, e usam coisas patéticas como…

 

Anônimo disse...
faser com s, é analfabeto é?
dark knight o que nerdão, tem que saber apreciar o que não é só ação.
ponto pro filme =]

 

Anônimo disse...
Eu discordo de vocês
Assisti Avatar e adorei o filme
Seus comentários são muito bestas, procuram qualquer coisa para falar negativamente dos filmes.
Se não gostaram do filme, que criem um roteiro melhor.
Mesmo assim se for dentro das críticas que vocês fazem seria uma bosta!
Nota para o filme: 10,0
Nota para vocês com seus comentários bestas: 0,0

...para dizer como o filme que eles curtiram é bom! Tais reações a uma resenha de filme em que a nota foi 8,5 (ESSA), e 7 (ESSA) só poderia partir de um anônimo tomado por um hype que já entrou na sala de cinema tendo a certeza que o filme era bom. Tal hype gera outras duas reações possíveis: ou o que rola com os fãs de ocasião, levando-os a superestimarem o real valor do longa em questão, ou o inverso, aquela sensação brochante de que se esperava mais. Tem uma terceira variante, em que o fato de todo o mundo estar falando bem pra caramba do bendito filme, leva o cara a criar uma espécie de bloqueio mental para gostar dele...

Talvez tenha rolado essa última variante comigo na sessão de Avatar, embora não creia. Talvez o excesso de hype - e o fato de Eu não ter simpatizado nada com ele desde o início - acabou por me fazer ressaltar por demais os defeitos deles. Mas enfim, acabei optando por colocar três resenhas do filme no NSN, e creio que a clareza de opinião imperou, não ficando de modo algum unilateral, centralizado na minha opinião sobre o filme. Fora que o assisti de novo dias depois e não mudo uma linha do que disse.

O que me indignou foi um monte de comentários idiotas, de gente sem opinião, que preferiu partir pra ataques pessoais. E são exatamente essas pessoas que enquadro como Avatarfags. São cabeças-moles que preencheram suas cabeça com: é FATO que Avatar é o melhor filme da história, e PONTO! Quem discordar está exterminado. Se discorda de uma opinião, argumente, e não tente desqualificar quem está opinando, pois isso é coisa de político.

Não estou dizendo que quem gostou de Avatar (e MUITA gente gostou) é idiota, antes que digam isso. Idiotas são as pessoas que não sabem porque gostaram, e se acham no direito de partirem para ataques pessoais, simplesmente porque alguém já disse pra eles que estava diante do filme da vida deles.

 

Coisa semelhante rolou com Matrix Revolutions. O segundo - Matrix Reloaded - já havia dividido opiniões, e aí surge aquele parto em forma de filme, com somente duas sequências de cenas que prestavam de verdade pra fechar a trilogia sci-fi mais hypada dos últimos tempos. Como haviam se passado seis meses com Matrix sendo inserido na cabeça de todos, em cada segundo da existência humana, muitos simplesmente saíram das sessões dizendo: É o melhor da trilogia, meio antihollywoodiano, mas o melhor!

Um dia desses quis saber o que acham do filme hoje quatro amigos que me falaram isso na época. Todos disseram que é o pior da trilogia. Não sei se estou inteiramente certo, mas creio que o hype tsunâmico e o fato de muitos desses fãs não quererem discordar da massa, acabou por gerar o falatório de melhor da trilogia. Se cada um guardasse sua opinião pra si, ou soubesse expressa-la de uma forma ao menos, civilizada, tudo bem, mas quando um cara quer se impor perante outra pessoa apenas por não ter argumentos que se sustentem a própria opinião, creio que a coisa está feia pro lado dele.

Entretanto, existem os hypes diferentes, aqueles gerados por boca-a-boca, não necessariamente tendo sido guiados pelo estúdio produtor. Foi mais ou menos assim com Watchmen. Lógico que ser a adaptação de uma das melhores obras da história ajuda, mas muito do que o estúdio soltava como novidade era espontaneamente reverberado por um monte de personas da internet. Uma coisa um pouco mais inteligente rolou com O Cavaleiros das Trevas e Lost. Os ARGs criados por essas duas obras envolveram os fãs de um forma quase que inédita, e com certeza tais campanhas cravaram seus nomes na história. Foi como criar uma redoma de informações ao redor dos que realmente entraram de cabeça na parada… e quem ficou de fora imediatamente teve vontade de fazer o mesmo. Se isso não é um hype bem feito, não sei mais o que é…

 

Voltando a Avatar e terminando o assunto: só consigo enxergar da maneira exposta acima, uma avalanche de seres frutos de hype idiotizante que querem porque querem me fazer acreditar que estou diante do supra-sumo do cinema da década. E creio que não estou, e não importa quantos bilhões ele faça em bilheterias. Se não assisti em 3D, é porque não vi praticamente nenhum filme em 3D/IMAX e whatever e gostei de centenas deles. Da mesma forma que poderia ter jogado The Legend of Zelda: Ocarina of Time em um conjunto de três monitores gigantes... e gostei dele, mesmo tendo jogado numa TV de 14' (hoje numa de 29'). Entende? Têm certos aspectos que vão muito além de especificações técnicas secundárias, e no caso de um filme digo que é uma boa história, envolvente na medida certa (um dia falo mais sobre isso).  

Avatar é inovador e visualmente maravilhoso? Sim, da mesma forma que Titanic o foi, APÓS aquele iceberg mandar tudo para o inferno. Se você gostou, ótimo, parabéns pra você; Eu achei mediano... só não venha tentando impor sua opinião sobre a minha pessoa. Daqui a 10 anos a gente conversa sobre isso de novo e chegamos a uma conclusão… só fique esperto com o hype.

A noite do strip de Star Wars

 

O clube Bordello, em Los Angeles, especialista naqueles shows de strip meio metidos a arte, resolveu agradar aos nerds numa noite. As integrantes do grupo Devil’s Playground, que se apresenta no clube regularmente, vestiram fantasias a là Star Wars, com Stormtroopers, e um Jabba, the Hutt também. Na verdade, todo o lugar foi modificado para ficar com a cara da trilogia que rola numa galáxia muito distante, e foi convertida na Cantina de Mos Eisley. 

E, antes que pense que as mulheres queriam caçar pára-quedistas - ou algo assim -, saibam que elas já fizeram apresentações baseadas em The Legend of Zelda, Metroid, Mario e Street Fighter. Bom, chega de falar, e fiquem com as imagens (e o vídeo):

 

LA Weeky [Via Destructoid]