Além de tudo, ela é uma gracinha…
A internet mudou e continua mudando hábitos de meio mundo. Coisas que antes seriam impensáveis, como adquirir filmes sem precisar nem mesmo sair de casa, se tornam possíveis. Um desses hábitos diz respeito as relações funcionário/patrões no ambiente de trabalho. Bom, se antes era fácil manter o controle sobre o que empregados faziam, com pessoas datilografando tudo em máquinas de escrever, hoje a coisa muda de figura. Ao mesmo tempo em que eu posso estar escrevendo notícias para o site da minha empresa, posso estar twittando bobagens à respeito de como a chefe do meu setor é uma MILF daquelas (já fiz isso!), ou mesmo escrevendo postagens anti-patrões como essa.
É aí que entra o dilema. Até quanto o que você escreve online pode ser usado contra você no tribunal dos chefes malvados? Em um mundo normal, só seria punido por usar o tempo indevidamente, mas o que se escreve online parece que está se tornando mais importante. Se minha chefe lesse meu Twitter, por exemplo, eu já estaria demitido, creio eu, isso, claro se ela soubesse o que é Twitter. A inglesa bonitinha Kimberely Swann, de 16 anos, não teve a mesma sorte, e acabou no olho da rua porque escreveu que se emprego era chato no Facebook (se o maldito do chefe dela não soubesse o que é Twitter também, podia voltar para o século passado).
A mensagem de demissão que ela recebeu num papel deixado sobre a sua mesa, dizia o seguinte:
“Por conta dos comentários feitos no Facebook sobre seu trabalho e a companhia, e considerando que você não está feliz e não gosta do que faz, achamos que seria melhor acabar imediatamente com sua contratação na Ivell Marketing & Logistics”.
A menina (repito: de 16 anos) confirmou que realmente fez tal afirmação, mas deixou claro que não citou nomes de empresas ou nada que pudesse identificar o tal emprego chato. Ela ainda disse que escreveu aquilo de momento, esperando que o emprego ficasse mais interessante com o tempo. Mesmo assim o carrasco do patrão não amoleceu o coração e manteve a demissão, não dando a ela nem ao menos a chance de se explicar!
O caso em si é pequeno, mas gera reflexões maiores. Até que ponto patrões podem se meter na vida online de seus funcionários, muitas vezes com o único intuito de fuçarem acerca do que eles estão se expressando? Bom, na visão de Stephen Ivell, o tal chefe carrasco, seus empregados devem “amar” a companhia sempre, jamais chamando seu trabalho de chato, e nem ao menos dando a chance deles exercerem seu direito de se expressarem. É por causa de gente assim, que quer ver seus comandados com a mesma mentalidade de trabalhadores de fábricas da época da Revolução Industrial, que o mundo não progride.
Isso tirando o fato da inglezinha ser uma cuti-cuti, e mesmo não trabalhando é capaz de deixar qualquer escritório melhor!
[Via Daily Mail]
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