Não foi preciso muito esforço pra EDGE se tornar a melhor revista de videogame do Brasil e minha assinatura preferida (lamento Rolling Stone, era você). Fundamentalmente eles herdaram a qualidade extrema da versão inglesa da revista, o que não é pouco. Até coisas tradicionais e muitíssimo abundantes em qualquer veículo, como previews e reviews, são melhor trabalhados lá, ganhando visitas a estúdios e longas conversas com produtores. Eles também têm a capacidade única de ampliar certos conceitos parcos que temos de videogames. Uma matéria interessante que saiu no mês passado diz respeito ao crescente mercado de games indie, com produtores iniciantes conseguindo alguma grana e visibilidade… Parece simples, mas mostrado pelo ângulo certo fica uma maravilha de se ler.
E não só de textos primorosos, embasados e bem escritos vive a EDGE. A arte e a diagramação também são lindas, apesar de um tanto “carrancudas”, sem aquele espírito meio exagerado das revistas de game, como era o caso da EGM (possuo mas 50 EGMs aqui e era fã da publicação). As capas são um belo exemplo. Não são uma overdose de chamadas, manchetes, com desenhos ultra coloridos e um ar meio de arte moderna. Eles optam pelo caminho contrário da maioria, centralizando numa única imagem, e juntam as chamadas de modo bem organizado, como ficou claro NESSE post que fiz.
A edição desse mês trará uma análise exclusiva sobre a chegada - impactante, embora previsível - da chegada do PS3 Slim no mercado de videogames. O segundo destaque é No More Heroes 2, continuação de um dos jogos mais cults do Wii (e que está na minha lista de compras), típico produto do malucão Suda 51. Outras matérias possivelmente interessantes falam de ferramentas novas de desenvolvimento de jogos e novas evoluções nos gráficos dos games, fora um monte de previews na faixa, o que provavelmente você viu na capa.
Abaixo, duas páginas do início da matéria sobre No More Heroes 2.
Uma dica antes de terminar o post: caso você goste de games, ASSINE a revista. É cara, mas vale muito a pena. Por mais poderosos que sejam os blogs hoje, me desculpem, mas eles não têm metade do alcance de uma EDGE da vida, e isso só é comprovado nas páginas da revista. Enquanto um Kotaku solta uma média de 60 posts em 24 horas, a EDGE escreve 100/150 páginas por mês… o que nos dá uma idéia de onde pode sair mais qualidade. Cada mídia é cada mídia, porém não troco uma excelente revista por 100 horas fuçando a internet.
[Via Blog da EDGE Brasil]
3 Comentaram...
O Edge é realmente bem feita. Mas fui perdendo contato com os games nos últimos tempos. Mas estou retomando.
Marketing disfarçado é foda ein... continue assim e perca visitantes
@Jose Carlos Onneti...
Se não sabe do que fala, simplesmente não fale!
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