quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Avatar Voz do Além

Combater a pirataria pode ser mais cara que aceitar as perdas com ela

 

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Dizem que a Guerra destrói todo o bom senso de qualquer indivíduo, e isso parece ser verdade no caso da Cruzada Anti-Pirataria das entidades que vomitam a todo minuto que nasceram para proteger os pobres e infelizes artistas que são currados por pessoas que não cessam de piratear e espalhar suas obras pela internet. E quando essa falta de bom senso começa a esmurrar o maior princípio capitalista (LUCRO acima de tudo), alguma coisa está errada.

É disso que os provedores britânicos estão reclamando: as medidas de resposta gradual - que prevê corte de internet para usuários que compartilharem arquivos ilegais por três vezes - lhe trará prejuízos na ordem de 365 milhões de euros por ano, enquanto a indústria fonográfica afirma que tem prejuízos anuais na ordem de 200 milhões (estimativa para esse ano. Ano passado foram de 180 milhões, segundo eles).

Os métodos de cálculo utilizados pelas duas entidades também diferem: enquanto os provedores utilizam como base perdas com clientes e gastos com infra-estrutura, ao passo que os anti-pirateiros não tem como provar as perdas que têm, pelo simples fato de que não há como saber se quem baixou os álbuns pela internet os compraria no formato físico.

Outro ponto a favor dos provedores diz respeito aos próprios fundamentos da internet e da tecnologia. É tudo um jogo de gato e rato, e os fugitivos têm a inegável vantagem de poder correr pra direção que quiserem, e de estarem sempre à frente. Aos gatos fica a inglória tarefa de terem que responder, e quase nunca de prevenir alguma coisa, pois não podem ler o pensamentos dos milhões de ratos.

Por enquanto os que fazem downloads “ilegais” podem dormir sossegados na Inglaterra, pois os maiores provedores britânicos simplesmente estão ignorando as correspondências das associações fonográficas e não notificando ninguém. De acordo com eles, isso se deve ao fato dessas associações estarem errando “pra cima”, fornecendo uma montanha de IPs, das quais cerca de um quarto apenas fez downloads de ficheiros (o fato deles serem ilegais não foi investigado). Outra reclamação dos provedores foi o fato do povo do copyright querer que eles façam o “trabalho sujo”, mandando as correspondências para os próprios clientes, coisas que eles não faram. Ele ainda alegaram que esse tipo de coisa jamais foi feita no passado, como na indústria telefônica, em que muitos dos clientes usam seus aparelhos para cometerem crimes.

Mas como são míopes os que combatem a pirataria, milhões de dólares vão descer o ralo antes de chegarem a essa conclusão. E adivinhem quem vai arcar com esses prejuízos!!! Sim, acertou: os clientes…

 

[Via Geek]

2 Comentaram...

Pedro Mendes disse...

Só hoje me arrastariam e me encarcerariam pelo menos 3 vezes, que lei mais idiota.

Anônimo disse...

Hoje, 90% dos filmes pirata são originado de download. muito simples para combater. é só bloquear sites que oferece download. Os interessados, paga racker para ficar dia todo procurando no google site de download e bloqueando...facil assim.

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