sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Avatar FiliPêra

Lost Prophets - Start Something





O Faith No More pode ter acabado, mas suas influências se estenderam a níveis impensáveis no
rock, principalemente no heavy metal, onde seguidores seus criaram o que a vertente que ficou
conhecida como nu-metal (gíria pra new metal), movimento tão amado como odiado. Na ilha da
Rainha, o Lost Prophets foi, e é, o principal representante do gênero (apesar de hoje a qualidade
musical da banda ter caído bastante, vide o novo CD Liberation Transmission). Não faz mal, já que todo o new metal morreu também, com as bandas ou mudando de estilo, ou morrendo mesmo.






Mas vamos ao Lost Prophets. Esse álbum, lançado em 2004 mostra o melhor da sonoridade dos
roqueiros ingleses, que não busca inovações e baseia-se principalmente na guitarra pesada e no
vocal distorcido de Ian Watkins.
Alguns dos fãs da banda execram esse CD, com balelas do tipo: O anterior (Fake Sound of Progress) tinha toda uma vontade de evoluir. Mas a verdadeira evolução está aqui, com letras bem feitas (alguns reclamam da simplicidade) e nenhuma tentativa de ser melhor do que as outras bandas de new metal (mas sendo).



Clipe da música "Last Summer"

O álbum, apesar de ser meio antigo (foi lançado em 2004) representa muito bem o "gênero", tão
execrado por alguns (hoje ele não vale nada mesmo).
Portanto ouça sem medo e sem preconceitos porque o Lost Prophets está (melhor dizer estava) acima de movimentos gêneros ou qualquer outra coisa.

Nota: 8,5
Top 3 do álbum: To Well we Ride, Last Summer e Last Train Home

FiliPêra

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

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Os Supremos Vol. 1





Roteirista: Mark Millar
Artista: Bryan Hitch


Quando a Marvel decidiu lançar a linha Ultimate, cuja proposta consistia em tecer histórias fora
da cronologia normal da editora, com times de desenvolvimento desfrutando total liberdade criativa, mal sabia quão acertada era essa decisão. Mesmo que somente uma das revistas tenha valido a pena (coisa semelhante aconteceu com a DC, que lançou a linha Grandes Astros e somente a revista do Super-Homem tá valendo a pena), ela compensou todo o esforço da editora. E essa revista se chama Os Supremos.
Pense em tudo o que você sabe sobre Os Vingadores,incluindo que eles não passam de uma tentativa pífia de reproduzir uma Liga da Justiça na Casa das Idéias. Não gostou do que pensou? Pois jogue tudo isso fora. Ao contrário da cronologia normal da trupe, eles aqui se transformaram em agentes à serviço do governo Bush com o único intuito de varrer da terra qualquer ameça a segurança mundial e de quebra receber um salário milionário (salvo o Thor, que aqui é um ativista anti-Bush). Nada de heróismos fáceis aqui, toda aquela áurea de "santidade" que cobria os ditos Vingadores, com toda aquela pompa de "salvadores da pátria" que eles tinham (digo tinham, mas eles continuam tendo, porque só aqui na linha Ultimate que eles abandonaram isso) escorreu pelo ralo.
Tudo começa com o agora General Nick Fury recebendo a missão de formar uma super-força (quando se fala super-força entende-se formada de super-heróis) pra servir a pátria (quando se fala pátria entende-se o governo Bush) e livra-la de grandes ameaças, que as forças armadas convencionais não podem. Logo um orçamento bilionário é despejado na SHIELD pra poder conseguir formar a tal super-equipe. E logo na primeira história, com o Capitão América (aqui realmente parecendo um herói) lutando na Segunda Guerra Mundial vemos que definitivamente não estamos diante de uma HQ comum. E tudo vai seguindo mais ou menos nesse ritmo, com situações espetaculares (como a destruição de Manhatan pelas mãos do poderosissímo Hulk) e com soluções ainda mais espetaculares (como a Vespa mostrando os seios pra acalmar o próprio Hulk). E vale ressaltar que os diálogos são primorosos, nunca apontando o óbvio e sem insultar a inteligência do leitor.





Aqui nós vemos roupagens hardcore de quase todos os medalhões da Marvel. Quem imaginaria um dia ver o chatíssimo Capitão América dando um chute na cara de Bruce Banner, mesmo depois de dele ter deixado de ser Hulk?, ou ver Tony Stark com um tumor no cérebro, com poucos dias de vida?, ou ainda ver a Viúva Negra e o Gavião Arqueiro em versões que parecem saídas de Matrix (a cena deles invadindo o prédio dos Skrulls é uma referência explícita)?
E é nesse ritmo alucinante que seguem as aventuras dos Supremos. Com referências ao mundo real (ver Nick Fury escalando o elenco pra um futuro filme dos Supremos foi genial) mas com um pé no fantástico.
Mas tudo isso não seria nada não fosse a arte perfeita de Bryan Hitch. Sério. Nada de defeitos aqui. Tudo é muito bem feito, e olha que o roteiro de Mark Millar exigiu dele, com cenas de
guerra, destruição e com muitos elementos no quadro. Mas ele conseguiu se superar, seu Hulk, por exemplo, parece que vai sair da revista em alguns momentos, tamanha é a ferocidade dele.
E no final dessa experiência você, com certeza vai ter percebido que além de ter lido uma
excelente HQ de super-heróis (uma das melhores dos últimos tempos), vai ter assimilado várias
nuanças diferentes das que você está acostumado a ver nesse gênero de quadrinhos. Um exemplo? O roteiro critica sem dó a política externa de George Bush, algo inédito na minha visão.
Mas Os Supremos mais do que tudo mostra que existe uma saída pros Quadrinhos mainstream, que vivem uma maré de estagnação há algum tempo.
Faça um favor a si mesmo e leia Os Supremos o quanto antes!!!

Nota: 10

FiliPêra

terça-feira, 28 de agosto de 2007

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Transformers



Primeiro as explicações...
E chega mais colaborador ao NSN: Leandro Sherman. Ele cuidará dos principais lançamentos que aportam no cinema, que infelizmente a galera aqui do Blog está meio sem tempo pra cuidar. Então em meio a uma visita dele eu fiz o convite, que foi prontamente aceito.
Seja bem vindo!!!





Simplesmente o melhor filme de Michael Bay (o que não quer dizer grande coisa, diga-se de passagem), os críticos não o suportam, mas vamos admitir; o cara sabe fazer um bom filme de aventura. Pelo menos um dos filmes dele você gostou, nem que seja um pouco; são eles: Bad Boys ( I e II), Pearl Harbor, A Ilha, mas com Transformers é diferente, o cara fez um excelente filme de ação, e faz você acreditar que Optimus Prime e Megatron são reais, de carne e... desculpe metal e óleo. As lutas robóticas são dignas de um oscar de efeitos especiais, a câmera de Bay, sempre frenética, é absurda, mas isso é que é legal.
Na parte humana Shia LaBeouf está ótimo, tudo bem que ele é uma cópia de Peter parker, mas nem tudo é perfeito.
Você não pode ir ao cinema achando que vai ser o melhor filme do ano, não se esqueça que é baseado num desenho animado com robôs contra robôs decidindo o futuro do planeta Terra. Pura loucura, Cultura Pop e diversão descompromissada.
Quem não gosta?






Nota: 9,0
Diretor: Michael Bay
Duração: 144 min
Gênero: Ação/Ficção Científica

Leandro Sherman
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Procurado





Roteirista: Mark Millar
Artista: J. G. Jones

Mark Millar (r)evolucionou o gênero de super-heróis. Ponto.
Após Alan Moore, com Watchmen (breve aqui) e Frank Miller, com O Cavaleiro das Trevas (breve também por aqui), trazerem os super-heróis para a realidade, após passarem uma temporaaaaaaaaada em meio a excessos. É difícil calcular todo o impacto dessas duas obras no gênero dos super-heróis.
Voltando a Mark Millar...ele que foi um dos últimos membros da Invasão Britânica (que trouxe gente como: Alan Moore, Grant Morrison e Neil Gaiman; resumindo...os melhores), pegou uma obra do também britânico Warren Ellis (também muito bem roteirista, o mesmo da superlativa série Planetary; breve por aqui também) e as transformou em uma série precursora e póscursora (ao mesmo tempo) de um novo gênero de super-heróis: os super-heróis violentos.
Aqui ele faz algo próximo, mas oposto. Os super-heróis foram derrotados e os vilões dominam o mundo em segredo. Nesse universo somos apresentados a Wesley Gibson, um perdedor nato que tem uma vida de merda, pra simplificar tudo.
Um dia aparece uma mulher, e conta toda a verdade sobre a vida dele (e sobre o resto do mundo).





Mark Millar

Wesley, na verdade é filho de um super-vilão, chamado The Killer, que foi morto e disse que se o filho conseguir seguir seus passos herdará toda a sua fortuna.
Começa então uma jornada de iniciação, onde Wesley descobre toda a verdade sobre o funcionamento do governo dos vilões, além de passar a saber que eles não estão tão unidos assim.
Toda a narrativa é bem construída, com cenas de ação antológicas e cinematográficas (tudo muito típico de Millar) e um ritmo bem acelerado, mas sem se aprofundar muito em qualquer tema importante.
A sacada mais inteligente é o final, que após todas as reviravoltas usuais com tudo se resolvendo, Millar usa uma metalinguagem ferrenha, usando Gibson pra jogar na nossa cara como nossas vidas são patéticas.
Muito bom, mas não passa de um aperitivo de luxo pra obra máxima de Millar: Os Supremos (agurade!!!).

Nota: 7,5

FiliPêra

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

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Muse - Black Holes and Revelations





O Muse pra mim é tão conhecido, que eu até esqueço que eles são semi-desconhcidos no Brasil, apesar de terem músicas tocadas em comerciais e até em quadros do Fantástico. O poderoso som do trio inglês, encabeçado pelo guitarrista/vocalista Matt Bellamy estava restrito a ilha da rainha, a terra deles.
Todo esse cenário mudou, primeiro com o lançamento de "Absolution", discaço (que em breve será resenhado aqui) que vendeu mais de três milhões de cópias. Os americanos finalmente haviam conhecido o som dos ingleses- uma metralhadora que mistura uma guitarra poderosa, adição de vários outros instrumentos (geralmente distorcidos), e o vocal de Bellamy, uma atração à parte- apesar de eles já terem sido atração principal em vários festivais europeus.
Quando o Muse lançou o multiplatinado "Absolution", os fãs ficaram com uma pulga atrás da orelha: como suceder um álbum conceitual que falava no tema máximo do rock; o apocalipse? A resposta foi mirar os olhos no passado e falar de épicos medievais (Assassin), faroestes (Knights of Cydonia) e o espaço (Starlight).





O álbum já começa energético, com a música "Take a Bown", que lembra um pouco o clima de "Apocalipse Please", abertura de "Absolution", mas Black Holes... mostra que não é mais do mesmo com "Starlight", uma canção otimista que fala de amor com um clima mais alegre e um refrão que vai demorar pra sair da sua cabeça. Na sequência vem "Supermassive Black Holes", a música mais estranha do álbum contendo uma mistura de estilos bastante variados, mas que acaba por agradar pessoas dos mais diferentes gostos. As outras também não fazem feio, na verdade o álbum não contem uma canção ruim. Destaque para "Assassin" e EXo-Politcs"
Mas é seu fechamento que impresiona, sério, Knights of Cydonia é a música mais diferente composta pelo Muse, com intermináveis solos de guitarra (nunca cansativos) e letras que começam no Velho Oeste e terminam em outro planeta.
Um aviso antes de começar a ouvir: prepare-se para conhecer sua nova banda preferida, pois você não vai conseguir parar de ouvir Muse.



Clipe de Knights of Cydonia

Aguarde para breve a resenha dos outros álbuns deles.

Nota: 9,0
Top 3 do álbum (esse foi difícil) : Knights of Cydonia, Take a Bow e Starlight

FiliPêra

domingo, 26 de agosto de 2007

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HyperEspaço nº 1

A GÊNESE E AS ENGRENAGENS


Por FiliPêra




Quando, no meio de uma conversa doida, nós decidimos separar um (ou mais) assunto pra cada Editor postar, alguns ficaram insatisfeitos pelo simples fato de todos terem opiniões sobre todos os assuntos e gostos diferentes. A solução bolada por mim? Cada um teria direito a uma coluna, com peridiocidade qualquer, onde o Editor teria direito de falar o que bem entender (inclusive falar mal do "trabalho" dos outros Editores).
Então vou começar aqui a minha coluna (os outros ainda não se manifestaram) apresentando todo o pessoal do Blog e contando um pouco da história dele. Nada muito importante, mas tava sem muita coisa pra escrever. E estou fazendo isso sem perguntar aos outros Editores se querem ser apresentados.

Tudo começou na Voodoo Noise Music Fest 2,um show de rock, mais especificamente na volta para casa, após ter ouvido Los Muertos Viventes, Volume 7 e Mukeka Di Rato e estarmos parcialmente surdos.
Na verdade começou um pouco antes, Eu e o Nêra tivemos a idéis de fazer um Blog sobre cinema, onde eu criaria os textos e ele ficaria a cargo do design geral. Infelizmente a idéia não passou de idéia.
Mas toda a idéia do Blog voltou com a volta da dita Voodoo Noise Fest 2. No carro, após termos comidos pastéis tamanho onça (sacou?) montamos todo o esqueleto do que seria o Blog, incumbimos cada um de algum assunto e começamos a criar os posts. Após a Voz do Além (já, já explicações pra tudo) criar o Blog, começamos a postar. Mas...o endereço do Blog era pífio, http://pacocanosofa.blogspot.com (o Nêra que teve que me contar, porque a Voz do Além tinha contado pra ele, que isso queria dizer: Paçoca no Sofá) e decidimos recriar tudo do zero (o Nêra criou todo o design e a estrutura visual do Blog, afinal essa é a função do designer), após alguns dias no ar, afinal quem iria entrar (e postar) em um Blog cujo o endereço queria dizer Paçoca no Sofá..
Para dar um crédito pra pra Voz do Além, foi ele que criou o nome Nerds Somos Nozes!!!

Voltando a história...
Após algumas discussões Eu dei a idéia da criação de uma coluna pra cada um, onde o Editor teria o direito de falar o que bem entender, sem as regras pré-estabelecidas dos posts normais.
E hoje, pensando sobre a minha primeira coluna cheguei a esse assunto: a história e o funcionamento do Blog (na verdade a minha primeira idéia era falar sobre adaptações de quadrinhos ao cinema e a perda de "inteligência" dessas adaptações assim que eram lançadas no cinema; vai ficar pra uma próxima ocasião).
Quem somos nós?
Somos amigos há uns quatro anos (A Voz do Além entrou no barco há menos tempo) e como todo o jovem (ou não) adquirimos cultura (mesmo que, às vezes, inútil) como: filmes (o Têra e o Nêra tinham uma locadora, foi assim que nos conhecemos) e HQ's (por essa parte Eu fui o responsável) e resolvemos passar um pouco disso adiante (ah! e a Voz do Além é colega de trabalho do Nêra).

E quanto as prometidas explicações...
O porque dos nomes: Bom essa é fácil. O Humberto era chamado de HumberTêra no trabalho (o que foi logo simplificado pra Têra), e eu, num belo dia, após ter presenciado meu patrão ter levado dois choques de um aparelho de DVD, fui chamado de FiliPêra. Tudo isso surgiu em uma conversa informal. O Bruner deu a idéia de colocar o nome do Blog assim, com todo o mundo com "êra" no final do nome (ele logo virou BruNêra). Mas aí veio o problema: como enquadrar Vinícius na parada?
A primeira resposta, bem sarcástica por sinal, foi do Têra, que falou: -ViniCêra...
Risadas gerais.
Logo lembramos de um episódio que ocorreu quando estávamos criando o primeiro Blog.
O Vinícius estava se comunicando com o Nêra pelo Skype, testar a capatação de som, para tentarmos criar um Podcast (projeto para um futuro próximo) e ele aproveitou pra pegar o e-mail da galera pra poder enviar os convites de colaboradores. Como o Nêra estava usando microfone e caixas de som, todos nós ouviámos a conversa e o Vinícius nos ouvia falando na sala também.Quando ele pediu o meu eu falei o meu do GMail. Ele imediatamente respondeu: -É isso aí, GMail é melhor...
O Têra pra não perder a oportunidade falou: -E quem é essa Voz do Além aí se comunicando?
Pronto, após algumas gargalhadas ficou esse nome.

Para fixar
Filipe - Pêra (ou FiliPêra)
Humberto - Tèra (ou HumberTêra)
Bruner - Nêra (ou BruNêra)
Vinícius - A Voz do Além



BruNêra, FiliPêra e HumberTêra
(vou ficar devendo uma foto dA Voz do Além)

Sobre o funcionamento

Eu fiquei responsável por posts sobre música, livros e Quadrinhos, mas é claro que nada impede de eu postar sobre cinema quando eu tiver visto um filme importante. O BruNêra ficou com posts sobre cinema e responsável pelo design do Blog. O HumberTêra vai dar dicas de moda e de design. E a Voz do Além? Bem ainda não descobri...
Cada um é responsável pelos seus posts, fazendo a edição dos mesmos (vou conseguir pelo menos mais um colaborador(a), muito especial, aguardem... e ficarei responsável pela edição de todos os posts provindos dele(a) também).


E essa foi nossa primeira HyperEspaço (que eu tenho planos de ser semanal, e sempre saindo ou no sábado ou no domingo).



Toda semana eu vou postar também o que eu estou lendo e ouvindo, pra vocês terem uma prévia do que provavelmente virá por aí.

O que estou ouvindo: Architecture in Helsinki
O que estou lendo: Os Supremos Vol. 1 e os Sete Soldados da Vitória

Até a próxima semana (eu espero)...

sábado, 25 de agosto de 2007

Electroma


"um filme para poucos", essa frase define Electroma, escrito e dirigido pela dupla de músicos franceses Thomas Bangalter e Guy-Manuel de Homen-Christo fundadores da banda Daft Punk's, o filme consegue nos levar a reflexão sem uma unica palavra, contando a historia de dois robos que querem se tornarar humanos, o roteiro é simples, mas diz muito mais em poucas palavras que muito filme por ai, os diretores laçaram mão de tomadas longas e estaticas com um fundo musical que acompanha cada passagem da historia para transmitir todo o "sentimento" que essa dupla de robos experimentam!

Uma critica clara a sociedade moderna, que tenta atingir as próprias expectativas com implantes de silicone e sirurgias platicas, padronizando tudo e todos dentro de um so molde de pensamento e atitude, muito mais que um filme, Electroma e uma odisséia visual que exige paciência e reflexão.
Algo interessante nada na trilha sonora e de autoria dos diretores, quem quiser conhecer um pouco da musica do Daft Punk's procurem o filme "interstella 555",uma animação muito bem feita dividida em vários clips que juntando montam o filme.

1º Powst

Boa tarde galera ...
Primeiro vou me apresentar, eu sou o Têra .. de humbertera .. rsrsrs
brincadeira da galera aqui, bom eu sou desginer e estilista, trabalho com uma marca no ES,
e vou dar algumas dicas pra galera de designer e de moda.
Começando com a parte de designer, sem design a moda não seria nada, duas grande ferramentas do designer são:

com esses dois programas é que nascem tudo o vocês vêem em relação a moda,existem alguns profissionais que preferem desenhar a mão, mais de qualquer forma uma hora vai ter que passar por um desses programas, o Corel Draw X3 é um programa vetorial e serve para qualquer tipo de trabalho gráfico ou serigráfico, já o Photoshop CS2 trabalha com imagens e serve tanto para trabalhos gráficos como tratamento de fotos...
Essa foi a parte de designer e algumas das ferramentas que trabalhamos, com o tempo vamos aprofundar nesses e mais alguns programas, com dicas e novas técnicas!
A dica de moda desse "powst" vai para os homens, com a vida agitada de hoje em dia agente tem que estar preparado para ir em qualquer lugar, e entrando o verão é meio complicado usar calça jeans, então se você trabalha em um lugar mais descontraido , nada como uma bermuda cargomuito prática pela quantidades de bolsos que ela normalmente tem, e muito confortavel e para combinar com a bermuda você tanto pode usa uma camisa básicaindispensavel no guarda roupa de qualquer um, ou se você quiser algo mais formal pode usar também uma camisa polo,uma combinação que esta virando moda em alguns paises europeus, essas foram as dicas
do primeiro "powst", até breve um abraço.
Têra
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Linkin Park - Minutes to Midnight




O Linkin Park foi a trilha sonora da minha adolescencia,foi depois deles que eu vi pela primeira vez eu vi o potencial que o rock tinha como música (antes eu só via uma banda de rock como um bando de homens cabeludos surrando instrumentos e berrando letras sobre as trevas e o demônio), e veio o Linkin Park e tratou de mudar minha visão. Sem eles eu provavelmente não estaria aqui escrevendo sobre música.
Com Hybrid Theory eles alcançaram um sucesso meteórico, indo até o topo de todas as paradas de sucesso e vendendo quase 15 milhões de discos. Após lançarem um CD com remixes (Reanimation), lançaram Meteora, um álbum que repetiu toda a fórmula ultra-consagrada da banda, com o seu
nu-metal com camadas eletrônicas. Assim como a fórmula, o sucesso comercial também de repetiu.Depois de um CD ao vivo (Live in Texas) muito bom, eles lançam um CD fraco (Colision COurse); fruto de uma turnê com o rapper Jay-Z.

Mas aí chegou a hora do terceiro álbum "de verdade", e pelos anúncios de membros da banda eles estavam conscientes que o nu-metal estava quase morto e enterrado, e começaram a anunciar que o som da banda estava passando por uma evolução, e que os elementos do nu-metal diminuíriam (Mike Shinoda foi o que mais sofreu cortes, com os seus raps sendo praticamente limados do disco).
E eis que o CD chega às minhas mãos e fui eu ouvir. Após dizer para os outros membros do Blog que o estava ouvindo, eles me perguntaram:
-E aí, é bom?
Não consigui responder de forma direta. Me esquivei com um:
-Tô tentando me acostumar.





A verdade é que a banda que tinha feito parte da minha adolescência e juventude não estava mais lá. Alguns vão achar isso bom, mas não Eu. Quase todos os elementos de sucesso e que fizeram o Linkin Park se tornar a principal banda do início dos anos 2000 haviam sumido.
Foi como se tivesem colocado um freio em tudo o que a banda fazia, desde a sonoridade furiosa,
até os vocais berrados do Chester. Ao invés disso encheram o CD com baladinhas água-com-açucar, como "Shadow of the Day" e "Leave Out All the Rest".
Mas nem só de baladinhas sustenta-se Minutes to Midnight, existem ali algumas músicas que
recordam os bons tempos do Linkin Park, como: "Given Up" e "No More Sorrow".
E pra não dizer que Mike Shinoda não ficou completamente de fora, separaram duas músicas
praticamente só pra ele, só deixando o refrão com Chester, tratam-se de "Bleed It Out" e "Hands Held High". No geral o álbum vai caminhando por aí, mas ainda assim deve fazer muito sucesso (creio Eu), mas musicalmente ficou aquém dos outros. E podem me chamar de parado no tempo, mas esse CD, dito como musicalmente evoluído, ficou bem atrás dos outros dois prncipais da banda, que vai ter de se reinventar de novo pra lançar o quarto álbum, que ficou bem mais ou menos, daqueles que após alguns meses vão para o limbo e por lá vão ficar.
Um aviso para eles: continuem evoluíndo!

Nota: 6,5
Top 3 do álbum: No More Sorrow, What I've Done e Given Up

FiliPêra
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Patrulha do Destino Especial




Roteirista: Grant Morrison
Desenhista: Richard Case
Arte-Finalista: Carlos Gazon

Quando Grant Morrison começou a escrever sua apresentação no primeiro número de Patrulha do Destino de sua autoria, ele lança um aviso de suma-importância: Fujam agora enquanto podem!!!
Nada poderia resumir melhor a experiência que é ler a série.
Enquant os super-heróis "normais" exibiam suas vidas boas, com reconhecimento público e presentes de personalidades, a Patrulha já exibia seu recentimento com a humanidade, com heróis (na verdade, eles estavam um degrau abaixo de anti-heróis) com um perfil psicológico afetado e, por que não, alguns parafusos a menos na cabeça, pra citar o próprio Morrison.
A história começa com a tentativa de formação da Patrulha, pelo gênio - preso em uma cadeira de rodas - Dr. Niles caulder. Logo somos apresentados aos futuros integrantes da Patrulha, como Cliff Steele, o Homem-Robô, que era um piloto famoso até se acidentar e ter seu cerébro transferido para um o corpo de robô.





Grant Morrison

Todas as histórias tem um pé no sobrenatural e no bizarro, levando a Patrulha a desafios que seriam difíceis de imaginar um Super-Homem combatendo, por exemplo. Como os Homens-Tesoura, que saem de uma terra utópica criada por filósofos descontentes com a humanidade.
Esta edição é um especial da Vertigo reunindo as primeiras quatro edições da fase Morrison da revista, e ele apesar de dizer, na sua já citada apresentação, que estava bastante atarefado com Zenith e Homem-Animal, pra ficar só nas séries importantes, começa a sua trajetória pelo título que culminaria por levar a Patrulha do Destino a níveis cult jamais alcançados por ela. Entre os personagens importantes que ele criou, estão Flex Mentallo (que não aparece nesse especial) que ganharia uma mini-série própria inteligentíssima, escrita pelo próprio Morrison.
A arte clássica, de Richard Case também ajuda, com desenhos limpos e uma narrativa fluída.
O único ponto baixo da edição (se é que isso é um ponto baixo) é deixar o leitor com absoluta vontade de mais aventuras bizarras e esquizofrênicas. O negócio é esperar a Pixel, que agora detém os direitos de publicação da linha Vertigo, publique essa jóia.
Os fãs de Morrison (como Eu) vão adorar (como Eu), mas os outros leitores não precisam ficar acanhados; a mesma frase que Morrison disse quando alguns leitores reclamaram do hermetismo de Os Invisíveis, outra série de Morrison (em breve por aqui), vale também pra essa.
-Não é mais difícil de entender do que a porra dos X-Men!!!

Nota: 9,0

FiliPêra

Old Boy



Bom... falar desse filme e um desafio para min... são muitas coisas para se dizer! acho ate um pouco de pretensão minha tentar descrever oque é "old boy"... mais vou tentar! começando pelo roteiro que e muito bem amarrado! ele conta a historia de oh dae-su, um sujeito inconveniente que do nada acorda trancado num quarto de hotel! sem saber o motivo de estar sendo mantido preso, ele passa 15 ANOS preso recebendo comida por uma portinhola e so tendo a tv como companhia.... ate que uma noite ele dorme e acorda dentro duma mala em cima de um prédio... e sem maiores explicações ele esta livre, dai pra frente vou deixar pra você verem no filme!


O diretor Chan-wook Park criou este filme como parte de uma trilogia, a "trilogia da vingança", mais os tres filmes não tem nenhuma relação fora o fato de se tratarem de vingança, eles são "lady vingança", "old boy" e "mister vingança" nesta ordem, todos muito boms! falarei sobre eles mais pra frente
.

Apesar do diretor merecer todo o mérito pelo filme, o argumento não foi escrito por ele, e sim por Garon Tsuchiya para um manga desenhado por Nobuaki Minegishi, o manga e tão bom quanto a pelicula, mais o filme tem a vantagem da atuação de Choi min-sik que deu vida ao papel. Não vou me estender mais, vocês so vão entender a "fodesa" do filme mesmo depois de assistir, por isso corram para a locadora e aluguem hoje!!!! vocês não vão se arrepender! e depois procurem o "lady vingança" pois o "mister" ainda não saiu nas locadoras.

NOTA: 9,5
DURAÇÃO: 120 mins
GENERO: AÇÃo


sexta-feira, 24 de agosto de 2007

E Aí, Meu Irmão, Cadê Você?



E Aí, Meu Irmão, Cadê Você?, tem na minha opnião a mais bela fotografia!
magistralmente dirigido pelos irmãos Coen, os mesmo de Fargo, Matadores de velhinhas, Barton Fink e Gosto de sangue, ele é Todo rodado no interior dos estados unidos e narra a saga de tres prisioneiros, Everett, Delmar e Pete que fogem da prisão para recuperar um tesouro roubado que sera ser enterrado no fundo de uma represa que esta sendo construida bem no local onde Everett
o escondeu.











O filme traça uma linha entre o destino de seus personagens e a saga vivida por
Perseu da mitologia grega, durante a pelicula você vai se deparar com personagens como Big Dan Teague, um vendedor que usa tapa-olho representando o gigante Ciclope, temos tambem, as bruxas cegas as sereias e varias outras referencias.
Finalizando, uma curiosidade, a trilha sonora do filme foi um sucesso no interior dos estados unidos onde ele foi rodado, trilha essa que e realmente exelente! com destaque na faixa "the man of constant sorrow", segue abaixo o clipe desta musica e o trailer do filme!
divirtam-se

NOTA: 9,5
DURAÇÃO: 106 mins
GENERO: COMEDIA

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

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The Mars Volta - Frances Mute





Sabe aquele som que parece que os únicos que vão gostar são aqueles que o fizeram?
Pois é. A primeira impressão que o The Mars Volta passa é justamente essa. Mas
ouvindo com mais calma percebe-se a (grande) qualidade musical da banda.
Quando o At The Drive-In acabou, a reação geral foi de comoção, pois perdia-se ali
um grande expoente do rock, mas só o simples fato do The Mars Volta ter surgido de
suas cinzas já tornou tudo válido. Com uma sonoridade estranha de início, com
músicas de treze minutos entre outras de sete, que em muitos casos estão
completamente interligadas, o álbum fala basicamente do mesmo tema.
Classificar o som do Mars Volta é quase impossível, é igual querer dizer qual o
gênero de Matrix. O caldeirão de influências é tão vasto e infindável, misturando
jazz, eletrônico, ritmos latinos e, claro, um hardcore pesado, que ao final da
experiência fica difícil dizer o que você acabou de ouvir, ou o que mais gostou.
A loucura é o principal tema de Frances Mute que aborda uma família dissecada por um
dos integrantes por meio da lobotomia. A loucura na verdade na verdade é o tema
principal dos outros discos (que em breve também serão resenhados aqui) do Mars
Volta.
Enfim um disco com esse tipo de som não é dos mais fáceis de serem ouvidos, exigindo
tempo (o disco tem quase uma hora e meia, com duas canções de treze minutos) e
atenção para captar todas as nuanças e influências que o som, que acaba lembrando um
pouco uma mistura de System of a Down com Rage Against the Machine, deles exige.
Alguns fãs descreveram como uma viagem de ácidos.
Bom, a única coisa que se pode ter certeza sobre The Mars Volta é que estamos diante
de uma banda sem nenhum compromisso com amarras comerciais (a única música mais ou
menos normal do álbum é a ótima "The Window"), que sente-se livre para faze as
músicas que gostam.





Altamente recomendável por esse Blogueiro, mas não diga que eu não avisei, o disco é uma viagem longa e que você provavelmente jamais experimentou.
Curiosidade: Embora a banda tenha integrantes fixos (Cedric Bixler, nos vocais, e
Omar Rodriguez-Lopez, na guitarra; os prioncipais cérebros do The Mars Volta e Jon
Theo-dore, na bateria, Ralph Jasso, no baixo, e Linda Good nos teclados), vários
artistas passaram pela banda e ajudaram na construção dos acordes, sendo os
principais Flea e Jonh Frusciante, do Red Hot Chilli Pepers. Mais um fator pra
sonoridade "liquidificador" do The Mars Volta.

Nota: 8,5
Top 3 do álbum: Não me faz pergunta de vestibular não.

FiliPêra

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Avatar FiliPêra

Top Ten - Contra o Crime




Roteirista: Alan Moore
Artista: Gene Ha
Esboços: Zander Cannon

Tá bom...eu admito. Da primeira vez que li Top Ten: Contra o Crime não gostei nem um
pouco. Achei a hstória chata, a narrativa arrastada e tudo muito pretensioso. Mas eu, como fã incondicional de Alan Moore, resolvi dar uma segunda chance ao álbum, e
digo:

NUNCA FOI TÃO BOM QUEBRAR A CARA.


A HQ conta a história de Neopolis, uma cidade só habitada por super-heróis, devido a
grande quantidade que apareceram deles. É claro que a força policial de uma cidade
assim só poderia ser super também (afinal, controlar uma população com super-poderes
extraordinários não é nada fácl). E são eles que são o foco da HQ, mais
especificamente o décimo distrito policial, conhecido como Top Ten.
A narrativa começa com a chegada de uma nova policial ao distrito, e sua gradual
adapatação à força policial. Aos poucos vão aparecendo os casos mais estranhos que
uma força policial já enfrentou, como o Tarado-Fantasma (quem não lembra do
Homem-Invisível, da Liga Extraordinária, também de Moore ?), cujo nome já diz tudo.
Junto com a adaptação da nova policial,Robyn Slinger, a Toybox, nós, os leitores também vamos nos
adaptando a rotina de um distrito policial - acredite, após dois capítulos vocês já
vão estar plenamente adaptados aos maneirismos da série, com seus personagens
exóticos e narração que vai mudando o foco a todo o momento.
Essa primeira edição, chamada aqui de Contra o Crime, reúne os sete primeiros capítulos
da revista mensal. O segundo volume, Assuntos Internos, completa a série.
Toda a história é muitíssimo bem construida. Com histórias paralelas acontecendo em
todo o lugar, e os quadrinhos mais bem aproveitados que eu já vi, com diversas
coisas acontecendo ao mesmo tempo. Problemas se resolvendo (e aparecendo) a todo o
momento.
A série também faz referências a vários clichês de histórias policiais, sendo o mais
hilário deles o personagem Sargento César Kemlo, um cachorro com um exo-esqueleto,
que tem aquele estilo de detetive do "Hawaii 5.0".
É só incluir a imensa capacidade de Moore de tornar tudo tridimensional e crível que
você perceberá que está diante de uma HQ obrigatória, não só para os fãs de Moore, e
nem só para os fãs de HQ's. Na verdade a série é tão boa que Brian Michael Bendis criou
uma parecida para ele: Powers.





E não é só a narativa de Moore é que se destaca, a arte de Gene Ha ilustra muito bem
tudo o que Moore quer passar (e isso não é nada fácil), lembrando a arte limpa que
Dave Gibbons construiu para "Watchmen".
Bom demais!!!

Nota: 9,0

FiliPêra

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