quarta-feira, 23 de setembro de 2009

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Conheça os vencedores do Prêmio Sergio Motta

 

obra de Arthur Omar

Obra de Artur Omar - Premiado na 8ª edição do Prêmio Sergio Motta de Arte e Tecnologia

Prêmios são coisas legais que todos gostam de ganhar, afinal todos gostam de receber o devido reconhecimento por um trabalho bem feito. Se não for o Prêmio de Maior Mico do Bairro melhor ainda… E o Brasil carece de prêmios legais. Eu mesmo conheço poucos, e se tirarmos o bizarro e retrógrado Troféu Imprensa, não fica nada muito significativo (tá bom, apelei, mas é por aí).

E desde que bati os olhos no release enviado ao NSN com informações sobre o Prêmio Sergio Motta, vi que ele se encaixa fácil na descrição de premiações cool. Basicamente o Sergio Motta é um prêmio dedicado a cultura, arte e tecnologia (então, esqueça coisas como VMB e Prêmio Brasil de Medicina), está na sua oitava edição no momento, e integra um conjunto de ações do Instituto que dá nome ao prêmio.

Com diretoria artística da pesquisadora, curadora e artista Giselle Beiguelman, o Prêmio Sergio Motta se dirige a criadores que trabalham na confluência de arte, ciência e tecnologia. Em quase dez anos, contemplou mais de 50 artistas e distribuiu R$ 1 milhão em prêmios.

Esse ano o critério para seleção privilegiou os artistas que vislumbraram de forma interessante o uso da tecnologia e a sua democratização na sociedade. O Júri da premiação foi composto de críticos de arte, professores da área tecnológica, e até artistas (como Fernanda Takai).

A entrega do prêmio será nos dias 3 e 4 de novembro, durante o Fórum A&T | Perspectivas Críticas em Arte e Tecnologia, em São Paulo.

 

Abaixo vão algumas informações sobre os ganhadores, bem como links para suas obras - afinal, é sempre bom conhecer novos artistas brasileiros!

 

CFV_Tharsis

Prêmio Hors Concours
Carlos Fadon Vicente (São Paulo, 1945)

Arte eletrônica e fotografia são as vertentes de pesquisa e criação do artista, que começou criando ensaios fotográficos sobre a paisagem urbana, na década de 70, e foi pioneiro no uso da computação gráfica como sistema de construção e manipulação de imagens, nos anos 80.

 

artur omar

Categoria Meio de Carreira
Prêmio 1
Arthur Omar (Poços de Caldas, MG, 1948)

Formado em antropologia e etnografia, desenvolveu novos métodos de antropologia visual em documentários epistemológicos, instalações e livros em que trata de temas como Carnaval, Amazônia e manifestações religiosas no Afeganistão.

 

gisele mota

Prêmio 2
Gisela Motta e Leandro Lima (São Paulo, 1976)

Experimentações com a percepção tempo-espaço e conflitos que surgem não apenas da transição real-digital como do próprio processo de criação em conjunto marcam as propostas da dupla de artistas, que trabalha sobretudo com vídeo e meios eletrônicos.

 

rejane

Prêmio 3
Rejane Cantoni (São Paulo, 1959)

As limitações técnicas no processo de tradução de pensamentos desafiam a artista. Pós-doutora em Cinema, Rádio e Televisão pela USP e mestre em Visualização e Comunicação Infográficas pela Universidade de Genebra, ela vem se dedicando a experimentar com interfaces áudio-tátil-visuais.

 

camila

Prêmio 4, dividido entre os artistas:
Camila Sposati (São Paulo, 1972)

A energia é o combustível do trabalho da artista, mestre em Belas Artes pela Goldsmiths College of London, pós-graduada em fotografia pelo Centro di Ricerca de la Fotografia em Pordenone, Itália, e formada em história pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC).

 

fernando

Fernando Velázquez (Montevidéu, 1970)
Estruturas invisíveis do cotidiano ganham forma em pintura, instalação, objeto, vídeo e programações off-line e online pelas mãos do artista uruguaio, que vive no Brasil desde 1997.

 

fernandorabelo

Categoria Início de Carreira
Prêmio 1 
Fernando Rabelo (Belo Horizonte, 1975)

Animação, ilustração, projetos educativos, instalação, intervenção e vídeo se articulam na obra do artista, que gosta de recriar possibilidades tecnológicas de forma propositiva e irônica.

 

jarbas

Prêmio 2
Jarbas Jácome (Natal, 1982)
Compositor, guitarrista, programador e pesquisador, mestre em ciência da computação pelo Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco, usa linguagens de computação para expôr os limites da representação no mundo digital.

 

Home do Instituto Sergio Motta

Exposição das obras no Flickr

Vídeos premiados no YouTube

2 Comentaram...

Velho da Montanha disse...

UM monte de porcaria moderninha, isso é arte de fã de Radiohead-morde-fronha-que-anda-de-allstar-e-passa-o-dia-no-twitter, estão jogando dinheiro fora.

Prefiro o grafitti selvagem da zona leste.

Nilto, o Junio disse...

Eita! Discordo completamente com o tal Mauro Tavares, qualquer pessoa que tenha a mínima sencibilidade artística (e isso inclui conan o bárbaro, Átila o ulno,Hagar o horrível entre outros)sabe admirar a arte presente nessas obras e mesmo que o estilo não o agrade o respeito é fundamental. Não me fodo preo seu grafitti selvagem ams respeito, pois tem uns poucos que sabem o qeu estão fazendo e não fazem uso de seu talento pra fazer merda como a maioria dos caras que acha que a arte moderna é um monte de porcaria moderninha.

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