domingo, 30 de dezembro de 2007

Avatar FiliPêra

Que venha 2008...



Feliz Ano Novo para todos...

É o que deseja toda a equipe do NSN!!!
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Destaque HQ









Planetary - 9 a 12






Por FiliPêra









Dia 30/12, último post do ano, trazendo mais uma coluna com Planetary (a HyperEspaço volta no ano que vem já com um especial do ano que está se findando).



Chegamos a mais uma Destaque HQ, com mais cinco números da superlativa série Planetary, de autoria do escocês (qualquer semelhança com o mestre Grant Morrison não é coincidência) Warren Ellis. Nesses números a série vai cada vez mais se acelerando e nos trazendo revelações sobre o passado do Planetary, principalmente do seu principal membro: Elijah Snow. Cada vez mais ela vai se assemelhando a outra grande série; Os Invisíveis. Mas obviamente seus temas são bem diferentes, mas elas trazem parentescos quanto a abordagem de seus temas (além de conspirações no centro de tudo), o ritmo e de trazer uma inteligência fora do comum.



Os textos de Ellis estão cada vez melhores, mostrando aspectos bastante interessantes de obras
literárias e de ficção pulp, além de trazer personagens clássicos (assim como Alan Moore, na Liga Extraordinária); como Sherlock Holmes, Drácula, Frankestein, entre outros. Ellis também começa a delinear os vilões da série (que realmente são uma versão hardcore do Quarteto Fantástico), e lança pontos em comum e teorias compartilhadas por sociedades místicas e iniciáticas, utilizando termos como: gado, adormecidos, libertação, etc.



Mas para compreender todo, ou pelo menos grande parte, desse roteiro alucinante, o leitor (isso
mesmo, você) precisa de um pelo menos um pouco de conhecimento dos temas abordados pelo autor, ou seja, cultura nunca é demais!!!



Mais uma vez, boa leitura!!!
Mas vamos as edições:


Nº9 - Planeta Fictício
Aqui o autor lança uma interessante ponte entre a realidade e a ficção, mostrando um grupo de
cientistas conseguindo trazer figuras de ficção para a realidade através de uma máquina que eles criaram. Mas o mais importante desse número não chega a ser essa espetacular idéia, mas sim mais uma mostra do passado da equipe, incluindo o ocupante da vaga que Elijah Snow ocupou, que pertencia a Ambrose Chase, um homem com poderes de distorção da realidade (pense em um Neo mais realista).



Ao final o homem trazido da ficção desapareceu e Ambrose supostamente morreu. Se eles voltam? Só em números futuros.






Nº10 - Magia e Perda
Aqui as coisas começam a ficar ainda mais interessantes, com referências aos grandes da DC, como Superman (ele já foi referenciado duas vezes em números passados), Lanterna Verde e
Mulher-Maravilha (de uma forma que lembra um pouco a série Poder Supremo, mas de forma menos realista).



Vemos um guardião espacial portador de uma luz que molda a realidade de acordo com o pensamento, uma guerreira de uma sociedade feminista escondida que vem para nosso mundo como arauto das idéias de sua sociedade, e é claro, um planeta a beira da destruição que envia a nossa terra um dos seus habitantes ainda bebê.Toda essa história se origina de uma escavação que Snow conduz, e esses episódios vão aparecendo em flashback, ao ele achar os artefatos desses personagens. Como esses personagens vão se conectar ao restante da narativa, fica para os próximos números!!!



Como diz o Planetary: É um mundo estranho!






Nº 11 - Um Mundo Frio
Sim, as histórias de agentes secretos não poderiam ficar de fora desse coquetel de cultura pop
que é Planetary. E aqui elas aparecem na forma de John Stone, um super agente secreto da
S.T.O.R.M., usando como referência, principalmente, James Bond e Nick Fury (Shield e Storm, suas agências, são siglas para palavras cool), mas ainda assim trazendo ecos de X-9 e do detetive Dick Tracy. Mas logo a aventura de Stone recebe a intromissão de Elijah Snow. saímos de 1969 e vamos para o ano 2000, onde Snow e Stone se reencontram e Elijah faz uma das revelações mais importantes da série: ele diz que tem buracos na memória, e quer tapa-los!!!




Nº12 - Bloqueio de Memória
Esse é o momento chave da série! Descobrimos a verdadeira relação de Elijah Snow com o Planetary (ele na verdade é o Quarto Homem e teve sua memória apagada pelos Quatro), mas o fato de ele ter voltado signica colocar toda a equipe em risco de vida, já que a regra estabelecida pelos Quatro para o Planetary continuar existindo era Snow sumir e nunca mais voltar.

Nota: 10




Curiosidade: Vemos novamente ecos de Os Invisíveis, com a clássica frase "É apenas um jogo!"


Até 2008...

É NOZES!!!

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

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O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford




Desde muito tempo sou fã de faroestes, e assistir a derrocada do gênero ao longo das décadas não foi fácil (tá bom, não sou tão velho assim...). É claro que o gênero ficou evidentemente datado, como um dos seus últimos
representantes, Os Imperdoáveis, atestava. Mas eis que, como é comum no espírito revisionista de Hollywood, esse ano surgem algumas produções que em muitos aspectos apontam para os finados westerns. O principal deles (não na minha opinião) é O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford, que traria Brad Pitt como o famoso fora-da-lei.


Logo de cara pode-se perceber que o ritmo desse filme é bem diferente a quem está acostumado (como Eu) aos faroestes antigos, principalmente aos clássicos italianos de Sergio Leone. Mas o
ritmo não é problema pois ele se adequa muito bem a proposta do filme: mostrar, com veracidade os momentos da vida de Jesse James, desde o instante que ele conhece Ford até o o seu derradeiro final, covardemente assassinado pelo próprio. Outra coisa que salta aos olhos é a belíssima fotografia, essa sim tem muito em comum com os clássicos do gênero. Quando assistir ao assalto a diligência no início do filme vai saber do que estou falando. As atuações também são muito boas, principalemnte da dupla principal: Brad Pitt e Casey Affleck.


Bom tudo parece ir se encaminhando muito bem até que se chega a metade do filme, onde ele
simplesmente começa a perder ritmo e ganhar ranço, com longos diálogos sem sentido (que vão aos poucos corroendo o filme), ao final a sensação que fica é que o filme poderia ser muito melhor se tivesse economizado uma meia hora do final. Isso tira bastante do mérito do filme, que até sua metade constrói como ninguém um ritmo, lento, mas que vai se impondo.Uma pena!


Diretor: Andrew Dominik


Duração: 160 min


Nota: 5,5




FiliPêra

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

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Feliz Natal


Feliz Natal pra todos os nossos leitores...

São os desejos dos Nerds!


NSN
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Destaque HQ








Planetary - 5 a 8




Por FiliPêra


Quando a DC Comics comprou o selo Wildstorm, pertencente a Image Comics, e sob a batuta do superestimado Jim Lee, ela esperava trazer à editora um novo ânimo; guardada as devidas proporções, semelhante ao surgimento do selo Vertigo nos anos 80. Com gente de peso, principalmente Warren Ellis, autor de Planetary, e da primeira fase de Authority, eles acabaram por conseguir isso, chegando ao mesmo nivel do alardeado selo Ultimate da Marvel. Isso em nível comercial, pois em níveis artísticos superou o selo concorrente (o selo Grandes Astros viria depois). E Planetary se firmou como a melhor HQ do selo Wildstorm, e perdendo em vendas somente para Authority (isso após a entrada de Mark Millar no título).


Mas deixando todas essas questões de lado, podemos perceber a grandiosidade do título que é Planetary, com seu instigante mix de cultura pop, a série consegue ser divertida e inteligente ao mesmo tempo. Mas é claro que depende de um pouco de conhecimento nos assuntos abordados para se obter um entendimento pleno.


Nessas quatro edições tivemos várias revelações (que nos levaram a outras dúvidas) e uma dashistórias mais originais, contemplativas e tristes que Eu já li.


Nº5 - O Bom Doutor


Nessa edição conhecemos um pouco mais do Dr. Brass (e também do misterioso Elijah Snow, que realmente só não mais misterioso do que Os Quatro e o Quarto Homem). Os vilões da série também vão começando a dar as caras, como a Corporação Hark, que tem menções nos números 5 e 8.


É contada também toda a trajetória do já citado Dr. Brass e como ele foi parar em um grupo super-heróis, suas motivações e sua temporada no portal do Multiverso. Mas é claro que o autor faz isso de uma forma que serve para tirar, mas ao mesmo tempo para colocar dúvidas nos leitores.


Quanto à arte, só uma palavra: Perfeita! É realmente difícil ver uma arte que case tão bem ao texto como esta. Ellis e Cassaday formam (ou formaram, já que a série já está terminada, na terra do Tio Sam) uma das grandes duplas dos Quadrinhos atuais. Sua narrativa é muitíssimo bem feita, com cenas grandiosas, mas ao mesmo tempo cheias de detalhes.


Nº6 - 4


Como não poderia deixar de ser em uma série que engloba ficção científica e várias teorias da conspiração (tudo isso unido em um mix de cultura pop), o tema espaço tinha que ser abordado em algum momento. E é na edição 6 que isso acontece, com uma história que lembra o filme B Enigma do Horizonte.


Os três arqueólogos do impossível chegam a uma base espacial, que mantinha um programa espacial secreto do governo norte-americano. Durante uma missão à lua, um estranho caso acontece e os tripulante retornam deformados como monstros. Após o incidente os comandantes da operação Artemis (a operação secreta do governo), que oficialmente não existem, se apoderam das verbas destinadas à ela e começam sua própria operação. Resumindo: eles são os vilões da série, os Quatro, os autodenominados Chefes Secretos do mundo. E Elijah recebe a missão de ir pega-los.


E nesse número já tem um embate entre Elijah e um integrante dos Quatro (que nada mais é do que um versão hardcore do Quarteto Fantástico). Mas nada mais sobre eles é dito.


Nº7 - "...estar na Inglaterra durante o verão."


No número 7 temos uma história das mais tristes. Já na capa os mais espertos podem achar uma referência explícita a John Constantine, com uma arte muito bem elaborada, com elementos de Dave McKean.


Conhecemos então Jack carter, o Constantine de Planetary, que morreu. Jakita explica bastante coisa sobre a vida dele, e do seu relacionamento com ele. Ela fala também sobre os super-heróis que habitavam a Inglaterra nos anos 80.


A partir daí começa um desfile de referências aos personagens clássicos do selo Vertigo. Vemos versões de Sandman e de sua irmã Morte logo de cara, e no funeral vemos também o Monstro do Pântano, o Homem-Animal e mais uma penca de criaturas...Logo a frente sabemos que Jack na verdade não morreu, além de vermos uma versão do Superman, bem idiotizada, como ele merece (risos), que descobre que na verdade nasceu em uma experiência científica.


O "Superman" reclama, falando que Jack o destruiu. Para os mais espertos isso soa como uma analogia entre os super-heróis da época (anos 80) e a chegada do selo Vertigo, que tratou de mostrar todos eles como...bem, como idiotas. No final das contas eles tiveram que se renovar para poder continuar relevantes. Foi aí que surgiu clássicos como O Cavaleiro das Trevas, Asilo Arkham, Demolidor, Watchmen... que trataram de mostrar os super-heróis com outra cara. O selo Wildstorm esta trazendo outra revolução aos quadrinhos (tá bom, não chega a tanto) assim como o selo Vertigo nos anos 80, por isso o funeral.


Nº8 - O Dia em que a Terra quase parou.


Nessa edição conhecemos uma base em que o governo americano faz experiências com dissidentes do Macarthismo, além de outros indesejáveis. Experiências como cérebros atômicos e mulheres ressucitadas com radiotividades fazem parte da rotina dos cientistas que moram nessa estranha cidade. Aberrações, como formigas gigantes também aparecem (animais gigantes foram temas de inúmeros filmes de "terror" dos anos 80)


Nota: 9,5




Todas as maluquices de Planetary começam a ganhar um sentido, mesmo que para isso precise de muitas peças no seu extenso quebra-cabeças. Mas todas as vigens do trio são divertidas e inteligentese valem a conferida!!!

Semana que vem tem mais!!!


É NOZES!!!

domingo, 23 de dezembro de 2007

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Muse - Absolution Tour






Por FiliPêra

O Muse se tornou uma das minhas bandas favoritas logo que Eu comecei a ouvi-la. O irônico é que uma das resenhas que Eu havia lido sobre o CD Black Holes and Revelations (já resenhado por aqui), dizia exatamente isso: Prepare-se para conhecer a sua futura banda favorita!!!E não deu outra...
Quando fiquei sabendo desse DVD deles, que trazia uma apresentação da banda no famoso Festival de Glastonbory, um dos meus maiore medos apareceram: foram pouquíssimas as bandas que Eu gostava que não haviam me decepcionado ao vivo. Mas logo consegui o DVD e qual não foi minha surpresa quando percebi que eles tinham a segunda melhor apresentação ao vivo que Eu já havia visto, perdendo apenas para o Radiohead (que coincidência ou não, é a minha banda favorita). Em primeiro lugar cabe frisar que o CD tema da turnê foi eleito um dos melhores dos últimos anos por várias publicações especializadas.




Trata-se de Absolution, um Cd conceitual que tem como tema o fim do mundo como o conhecemos. Já a capa a banda dá mostras do que viria pela frente: um homem com máscara de gás olhand opara o alto, enquanto se pode ver no chão as sombras de pessoas sendo arrebatadas...Nesta resenha falaremos separadamente do CD e depois do DVD









CD
O CD abre com a maravilhosa Apocalipse Please (após uma pequena introdução) já em clima de fim de mundo: ("Declare isso uma emergência/ Venha e espalhe o sentimento de urgência/ E nos ajude a superar") e mais para frente o clima fic ainda mais pesado ("Esse é o fim/ Esse é o fim / Do mundo"). Depois passamos para "Time is Running Out", eleita a música de 2003, ("Eu queria liberdade/ Mas estou restrito/ Eu tentei dessitir de você/ Mas estou viciado"), canta Matt Bellamy com sua inconfundível voz histriônica, em tom de desespero.




Toda as qualidades do Muse estão elevadas a décima potência aqui, com guitarras para sacudir
estádios, baixo pesado e marcante e uma bateria de causar terremotos. O tom das letras também mostram uma evolução em relação aos antecessores Showbizz e Origin of Symmetry (todos dois multiplanidos e com total aprovação crítica), trazendo singles como Sing for Absolution, possuidor da letra mais mórbida, Stockholm Syndrome, a mais pesada do disco ("Eu não ficarei no seu caminho/ Deixe seu ódio crescer/ E ela gritará e ela atirará e ela rezará") e claro Hysteria, a mais energética.




Mas nada podia nos preparar para "Butterflies and Hurricanes" ("Melhor/ Você tem que ser o
melhor/ Você tem que mudar o mundo/ E usar essa chance para ser ouvido/ Sua hora é agora), que fala contra o sentimento de imediatismo da sociedade.Enfim um CD para ficar na história, daqueles que nem a própria banda tenta superar, assim como Ok Computer, do Radiohead; e Toxicity, do System of a Down.









DVD
O DVD, logo para sacudir o público começa com a poderosa Hysteria, que serve para tirar o público do marasmo e traze-lo de volta. Mas logo depois começa a intergrar sucessos dos álbuns anteriores da banda, como New Born, que vem logo na sequência e mostra Bellamy como um multiinstrumentista.
Na sequência aparecem singles como Sing for Absolution, em uma versão ainda mais mórbida e
pesada e Muscle Museum, primeiro grande sucesso do Muse. Logo podemos perceber que, apesar de ser um trio e o som ser exigente, com várias camadas de instrumentos, o Muse não usa instrumentistas de apoio, com outras bandas e tudo é feito pelo trio. Mas isso não signica queda sonora, muito pelo contrário, os três conseguem muito bem reproduzir ao vivo sequências muito bem trabalhadas em estúdio. Em alguns momentos parecem que
irão quebrar o palco, mas em outros comandam viagens musicais dignas de um Led Zeppelin.






O clima fica um pouco mais ameno com Apocalipse Please e Citzen Erased e Ruled by Secrecy, mas a energia volta aos palcos com Buttlerflies and Hurricanes, Times is Running Out e Plug in Baby, para sacudir o esqueleto até da platéia mais cansada.Mal posso esperar pelo DVD da gravação do Muse no estádio Wembley!!!




Nota (CD): 10




Nota (DVD): 9
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Clube da Luta


















Por FiliPêra






Adaptações cinematográficas geralmente ficam uma grande porcaria, o assunto até foi tema de uma das primeiras colunas HyperEspaço que Eu fiz (leia aqui). Mas quando bons diretores (geralmente admiridores da obra original a adaptam o braco geralmente tende a ir em um rumo diferente, e fazem as más línguas pagarem pelo que dizem.



O maior exemplo disso foi, obviamente, O Senhor dos Anéis, que antes de ficar pronto foi taxado de "o maior risco por um estúdio na história", "fadado ao fracasso", entre outras coisas. O resultado pode muito bem ser visto nas telas, e a Trilogia do Anel acabou por se tornar o maior triunfo da história do cinema, entregando não só momentos grandiosos, recheados de efeitos especiais, mas atuações perfeitas, com astros (alguns deles se tornaram astros depois) que parecem terem nascido para os papéis que receberam.



Mas não vamos falar de O Senhor dos Anéis hoje (mas aguarde para o futuro uma matéria sobre a Trilogia) e sim de uma outra super-adaptação. Trata-se de Clube da Luta, que tanto em sua forma literária, quanto em sua contraparte cinematográfica conseguiu manter o espírito anárquico e explosivo proposto pelo brilhante escritor Chuck Palahniuk (essa é sua obra de estréia).



Daqui pra frente o texto contém alguns (pequenos) Spoilers, mas se você ainda não viu, toma vergonha, desligue esse computador e assista agora!!!






O tema, como já bastante conhecido (mas nem por isso totalmente compreendido) pelo público, trata-se da escravização mental, física, financeira e até espiritual, causada pela sociedade, principalmente pela necessidade de consumo. Com um tema difícil de ser abordado, e ganhando espaço em uma indústria conservadora ao extremo como a de Hollywood, não é de se espantar que o filme, logo de cara fracassou nas bilheterias, e foi recebido como se fosse o Armagedom iminente. No Brasil chegou a ocorrer um incidente em um cinema em São Paulo, quando um jovem (neurótico, por sinal) entrou atirando na sala, onde estava sendo exibido...Clube da Luta. Investigações posteriores provaram que não houve relação entre o filme e o incidente.



A narrativa acompanha a vida de um consultor de uma concecionária de carros, que tem uma insônia crônica que aos poucos vai consumindo-o. Mas ao encontrar um vendedor de sabonetes num vôo casual, sua vida termina por dar uma guinada! Seu apartamento é explodido, e ele acaba por indo morar com Tyler Durden, o tal vendedor de sabonetes.



Em uma noite, após uma bebedeira, os dois acabam por propositalmente brigarem e acabam usando isso como uma terapia para poder liberar seus sentimentos mais profundos e incontidos. Aos poucos a "terapia" vai se espalhando e logo se forma o Clube da Luta, que logo vai ganhando as mentes dos "homens médios" americanos (coincidência ou não, os homens médios são também o principal público de Palahniuk, cultuado internacionalmente) e começa a se espalhar pelas principais cidades americanas.



Mas os planos de Tyler vão além de uma terapia e visam libertar os homens da escravização. E para isso o Clube da Luta avança e começa a ganhar o mundo sob a forma do Projeto Destruição (Viôlencia ou Caos, etc., chame como quiser), que aos poucos vai treinando seus soldados para empreender essa tarefa.



Mas todos esses conceitos já foram exaustivamente estudados, bem como todos os recursos técnicos do filme, que até hoje servem como tema de estudo em faculdades de Cinema. Ao invés disso, vamos mos tratar como o filme foi adaptado bem como suas (poucas) diferenças com relação ao material original.



Cluba da Luta é o que pode se chamar de adaptação fiel, mantendo o original (e sua quase indigesta mensagem) intacto, mas alguns pontos importantes necessitaram ser adaptados para que pudesse ganhar com eficiência uma linguagem cinematográfica. Um dos maiores destaques do livro é a sua linguagem caótica, com informações distoantes chegando a todo o momento. O filme acabou por reproduzir muito bem essa característica com uma muito bem colocada narração em off do personagem principal. Méritos é claro da dupla principal de atores, composta por Edward Norton e Brad Pitt em papéis que marcaram que marcaram a carreira dos dois (um se tornou um dos maiores astros de Hollywodd, e o outro um dos atores mais cults e talentosos de Hollywood).



Outra pequena diferença é na parte que Tyler processa seu chefe. Na verdade o chefe processado é o de um hotel que ele trabalhava como garçom. O patrão da concessionária de carros, é morto por ele com uma bomba feita de monitor de computador! Tal diferença também é perfeitamente concebível, já que no filme os dois (ou um, pense como quiser) personagens tinham imagens e uma representação física e o lance dos empregos foi usado para separar os dois. Alguns momentos em que são apresentados certos conceitos da trama também são trocados, mas nada que mude a compreensão da trama.








O único ponto que realmente distancia um pouco o filme do livro é seu final. Quem assistiu a queda dos edifícios ao som de Pixies, com certeza nunca mais esqueceu uma das cenas mais marcantes do cinema moderno. No livro, apesar do final ser também condizente com a trama, têm um efeito anti-climático, terminando com Tyler em um hospícioDe cara após a apreciação das duas obras pode-se perceber a genialidade dos dois; David Fincher, cineasta que antes havia feito o superlativo filme de serial killer Seven, Os sete Crimes Capitais, e Chuck Palahniuk escritor cultuado, com obras que enfocam a face mais perversa da sociedade.Assita leia, e discuta, porque vale muito a pena!!!



Nota (para as duas obras): 10



Diretor (filme): David FincherAutor (livro): Chuck Palahniuk



Duração (filme): 139 minPáginas (livro): 220 páginas

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

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O Bom Pastor






Robert De Niro já dava sinais de aposentadoria (melhor dizer, morte artística) quando atuou em Alceu e Dentinho. na verdade tudo começou a ir por água abaixo depois de sua "separação" de Martin scorcese - os dois formaram uma das maiores duplas do cinema - após o filme Cassino, um filmaço, apesar de ter sido bizado pela crítica chechelenta. Mas se formos um pouco mais amplos nos conceitos, podemos considerar o início da queda após o seu primeiro filme na cadeira de diretor: Desafio no Bronx, um drama correto sobre o tema no qual ele mais entende, Máfia. Após isso, foram só desatinos, com filmes pífios (como A Máfia no Divã), que nem de longe lembravam o Robert De Niro tão laureado de outrora.



Com O Bom Pastor, sua segunda incursão na direção, além de uma pequena ponta, o astro revive um pouco dos seus momentos de glória de outros momentos. Mostrando uma mão segura, principalmente porque mostra uma direção firme, mesmo em um filme com um roteiro tão extenso e complexo; De Niro entrega um bom filme que, acima de tudo, entrega uma honestidade e integridade únicos.O filme conta a história (inspirada na história verídica de James Jesus Angleton) de Edward Wilson, o homem que foi um dos fundadores da CIA (Agência Central de Inteligência, principal centro de espionagem americano).



Tudo começa em sua juventude, quando ainda estudante da Universidade de Yale, é convocado, junto com outros universitários, a fazer contra-espionagem na Segunda Guerra Mundial na OSS (Escritório de Serviços Estratégicos, precursor da CIA). Junto a
isso, ele engravida a irmã de um amigo, Clover, e acaba por casar com ela. As duas coisas, vida
pessoal e espionagem,não conseguem caminhar juntas e os conflitos do personagem começam aí. Ele não consegue conciliar as duas coisas, e todo o seu mundo ameaça ir por água abaixo.







Todo o roteiro, e consequentemente o filme, segue uma estrutura não-linear, responsável por
segurar o espectador do início ao fim (e olha que estamos falando de uma filme de 167 minutos).
De Niro ainda aproveita o tema polêmico para fazer discussões acerca de espionagem e suas
motivações e acaba por entregar um bom filme que não economiza no tema intriga (afinal o longa é estrelado pelo próprio Jason Bourne), mas tem como único defeito não saber equilibrar, assim como seu protagonista, os momentos com a espionagem e os da vida pessoal de Wilson. Ainda de quebra, temos grandes atuações de Matt Damon e Angelina Jolie (que acaba por aparecer menos do que deveria).No quesito técnico o filme também não fica atrás, com uma boa fotografia, e uma edição bem feita, que soube muito bem encaixar os flashbacks (abundantes, porém necessários) de toda a complexa trama.






Diretor: Robert De Niro

Duração: 167 min

Nota: 8



FiliPêra

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

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Destaque HQ









Por FiliPêra


Planetary - Mundo Estranho
(Planetary 0 a 4)


Roteiro: Warren Ellis
Arte: John Cassaday



Dessa vez no Destaque HQ traremos para você o primeiro volume da série mais inteligente do badalado selo Wildstorm, presidido por Jim Lee

Uma estrura gigantesca e misteriosa financia um grupo (na verdade os agentes de campo reumem-se a três) de seres especiais que estão desvendando a história secreta do século XX. Mesmo que para isso tenham que passar por ilhas com monstros, conhecer fantasmas urbanos, alienígenas e o Apocalipse.





Logo de cara percebemos o maior mérito de Planetary: a série não zomba da inteligência do leitor...muito pelo contrário; a desafia constantemente. São muitas as referências construídas pelo roteiro inteligente e instigante de Warren Ellis.
Mas vamos do início. Toda a história mais ou menos começa com a chegada de Elijah Snow ao grupo conhecido como Planetary. O que parece uma simples contratação já chega rodeada de mistérios, com segredos ficando para ser explicados depois. Percebemos que pelo que parece Elijah já teve alguma relação passada com os outros membros do grupo (ou com algum deles pelo menos).
A série apesar de divertida e com ação, necessita de um conhecimento prévio de quadrinhos e literatura pulp para ser completamente assimilada. Na primeira história vemos um grupo de super-heróis (todos essas figuras foram baseadas em heróis pulp, que vão desde Doc Savage até o Tarzan), que criando um supercomputador acabam por trazer uma ameaça a nossa realidade (representada por heróis de outra realidade, que foram inspirados nos membros da Liga da Justiça...mas essa referência é bem fácil).
As outras histórias vão permeando esse tom, mostrando lendas urbanas como fantasmas, OVNIS e monstros gigantescos no Japão (numa claríssima referência a Godzilla e todo o séquito de monstros japoneses).
Mas o que parece um grupo de histórias que trazem como única conexão a presença do trio (mais ou menos como pode ser visto com outra obra de Ellis: Frequência Global) começa a mostrar conexões entre seus capítulos, como a verdadeira relação de Snow com os outros membros do grupo: Jakita Wagner, mulher de força e inteligência sobre-humana; e o Baterista, sujeito que se comunica com as máquinas, mas que possui uma certa insanidade.
E é claro o que parece ser o maior mistério de todos: a identidade do Quarto Homem; o indivíduo que financia toda a super-estrutura do Planetary e que pode ser qualquer um, desde Bill Gates até Hitler, de acordo com os próprios membros do Planetary.
Destaque também para a arte que mescla muito bem aspectos cartunescos, com belas expressões e magníficas cores.
Já deu pra perceber que Planetary não é uma série qualquer, e traz inúmeras referências que dependem de um pouco de conhecimento e cultura para poder ser 100% compreendido, mas que ao final da leitura traz aquela sensação de "clássico".





Nota: a série voltou a ser publicada pela Pixel Media (antes passou pela Pandora e pela Devir) que continuou do ponto em que as outras pararam. A publicação ocorre na Pixel Magazine, um Mix de muito boa qualidade.

Nota: 9

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

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NSN News

Por FiliPêra



Notícias de HQ's que Eu reuni durante o dia de hoje.

Site compila os 40 piores desenhos de Rob Liefeld
Odiado quadrinista pode ser milionário, mas ainda não sabe desenhar um pé





Num ano em que ele reclamou de Alan Moore, foi re-aceito pela Image e continua o projeto de desenhar a Bíblia - sem conseguir terminar Onslaught Reborn, uma minissérie de cinco edições semanal que começou há um ano -, Rob Liefeld parece ter voltado à cena. A melhor ocasião para lembrar por que apreciadores de boas HQs sempre falam mal de Rob Liefeld.

O website Progressive Boink fez uma lista dos 40 piores desenhos do, digamos assim, desenhista. E não, não pense que são só os célebres problemas de anatomia e proporção - tanto que suas mulheres com espinha dorsal em arco estão em último lugar. São ainda os bizarros pés e mãos, os olhos que nunca abrem, os milhões de dentes na boca, os diálogos e a simples preguiça de Liefeld em desenhar algo direito - veja ao lado o pior desenho de Liefeld eleito pelo site.

Os comentários são impagáveis: "O que você precisa saber de mais importante antes de ler sobre os terrores que Rob Liefeld desenhou é que ele nunca viu ou conversou com uma mulher na vida e não tem idéia de como elas parecem nem como o corpo delas funciona".

O site ainda lembra: "Rob Liefeld ainda é contratado para trabalhar nas grandes editoras de quadrinhos. Ele é um dos artistas de HQ de maior sucesso, reconhecimento e popularidade na história, apesar de ser difícil de trabalhar, ególatra, teimoso e de perder prazos constantemente. Ele tem mais dinheiro do que muitos de nós vão ver na vida. Ele ainda não sabe desenhar um pé".

Fonte: Omelete


Opinião Nerd: Rob Liefield é ruim mesmo, e merece todas essas críticas.


Watchmen: Comparação HQ/Adaptação
Exclusivo no Brasil!


No último dia 26/11, o diretor Zach Snyder atualizou o site de Watchmen com fotos de cenários, as melhores divulgadas até então. O Maxim.com fez cerão no domingo e resolveu comparar as imagens publicadas com o que havia sido desenhado nas HQ´s de Alan Moore e descobriu que o bom trabalho feito pelo diretor de "300" pode ser repetido. Avalie você mesmo!















Fonte: Blog Bhqmais


Opinião Nerd:
Eu não sei a sua opinião, mas pra Eu estou agradecendo o fato de nem Terry Gilliam, nem Darren Aronofsky (um dos meus diretores favoritos),  Paul Greengras e todos os outros não terem conseguido levar adiante a adaptação!!!


É NOZES!!!!!

domingo, 2 de dezembro de 2007

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HyperEspaço nº 9

"Você sabe que vai gostar.
O mesmo bom e velho Universo.
Heróis completamente novos.
E dizem que Sete ó número da sorte..."

                                    Grant Morrison






Por FiliPêra

Após um hiato de quase um mês, a coluna HyperEspaço está de volta, trazendo a conclusão da melhor série de Quadrinhos de 2007 (das que Eu li, obviamente).
Todo o jogo armado por Grant Morrison, com absoluta maestria ganha um final apoteótico, apesar da difícil compreensão. TOdos os personagens ganham um fim digno, todas as profecias cumpridas e os mistérios são solucionados. Ele também aproveita essa reta final para situar a saga no Universo DC (afinal a série faz parte da cronologia oficial do Universo), jogando refêrencias a ele em alguns cantos da história (mas não se preocupe, se você não tem muito conhecimento do mesmo, não vai perder muita coisa da revista). O clima de urgência e de "Fim do Mundo" aumenta ainda mais, com personagens em seus limites. Mas não se engane, por mais que se leia e releia a busca por pistas é quase infinita...Morrison realmente recheou muito bem sua saga com referências, tornando a leitura de Sete Soldados quase infinita.
Podemos perceber também similaridades com outras obras do escocês, como o anarquismo e a paranóia de Os Invisíveis, a esquizofrenia desenfreada da Patrulha do Destino, os quebra-cabeças quase insolúveis de The Filth, os avanços artísticos de WE3 e até um pouco da metalinguagem de Homem-Animal, entre muitos outros.
Mas vamos ao que interessa com as duas obras finais de Sete Soldados da Vitória.

Vol. 7



Sinopses
Senhor Milagre: Um novo concorrente, o Barão Bendlam, surge. Mas o Senhor Milagre, a medida que investiga, descobre que há algo muito maior por trás dele.
Projétil: Projétil vai a uma convenção de super-heróis, como guarda-costas de uma atriz de
Hollywood e acaba por encontrar o Aranha.
Frankestein: Frankestein vai a uma cidadezinha livra-la de um mal e acaba por ser capturado por uma agência secreta do governo americano, e também conhece sua noiva.
Senhor Milagre: O Senhor Milagre conhece defnitivamente toda a verdade sobre o Lado Negro.
chega ao fim mais uma minissérie, Senhor Milagre. Apesar da sua importância para a trama, foi a única que definitivamente não conseguiu me empolgar (a sua total compreensão exige conhecimentos das tramas cósmicas de Jack Kirby e conceitos como a Equação Antivida), mas acabou por ficar mediana.
Frankestein entrega mais uma pérola do terror, com uma história sombria, que mistura muito bem conceitos de mitologia medieval, com tecnologia avançada (lembrando um pouco a maxissérie Os Invisíveis).
Além do roteiro de alto nível, destaque também para a arte, que em NENHUM momento é ruim. Todos os artistas representam o que há de melhor para a arte dos Quadrinhos, entregando momentos brilhantes; como toda a mini do Frankestein, que possui um clima carregado, com pesadas hachuras e bastante realce nas sombras.


Vol. 8



Sinopses
Projétil: Projétil enfrenta Saly Sônica, sua arquivilã. Numa batalha com consequências
imprevisíveis.
Frankestein: Frankestein, já um agente da S.O.M.B.R.A. viaja no tempo para atacar os Sheedas.
Sete Soldados da Vitória: O Apocalipse chegou!

O Fim! A última edição de uma das maiores sagas modernas. Um desafio narrativo impressionante,
que Morrison conseguiu tecer de maneira muito bem-feita. Todos os fatos e narrativas se conectam

numa batalha épica impressionante e de encher os olhos.
Mas antes disso, temos a finalização das minis de Projétil e de Frankestein (esse último possui a
melhor minissérie de toda a saga!!!).
Frankestein viaja até a cidade de Gorias, onde os Sheedas estã invadindo a cidade dos cavalos
alados e acaba por descobrir toda a verdade sobre os vilões da série.
Já Projéil encerra com um combate violento com sua inimiga (ela levou o marido de Alix à morte). Mas não pense que sua importância para por aí, já que ela é peça fundamental para impedir o Apocalipse.
Um ponto a ser destacado é a participação mais-que-perfeita de J. H. Willians III, como artista
do capítulo final da série. Ele incluiu diagramações ousadas (lição que deve ter aprendido com
Alan Moore em Promethea), que fogem muito ao padrão dos Quadrinhos convencionais.


Nota: 9,5


***ATENÇÃO***
SE VOCÊ NÃ LEU A OBRA AINDA E NÃO GOSTA DE ESTRAGAR SURPRESAS NÃO LEIA O TEXTO DAQUI PRA FRENTE,
POIS ELE CONTÉM SPOILERS


Guia de Conexões

Edição 7

Pag 7: O furacão Glória é uma referência a Gloriana e os Sheedas.
Pag 15: A gangue dos Delinquentes dentro do táxi, indo para o assalto ao Museu dos Heróis.
Pag 16: Carla rejeita a proposta de casamento de Jake ( o Guardião).
Pag 23: O furacão Glória aparece sobre Nova York e áreas adjacentes.
Pag 32: O Aranha se prepara para arremessar uma lança.
Pag 34: O cara pra frente, que pede pra Projétil abrir o bustiê apareceu em Zatanna, parte 1,
oferecendo carona. Seu nome é Mentecaptor.
Pag 35: Susan Parr, mulher do Projétil original.
Pag 39: Dois novos Meninos Azuis aparecem (o original morreu na Meseta dos Milagres). Nota:
Relendo as outras edições descobri que o Menino-Azul é que era o sobrinho do Mão de Ferro e usou sua corneta para chamar Neh-Buh-Loh (veja a mesma corneta na mão de Ramon Solomano no Vol. 6, pag 62.
Pag 46: Greg Saunders quer acertar as contas com o Aranha.
Pag 57: A noiva de Frankestein.
Pag 61: Mais uma referência ao furacão Glória.
Pag 92: Shilo sofreu uma iniciação pelos Novos Deuses, para poder ser uma ponte que os
libertaria.

Vol. 8

Pag 23: A profecia da lança jamais arremessada já foi dita pelo espelho, no Vol. 4, pag 89.
Pag 27: Gorias, a cidade dos descendentes de Pegazeus, invadida pelos Sheedas.
Pag 30: Errrhiachnnon é o verdadeirto nome de Misty e Mlrwuuiiielmethhh é o verdadeiro nome de

Melmoth.
Pag 36: O castelo revolto é na verdade uma nave de ataque que viaja no tempo.
No terceiro quadro: Justine!
Pag 37: Frankestein viaja ao futuro e descobre a verdade sobre os Sheedas.
Pag 43: No 1º quadro uma referência a história anterior de Frankestein.
Pag 71: O furacão Glória é a chegada do Castelo Revolto aos tempos atuais.
Pag 82: O Senhor Milagre é o Soldado que morre.
Pag 87: A lança acerta ao alvo, já enfraquecido pelo Aranha. A lança arremessada por Aurakles é,
na verdade, sua descendência.
Pag 92: Klarion vira o traidor da profecia de Aurakles e se torna o rei dos Sheedas. Frankestein
irá julga-lo, cumprindo assim completamente a profecia.





Se encerra assim a série. Mas nossa cobertura está muito longe de ser completa, exigindo de vocêleitor releituras para encontrar mais pistas e assim solucionar alguma coisa que ficou em aberto.
O próprio capítulo final possui muito mais referências do que Eu coloquei aqui.
Se você se sentiu um pouco acuado com a estrutura complexa da série, não se envergonhe; o
propósito dela é esse mesmo: elevar o nível das HQ's convencionais a um novo patamar!!!


É NOZES!!!

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