segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Avatar Colaborador Nerd

[Pipoca e Nanquim] Warren Ellis

Por Pipoca e Nanquim 

 

102 - Warren Ellis - Pipoca e Nanquim por pipocaenanquim no Videolog.tv.

Olá a todos! Sejam bem vindos a mais um videocast do Pipoca & Nanquim.

Hoje falaremos sobre a carreira de um brilhante roteirista que fez parte da segunda leva de escritores britânicos que invadiram os comics americanos: Warren Ellis. Em mais um exemplo de ame-o ou deixe-o, Ellis produziu ao longo de sua prolífica carreira obras pessoais como TransmetropolitanFrequência Global, o rompedor de paradigmas The Authority, períodos conduzindo heróis das grandes editoras norte-americanas, Marvel e DC. Mas, sem sombra de dúvida, sua grande obra-prima é a sensacional Planetary, HQ que ainda carece ser lançada no Brasil de forma apropriada.

Falamos um pouco sobre as principais obras deste escritor e damos dicas de como você deve começar a ler sua obra (e até do que fugir). Esperamos que vocês gostem e vale lembrar que tem uma mega-promoção rolando. Se você ainda não está participando, saiba que seu prazo vai ficar cada vez mais curto !!!

Grande abraço e até a semana que vem!

Avatar Beatriz Paz

The Zelda Project – Cosplay level asian só que nos EUA

 

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Que os Otakus e Fujoshis (termo feminino pra mulheres e garotas fãs de anime) fazem cosplay todo mundo sabe, alguns nem tentam, outros chutam o pau da barraca, ou no caso fazem o famoso Cospobre, alguns se vestem do gênero oposto, ou Crossplay, prática que já teve post aqui no NSN e que eu também faço de vem em quando e tem aquela galera que não sabe brincar.

Qualquer um que já tenha jogado algum anime que curte no google certamente achou um cosplay tão incrível que até bateu depressão porque não dá nem pra competir com a qualidade e feitio da fantasia. Num termo de internet ele seria o Cosplay Level Asian. Quer entender melhor, jogue qualquer anime no google, com certeza vai ter algum cosplay japonês pra sambar na sua cara e na cara da sociedade otaku/fujoshi.

Exemplos:

Rune de Balron, Cavaleiros do Zodíaco

 

Cavaleiros de Ouro e a Deusa Atena, Cavaleiros do Zodíaco

 

Shurato

FLCL

 

Já deu pra ter uma ideia certo? Pois então, a equipe formada pelo fotógrafo Indigo Verse, sua assistente Aimee (Ou SeptemberSky como é conhecida na net), a técnica em efeitos visuais Julia Starr, a idealizadora/cosplayer/responsável pelas fantasias Sarah Quillian (ou Adella), o ferreiro Arron Granofsky, a maquiadora Joellen Elam (ou Lillyxandra) e a artista conceitual Lindsey Alvord formam o Zelda Project. Um dos grupos de cosplay mais embasbacante que eu já cheguei a ver.

A ideia partiu de Adella, desde pequena ela era fã das aventuras de Link por Hyrule, seu sonho sempre foi fazer algum projeto relacionado com a série e como começou a fazer cosplay, uniu o útil ao agradável e o resultado são sessões de fotos de cair o queixo.

Eu já fuçei o site todo e mal posso esperar para que as fotos do Templo de Fogo sejam postadas e um adiantamento para as she-nerds e nerds cueca interessados no assunto, o cosplayer, gamer e modelo que interpreta o Link, Anthony (Ou Lune) é uma gracinha!

 

Site oficial do Projeto

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Avatar Felipe

Killzone 3

 

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Antes de mais nada, um resumo dos acontecimentos até o momento pra quem nunca jogou Killzone. O planeta Helghan foi invadido pelas forças ISA, do planeta Vekta, que achavam que os Helghasts estavam praticamente derrotados. Porém, eles tinham armas de destruição em massa extremamente poderosas. Para acabar com a guerra, a ISA deveria capturar Visari, o líder do planeta. Infelizmente, um dos soldados não se conteve e o matou, fazendo com que os Helghasts jogassem uma bomba nuclear em uma de suas próprias cidades para derrotar os ISA. Foi mais ou menos isso que aconteceu no segundo jogo da série.

Killzone 3 começa meio devagar, com uma cena que se passa seis meses depois do segundo jogo da série e que, estranhamente, coloca o jogador no comando de um Helghast. Não demora para percebermos que se trata de um soldado da ISA disfarçado que está em uma missão de resgate. Essa sequência inicial na verdade só serve para ensinar os comandos básicos aos novatos e dar um spoiler do que vai acontecer muito mais à frente do jogo.

Após passar por esse “treinamento”, a preocupação com os novatos desaparece e o jogo volta seis meses no tempo, para o momento logo depois que Rico Velasquez assassinou Visari à sangue frio. E aí a ação começa pra valer e não para mais. Enquanto no Killzone 2 os soldados da ISA estavam em vantagem na maior parte do jogo (até as coisas se inverterem perto do final), em Killzone 3 a coisa é diferente. O sargento Sevchenko (Sev) e seus companheiros agora estão atrás das linhas inimigas e precisam dar um jeito de sair do planeta antes que sejam todos mortos.

Essa sensação de estar em terreno inimigo fica clara desde o início, com hordas de inimigos sendo enviadas pra cima do jogador sem que o mesmo tenha muito tempo pra pensar. Mesmo na dificuldade normal, o nível de desafio é grande e quem nunca jogou um game de tiro vai penar bastante. Parte desse aumento na dificuldade se deve à inteligência artificial aprimorada de Killzone 3.

 

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Enquanto no segundo jogo era comum ficar algum tempo atrás de alguma barreira pensando no próximo movimento, isso pode se mostrar fatal nessa continuação. Os Helghasts agora percebem quando os tiros cessaram por muito tempo e avançam até onde o jogador está escondido. E, como não são burros, eles sempre vão em grupos. Além disso, os inimigos estão mais resistentes, talvez tanto quanto o jogador, o que deixa os combates muito mais estratégicos. Fora que os Helghast agora têm a péssima mania de ficarem bastante tempo escondidos atrás de barreiras, exatamente como os jogadores.

Outra excelente novidade em Killzone 3 são os cenários muito mais variados do que no game anterior. Desta vez, além de invadir estruturas inimigas, os jogadores vão passar por cenários como desertos, campos cobertos de neve e florestas. Aliás, o cenário da floresta apresenta um novo elemento para a série: a furtividade. Nesta parte, é preciso que o jogador elimine os inimigos sem ser avistado, pois os soldados Helghasts que estão por ali são muito superiores e podem matar o jogador em questão de segundos. E matar alguém no corpo a corpo nunca foi tão divertido, podendo o personagem quebrar o pescoço inimigo, cortar a garganta ou enfiar uma faca no olho do pobre infeliz.

Com os novos cenários, também aumentaram o número de fases a bordo de veículos. Além do exoesqueleto, os jogadores podem atirar a bordo de naves, tanques e uma espécie de moto que só anda na neve. Além disso, novos equipamentos também estão disponíveis, sendo os mais divertidos o jetpack e uma arma que desintegra o inimigo atingido e outros que estejam por perto dele.

A apresentação do jogo está ainda melhor do que em Killzone 2, com gráficos sensacionais e cenas de ação de tirar o fôlego e que poderiam estar presentes em qualquer grande filme de Hollywood. Destaque para a cena em que Sevchenko e o capitão Narville estão defendendo o acampamento da ISA. A única crítica quanto aos gráficos do game fica por conta do cabelo dos personagens, que não apresentam nenhuma movimentação e naturalidade. Não é à toa que todos os protagonistas possuem cabelos curtos.

Felizmente, a diversão de Killzone 3 não termina após o fim do jogo, graças ao seu excelente multiplayer, que divide os jogadores entre as facções ISA ou Helghast. São três modos de jogo: Guerrilha, Operações e Zona de Guerra. O primeiro é bem simples, basta matar o adversário e vence a equipe que matar mais. Em Operações, os ISA e os Helghasts lutam para dominar certas áreas do cenário e acumularem pontos com isso. Existem até algumas cenas no começo de cada missão, com o comandante dando as instruções. Porém, o modo mais divertido é o Zona de Guerra, no qual os objetivos ficam mudando o tempo todo. As missões vão desde colocar cargas explosivas na base inimiga, até assassinar um alvo específico ou eliminar quantos adversários forem possíveis no tempo estipulado.

 

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Antes de entrar em cada missão, o jogador deve escolher entre cinco classes: Infiltrador, Tático, Médico, Engenheiro e Atirador de Elite. Cada uma com suas vantagens próprias. O Infiltrador possui a habilidade de se disfarçar como o inimigo e se esconder na própria base deles. Em níveis mais avançados é bem difícil perceber o disfarce. O Tático pode capturar certas áreas para que os jogadores ressurjam ali, além de marcarem temporariamente a posição dos inimigos no mapa. O Médico cura os outros jogadores (óbvio). O Engenheiro, além de consertar caixas de munição que podem ser usadas pela equipe, também pode construir metralhadoras que atacam automaticamente os inimigos. O Atirador de Elite consegue se camuflar com o ambiente, além de possuir a habilidade de não aparecer no radar adversário.

Como se não bastasse ser um jogaço, Killzone 3 é mais um a receber legendas e áudio em português brasileiro. Porém, é uma pena que a Sony tenha escolhido realizar o trabalho de dublagem nos EUA, ao invés de utilizar algum estúdio brasileiro para o serviço. Enquanto personagens como Sevchenko e Rico estão apenas ok, outros como o capitão Narville estão com vozes abaixo da média. Não é raro a ação estar rolando solta e o personagem falar com uma voz que não apresenta emoção alguma. Fora os termos em inglês que podem ter mais de um significado e que acabam sendo traduzidos erroneamente. Como a expressão “got it”, em determinado momento, Rico diz “consegui”, quando o que faria mais sentido na situação seria “entendi”.

Mesmo com esses pequenos problemas na dublagem, Killzone 3 ainda vale a pena ser jogado em português, nem que seja apenas uma vez. Por mais que eu entenda inglês, nada substitui a língua materna, principalmente em um jogo que sempre tem alguém gritando ordens o tempo todo. Poder ouvir essas ordens na sua própria língua, sem se preocupar em ler as legendas é gratificante. Fica a torcida para que os próximos games traduzidos possam ser dublados por estúdios profissionais aqui do Brasil.

 

Killzone 3, 2010 (PlayStation 3)

Produção: Sony

Desenvolvimento: Guerrilla Games

Nota: 9

Avatar Colaborador Nerd

Darker Than Black

Por Paulo Roberto, do Em Paralello 

 

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Nota do autor: Desde 2010 que escrevo para o NSN. Sempre resenhei filmes, livros, escrevi sobre diversos assuntos, mas percebi que nunca havia resenhado um mangá, não só aqui especificamente, mas em nenhum momento em minha curta trajetória como escritor “amador”, embora eu seja um viciado em mangás. Bem, espero que todos curtam e vou logo avisando: vão rolar alguns pequenos spoilers ao longo da resenha, portanto não se surpreendam, ok?!

“De um dia para o outro, surgiu uma área anormal gigantesca. Em Tóquio chamada de “Hell’s Gate”, o “Portão do Inferno”

“O aparecimento desse território instransponível tomou dos habitantes de Tóquio o verdadeiro “céu estrelado...”

“E surgiram também pessoas que deram suas almas humanas em troca do poder das trevas...”

“Esses são os CONTRATANTES”.

Em uma tarde de almoço comum, após a saída da escola, Kana Shinou mais uma vez é “trazida de volta” por suas amigas de seu insight (ou momento de introspecção). Percebendo a tristeza de Kanam as meninas resolvem então levá-la ao shopping com o intuito de animá-la. No caminho, já com as lembranças de outrora momentaneamente esquecidos e papeando sobre assuntos aleatórios Kana percebe um rosto familiar, que dizia: “o que eu devo fazer na Wiegenlied a partir de agora... Klang?”. Ela vira o rosto rapidamente, sua voz quase não consegue ser ouvida quando ela gagueja: “pa... papai?!”.

Há um ano atrás ocorreu um massacre onde o pai de Kana, Shizuma Shinou havia sido assassinado. Kana desde então teve sua vida completamente alterada, onde a aceitação da morte de seu pai era algo que ela não podia conceber, mas ao mesmo tempo seu sofrimento se agravava com o fato dela mesma não se lembrar de absolutamente nada do que havia acontecido. Mesmo suas amigas dizendo que Shizuma estava morto, Kana sabia o que tinha visto. A pinta embaixo do olho, sua voz, ela não tinha dúvidas. Ainda desnorteada diante daquele momento, fala: “Papai... Você está vivo?!”.

Na saída da escola ela é parada por um homem que se apresentava como colega de trabalho de seu pai, quando Kana tenta fazer algumas perguntas, Klang sai detrás do homem e diz: “Seria muito melhor se você tivesse esquecido seu pai”. Ela apavorada sai correndo e Klang dá uma ordem: “Pode acabar com ela do jeito que quiser”. Desesperada e com a sua morte eminente, Kana é salva pelo mesmo homem que havia apagado a sua memória, Hei um contratante renegado.

Há dez anos atrás surgiu em Tóquio o “Hell’s Gate” ou “Portão do inferno”. Com o surgimento deste “portão” diversos governos tentam de alguma forma tomar posse do mesmo e para isso enviam os “contratantes”. Estes são pessoas que em troca de poder perdem completamente suas emoções humanas e o senso de moral, o grande problema é que após a utilização de seus poderes eles acabam sofrendo uma “compensação” pela utilização do mesmo.

O céu desaparece, o governo cria um muro em volta do “Portão do Inferno” escondendo das pessoas a verdade tornando todos a sua volta um possível “contratante”, sem sentimentos, sem senso moral que não hesitam em acabar com a sua vida se assim for necessário, pelo menos na teoria.

 

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Em um momento onde os mangás que fazem mais sucesso possuem heróis com espadas, poderes ninjas e vampiros, Darker Than Black não inova. Tensai Okamura em seu roteiro traz outro herói que possui uma faca com um cabo metálico (correntes) com o poder de controlar correntes elétricas, um pouco desajeitado e com uma personalidade melancólica. Isso sem falar em um gato que fala (não aguento mais gatos falantes), ou seja, nada que não tenhamos visto em algum outro mangá ou anime por aí.

A história em si é composta por algumas contradições, como por exemplo: se os contratantes deram suas almas para angariar poderes e com isso não possuem mais nenhum senso moral, afetivo ou qualquer outro sentimento, como Hei ao longo da história poderia nutrir algum sentimento por Kana Shinou ou “musik” (outro personagem por quem ele nutria um sentimento de afeto) se ele era um contratante? Além das contradições, Okamura não explicou muito bem e deixou pontos em aberto ao longo da história. Como, por exemplo, a “compensação” que os contratantes tinham após usarem seus poderes.

O “esquema” funcionava da seguinte maneira: você possui poderes, mas quando usá-los acarretaria em uma “compensação”. Até aí eu entendi, mas ao longo da história o único contratante que eu vi tendo essa “compensação” após usar os seus poderes foi o pai de Kana no momento em que lutava com Hei. Foi então que percebi a completa falta de criatividade do autor. Com o término da luta, Shizuma (Pai de Kana) finalmente tem a “compensação” por ter usado o seu poder que é simplesmente dar uma “vomitada”. Sinceramente vomitar por vomitar muitos de nós já vomitamos quando enfiamos o pé na jaca, agora pensem comigo: se eu tivesse a oportunidade de ter um poder foda e para isso a única condição para usá-lo seria dar uma vomitada depois eu aceitaria na boa, sem problema algum.

A arte de Nokiya também não se destaca. Os quadros, apesar de bem estruturados pecam um pouco pela falta de investimento nos planos de fundo que recorrentemente são brancos ou pretos. Os personagens em si foram bem diferenciados e com belos traços mostrando a personalidade de cada um, como por exemplo, Hei que usa uma “capa” escura e cabelos por sobre os olhos enquanto Klang usa roupas mais no estilho “pop” com pulseiras e boné.

Posso dizer que Darker Than Black começa de forma promissora em seu primeiro volume, mas se enforca ao longo do volume dois, que além de não explicar muitas coisas ainda termina de forma chata e sem graça. Vagando pela internet li comentários onde diziam que este manga foi apenas uma ponte entre a primeira e a segunda temporada do anime, mas creio que para isso existam os “OVAs”. Contudo, após ler o mangá não nutri vontade alguma em assistir o anime.

Até a próxima!

 

Darker Than Black (Vol 1 e 2)

Roteiro: Tensai Okamura

Arte: Nokiya

Conceito Original: Saika Hasumi

Editora: Panini Comics/ Planet Mangá

Preço: R$ 9,90

Nota: 5,0

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Avatar FiliPêra

Robert Anton Wilson e um covil de monstros

 

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O fato de não estar escrevendo aqui, não quer dizer que não esteja exercendo minha habilidade de escrita com contribuições a outros blogs e sites. Prova disso é meu metapost anterior com links de dois textos que escrevi - um no NerDevils e outro no Irradiando Luz.

Agora, vai aí mais uma dupla de textos, dessa vez com qualidade e um profissionalismo maior - ao menos no meu julgamento. O primeiro foi publicado no blog do André Forastieri e é sobre um dos meus escritores favoritos: Robert Anton Wilson. Durante umas conversas sobre a RAW Week do Boing Boing, ele me fez convite para escrever um texto sobre esse, que é um dos escritores mais fundamentais para qualquer um que curte ficção científica, psicologia ou uma boa dose de teoria da conspiração. Para lerem o texto é só clicar AQUI e ser feliz. E se não conhece RAW ainda, tome vergonha na cara e leia logo todos os livros dele de uma vez.

Já o segundo texto foi pra revista VICE, a mais louca e acelerada do planeta. E o assunto da matéria não poderia ser mais legal: o capixaba Rodrigo Aragão, um mestre do cinema de terror nacional. Passei uma tarde trocando ideia com o cara e conheci seu fundamental Museu dos Monstros, infelizmente já desativado. Clique AQUI e leia mais essa preciosidade!

sábado, 14 de janeiro de 2012

Avatar FiliPêra

[Pipoca e Nanquim] Distopias

Por Pipoca e Nanquim

 

101 - Distopias - Pipoca e Nanquim por pipocaenanquim no Videolog.tv.

Olá a todos. Feliz 2012 a todos vocês, amantes de quadrinhos e cinema!!!

Pois é, após um merecido descanso, eis que nós do PN estamos de volta para mais um ano de muita informação e diversão! Contamos com você, amigo, para continuar nos ajudando a crescer e estabelecer como veículo sério de informações nesta área que tanto adoramos. E, como sempre que podemos, retribuímos o carinho e consideração que você nos tem dado, queremos lembrar que está rolando a promoção mais mega-hiper-mother-fucker do universo. São muitos prêmios para mais de uma dezenas de fãs do blog, a serem entregues no começo de fevereiro. Você ainda tem tempo de participar. Para saber do que estamos falando, assista ao programa ou dê uma checada no site.

Bem, como este é o último ano de nosso planeta de acordo com os malucos de plantão, resolvemos começar a Temporada 2 do Videocast Pipoca e Nanquim com o tema Distopias. E, quer saber, tem muita coisa para falar. Na verdade, concluímos que quase todo filme/livro/HQ futurista é uma distopia, afinal, que graça teria se o futuro fosse feito de carneirinhos em uma paisagem idílica, com o sol perfeito ao fundo, sombra e água fresca? Não, para o conflito funcionar, o bicho tem que pegar!!!

Esperamos que vocês gostem das inovações que preparamos para vocês também e ficamos no ansioso aguardo de seus comentários.

Grande abraço e até a semana que vem!

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Avatar FiliPêra

Revista Arkade Especial - os mais esperados de 2012

 

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Taí o release, galera!

  • Edição especial: Os jogos mais esperados de 2012!
  • Bioshock Infinite, Mass Effect 3, Max Payne 3, Street Fighter vs.Tekken, Diablo 3, Tomb Raider, Twisted Metal, Resident Evil: Operation Raccoon City, Counter-Strike: GO, World of Warcraft, Syndicate, Hitman, Soul Calibur V, Metal Gear Rising, Guild Wars 2, Borderlands 2, XCOM, Dota 2, Far Cry 3, e muito mais!

Para ler a edição é só clicar no LINK.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Avatar Beatriz Paz

Lucky Star. - Randômico e muito divertido

 

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Olá queridos leitores! Mais um ano começou e isso significa que é hora de botar os dedos no teclado, tomar vergonha na cara e voltar a postar coisas aqui no NSN.

Antes de começar mais uma das minhas resenhas, eu gostaria muito de pedir desculpas primeiro pela gigantesca ausência e depois pela diarréia digital que foi minha resenha sobre Sangue Quente. Sério, sinto muitíssimo e tenho até vergonha de saber que aquilo foi publicado, espero não ter perdido toda a credibilidade, se é que eu tinha alguma, com vocês.

Mas agora é ano novo e aparentemente vida nova, então é hora de começar mais uma resenha marota pra vocês!

Apesar dos milhares de lançamentos de animes nesses últimos meses eu optei por um que tem um lugar especial no meu coração. Publicado desde Janeiro de 2004 na revista Kadokawa Shoten's Comptiq e criado por Kagami Yoshimizu, Lucky Star é um mangá estilo Yonkoma (tiras com 4 quadros), o mesmo estilo de Azumanga Daioh! e Baby please kill me (séries essas que eu também pretendo resenhar em breve), que ganhou uma adaptação para a TV com 24 episódios e foi exibido entre Abril e Setembro de 2008, sendo lançado depois um OVA no mesmo ano.

Lucky Star é um anime sem roteiro pré-definido, ele conta o cotidiano das estudantes de colegial:

Konata Izumi - Uma otaku baixinha, calma, brincalhona (embora grande parte de suas piadas sejam de cunho masculino ou com referências a outros animes, mangás ou tokusatus) que prefere jogar videogame a fazer lição de casa (quem não prefere?) e apesar de ser muito atlética, não participa de nenhum clube de esportes na escola para não perder o horário nobre dos animes na TV. É órfã de mãe e seu pai é tão otaku quanto ela, a ponto dos dois discutirem em qual roupa de lolita uma apresentadora Idol de TV japonesa ficaria melhor. Isso sem contar a fixação do pai de Konata em fotografar colegiais para sua coleção.

Miyuki Takara - Uma menina curvilínea, rica, educada, comportada e extremamente inteligente e desastrada. Apesar das qualidades, não desperta inveja nas demais meninas por ser muito graciosa e gentil. Tem pavor de objetos estranhos dentro dos olhos por isso prefere usar óculos a colocar lentes de contato e também morre de medo de dentistas. Miyuki quando concentrada numa tarefa se esquece do restante do mundo, a fazendo parecer desligada ao ponto de ter que re aquecer uma bebida no micro-ondas mais de uma vez e sua mãe tem o mesmo problema que ela.

A gêmeas Hiiragi

Tsukasa – São as filhas mais novas de uma família de seis pessoas, e como todos os gêmeos bivitelinos, têm personalidades diferentes. Tsukasa é desligada, não é boa nos esportes e quando tenta estudar tanto quanto sua irmã, logo desiste por causa do sono, é colega de sala de Konata e seu penteado com a fita amarela faz com que Izumi e demais otakus, a comparem com a personagem Akari Kamigishi do jogo de simulação de encontro To Heart. A semelhança é tanta que, quando a jovem vai a Akihabara, Kagami tem que defendê-la de otakus e suas poderosas lentes fotográficas, Konata não ajuda muito a aliviar a barra da garota tanto que dá de presente a Tsukasa o uniforme que Akari usa no anime.

Kagami – É definida por Konata como a Tsundere da turma, Tsundere para o que não sabem, é um tipo de personagem feminino que passa a impressão de detestar uma pessoa de quem ela gosta muito, geralmente é bruta ou severa para com a mesma, têm uma personalidade forte e meio masculina. Exemplos de Tsunderes são a Anna de Shaman King ou Taiga de Toradora!.

Kagami é estudiosa e séria na maioria do tempo, passa mais horas na sala da irmã gêmea do que na própria, o que a faz ser mais conhecida no ambiente de estudo de Tsukasa. A gêmea mais velha vive sendo irritada por Konata mas no fundo gosta muito da amiga, apesar da aparência dura e atitudes maduras, Kagami tem um lado doce e feminino, que é mostrado numa viagem escolar. Assim como Konata, gosta de jogar videogames e ler Light Novels a ponto de entrar numa disputa com a amiga.

Okay, dadas as devidas apresentações hora de dissecar o anime!

 

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Como foi dito previamente, Lucky Star não tem roteiro pré-definido, ele segue o cotidiano das estudantes e situações decorrentes da rotina, claro que tudo com um toque de comédia e uma tonelada de referências a animes, idols japoneses ou tokusatsus. Seguindo o mesmo estilo de Ouran High School Host Club, Lucky Star não precisa ser assistido na ordem cronológica, o que torna o anime mais dinâmico e você não precisa se preocupar em relembrar acontecimentos de 3 episódios atrás, não que isso seja algum problema.

No final de cada episódio é exibido o Lucky Channel uma espécie de programa sobre o anime apresentado pela Idol Akira Kogami e por seu assistente Minoru Shiraishi, sim o dublador de Taniguchi de Suzumiya Haruhi no Yuutsu interpreta a si mesmo no anime e se me permitem dizer, ele é incrível. No programa, a Idol Akira, que aparentemente é fofa e simpática, lê cartas de fãs do anime, apresenta personagens e comenta os episódios, no entanto ela se irrita facilmente e demonstra uma personalidade completamente diferente da mostrada no começo do programa.

Parte disso vai do fato de que Minoru fica cada vez mais popular no programa, chegando a fazer aparições no anime e invocando cada vez mais a fúria de Akira. É sensacional, e Minoru é muito cativante. Logo após a exibição do Lucky Channel, entra em cena os encerramentos, a princípio são as garotas cantando no Karaokê e confesso que escorreu uma lágrima de nostalgia quando Konata cantou, com vigor, a música de abertura de Dragonball Z, depois disso a coisa perde a noção ao ponto de um dos encerramentos ser Minoru Shiraishi de peruca dançando e cantando num estacionamento.

Uma história “paralela” em Lucky Star é a da loja, localizada em Akihabara, Anime Tenchou em que os membros da mesma, todos desenhados no estilo referente a animes de ação com topetes grandes, traços mais grossos e muitas sombras, tentarão vender alguns de seus produtos para a Lendária Garota A, ou no caso para Konata Izumi. As visitas da estudante a loja são sempre engraçadas, e recheadas de referências a animes clássicos como Gundam ou atuais na época do lançamento de Lucky Star, como Code Geass.

Ta ai um ponto forte mas ao mesmo tempo fraco de Lucky Star, se o espectador, ou Fansubber, não souber muito sobre animes clássicos ou na época em processo de lançamento, parte da graça de Lucky pode ir embora. Eu mesma fui pesquisar qual era a maldita propaganda do shampoo Temotei que Konata se refere no episódio da viagem à praia, confesso que após descobrir a graça da referência fiquei aporrinhando minha colega de trabalho durante bom tempo com a imitação de Izumi.

No decorrer do anime mais personagens são apresentadas a trama e ficamos sabendo sobre a história de amor dos pais de Konata, Lucky Star não tem nenhum momento relativamente sério ou perturbador, é um anime leve e engraçado, é uma comédia pra você se divertir assistindo. Eu recomendo muito se você procura algo simples mas que te cativa, alguns podem achar o roteiro non sense demais, vide o primeiro episódio logo de cara quando Miyuki, Tsukasa e Konata discutem qual é o melhor jeito de se comer um cone de chocolate e a diferença entre resfriado e gripe. Deem uma chance ao anime, assistam pelo menos dois episódios e se não gostarem depois pelo menos vocês tentaram assistir.

 

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Lucky Star conta com personagens de personalidades características ou pode-se dizer estereotipadas, Konata é a otaku relaxada viciada em games e mangás, Kagami é a Tsundere severa e dura mas que no fundo tem bom coração, Tsukasa é o oposto da irmã, é a garota desligada e inocente já Miyuki é a menina inteligente e desastrada tento atributos que são definidos como fator Moe. Moe é um conjunto de características que podem ser bonitinhas, adoráveis.

Além das quatro principais, mais seis estudantes são apresentadas à trama incluindo uma parente de Konata, Kobayaka Yukata, e uma americana que esta no Japão por intercâmbio e trabalha com Konata no mesmo Cosplay Café (um café onde as garçonetes fazem cosplay de personagens de animes em voga, ou não, com direito a performance, no caso a dança Hare Hare Yukai. Não só se vestir mas as garotas também interpretam o personagem, como é mostrado no episódio em que Kagami e as demais vão visitar Izumi no seu novo trabalho).

Um dos vários animes citados ao longo de Lucky Star é a série de Suzumiya Haruhi, incrivelmente popular no Japão e no ocidente, e muito disso também se deve ao fato de que alguns dos dubladores de Lucky Star também cederam suas vozes para o anime como a dubladora de Konata, que empresta a voz para a própria Suzumiya Haruhi, e Minoru Shiraishi como foi dito alguns parágrafos acima.

Finalizando, Lucky Star é divertido, aleatório, engraçado, simples, carismático e cativante. Foi um dos animes que fez pesar o coração uma vez que eu acabei de assistir o último episódio e o OVA, eu geralmente não teria assistido logo de cara porque julgo um pouco o traço do desenho, se convém eu dou uma chance ou se eu faço uma breve pesquisa sobre o mesmo, ainda bem que me interessei por Lucky Star.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Avatar FiliPêra

Leiam dois textos meus publicados por aí…

 

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Enquanto o NSN não retorna às suas tempestuosas atividades (aviso: vêm mudanças drásticas por aí, umas excelentes, outras nem tanto, talvez. Mas é fato que as coisas não serão mais como antes), leiam dois textos meus que publiquei em blogs parceiros, para ir matando um pouco a saudade do tempo que tinha post novo todo o santo dia aqui.

O primeiro é uma resenha meio louca de A Árvore da Vida, melhor filme da carreira de Terrence Malick, que escrevi pro NerDevils. O filme é bom, mas poderia ser melhor - um pouco pelas minhas expectativas sobre ele. Mas o resultado ficou bom, principalmente pelo primor técnico. O link é ESSE AQUI, boa leitura.

O segundo é um texto de apresentação no Irradiando Luz. Sabe quando você tá atarefado pra cacete, mas um amigo te chama pra um trampo sem compromisso divertido que você sempre quis fazer, mas nunca tomou a iniciativa?! É isso que resume Eu ter aceitado ao convite para escrever no Irradiando Luz. Sempre curti Filosofia - desde a grega, especialmente a tradição Sofista, que manjo bem, até filosofia barata mesmo, usada para vencer um amigo naquela conversa maluca e inútil. E é por isso que vi com muitos bons olhos quando o Gabriel Dread me convidou, mesmo Eu atarefado com o NSN e outros projetos.

Por lá quero vomitar o filósofo trash que vive em mim - apesar de meu texto de apresentação ter ficado meio formal, talvez por ter sido escrito há um ano atrás. Então, sempre que escrever lá, dou uma linkada aqui pra ninguém perder nada. E não se preocupem, só vai pra lá o que não cabe no formato proposto aqui.

O link é ESSE. Divirtam-se, crianças!

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Avatar Colaborador Nerd

[Pipoca e Nanquim] #100 - Quadrinhos para Todos

Por Pipoca e Nanquim 

 

100 - Quadrinhos para Todos - Pipoca e Nanquim por pipocaenanquim no Videolog.tv.

 

Nota do editor: por um erro de atenção - viajei no fim do ano e na semana entre o Natal e Ano Novo nem peguei no notebook, praticamente - não postei o Pipoca e Nanquim master especial de número 100, mas aí está ele, do jeito que deve ser! Vejam e prestigiem esse que é o melhor videocast do Brasil disparado.

Enfim, chegoooooou!!!

É emoção demas para um só programa!!! Esperamos o Bruno por 4 (quatro) horas para gravar. O champagne que era para ser aberto na gravação estourou sozinho, arrebentou uma lâmpada do estúdio e quase matou todo mundo do coração. O cenário novo foi feito aos 49 do segundo tempo. E os quadrinhos da promoção foram trazidos de São Paulo pelo Alexandre, de ônibus, apenas poucas horas antes de gravarmos...

Sim, emoção demais, mas compensou. Afinal, este é nosso centésimo programa!!!!
Que vitória. E devemos isso (sem demagogia) a você que nos prestigia toda sexta-feira, que respeita nossas opiniões, que nos corrige quando erramos e que, conforme muitos e-mails nos relatam, é a quarta cadeira do Pipoca! Nós amamos esse programa, fazemos com paixão e do fundo do coração, e não podíamos estar mais felizes.

E o que fazemos quando estamos felizes? Damos presentes, oras!

Muita gente reconhece a qualidade do PN e para nos ajudar nessa celebração, conforme prometemos, os parceiros nos enviaram muitos, muitos, muitos prêmios para sortearmos. As editoras Panini, Mythos, Quadrinhos na Cia., Leya/Barba Negra, Conrad, Balão Editorial, Devir, Generale/Évora, a loja de quadrinhos independentes Pandemônio, as lojas Action Toys, Think Nerd e Comix (nossa grande e inestimável parceira) vão fazer a festa para vocês, amigos.

Portanto, esse é o tema do programa de hoje: enquanto resenhamos o que saiu de melhor no ano de 2011 e celebramos o programa 100, aproveitamos para mostrar o que você irá ganhar!!!

E rumo ao programa 200.
Boas festas a todos!


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