Primeiro, o fim do mundo foi prometido para o ano 2000; depois, os "estudiosos" se corrigiram, afirmando que tudo acabaria na virada do século, em 2001. Obviamente, eles erraram mais uma vez e todos meio que deixaram pra lá essas histórias sobre o apocalipse. Mas eis que, de uns tempos pra cá, os alarmistas de plantão começaram a dizer que os maias previram o fim do mundo para 21 de dezembro de 2012. E deve ter sido nesse momento que o diretor Rolland Emmerich pensou "opa, é nessa que vou me dar bem dessa vez".
Com o simples título de 2012, a nova produção do diretor alemão responsável por Independence Day e Godzilla, é mais um daqueles filmes catástrofes, com o mundo sendo modificado completamente e uns poucos sobreviventes para reconstruí-lo depois. O grande problema do filme é ele ser mais do mesmo e estar recheado de cenas e personagens clichês. Estão ali, por exemplo, o presidente americano altruísta (Danny Glover); o cara que ainda ama a ex-esposa (John Cusack); o filho que não se dá bem com o pai, mas adora o padrasto. Enfim, tudo ali já foi visto em algum outro filme do tipo. Isso sem contar que dá pra saber exatamente o que vai acontecer com cada novo personagem que surge na tela.
Pelo menos a história não tenta passar nenhuma lição sobre proteger o planeta, a destruição era simplesmente inevitável. Tudo começa quando o sol passa a emitir intensas radiações solares, fazendo com que as placas tectônicas da Terra passem a se mover de maneira absurda. Infelizmente, o filme ainda tenta passar aquelas batidas lições de redenção. Praticamente todos os personagens estão tentando se redimir por alguma coisa que fizeram no passado e, obviamente, toda essa destruição vai ajudá-los a corrigir os erros cometidos ou se reaproximar de pessoas queridas.
As cenas de ação até que são divertidas, mas poderiam ser bem melhores se tudo não fosse tão grandioso. Todas as cenas são inverossímeis demais e, como eu disse no parágrafo acima, são cheias de clichês. Não faltou nem a clássica cena em que um avião corre a toda velocidade, tentando levantar vôo antes que a pista acabe, aí ele cai em um buraco...alguns segundos de tensão e o veículo sai voando, triunfante, ao som de uma música de vitória. E uma cena desse tipo acontece duas vezes ao longo da projeção. Além disso, os protagonistas do filme parecem ser protegidos por alguma força sobrenatural. É impressionante como, com a Califórnia vindo abaixo, a família de protagonistas é a ÚNICA que consegue escapar de absolutamente tudo e utilizando apenas um simples carro. Tudo bem que esse tipo de filme é pra ser mentiroso mesmo, mas nem com muita boa vontade dá pra acreditar que alguém sobreviveria às situações mostradas em 2012. Quanto a tão comentada cena do Cristo Redentor sendo destruído, cuidado para não piscar ou vai acabar não vendo.
Enfim, os fãs de filmes de catástrofe provavelmente vão gostar de 2012, apesar de existirem opções melhores. Mas se você já não gostou de Godzilla ou O Dia Depois de Amanhã, passe longe desse filme porque ele não traz nenhuma novidade em relação a esses dois.
2012 (EUA, 2009)
Diretor: Rolland Emmerich
Duração: 158 min
Nota: 6,5
13 Comentaram...
Eu gostei! xD
Gosto de clichês... ^^
O teto da Cistina rachando, separando o 'toque divino'... As duas cenas dos aviões escapando na ultima hora hehe... Me pergunto se não é exatamente isso de sobrenatural que queria ser passado, no caso da escapada sem explicação tendendo à proteção divina...
Enfim, Pra quem gosta de correria...
Esqueceu do vilão sedento por poder, que sempre tem!!! xD
Eu gostei do filme.Como vc citou(inúmeras vezes)é bem clichê msm.Mas não deixa de ser legal =)
Será q os Maias estão certos msm??Eu já li um post do TdC falando disso...É esperar pra ver!
Os maias diziam que o mundo acabará em 2012. Em 2012, vão dizer que os Incas disseram que vai acabar em 2020, em 2020 vão dizer que os Tupis disseram que o mundo não acabará...
É a maravilhosa ficção e seus maravilhosos clichês!
De vez enquando é bom ver filmes clichês...
adoro filmes catástrofes. Não daria nota 6,5, mas 8,5 !!!!
Vale a pena assistir, os produtores amreicanos cada vez se superam mais na tecnologia..Muito real e Surreal ao mesmo tempo.
Filminho esquecível. E isso é o máximo de gentileza que encontro para descreve-lo.
Por favor, pessoal, eu adoro cinema catastrofe mas filmes como esse estragam o genero... ótimos atores muito mal aproveitados em uma sopa de efeitos especiais (alguns ridiculos, como o inicio da explosao vulcanica em yellowstone)... o drama humano que envolve o fim de tudo relegado a papinhos pueris dentro de uma arca... é um filme fraco, me arrependo amargamente de ter levado a minha namorada para assisti-lo ao invés de copia-lo na internet.
2012: O ano que a Terra irá acabar ou não? Veja o que os cinetistas acham disso em: http://muitolegalblog.blogspot.com/2009/11/2012-o-ano-que-terra-ira-acabar-ou-nao.html
Filmes catástrofe são a maldição do cinema, depois de Xuxa.
Assisti e achei interessante, mas não magnífico. É certo que os efeitos especiais são gigantescos, afinal a idéia é fazer o fim do mundo o mais real possível. Só achei o final sem graça, o lance da arca e os sobreviventes deslumbrando o mar sem fim.
Filme BABACA até a medula, Meu Deus! Cheio de lugares-comuns, de diálogos previsíveis e de personagens RASOS. Eu adoro filmes-catástrofe, e quase ovulei quando vi os trailers. Uma tsunami no Everest e o porta-aviões J.F. Kennedy destruindo a Casa Branca prometiam uma quebra de todos os tabus, paradigmas e coisa e tal...mas a única coisa que presta é aquele gordo rico russo falando pro pivete (que estava surpreso com o TAMANHO do avião): "Claro, é russo". E acredito que os gêmeos russos só sobreviveram pq eram crianças. EUA, a URSS já acabou, tira essa areia da vagina, fazfavô??
Sai triste do cinema... arca de noé? kkk deprimente. Cenas de destruição bem feitas, mas o roteiro até uma criança nerd faria melhor.
Clichês... esses comentários sobre os filmes estão mais cheios de clichês ainda... (Contem quantas vezes aparece a palavra "inverossímeis")... por favor né!!!
Eita espírito CRÍTICOOOOO...
continuação...
e ainda escrito errado:
Certo: Inverosímil (Pl.: Inverosímeis).
Errado: Inverossímeis.
Mas, tudo bem né... errar é humano!
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