Sabe aquelas burradas feitas por poucas pessoas que trazem consequências para uma pá de gente? Tipo um maldito bêbado que inventa de dirigir, entra na contra mão e mata uma família que vinha em outro carro?! Então, fizeram isso num nível praticamente mundial, ao permitirem que tamanha poluição se espalhasse pelo oceano, provindo da exploração petrolífera. A imagem acima, tirada de um satélite e comentada pelo comandante da Estação Espacial Internacional ("Parece assustador. Não é nada bom. Eu não me sinto... bem em relação a isso", disse ele), demonstra bem o tamanho da besteira cometida sob condições obscuras numa plataforma da British Petroleum - e que até agora não tem solução em vista, enquanto o óleo continua poluindo o mar.
De acordo com comentários dos leitores do Gizmodo, a mancha acima (devidamente contrastada pelo mesmo blog, na imagem abaixo) possui cerca de 500 Km de largura, algo como o litoral do Paraná, São Paulo e parte do Rio de Janeiro. E isso é apenas parte do problema, que aparentemente não está sendo divulgado da forma correta.
E tem gente que ainda reclamava da Petrobrás, na época que ela só fazia burrada, provavelmente para ser privatizada, como todas as empresas estatais importantes do Brasil.
[Via Gizmodo]
3 Comentaram...
Em relação a mancha de petróleo fica ai mais uma questão do pré-sal brasileiro ser explorado para conseguir a auto-suficiência dos daquela fonte de energia, o que para mim é um erro. Sendo que o país tem condição de fontes mais limpas e renováveis, como o biodiesel e o álcool. Seria melhor esperar alguns anos para que se tenha uma tecnologia de extração de petróleo confiável que reduza os riscos de derramamento a quase zero.
Eu trabalho no ramo de petróleo e posso dizer que dá uma raiva MUITO extrema de ver uma cagada dessas. Existiam pelo menos 4 barreiras de segurança pra evitar que isso acontecesse que foram negligenciadas. O problema não foi a exploração. O problema foi a ganância extrema. No Brasil, ao invés de tentar manter a plataforma conectada, mesmo com o mar alto, o que acabou arrancando os sistemas de contenção do fundo do mar, simplesmente se desconectaria, esperaria a tempestade passar e se voltaria a perfurar depois. Claro, isso custaria MUITO caro. Coisa de 600 mil dólares por dia. Mas é melhor pagar a conta que correr o risco de acontecer uma merda dessas.
Pena que nem todas as empresas pensam da mesma forma.
E só pra complementar o comentário do colega: Nós não temos fontes mais limpas ou renováveis. A produção de álcool no Brasil não é suficiente nem pra frota de carros e não existem motores possantes que rodem a álcool pra sustentar o modelo idiota de transporte de alimentos que nós escolhemos (eu acho que trens seriam muito melhores que caminhões, mas eu não mando em nada).
O biodiesel ainda é só experimental. A Petrobrás está colocando uma grana pesada nisso e em energia eólica, mas ainda não tem nada pronto. O maior problema do biodiesel é a necessidade de metanol na extração, que é tão ou mais poluente que a produção de petróleo. E no final das contas ainda é produto pra combustão.
Carros híbridos, por exemplo, consomem muito menos combustível e deveriam ser a evolução natural na indústria automobilística. Mas cadê que alguém lança híbridos no Brasil? Eu já escrevi um monte de vezes pra Toyota perguntando quando eles vão lançar o Prius aqui e sempre dizem que não têm planos. Enquanto o Gol faz 11,5 Km/l, o Prius faz 20. E tem carro novo que faz até 30!!
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