Pronto, era o que faltava para os sociólogos e psicólogos chatonildos de plantão falar mal de videogames, e inclui-los na lista de coisas para serem exterminadas da face da Terra, juntamente com o anticristo. O pior é que um caso envolvendo videogames aconteceu ainda esses dias, quando um garoto, de castigo sem poder jogar videogame, fugiu de casa, e algum tempo depois foi encontrado morto.
Dessa vez as coisas foram ainda piores. Daniel Petric, um garoto de 16 anos, foi impedido de comprar Halo 3 pelos seus pais. Resolvendo não obedece-los, Daniel comprou o jogo mesmo assim. Os pais, após encontrarem o jogo, o guardaram em um cofre. O detalhe é que dentro do cofre estava uma pistola 9mm.
No dia 20 de Outubro do ano passado, Daniel resolveu fazer uma surpresa macabra com os pais: foi até quarto deles, pediu para que fechassem os olhos, e deu um tiro na cabeça de cada um. O pai, Mark (pastor da Assembléia de Deus), conseguiu sobreviver, mas a mãe dele, Susan, morreu na hora.
Agora Daniel está sendo julgado, e seu advogado de defesa alegou que seu cliente estava sobre forte pressão, devido ao fato de só estar jogando videogame e vendo TV, para se recuperar de um acidente de snowboard.
O que pensar? De quem foi a culpa? Posso dizer que dos videogames não foi… embora tenha muita gente que queira dizer que sim! Seria o mesmo que culpar Clube da Luta, ou Doom, por Mateus da Costa Meira ter metralhado a platéia do filme.
Fonte: Kotaku [Via Meio Bit Games]
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