Mercenaries 2: World in Flames

 

 

Por Shadow 

 

O game de tiro em terceira pessoa da Pandemic, volta com mais realismo, tanto visual, quanto físico. O game teve lançamento na  semana retrasada, dia 5 de setembro. Então, trago-lhes em primeira mão a resenha de um dos meus games mais esperados, depois de Fable 2 é claro.

No inicio do game você escolhe entre três pessoas, sendo o principal  Mathias (o da capa). Depois disso, logo de início, você já começa em uma lancha. Se seguir o mapa você chega em um determinado lugar, aonde tem que matar uns inimigos. Então, você vai dar de cara com muito mato, sem contar que o mato aqui tem física. Se você passar por ele, sua velocidade diminui. Também esqueça passar no meio de galhos, você fica preso. E as árvores pegam fogo, e também podem ser destruídas.

Prepare-se, pois, logo de cara, você já utiliza bombas lançadas de aviões, que por sinal, levei um tempinho pra pegar os comandos. Mas tudo bem, existe um número meio que grande de comandos, que aproveitam bastante a variedade de botões, o que não dificulta seu aprendizado. E, como forma de se mostrar atualizado em questões geopolíticas, o cenário do game é a Venezuela (o anterior era na problemática Coréia do Norte).

Logo na primeira missão você já entra em ação, já pega tanques e RPG's (bazuca). Não descarte também detonar um inimigo e surrupiar seu veículo. Depois de primeira missão você tem uma "mansão de comando", onde você recebe as missões principais. Logo na segunda missão, você já pode fazer as missões da máfia. Assim como no primeiro Mercenaries, as primeira missões da máfia constituem-se em apenas ficar invadindo território. Na verdade não é apenas invadir, mas toma-lo também.

Por falar em máfia, as missões que você faz para ela, são muito loucas. Você fica invadindo territórios onde só tem inimigos e chamando reforços. Mas, se você não matar o inimigos com RPG, dê adeus aos seus amigos, porque eles vão ser destruídos sem ter a mínima chance de se defenderem.

 

 

 

10 Motivos para se jogar Mercenaries 2 (prós)

1) Os gráficos ficaram bem bacanas, e logo de cara já chamam a atenção.

2) A física do game ficou boa em alguns aspectos, como: destruições ou mesmo fragmentos dessas, arbustos que te atrapalham a passar.

3) Explosões muito realistas, fazendo os carros e outros transportes ou mesmo pessoas voarem... haha principalmente com C4 e granadas... gostei!

4) Acredite, você pode destruir tudo, igual ao game passado. Em um dia de jogatina, estava eu olhando para o mar e vi, de cara, uma plataforma petrolífera. Em meus pensamentos maléficos quis saber se eu poderia realmente manda-la para baixo d'água.  Peguei um barco, fui até lá, lancei uma bomba, via interceptador. Para minha alegria ela foi destruída e embaixo d'água ela ficou.

5) O sistema de transportes e de lançamento de bombas ficaram legais, embora o primeiro Mercenaries tenha ficado muito melhor nesse aspecto.

6) Mapa bem grande. Aparentemente possui o dobro de tamanho do do norte coreano.

7) Maior realismo também. As marcas de bombas e granadas caídas no solo permanecem.

8) Pode-se pegar qualquer transporte, de qualquer pessoa. Até mesmo de seus inimigos.

9) Você só é pobre se você quiser, pois tem muita grana espalhada no mapa. Para pegar dinheiro, bomba ou combustível, você tem que chamar um helicóptero jogando uma granada de fumaça. Se um desses intens tiver na área de alguma força amiga, tenha certeza que ele vão mandar bala em você. Pois, afinal de contas, você esta catando algo que é deles. Então, jogue a granada de fumaça e dê o fora.

10) Estilo de game viciante em um piscar de olhos.  Podemos dizer que esse game é um GTA dentro de uma guerra.

 

 

Contras

Ficar recolhendo bombas para poder usar. Não apenas bombas, porque quando você as usa é como se tivesse gastado combustível de algum avião, pois, afinal, foi ele que lançou a bomba. Então você também tem que ficar indo atrás de combustível, que apesar de ser fácil demais pra achar, enjoa com o tempo. Finalizando: você só poderá usar duas bombas e depois terá que procurar mais combustível. Isso ficou péssimo, um lixo na verdade, mas tudo bem.

Quando o personagem nada e sai da água, o jogo dá umas bicheiras de gráfico tipo: o cara nada ainda na terra digamos assim. Uma vez parei antes de chegar na terra num lugar raso, mas, mesmo assim ele continuava nadando, e da cintura pra baixo ficava dentro da areia da praia.

Embora os transportes tenham ficado legais, as motos ficaram mentirosas, pois elas nem sequer caem de lado quando não tem ninguém sobre ela. A moto simplesmente fica de pé; e quando você a monta só ocorrerá uma queda quando levar uma porrada extramente forte.

Quando você pega um transporte e sem querer cai na água você só pode ficar alguns segundos dentro dele. Passando disso o seu carro misteriosamente explode. Não sei por que, mas o carro só explode se você tiver dentro. Se estiver vazio apenas afunda.

Veredito: Embora o game não tenha ficado tão bom quanto eu esperava, vale a pena joga-lo.

 

 

Configurações mínima: Processador Pentium 4 Hyperthreading / AMD Athlon X2, 1GB de memória RAM, placa de vídeo GeForce 6800 GT / ATI Radeon ATI X1600, espaço no HD 9 GBs. DirectX 9

Configurações recomendada: Processador Pentium Core 2 Duo 2.66 GHz / AMD X2 4600+ 2.4 GHz, 2 GBs de memória RAM, Placa de vídeo GeForce 8600 / ATI Radeon HD2600, espaço 9 GBs de HD + saves.

Configuração jogada: Athlon 64 Dual Core 4400 x2, 2 GB de memória DDR2, Placa de Vídeo GeForce 8600, exatos 8,5 Gbs de HD.

Plataformas: Pc, Xbox360, Ps2 e Ps3

NOTA: 8.5