“Os tanques saíram de seus quartéis mais cedo do que a população esperava. Mas dessa vez parecia que as coisas não seriam mais da forma que se esperava. Ao invés e correr para suas casas, ou virar as costas e fugir, a população resolveu lutar. Lideradas pelo “novo Gorbachev”, Boris Yeltsin, que subiu nos tanques, o povo colocava lama nos canhões deles, dando um claro sinal que não apoiava os golpistas. Enquanto isso Gorbachev estava preso na Criméia, nas mãos dos golpistas, cada vez mais com o poder mais esvaziado (…). Parece que os integrantes da força de elite da KGB não vão cumprir as ordens de seus chefes. Como o Exército já mostrou indisposição de combater a população nas ruas, o golpe fracassou.”
Fragmento do jornal russo Izvestia, de agosto de 91, que não apoiou o golpe contra Gorbachev
“Parece que a ordem será restabelecida. Acaba de ser preso em sua casa de campo na Criméia, por integrantes do governo, Mikhail Gorbachev. Mesmo que sua popularidade ande em alta, parece que a população não está apoiando as diversas trapalhadas dele no campo político econômico, que cada vez mais estão empobrecendo a gloriosa União Soviética (…)
Fragmento do jornal Pravda, concorrente do Izvestia, que apoiou o golpe
A sucessão de poder na União Soviética era complexa. Na verdade a própria estrutura do poder era complexa. Dentro da política do país existiam três forças poderosas, que, muito de longe, você pode comparar com os três poderes brasileiros. A grande diferença é que lá esses poderes faziam de tudo para chegar ao topo, não medindo esforços para tirar seus adversários do caminho.
Esses poderes atendiam pelos nomes de Partido Comunista da União Soviética (PCUS), Comitê de Defesa do Estado (KGB) e Exército Vermelho. Essas três organizações brigavam entre si, mas tinham consciência da dependência mútua que tinham uma da outra. No topo de todo o poder do país estava o Politburo, que teoricamente era o órgão máximo do PCUS. Na realidade o Politburo, ou Presidium, como chamado na época de Nikita Kruschev, era como uma arena livre, onde essas três forças podiam dialogar, brigar, e decidir o destino da parte do mundo em que eles mandavam.
Diferente de uma miríade de países, quem mandava na União Soviética, não era o presidente do país, eleito pelo povo (só existia um candidato em todas as eleições); era o Secretário-Geral do PCUS. Geralmente quando se alcançava esse cargo, só se saía morto, ou brigando com os dois inimigos na estrutura do poder – o Exército e o KGB, como aconteceu com Kruschev. Entretanto, o mandato desses senhores era tão grande, e tão recheado de escaramuças com outros integrantes do Politburo, que quando eles morriam, havia duas ou mais matilhas de cães dispostas a dar a vida para conseguir o poder.
Tais disputas eram sangrentas, e em momentos dramáticos, como a sucessão de Stalin, custou milhares de vidas. Os dois mais poderosos eram Beriya e Malenkov. O primeiro era o chefe da NKVD – a KGB da época – e tinha o poder de colocar quase qualquer pessoa na frente de um pelotão de fuzilamento; o outro era o mais graduado burocrata do partido e podia afastar todos de seus cargos. Porém, Kruschev, um auxiliar de Stalin, conseguiu a simpatia de vários integrantes do Politburo, que aos poucos foram minando o poder dos dois mais poderosos, que cada vez mais perdiam força em brigas entre si. Resumo da ópera: Beriya terminou fuzilado e Malenkov aposentado “por motivos de saúde” e levado para para o Cazaquistão para ser diretor de uma usina hidroelétrica (a história na verdade é maior e com mais entrelinhas, mas fica pra outra hora).
E a estabilidade da União Soviética dependia de seus governantes. Após Kruschev, deposto em 1964, subiu ao poder Brejnev, que por 18 anos manteve a estabilidade econômica e politica do país, embora nesse período tenham sido plantadas as sementes que dariam origem a máfia que hoje está presente na vida russa (mais sobre isso em outro post). Após Brejnev a coisa desandou.
Dois Secretários-Gerais, Yuri Andropov e Konstantin Chernenko, morreram, mostrando que a velha burocracia já não tinha mais tanta força. Foi nesse cenário conturbado que Mikhail Gorbachev, em 1985, com 54 anos (novo pelos padrões soviéticos) é eleito o novo Secretário-Geral. Daí para frente as informações são confusas sobre o verdadeiro motivo para a adoção da liberalização política e econômica da União Soviética.
Enquanto muitos falam que o país já estava falido graças aos seus Planos Quinquenais que visavam somente aumentar a potência militar do país, e a ineficácia de suas empresas estatais; outros falam que a nova política de Gorbachev foi criada devido a sua visão de mundo, em que muito contribuiu suas inúmeras viagens ao exterior como delegado do partido.
Fico com a segunda versão – embora a primeira não seja completamente falsa, na minha opinião. Na verdade o grande passo em falso de Gorbachev foram as suas duas palavrinhas, que abriram uma pequena brecha no dique era a estrutura de poder soviético, logo depois se tornando uma torrente poderosa que acabou por causar o desmoronamento do país, e esvaziou o poder do homem que o implementou.
“Mas o país estava falido, com milhões de homens em constante estado de mobilização, e gastos incontáveis com defesa, que geravam receitas sinistras, Voz. Como ele ia resistir por muito tempo?” Bom, a história da União Soviética foi uma história de crise desde o início, com inúmeras guerras (quando eu digo inúmeras, são inúmeras mesmo), expurgos, gastos com defesa desde que Stalin assumiu o governo e o maior exército do mundo desde que ele foi criado. E mesmo assim o país era estável, com uma economia engessada, que porém atendia todos os parâmetros do Politburo (um dia explico logicamente como funciona uma economia socialista auto-suficiente).
As duas palavrinhas mágicas que tornaram a União Soviética, outrora uma superpotência, em apenas um nome temido em livros de história, e lembrança de vários habitantes do mundo que sentem saudades dela, se chamam: glasnost e perestroika. A primeira era basicamente acabar com a política de “tudo é segredo” que a URSS adotava em sua rotina, não dando ao povo qualquer transparência sobre suas ações; enquanto a segunda consistia em mudanças na economia engessada do país, abrindo a possibilidade de pequenas doses de economia de mercado (Gorbachev FAIL aqui, os chineses fizeram uma perestroika muito melhor com Deng Xiaoping).
As duas causaram efeitos diferentes, mas complementares, que terminaram por desabar com as principais estruturas que mantinham a União Soviética… uma união. Enquanto a economia ruía, graças ao fracasso de Gorbachev em estabelecer instituições privadas para movimentar a economia do país, as forças políticas de oposição, outrora sob o manto da ditadura resolveram que a hora deles de sair das sombras chegara. Ou seja: Gorbachev tentou ajudar, mas só recebeu pressão na cabeça, já que as mudanças econômicas prometidas não surtiam o efeito desejado, e liberação política estava criando o caos no país.
Em 1988 a União Soviética anuncia o impensável: o abandono da Doutrina Brejnev, que dizia que um país socialista poderia intervir na política interna do outro para manter o socialismo, coisa que a URSS fez muito bem na Tchecoslováquia (duas vezes), na Hungria, na Alemanha Oriental e na Polônia. Tal recuada na rigidez da política externa do país levou os países do Pacto de Varsóvia a acelerarem seus movimentos rumo ao fim do socialismo.
Na maioria dos casos essa mudança de comunismo para capitalismo ocorreu de forma pacífica, como no caso alemão, em que a população estava mais preocupada em tirar o peso do símbolo que era o Muro de Berlim do que perseguir os antigos dirigentes comunistas. Casos parecidos ocorreram na Bulgária, Hungria e Polônia. A Tchecoslováquia se separou novamente, formando a República Tcheca e a Eslováquia. O caso mais sangrento de mudança de regime ocorreu na Romênia, onde o ódio ao seu ditador Nicolae Ceauşescu levou ao fuzilamento dele e toda a sua família, quando eles tentavam fugir do país (ele foi enganado pelo piloto do helicóptero de fuga, que pousou em meio aos manifestantes, alegando falha mecânica). Outro que passou por turbulências foi a Iugoslávia, que após a morte de Tito, seu comandante supremo, começou a enfrentar graves problemas com suas diversas minorias étnicas, o que culminou em sucessivas guerras, como a de Kosovo, único conflito que a estrutura burrocrática (sic) da OTAN entrou em ação.
Na própria União Soviética um processo irreversível, que já começava a se mostrar fora do controle de Gorbachev, estava em curso. Uma série de medidas políticas demonstraram uma mudança de rumos na conduta do país: fim da corrida armamentista, retirada do Afeganistão, acordos militares com os EUA. No âmbito interno Gorbachev enfrentava uma poderosa oposição nos burocratas do partido, cada vez mais com o poder esvaziado, mas ainda influentes na esfera do Politburo, que ainda era o organismo que legitimava o poder de Gorbachev. Do outro lado da oposição, deixando Gorbachev numa sinuca de bico, estavam os reformistas, que queriam mudanças mais aceleradas.
Em agosto de 91 Gorbachev resolve tirar férias, mesmo com a situação tempestuosa que o país estava vivendo. A linha-dura do Partido vê que a hora de retomar o poder havia chegado e dá um golpe de estado, prendendo o líder soviético em sua casa de campo na Criméia. Membros da alta cúpula do governo russo participaram do golpe - entre eles o vice-presidente da URSS, Gennady Yanayev; o então primeiro-ministro Valentin Pavlov; o ex-ministro da Defesa Dmitry Yazov; o ex-ministro do Interior, Boris Pugo; e o ex-chefe da KGB, Vladimir Kryuchov.
Depois de três dias de golpe, os líderes do mesmo foram obrigados, diante da falha, a voltar à Criméia para tentar fazer as pazes com líder prisioneiro e escapar da cadeia. Porém, Gorbachev não era mais necessário, outro líder (o pior que a Rússia já teve em sua história) surgiu diante da resistência ao golpe: Boris Yeltsin, um burocrata do partido, que por quase dez anos daria as cartas na política russa, já democratizada.
Gorbachev voltou a Moscou aparentemente fortalecido, mas nunca mais saberia o que é o poder, que praticamente já estava nas mãos de Yeltsin. Ainda demorou mais quatro meses, mas no Natal daquele mesmo ano, a bandeira vermelha com a foice e o martelo, que por quase 70 anos esteve hasteada no Kremlin, é finalmente arriada. Com isso a União Soviética se esfacela, dando origem a 15 repúblicas, do qual 12 delas formariam a Comunidade dos Estados Independentes (CEI). Dois dias depois o todo-poderoso Partido Comunista da União Soviética é colocado na ilegalidade e teve expropriado seus bens, somente sendo registrado o Partido Comunista da Federação Russa em 1993.
Assim como na Rússia, em que um integrante do Partido assumiu o cargo máximo do país, em várias outras repúblicas a coisa aconteceu de forma parecida. Na Bielorrússia temos Aleksandr Lukashenko, conhecido como o último ditador da Europa. No Tadjiquistão temos Emomali Rahmonov, o Turcomenistão teve até 2006 Saparmurat Niyazov, o Uzbequistão tem Islam Karimov, enquanto o Quirguistão teve até até 2005 Askar Akayev, que foi derrubado com o apoio dos EUA, que queriam bases militares no país (eles colocaram no lugar Kurmanbek Bakiyev, que logo se revelou amigos dos russos e fechou as bases que ele mesmo havia instalado em troca de ajuda econômica).
Na Europa a situação em um pouco mais amena, mas não tão diferente das repúblicas da Ásia Central. Ilham Aliev manda no Azerbaijão desde 2005, quando seu pai morreu e deixou o país em suas mãos (recentemente ele aprovou uma medida que o deixa concorrer ilimitadamente ao cargo de presidente), além do próprio Lukashenko.
O que esses homens têm em comum? São todos líderes de seus países que não dependem de eleições para se manterem no poder. Em alguns desses países o regime de partido único ainda existe. Ou seja: a velha estrutura da União Soviética não está tão morta assim.
Veja o caso da dobradinha Putin/Medveded! Se você conhece um pouco a história da URSS certamente vai lembrar de algo parecido acontecendo entre Stalin/Kalinin. Existe o presidente eleito, e o todo-poderoso comandando de verdade (talvez a comparação tenha sido um pouco exagerada, já que Stalin mandou matar toda a família de Kalinin e fez ele mesmo assinar a ordem de execução, mas é por aí…).
Putin trouxe de volta velhos estilos, que somente na época em que os lobos do PCUS mandavam podiam ser vistos, como as inúmeras estrelas vermelhas espalhadas pela cidade, os bustos de Lenin retirados dos depósitos e colocados de volta em prédios públicos, o retorno das paradas militares, o aumento com os gastos militares, as aventuras de seu exército (que oficialmente passou a se chamar Exército Vermelho novamente) em países como a Geórgia, o re-fortalecimento da polícia secreta (hoje desmembrada em diversos serviços, como o FSB, a FAPSI, a SVR… vou fazer um post ÉPICO sobre espionagem russa no futuro), a caça a oligarcas que na época de Yeltsin ficaram bilionários, entre muitas outras medidas que são motivos suficientes para compara-lo com um Brejnev ou Kruschev.
É difícil dizer para onde os rumos do mundo estão apontando, mas, com toda a certeza, esses mesmos rumos passarão pela Rússia. Mesmo longe do seu auge de poderio econômico e militar, Moscou ainda é poderosa, com voz suficiente para calar Bush (pô, ele foi-se, levando com ele metade das minhas piadas políticas), e deixar o mundo à flor da pele a cada movimento de seus líderes.
Gorbachev jamais imaginou que seu plano de liberar econômica e politicamente a União Soviética teria um retrocesso 10 anos depois, com a ascensão de um pupilo de um defensor seu. Coisas da Rússia…
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Hoje Gorbachev vive de dar palestras, assim como autógrafos de livros seus. Propagandas para empresas como a Pizza Hut também fazem parte da sua rotina. Ele afirmou em uma entrevista para a BBC que jamais gostou de Yeltsin, e tampouco o respeitou em algum momento, chamando-o de aproveitador.
9 Comentaram...
Sempre tive a curiosidade de saber sobre a onipotente estrutura de política da URSS.
Mas é claro, nunca dispus de tempo suficiente!
Porém com esse post resumido (resumido diante da complexidade histórica dessa nação espetacular)
Pude enfim, saciar minha curiosidade...
E ainda, de quebra, me permitiu a esclarecer alguns fatos sobre o cenário político da época do desastre de Chernobyl, vi recentemente um documentário da Discovery Chanel (tá no Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=EwS9-dC-dKg) onde o próprio Gorbache, comenta fatos sobre a Perestroika e fica claro o esquema do esconde-esconde que o PCSU fazia para com seu povo(já que o desastre aconteceu em 86, e ele assumiu o poder em 85)
PS: Espero que você também fale sobre este assunto, pois é dos assuntos que mais me fascinam!!! (pois premeditava uma guerra núclear [teorias da conspiração...heheh])
E só posso lhe dizer, caro Voz do Além que este post, foi uns dos melhores que eu já li (e olha que já acompanho o NSN à tempos)
Tão bom, que me motivou a fazer meu primeiro comentário, algo que não é do meu feitio.
Meus sinceros, Parabéns!
Estou virando fã do berço Soviético!!! (graças a sua iniciativa)
Adivinhou meu pensamento. Chernobyl será o tema do quarto Glaspost (spoiler, rsrs). Tenha certeza que a estrutura política da União Soviética com certeza será assunto de outros posts. Também tenha certeza que ao final dessa coluna (nem sei quando será) você terá uma relação de amor e ódio com a Rússia.
Abçs e Obrigado! :D
Enquanto crescia, via direto pela TV notícias sobre a URSS como destaque. Naquela época não possuía maturidade para entender o que acontecia, política. Talvez ainda hoje não tenha maturidade, mas lendo o seu post me ajudou clarear muito sobre o que acontecia na minha época.
Aguardo os outros posts. Muito bom!
Bem, todo o contato que eu tive com a URSS era sabendo que Zangief apanhava do Ryu em Street Fighter
xD
Bem, eu amo história e sempre me interessei pela história medieval, moderna e contemporânea o//
Muito obrigado Voz!!
Quando que você pretende fazer o Super-Ultra-Mega-Master-Plus post sobre a espionagem russa?
Att.
João Lucas Scharf, o ALeatório
Realmente a história conteporanea da União Soviética/Russia é muito interessante, inclusive o papel que ela desempenhou na II Guerra Mundial é espantoso, e pensar que os Estados Unidos é que ficaram com a fama de parar o todo poderoso exercito alemão e salvar o mundo.
Um assunto que pode ser explorado é sobre como os EUA usaram o bem estar da sua população (em partes é claro) para alavancarem a sua economia com o consumismo, showbiznes e uma forte propaganda nacionalista, a União Soviética dormiu no ponto podia ter explorado tudo isso, imaginem uma grande produção de cinema sobre a II Guerra feita pelos Soviéticos.
Outra coisa qque ao meu ver prejudicou muito a União Soviética foi a forte burocracia e a corrupção do serviço publico/estatal, nesta parte eu acho que eles se parecem muito com o Brasil e a China, alem de ambos os paises serem de dimensões continentais.
Os politicos e os militares sempre se ocuparam demais com seus proprios interesses e esqueceram de olhar nem que seja só um pouco para o povo, que ao meu ver é o que pode sustentar uma nação a longo prazo, vide os americanos, europeus e japoneses.
Muito bom esse post!Agora, que livro você recomenda para entender bem a União Soviética?(Sobre esse assunto tenho Os Dez Dias que Abalaram o Mundo)
Se você quer a verdade, leia "A Guerra Secreta de Stalin", "Arquipélago Gulag"... na verdade leia todos de Aleksandr Solzhenitsyn. Se quiser saber de espinagem leia "O Homem Sem Rosto" (vai ter um post só sobre ele), e "O Espião Sorge". Isso só para começar.
Mais para frente vou indicar uma gama de lugares para adquirir uma cacetada de informações sobre a Rússia/União Soviética
Muito, realmente muito interessante (tanto este post quanto todo o blog, que descobri apenas hoje).
Eu sempre tive muita curiosidade a respeito de como algumas coisa aconteceram na URSS. Valeu as explicações.
Este blog já está nos favoritos.. :D
Puxa!
Quem é o gênio(a) que escreve estes posts?
Tou babando aqui, adoro a Rússia, sua história, seus escritores, Dostoiévski e tal!
Amei, parabéns pelos posts, estarei sempre lendo sobre este grande país.
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