Por Leandro Sherman
As primeiras imagens de "Príncipe Cáspian" mostram um novo épico de fantasia, uma super aventura e efeitos especiais deslumbrantes. Dava a impressão de que ia render um filmaço. Pura balela! O filme "real" tem as mesmas bobeiras do primeiro, aventura medíocre, nenhum senso de emoção e um roteiro chato.
Se passaram 1300 anos desde que os quatro irmãos Pevensie derrotaram a Feiticeira Branca (Tilda Swinton, Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante em 2008, por Conduta de Risco, e que, cá pra nós, não é uma grande vilã) e não sobraram muitos narnianos. Os que estão por lá estão se juntando para derrotar o reinado da corte do Príncipe Cáspian, que é traído pelo seu próprio tio, Lorde Miraz, que assumiu o trono temporariamente (essa é uma das embromações mais chatas dos últimos anos).
Em sua fuga do tio, Cáspian convoca os Pevensie, reis de Nárnia, para lutar contra Mi
raz (mais tapa-buraco no roteiro: várias discussões entre o rei Pedro, o irmão mais velho, e o Príncipe Cáspian; uma besteira só). O que vem após isso é puro mais do mesmo, a qual estão todos cansados de ver. O melhor do filme, que também foi o melhor do primeiro, é a maquiagem muito bem feita, sem excessão.
Bem, como vocês repararam, foi muito difícil escrever sobre esse filme, simplesmente porque ele não é bom. Não chega a ser execrável, mas não é bom. No terceiro capítulo, A Viagem do Peregrino da Alvorada, os produtores têm que se esforçarem para melhorarem de vez a série, porque os dois primeiros "Nárnia" ficaram devendo muito.
The Chronicles of Narnia: Prince Caspian (EUA, 2008)
Diretor: Andrew Adanson
Duração: 124 min
Nota: 5,0
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