quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Avatar FiliPêra

A Origem

 

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Lá pelo meio da projeção de A Origem olho para o lado e vejo algumas cenas meio incomuns de acontecerem no cinema: pessoas devorando as unhas; outras passando a mão vigorosamente na cabeça, querendo arrancar os cabelos; enquanto outras olhavam vesgamente para as mãos, como que buscando alguma resposta dos dedos espalmados. Não é o tipo de situação que se espera ver no meio de um filme de ação, principalmente em tempos que explosões e efeitos especiais nem sempre sofisticados estão acima de qualquer resquício de roteiro - além do fato da nova geração de filmes ultra-movimentados ter péssimas piadas, o que põe tudo a perder. Em um filme bombado - a là Vin Diesel, por exemplo -, o público geralmente espera ver o fortão dar uma surra nos caras maus. Os espectadores geralmente berram, levantam as mãos, pegam carona no exagero das cenas ali apresentadas. Mas esse novo filme de Nolan simplesmente representa um passo adiante nessa categoria de filmes, e acrescenta inteligência - e chega aos cinemas exatamente no mesmo mês em que Sylvester Stallone resgata o melhor dos filmes cheios de testosterona clássicos.

Não é a primeira vez que Christopher Nolan traz um sopro de originalidade ao cinema. Antes fez Insônia, um filmes de psicopata de qualidade, e antes tinha entregue Amnésia, que deu uma cutucada no cérebro de todo o mundo e elevou a brincadeira tarantiniana de embaralhar roteiros até às últimas consequências. Parecia sorte de principiante, coisa que gente como Richard Kelly também teve… Ledo engano! Após esses dois filmes muito bons (a estréia dele foi Following, mas esse não vi), Nolan foi chamado para comandar uma missão espinhosa: dar nova vida para Batman no cinema, depois do herói ser motivo de risadas, ao protagonizar alguns dos piores filmes adaptados de quadrinhos de todos os tempos. Como todos sabem, ele conseguiu, e Batman Begins e Cavaleiro das Trevas são considerados exemplos de como se fazer um filme de super-heróis. Mas Nolan prefere não ficar com a sua carreira presa somente em transportar o Homem-Morcego do papel para as telas, e entre um Batman e outro ele manda um filmaço. Começou com O Grande Truque - feito entre Begins e Cavaleiro -, um quebra- cabeças bem armado usando a disputa ferrenha entre dois mágicos como argumento, e agora parece que vai virar sina, pois A Origem consegue ir ainda mais longe - esperemos que Batman 3 faça isso também. Se olhados superficialmente, os filmes de Nolan são unicamente um desfile de artifícios elegantes montados sobre uma estrutura manjada, mas analisados com um pouco mais de acurácia se revelam raros exemplos de filmes inteligentes que conseguem agradar a gregos e troianos - tipo as adaptações do Batman, amadas tanto por fãs de quadrinhos quanto por “civis”.

Nolan também é mestre na arte de divulgar seus filmes - creio não ser ele o responsável por isso, mas como todos os seus longa-metragens têm os mesmos aspectos marqueteiros, imaginemos que seja ele - e não despeja toneladas de imagens, sinopses, e declarações para abastecer a internet e fazer o possível para não deixar o filme sair da cabeça de milhões de potenciais espectadores que amam o hype. E isso rola mesmo em filmes mainstream, como o próprio Cavaleiro das Trevas. Pense na forma como A Origem foi divulgado e você provavelmente se lembrará que nem sabia do que o filme se tratava há uns três meses atrás. Talvez tenha ficado intrigado com os teasers bizarros e repletos de momentos de cair o queixo. Quem sabe nem bola você deu pro filme, pensando em vê-lo em alguma oportunidade no futuro. Bom, aí veio aquela avalanche de comentários positivos de seus contatos no Twitter e um senso de urgência nasceu, fruto de um boca-a-boca quase extinto do cinema, onde as campanhas de marketing mais apostam em propagandas milionárias que soterram nossa percepção, e não em simplesmente aguçar nossa curiosidade.

 

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Felizmente o filme segue essa linha vanguardista, interessante e nada simplista. Da mesma forma que dizer que O Grande Truque é apenas a roteirização de um confronto egoísta soa como extremamente limitado, chamar A Origem unicamente de filme de ação é diminuir as múltiplas facetas que ele possui. Na verdade, sua casca é a de um filme de assalto, mas seu âmago é uma mistura balanceada e coesa do estilo narrativo brilhante de O Grande Truque, com a estrutura de Onze Homens e um Segredo, somado a pitadas generosas de Matrix. Dom Cobb é um especialista num ofício incomum: ele entra na mente das pessoas enquanto elas sonham, e arranca informações de lá (se você pensou em Charada, em Batman Eternamente, pare de ler esse texto), praticando um tipo de espionagem industrial infalível. Tudo vai bem até que ele falha e precisa fugir de seus empregadores, e é aí que ele recebe uma proposta do poderoso empresário Saito para fazer uma operação inversa da que está acostumado: inserir uma informação na mente de um concorrente dele. Isso se soma a problemas do passado de Cobb, que como você está imaginando, voltarão para aturdi-lo - o tema do filme é o mundo inconsciente, o que significa que qualquer coisa mental fatalmente potencializa problemas. Dessa premissa simples surge um dos filmes mais inteligentes do ano.

Ao usar vários minutos do filme - de forma acertada, que fique claro - para reunir uma equipe habilidosa, Nolan mostra a veia assalto do seu novo longa-metragem. Mas ele subverte as regras do estilo de forma dramática ao não usar 2/3 do tempo para as clássicas explicações e no detalhamento do plano. Mesmo que o conjunto de regras para o funcionamento de A Origem seja bem vasto, complexo e inédito; os momentos explicativos - que são melhorados graças a presença linda e talentosa da Ellen Page - são enxutos e não soam forçados. O bom dessa economia é que os melhores momentos vêm a frente, após a nossa iniciação. Mostrando mais uma vez uma ousada subversão as engessadas regras de roteiro vigentes nos EUA, Nolan constrói o que deve ser o filme com o maior clímax da história - deve ter uns 50 minutos, creio. As camadas de sonho sobrepostas, com leis espaço-temporais próprias e crescentes em progressão geométrica (vou fazer como a campanha de marketing do filme e não falar mais nada, é melhor pra você), são o recurso usado por Nolan pra tornar uns poucos segundos em uma hora de pura adrenalina. Outro fator importante é que A Origem não tem coelhos na cartola, ou Deus Ex Machina: você sabe o cânone do filme, e pode ter certeza que ele será seguido.

Se você viu O Grande Truque, com seus flashbacks dentro de flashbacks narrados por antagonistas - ou as máquinas do tempo dentro de máquinas do tempo de Primer, outro filmaço nada convencional -, provavelmente não terá muita dificuldade com a Inserção que a equipe fará no filme. De início, a idéia de um-sonho-dentro-de-um-sonho-dentro-de-outro-sonho pode parecer impraticável dentro de um contexto narrativo, mas a fluidez com que tudo acontece faz com que as cenas pareçam naturais, e você logo se sentirá parte de tudo. É claro que Nolan não facilita pro nosso lado e não faz qualquer concessão pra deixar as coisas explicadas até para os cinéfilos mais atentos. Todo o processo de invasão onírica tem leis espaço-temporais próprias, obedecendo duas regras básicas: 1) um sonho dentro de outro terá seu tempo passado de forma bem mais lenta, 2) fatores externos de um sonho influenciam no outro (por exemplo: se alguém tá sonhando numa van sendo chacoalhada, o sonho dela será chacoalhado também). Pode parecer complicado, mas ver tudo rolando na tela facilita o processo.

O legal de Nolan é que ele não se satisfaz com os próprios truques que criou e quase no final estica nosso cérebro da mesma forma que um moleque estica uma corda embolada. Não se surpreenda se tiver reações parecidas com as que as outras pessoas na sala de cinema que vi tiveram, pois o filme usa as próprias limitações do cinema a favor dele, ao fazer nossa mente trabalhar para absorver o que está na tela e fazer uma retrospectiva rápida de como as coisas chegaram até ali. Lógico que ele é ajudado por Hans Zimmer, que aqui entrega uma de suas melhores trilhas sonoras, tensa e climática, que cumpre perfeitamente o duplo papel de cadenciar momentos importantes do filme, e ainda servir de personagem em outros. Os atores também ajudam o diretor - bem, com um elenco estelar desse, seria muito difícil se não fosse assim. Mesmo que a trama não deixe muito espaço para atuações inesquecíveis, todos eles entregam personificações muitíssimo bem construídas, e que conseguem acompanhar o ritmo multifacetado do filme. A união disso tudo me faz lembrar um filme saído da cabeça de um David Lynch mais pop, até mesmo pelos efeitos que questionam a própria realidade que os dois conseguem provocar. Ou quem sabe de um aspirante a Stanley Kubrick, tanto pelo visual apurado, quanto pela obsessão narrativa.

O final merece um texto só dele. De uma forma geral, basta dizer que ele não pega os últimos trinta minutos do filme, os tritura e entrega uma papinha de bebê chorão para quem o assiste. Não, ele é uma hipérbole aguda, mas sombria como o inconsciente humano. De certa forma, é também um final acelerado, que trata testar quem está assistindo e não deixar vácuos para reflexões. Os segundos finais podem ser interpretados de até três formas, dependendo do que você absorveu do filme (se você acha que leu um spoiler em algum lugar, esqueça, NINGUÉM consegue soltar um spoiler desse filme sem ficar uma boa meia hora explicando um bocado de coisas), mas o efeito deles nos espectadores é um só: TODOS que viram na mesma seção que Eu saíram comentando e discutindo o filme, e isso contribui muito para a perenidade do cinema na pós-exibição. E até esse final subverte o modo geral de se fazer filmes atualmente. Ele não coloca um ponto final em tudo - mas não se engane, pois ele fecha o filme de modo bem satisfatório - e sim te faz tentar relembrar tudo que viu até ali, para entender como as coisas rolaram.

O conjunto é um dos melhores filmes de ficção científica dos últimos tempos, e ainda faz uso de seus engenhos como uma ferramenta narrativa extremamente eficiente, que além de dar o tom da trama, ainda subverte até mesmo o entendimento de alguns com relação aos sonhos. Mesmo que essas questões já tenham sido explorado em outros filmes (e até animes, tipo o excelente Paprika), é de se admirar o resultado embasbacante que Nolan conseguiu aqui. E o mais interessante é que esse resultado foi obtido em tempos que filmes parecem precisar ser adaptações para fazerem sucesso - e some a isso o fato de Nolan ser autoral e assinar os próprios roteiros.

 

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Se estiver preparado para ver um filme inteligente e instigante, que exige olhos bem acordados,  A Origem será a sua experiência cinematográfica do ano. Se o caso for contrário e você for como alguns críticos que descartaram o filme por ele ser complicado, caia fora. Eu só tenha uma coisa a dizer: Parabéns Nolan, você conseguiu de novo - mas as minhas expectativas ao ver seus filmes de agora em diante acabaram de atingir patamares bem elevados.

 

Inception (EUA, 2010)

Diretor: Christopher Nolan

Duração: 148 min

Nota: 9,5

18 Comentaram...

Unknown disse...

Não estava muito interessado nesse filme (talvez porque não fui atingido pelo buzz gerado), mas depois de uma crítica tão entusiasmada do FiliPêra fiquei com vontade de assistir o filme o quanto antes.

Anônimo disse...

A análise do filme foi muito precisa. Eu tive a sensação de "finalmente um filme que não trata a platéia como uma criança estúpida!" quando saí da sala de cinema. Existe público para todos os tipos de filme, mas eu estava sentindo falta de algo assim.

Paulo Roberto [Em Paralello] disse...

Creio que como a maioria que assistiu ao filme saiu com a sensação de que A Origem era realmente o que estava faltando para retomar o gostinho de ir ao cinema.

A Origem se revela um filme inteligente, pespicaz que sem dúvida me fez comer todas as unhas em vez do saco de pipoca. Apesar de já ser fã do Nolan desde o "novo" Batman mais uma vez fui surpreendido com essa nova produção.

Confesso que fui ao cinema sem muitas perspectivas, na verdade fui assistir esse filme graças ao meu irmão que insistiu muito para que eu fosse conferi-lo (apesar de termos um gosto bem diferente para filmes). Isso prova a teoria do nosso ilibado FiliPera (afirmação seria a palavra mais correta) de que o "boca a boca" realmente tem sido o marketing principal deste filme.

Quem não assistiu faça um favor a si mesmo, assista!!! Esse filme sem dúvida é o melhor do ano!!

Por fim tenho que ressaltar, o desfecho do filme foi o mais fodásticos que já vi, não tenho outra palavra para descrevê-lo a não ser: FODA!!!!

Rafael Martins disse...

Não vi o filme.

Mas pelo que me comentaram, eu o defini para com os filems de ação/assalto como uma Graphic novel foi para as HQ's.

E A Origem, seria uma GN cujo argumento seria do Neil Gaiman, escrita pelo Alan Moore, desenhada pelo John Cassady e colorizada pela Lynn Varley.

Space Con disse...

Esse filme é realmente FODA!
Fui ao cinema esperando muito e sai pra lá de satisfeito!
Contudo, eu não sei quanto a vocês, mas eu achei que o momento na neve quebra um pouco a estética do filme, parece uma coisa meio perdida no contexto geral!
Mesmo assim, A Origem é um filme do kralho!

E essa resenha é do porte que o filme merece!!

Anônimo disse...

Grandes filmes exigem grandes responsabilidades. Agora eu quero ver a pressão que Nolan irá sofrer para nos entregar um Batman 3 perfeito.
Sem contar na pressão que, acredito eu, a Warner está fazendo para o cara fazer "Inception 2"

patyozorio disse...

Relamente foi um filme de muita qualidade, tanto pela propria película, quanto pelos atores e pela trilha sonoro, tudo de muito bom gosto.
É o tipo de filme que quando saimos do cine estamos comentando, se duvidar passamos a semana toda comentando. É muito diferente desses filme à la Stallone, de roteiro descerebrado e cheio de testosterona.
PARABÉNS pelo post, excelente, assim como o filme...

Pondexter disse...

"Esse filme é primoroso"
"Roteiro muito competente e inteligente"
"um filme de muita qualidade, tanto pela propria película, quanto pelos atores e pela trilha sonora, tudo de muito bom gosto."


Os comentários, críticas e resenhas que li até agora sobre A Origem se resumem a esses 3 tipos de frases que coloquei logo acima.

O que vejo é um monte de gente querendo pagar de intelectual dizendo que entendeu o filme e explicando superficialmente algum detalhe ou outro. Ok... Relevante, mas superficial.
Pessoas falando a respeito da originalidade do filme, para logo em seguida compará-lo a outras obras (Filmes, Hq's...)



Eu diria que esse filme se parece muito com Os Invisíveis do Grant Morrison:
A trama é boa e consegue prender o leitor/telespectador, mas em vários momentos os diálogos se mostram extremamente cansativos.
Mas a semelhança mais gritante é o fato de ambos os autores se perderem por momentos em sua ladainha-cabeça-pretensiosa.


Pela primeira vez em anos - ainda mais em um filme do Nolan (achei Amnésia sensacional!) - preferi a ação e o visual de um filme ao seu roteiro e trama "inteligentes" (entenda-se intelectualóide).

andrehot5 disse...

O final foi matador, muito bom

Leósias disse...

Eu resenhar o filme, mas vou divulgar muito no Twitter esta mesmo que está melhor que qualquer coisa que eu faria...

Francine disse...

Gosto é que nem cu, cada um tem o seu. Mas o do "cuzeiro", pelo jeito é o mais fedido.

Pondexter disse...

Ótimo seu argumento Francine... Parabéns viu?
Merecia até um beijo grego no seu cheiroso.

Isadora disse...

Eu assisti ao filme ontem com minhas amigas, é só tinha na cabeça o "todos estão falando que é bom", e quando saí da sala, de olhos arregalados e um sorriso meio bobo na cara, só fiquei pensando "car*lho, que filme foi esse!!"

Sem dúvida um dos melhores que eu já vi! Quero rever umas 3 vezes para conseguir entender exatamente tudo, porque as cenas são muito rápidas, e em algumas partes eu acabei me perdendo no contexto.

Anyway, parabéns pela resenha FiliPêra!! Tão inteligente quanto ao filme! ;*

Gerusa disse...

Nolan é um diretor que faz bem o seu trabalho e corresponde as expectativas do público que quer um filme que valha a pena o valor do ingresso, e muito mais, já que estou pensando no filme até agora.
Conversando com a minha amiga hoje, disse que tinha entendido a trama de maneira geral, mas que o interessante mesmo estava nas entrelinhas. Nunca tinha tido vontade de assistir o filme denovo, e não esperar sair em dvd como sempre faço. O objetivo de Cobb em implantar uma ideia acabou atingindo o espectador.
Não entendo o que as pessoas estão esperando da vida, ou de um filme hoje em dia, quando dizem que Inception não é nada de mais. Se compararmos com as estreias atuais digo com certeza que esse filme é uma obra prima.
O máximo do final é que ele é um clichê, mas precedido por uma trama bem amarrada que acaba sustentanto isso, deixando ele original.
Sobre Joseph Gordon Levitt e seu Arthur metódico, com cara de mistério + aquela cena em gravidade zero... Fiquei pensando nele como o Charada, e na expectativa louca que eu estou agora pra Batman 3.

É um filme que eu recomendo sem medo de errar.

Pondexter disse...

Elogios e mais elogios.
Mas as explicações a respeito da trama ainda continuam rasas.
Mas é aquilo né... Vamos pagar de descolados.

Está aí uma análise decente que encontrei na net sobre A Origem:
http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/c.asp?id=10141

FiliPêra disse...

@Cuzeiro...

Amigo, minha intenção com a crítica foi apenas fazer uma análise cinematográfica, e não da trama. Estabelecer justamente se ele é bom ou ruim do meu ponto de vista. Uma análise da trama muito boa que li foi essa aqui: http://cinemaemcena.com.br/Ficha_filme.aspx?id_critica=7588&id_filme=8791&aba=critica

Pondexter disse...

FiliPêra... Não estava me referindo ou fazendo críticas negativas ao seu texto (até porque isso seria bem escroto de minha parte, vir aqui só pra isso... Enfim, não era minha intenção deixar essa impressão).

Entendo perfeitamente o modo abordado por você em sua análise do filme.
Eu me referia em geral a outros textos (e principalmente), podcasts e comentários que leio na internet.

Deixei o link, pois achei interessante como o autor do texto analisou justamente aquilo que ninguém havia explicado tão profundamente. A trama.

(No momento: Acessando o link que você deixou em seu comentário)

Abraço.

Daiane Santana disse...

Nossa... tem um bom tempo que eu queria ler esta matéria, claro que só depois de ter assistido ao filme... o que acabei de fazer.

Bom, o final, com certeza, um tiro na minha cabeça... foi só o que pude pensar... porque né? Eu confesso que assistindo apenas 1 vez, recapitulando várias cenas... não está dando para ligar os fatos não.... vou ter que dar mais uma lida em sites/blogs e afins para ver se é o que imagino ser ou não Rsrs

Enfim, parabéns pelo ótimo texto (para variar rs)

Abs.

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