segunda-feira, 23 de maio de 2011

Avatar Felipe

God of War III

 

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Grandioso. Essa provavelmente é a palavra que melhor define o terceiro jogo da saga do Fantasma de Esparta. O game começa exatamente onde o segundo terminou: com Kratos e os titãs invadindo o Monte Olimpo, em uma cena sensacional que mostra o espartano enfrentando vários inimigos nas costas da titã Gaia. Graças à capacidade gráfica do PlayStation 3, logo de cara o jogador já é colocado pra enfrentar dezenas de inimigos de uma só vez, sem que aconteça nenhuma queda na velocidade durantes os combates. A quantidade de inimigos que aparecem na tela de uma vez é tanta que eu consegui realizar um combo de mais de 100 hits bem no começo do jogo.
 
Graficamente, o jogo é espetacular, com cenários que conseguem transmitir toda a magnitude da morada dos deuses, além de ampliar consideravelmente a brutalidade dos combates. Os cenários estão belíssimos e tudo neles parece cheio de vida, principalmente aqueles que ficam em cima dos titãs, que estão em constante mudança já que os monstrengos estão se movimentando.
 
O modelo poligonal de Kratos está perfeito, é como controlar a versão em computação gráfica dos jogos anteriores. Na verdade, ele possui até mais detalhes do que a versão em CG, é possível ver até os poros na pele do personagem. Pena que nem todos os personagens foram tratados com o mesmo carinho. Zeus, por exemplo, o principal antagonista de Kratos, ficou com uma aparência esquisita, parecendo ser feito de massinha. Felizmente, personagens assim são a exceção e não a regra.
 
Mas onde God of War 3 brilha de verdade é nos combates, sempre com Kratos utilizando de extrema violência e sadismo. Enfrentar um inimigo maior do que o Guerreiro de Esparta é sempre garantia de diversão, pois provavelmente o inimigo será finalizado de maneira brutal. Os mais sortudos simplesmente têm a cabeça arrancada, enquanto outros são estripados antes de morrerem. Os combates receberam ainda uma adição bem maneira nessa continuação: Kratos agora pode subir em certos inimigos e controlá-los durante algum tempo para bater em monstros menores. E como ele faz pra controlar? Enfiando as lâminas na nuca dos infelizes capturados.
 
Pra completar o pacote de violência, em GoW 3, Kratos se banha no sangue dos inimigos literalmente. Quando se enfrenta vários inimigos ao mesmo tempo ou finaliza certos tipos de oponentes com movimentos especiais, o vingativo espartano vai ficando totalmente vermelho de sangue. Claro que esse efeito vai sumindo, mas é bem divertido ver o personagem coberto de sangue, isso faz com que o sentimento de vingança e satisfação alcance outro nível.
 

 

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A apresentação do jogo está ainda mais cinematográfica nesta continuação. Nestes tempos em que a maioria dos jogos permite o controle da câmera, um dos trunfos de God of War 3 é justamente mantê-la fixa, permitindo ângulos sensacionais e dignos de grandes produções do cinema. Em certos momentos é até difícil decidir se continua jogando ou se fica apenas admirando o trabalho de direção, afinal, grande parte das mudanças de câmera ocorrem no meio da ação desenfreada. Outra novidade na série é que algumas cenas são mostradas em primeira pessoa, às vezes na visão de Kratos e em outras na visão de oponentes que estão sendo surrados sem dó.
 
Essa preocupação em fazer um game cinematográfico é tanta, que eu acredito que seja complicado jogar God of War 3 em uma TV menor do que 29 polegadas. Na batalha contra o titã Cronos, por exemplo, a câmera chega a abrir tanto que levei uns dois segundos pra localizar em que parte da tela o Kratos estava. Esse tipo de coisa deixa o jogo ainda mais épico e passa para o jogador a sensação de que ele realmente enfrentou algo que seria impossível para um humano comum. O único problema dessas batalhas contra seres gigantescos é que alguns chefes de tamanho normal acabam se tornando um pouco decepcionantes, incluindo aí o próprio Zeus, que eu achei bem fácil.
 
A jogabilidade continua a mesma dos jogos anteriores, com um botão para golpe fraco, um para golpe forte, um para agarrão e um de pulo. A novidade agora é que dá pra fazer vários combos malucos utilizando armas diferentes. Basta começar o golpe com uma arma e rapidamente trocar pra outra enquanto continua surrando os inimigos que surgem na tela. Continuam também os já consagrados quick time events, aquela parada de apertar os botões no momento certo para finalizar um oponente, algo que é a base para derrotar a maioria dos chefes.
 
Após terminar o game, o jogador ainda é agraciado com uma série de extras, como um making of do jogo e vários desafios, entre eles enfrentar determinado número de inimigos sem usar arma alguma, ou ainda conseguir manter menos de 50 oponentes na tela.

 

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Com gráficos que mostram do que o PS3 é capaz e uma história que fecha com maestria a trilogia do Fantasma de Esparta, God of War 3 prova que é possível ter uma experiência cinematográfica nos games sem precisar interromper a jogatina com cutscenes a todo momento. Isso tudo com uma brutalidade que deve fazer o povo do politicamente correto se rasgar de raiva.

 

(God of War III, 2010) PlayStation 3
 
Produção/Desenvolvimento: Sony Computer Entertainment
 
Nota: 10

4 Comentaram...

Paulo disse...

Gow 3 é realmente um jogo que em palavras não dá para ser descrito, só quem joga é que realmente sabe o turbilhão de emoções que esse jogo nos leva. Contudo meu caro mais uma vez vc conseguiu em palavras descrever um jogo que para mim só se resume em uma palavra: FODA!

Abraço e bela resenha...

Chaves Papel disse...

O God of War II é um dos jogos mais fodas que eu já joguei...assim que terminei ele eu queria jogar o III, mas infelizmente eu não tinha (tenho) ainda o PS3!

Pelos vídeos que eu já vi do jogo e pela sua resenha, tenho certeza que o jogo é mais foda ainda!

Joelma Alves disse...

Esse jogo é PERFEITO. Nada menos do que isso. E se analisarmos God Of War como Trilogia, daí nem se fala. Nesse jogo o Kratos está bem mais real, como vc disse (e por isso me lembra mais o Keith Jardine...).Gostei muito dos rumos que a história tomou, e da redenção do Kratos perante a família dele...
^^

Diego "Grunge" Lobato disse...

Zerei ele ontem e só posso falar que o é animal, mas dos 3 º achei o mais fácil(o 1º é mais dificil), talvez eu tenha achado isso pela falta de quebra cabeças no meio do caminho, praticamente não tem nada, mas com certeza é o lindo demais, a história de Kratos é epik tomara que não façam GOW IV!!!!

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