segunda-feira, 30 de maio de 2011

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Resenha do primeiro livro do WikiLeaks

 

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Há uns meses, a amiga Ana Death, do blog iCult Generation, me convidou para escrever para resenhar um dos livros mais procurados do momento:  Wikileaks – A Guerra de Julian Assange contra os Segredos de Estado, que creio ser o primeiro sobre o assunto escrito efetivamente porque participou dos desdobramentos do site. O volume é assinado por dois jornalistas do Guardian, o principal jornal que ajudou na divulgação dos documentos secretos do portal, e tem o fôlego de uma grande reportagem com o nível de detalhamento esperado de algo assim.

O livro passeia pela história de Julian Assange, Bradley Manning e de certos componentes técnicos por trás do Leaks. Até mesmo faz uma ampla análise das acusações de “conduta sexual imprópria” contra Assange.

Os dois primeiros parágrafos são os seguintes:

Apesar da cobertura espetacularizada da mídia sobre o WikiLeaks e Julian Assange, o site e seu criador permanecem uma grande incógnita. Uns dizem que ele é o novo panteão simbólico da liberdade, num mundo cada vez mais dominado por uma elite que continuamente cerceia a liberdade das massas. Outros traçam teorias conspiratórias elaboradas, e afirmam veementemente que ele é um agente da CIA divulgando documentos inúteis somente para dar margem a um endurecimento mundial de leis de liberdade de expressão e privacidade na internet. Outros o colocam no manto de presa a ser caçada mundialmente, que volta e meia o Ocidente veste em alguém, a exemplo de Wilhelm Reich e Timothy Leary, pesquisadores renomados tido como os “homens mais perigosos do seu tempo”. E como era de se esperar, muita gente quer vê-lo morto, pelos mais amplos motivos.

“Eu acho que Assange deve ser assassinado, na verdade. Eu penso que Obama deve colocar um drone [avião de combate não-tripulado] para assassina-lo ou algo assim”, disse Evan Solomon, ex-assessor do primeiro-ministro canadense Stephen Harper. Jeffrey Kuhner, colunista do Washington Times, fez coro: “Devemos tratar o Sr. Assange da mesma forma que outros valiosos alvos terroristas: matá-lo“. Sarah Palin, a musa dos ultra-direitistas republicanos dos EUA, falou ainda mais: “Ele [Julian Assange] é um agente anti-americano com sangue nas mãos.  Sua divulgação de documentos classificados revelou a identidade de mais de 100 fontes afegãs para o Taliban. Por que ele não foi perseguido com a mesma urgência que perseguimos a Al Qaeda e os líderes talibãs?”. Em 30 de novembro do ano passado, Bill Kristol, editor do site da revista Weekly Standard, se perguntou “por que ainda não destruímos Assange e seu WikiLeaks, tanto no ciberespaço quanto no meio físico?”.

 

Clique AQUI ou na imagem e leia o restante do texto. Grandes agradecimentos a Ana pelo convite, me amarrei!

1 comentário

Nilto, o Junio disse...

o blog nerd mais político que eu conheço, por isso curto tanto essa bagaça

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