As mesmas regras da Lista de Melhores Filmes tão valendo aqui: todos os álbuns estão ordenados por preferência, mas dessa vez não rolou o lance de trabalhar com diferentes sistemas de datas para tornar a lista melhor. Não coloquei links para download nem vídeos incorporados com músicas porque não eram resenhas individuais, mas é tudo facilmente achável no YouTube e no Pirate Bay.
1 - The Suburbs (Arcade Fire)
Depois de um debút falando essencialmente de tragédias próximas - e que conseguiu ir contra a iminente volta do rock de garagem estilo Strokes, em 2004 -, e de um segundo álbum descendo ao lado mais negro das ideologias e das emoções humanas, sempre mantendo uma sonoridade única, cheia de camadas e vagueando entre diferentes estilos… o Arcade Fire encontrou a perfeição e o equilíbrio. Em primeiro lugar a banda mostrou que os tempos do mundo alternativo ficaram pra trás, e conseguiu acessar o mainstream causando um hype ainda maior que o lançamento de Neon Bible. E em segundo lugar conseguiu uma coesão temática intrigante, com um álbum longo que se aproxima do rótulo conceitual.
As músicas do álbum são basicamente inspiradas na infância de Win e William Butler - dois integrantes da banda - nos subúrbios de Houston, Texas. E mesmo se fixando em temas mais “pé-no-chão” e palpáveis - a vida e as crises dos que moram nos subúrbios -, a angústia e sofrimento característicos da sonoridade dos outros trabalhos do Arcade Fire ainda é bastante presente, bem como uma certa continuidade depressiva ascendente ao longo das músicas. O segredo para alcançar de vez a unanimidade foi unir o melhor dos dois mundos da obra que o Arcade já havia construído: uma construção sonora excitante e eclética de Funeral, misturado com o obscurantismo temático de Neon Bible. Daí saiu o equilíbrio!
Como ganhar o mundo mainstream tem o seu preço, alguns fãs logo reclamaram da fórmula mais pop que o grupo impôs a The Suburbs, e da diminuição de canções potencialmente mais instrumentais, caso das explosivas (e lindas) Wake Up e Intervention. Mas a simplicidade - um caminho inverso ao que bandas como o Radiohead e o Muse trilharam em seu terceiro trabalho - do trabalho figura triunfante como uma pérola. É só ouvir musicões como a movimentada Empty Room, a semi-roqueira Month of May e a melhor do álbum, We Used to Wait, que é a melhor mostra da “nova” sonoridade do grupo; e um exemplo perfeito pra sacar que essa masturbação linguística de o “experimentalismo se foi com a chegada do pop” vai embora quando a arte do Arcade Fire entra em cena.
2 - Maximum Balloon
David Sitek pra mim é um dos três produtores mais importantes dos EUA, junto com Josh Homme e Danger Mouse. Enquanto integra o TV On The Radio e produz gente do naipe do Yeah Yeah Yeahs, Sitek decidiu produzir um álbum só dele… bem, mais ou menos. Como alguém que deu idéias pra alguns dos melhores e mais importantes trabalhos musicais da atualidade, Sitek - um produtor, tecladista, guitarrista, fotógrafo - resolveu que não faria uma festa solo e convidou uma trupe de coadjuvantes de primeira. O resultado é uma mistura de rock, blues, eletrônicos… ou seja: um TV On The Radio com ainda mais diversidade e influências sonoras.
O álbum é um passeio movimentado e às vezes excêntrico, provavelmente porque nunca precisará ser executado ao vivo, deixando Sitek livre para encher tudo com experimentações acachapantes com camadas de sintetizadores e bastante força instrumental. Começa suingado com Grooove Me, que apesar de não ser espetacular, é uma excelente abertura; mais pra frente aparece a ótima Abscence of Light, embalada pelos falsetes de Tunde Adebimpe, do TVOTR - o outro vocalista do TVOTR, Kyp Malone, solta a voz na faixa Shakedown. O álbum mostra que realmente não é mais do mesmo na linda e dançante If You Return, cantada com paixão pela japinha Yukimi Nagano, vocalista do excelente Little Dragon. O restante vai seguindo esse ritmo hipnotizante com David Byrne cantando Apartment Wrestling - repare em como Sitek é habilidoso ao emular um som característico do Talking Heads, banda de Byrme -, Karen O. berrando contidamente em Communion e Aku Orraca-Tetteh ajudando a tornar Tiger uma porrada sonora.
O poder instrumental ganha ares de beleza na homenagem de Sitek a lindeza e solidão do trip hop na também ótima Lesson, com vocais de Holly Miranda, e na doce Pink Bricks, embalada pela voz de Ambrosia Parsley, que encerra com chave de ouro a viagem musical mais divertida e consistente de 2010… ideal para esperar um sucessor do excelente Dear Science, último álbum do TV On The Radio.
3 - Happiness (Hurts)
O Hurts é um duo de brit pop com forte pegada eletrônica. É daqueles sons que começam no alternativo, mas quando a grande mídia descobre, cai no gosto de qualquer um, sem exceção. Aqui no caso eles estouraram com a balada retrô-romântica Wonderful Life e logo entraram pra lista de trends musicais da BBC ano passado. A estrutura básica vocal-sobre-sintetizadores aliado a diretores cult a frente de videoclipes artisticamente rebuscados só serviu para espalhar o som do Hurts como o Evangelho em Roma.
Wonderful Life é a mais perfeita mostra do que é Happiness: pode-se dizer que todo o álbum é romântico, bem como levado por uma sonoridade do eletropop oitentista, que ecoa até no visual cuidadosamente trabalhado da dupla. Como disse o vocalista Theo Hutchcraft, a música do Hurts é como um Yin Yang, com camadas pesadas e obscuras aliadas a uma sonoridade cristalina. É tudo bem simples aqui, mas com letras profundas e existencialistas, aliado a um som cheio de influências de primeira.
O álbum é apaixonante do início ao fim. Ouça a épica e semi-sensual Better Than Love e veja como é impossível ficar parado ante ao que o Hurts arranca de camadas de instrumentos escolhidos a dedo. Devotion, por sua vez, traz um duo com Kylie Minogue e o resultado é lindo. Silver Lining conta com vocais quase celestiais de tão bonitos, enquanto Water, levada por um piano inspirado, é perfeita para ouvir a dois. O conjunto de músicas continua com essa pegada melancólica e romântica, e o Hurts se mostra forte até mesmo quando chega perto de um deslize, como por exemplo em Verona, que fecha o álbum de forma parecida com a que um padre termina uma missa.
4 - Treats (Sleigh Bells)
Treats é o álbum mais violento, barulhento e ritmado dessa lista. É daqueles de tirar a concentração de qualquer um, de ferver os ouvidos e chacoalhar o cérebro. Se fosse pra rotular, diria que é um electro-punk, tanto devido a crueza com que a sonzeira sai das caixas, como pela pequena - mas marcante - preocupação estética de cada música, faixas com nada mais do que quatro minutos.
O grupo nasceu da união de Derek Miller - que era integrante do pancadão Poison The Well - e da gatinha Alexis Krauss - que emprestava sua linda voz ao RubyBlue, um grupeco teen praticamente desconhecido. O Sleigh Bells é justamente isso: a doçura da voz de Alexis com uma sonzera de torrar os fones de ouvido tecida por Derek, e é justamente sua curta duração e suas (poucas) variações sonoras que permitem que o álbum escape de ser enjoativo, ou mesmo seja esquecido depois de uma semana nos iPods alheios.
Motivos pra comprovar isso são fáceis. Pra começar, coloque pra tocar a demolidora Crown On The Ground no último volume e tente manter a sanidade. Depois experimente a sensualidade pop estilo-Peaches de Rachel, e depois retorne até Kids, que ecoa influências do som da M.I.A., que produziu o grupo. O restante das músicas vai margeando por diferentes estilos. Enquanto Run the Heart, por exemplo, se aproxima do synthpop, o encerramento do álbum, Treats, é pra lembrar mais uma vez do poder do Sleigh Bells e te fazer pular até a alma pedir perdão.
5 - High Violet (The National)
O The National é um Coldplay que deu certo. Ou seria o inverso: o Coldplay é um The National excessivamente enjoado e com um Chris Martin e sua voz anasalada de cansar qualquer cidadão nos vocais. O som é sombrio, de certa forma classudo, cuidadosamente trabalhado, e acima de tudo romântico. É raro um grupo de torturados pelo amor - e que abrem um álbum com uma música chamada Terrible Love - conseguir fazer algo sonoramente tão rebuscado e de qualidade tão alta, e esse deve ser o principal ponto a favor do grupo comandado por Matt Berninger.
Após Terrible Love vem Sorrow, que já disputa o título de melhor do álbum. A certeza é a de álbum pesado, catártico, mas paradoxalmente melancólico, pra se ouvir sozinho e num estado de espírito adequado - perto da fossa. A próxima música superlativa é Little Faith, mais uma vez lenta e melancólica, com um instrumental arrastado e um baixo mais vivo do que na maioria das outras bandas. As músicas trabalham em conjunto também. Anyone’s Ghost mostra alguém na fossa completa e em crise existencial (Didn't want to be your ghost / Didn't want to be anyone's ghost) enquanto Little Faith mostra a chance de uma volta por cima (I set a fire in a blackberry field / Make us laugh, or nothing will).
Apesar de ser um disco quase solitário, ainda há espaço para a presença brilhante do excelente Surfjan Stevens, que aparece cantando magistralmente em Afraid Of Everyone. Bloodbuzz Ohio mostra uma bateria contagiante e um clima “pra cima”, ao passo que Conversation 16 é outra que disputa o título de melhor do disco. Tudo se encerra com um otimismo temerário em Vanderlyle Crybaby Geeks, mas High Violet continua sendo um disco triste, parido por um coração magoado e com pouca fé na humanidade. E por isso tão belo.
6 - Hidden (These New Puritans)
Os artistas classificados como pós-punk sempre foram bastante ojerizados, principalmente pelos bons e velhos punks, que aparentemente nunca viram com bons olhos essa explosão de um certo intelectualismo subjetivo nas músicas deles, bem como a negação de um leque de limitadas variações musicais. Mas, assim como seus parentes de jaqueta de couro e calça rasgada, os pós se atêm a uma pegada faça-você-mesmo aliado a um experimentalismo que quase sempre beira o vanguardismo.
O These New Puritans - ou simplesmente TNP - talvez seja o mais próximo que um grupo classificado como pós-punk pode chegar a perfeição na atualidade. Eles e o povo do Snowman, que é menos profícuo do que deveria. Se o álbum anterior do grupo, Beat Pyramid, foi subestimado, justamente por ter caído no pecado de querer atirar para todo o lado, Hidden apara as arestas e o excesso de criatividade e acrescenta uma bem vinda polidez a jogada, tornando o trabalho final coeso e épico, quase apocalíptico. É pra fazer qualquer fã do Animal Collective virar a cara de inveja.
O álbum já começa com a épica We Want War, com batidas poderosas e um clima épico que resume todo o restante do disco. Vocais assustadores, sons indecifráveis e um certo progressismo também se juntam aos mais de sete minutos da música. Three Thousand, a música seguinte, é sombria, além de desaguar na chatinha e quase gospel Hologram. Mas ela compensa pela sucessora: Attack Music, o mais próximo de um hit que um álbum tem, com assustadores vocais infantis e uma pegada próxima do acid das pistas de dança. Fire Power volta com ainda mais energia incendiária e Orion entrega mais uma musicão épico com uma óbvia influência “espacial” e mais back vocais quase gospel. O Radiohead ainda serve como influência na penúltima White Chords.
Som denso, mesclando passado, presente e futuro com uma sonoridade única e eclética, cheia de camadas, excelente pra ouvidos atentos e exigentes. Deve ser o mais próximo que as futuristas batidas eletrônicas vão chegar da música clássica. Coisa de inglês.
7 - Brothers (Black Keys)
Sempre que lança algum álbum, o duo Black Keys é tratado como iniciante, o que é um erro tremendo. A dupla de blueseiros foi formada em 2001 e já lançou cinco álbuns, um melhor do que o outro. Logo que despontaram foram comparados ao White Stripes, o que não de todo errado, principalmente pela estrutura minimalista vocal-guitarra-bateria. Não à toa gente do naipe de Josh Homme (Queens of the Stone Age), Thom Yorke e Johnny Greenwood (Radiohead), e Kirk Hammet (Metallica) são fãs confessos da dupla.
Em Brothers, provavelmente o melhor trabalho da dupla, eles contaram com a colaboração de Danger Mouse, o que só elevou a qualidade de tudo. A sonzera, à primeira audição, parece coisa de uma banda inteira, o que sempre leva à surpresa quando se descobre tratar de dois músicos. Esse poder é logo mostrado na pesadona e arrastada Everlasting Light, a faixa de abertura. São três minutos de um baixo forte, bateria só marcando compasso e um vocal que parece ter saído diretamente dos anos 50.
Next Girl mantém e forma uma dupla perfeita com Tighten Up. Apesar de energéticas, as músicas ainda mantém uma pegada arrastada, quase melancólica, o que as colocam em praias diferentes do White Stripes… tá mais pra um Motown com elementos do T-Rex. Duas faixas depois chegamos a possível melhor do álbum: The Only One. A música é pura sensualidade, com um vocal quase andrógeno e um predomínio de guitarras e um baixo mais apagado. A música é tão linda que merecia uma resenha só dela, misturando rock clássico - especialmente Led Zeppelin - com fortes injeções de black music. O único ponto fraco vai pro tamanho do álbum, que lá pela segunda metade soa um pouco cansativo com suas 15 faixas.
Mas o resultado é por demais coeso, divertido e climático pra ser relegado pelo defeito de excesso de preciosismo. Mas fica para a próxima o Black Keys lançar sua obra-prima inesquecível.
8 - The Monitor (Titus Andronicus)
Em um ano com discões de electro, synthpop, indie e uma variedade de outros estilos, esse The Monitor é o mais true rock de todos os álbuns dessa lista. Coisas de tempos em que o rock absorve cada vez mais influências externas e ganha elementos cada vez mais híbridos e indistinguíveis, uma herança do pioneirismo de OK Computer.
O Titus é o mais próximo que um grupo de rock americano vai chegar do folk rock dos irlandeses que integram bandas como o Flogging Molly. Muito disso pode ser visto de cara na pretensiosa e divertida faixa de abertura: A More Perfect Union. São sete minutos de guitarras matadoras, gravações de rádio e um vocal acelerado narrando batalhas da Guerra de Secessão.
Num primeiro momento, o virtuosismos às avessas do Titus pode incomodar. Desafinadas constantes, microfonias, guitarras fora do ritmo e todo o tipo de estranheza que parece sair de bêbados veteranos tocando numa festa de uma comunidade pobre. Mas os ouvidos logo se acostumam e a vontade é sair batendo cabeça lá pelo quarto minuto da primeira música. O nome do álbum de cara é uma referência ao navio USS Monitor, um dos navios de guerra pioneiros da terra da banda, Nova Jersey. O disco parece a narração de guerra feita por adolescentes desencantados com a vida e com a decadência da vida nos EUA. Parece uma metáfora para o espírito aventureiro e independente do Andronicus, que usou sua liberdade para tecer canções gigantescas, um álbum longo e com intensas variações de ritmo, além de cimentado por uma temática intensa.
O resultado é um dos maiores petardos do ano, uma espécie de Trail of Dead de raiz. Perfeito para lembrar como o rock ainda mantém-se intacto em sua qualidade.
9 - Crystal Castles
Outro duo na lista. Se o Titus Andronicus é o mais true rock de todos, esse segundo álbum homônimo do Crystal Castles é o mais true electro. O nome é uma referência a um clássico jogo de Ataria de 1983, e a sonoridade parece saída diretamente da mistura do Klaxons com trilhas sonoras de games 8 bits. O resultado é divertido e descompromissado, e às vezes um bate-estaca de tremer os tímpanos.
O peso e a densidade dos samplers deixa pra trás muita bandinha que lambe o título de new rave com vontade. Ouça Doe Deer e Baptism e comprove. Year of Silence, a próxima e uma das melhores do disco, ganha toques sombrios com vocais que mais parecem saídos da boca de um comandante da SS. O conjunto é muito mais maduro que o álbum anterior da dupla. Empathy parece saída diretamente de um jogo de Super Nintendo, com a vocalista Alice Glass distorcendo sua voz até o limite, além de duplica-la com back vocais. Vietnam tem umas batidas tribais e menos aceleradas no melhor estilo M.I.A. e não faria feio num dos primeiros álbuns da cingalesa, e as últimas três pedradas do disco assumem tons mais oníricos e menos marcados.
O intrigante é que pelas aparências algo assim poderia não funcionar ao vivo… mas a verdade se mostra exatamente inversa. Alice parece eletrificada a 220V enquanto pula, e Ethan comanda a picape com vigor - além de um baterista que eles chamam só pra apresentações ao vivo. Ao final, a imagem que se tem é que o Crystal Castles evoluiu com relação ao seu álbum anterior, apesar de na essência continuar com a explosão electro dos tempos do 8 bits.
10 - The Fool (Warpaint)
Quem ouviu o EP Exquisite Corpse do Warpaint provavelmente não levou o quarteto tão a sério como deveria. Apesar das boas intenções e das músicas ótimas, o EP soou por demais cru aos audiófilos de plantão, mas conseguiu chamar a atenção para a banda das meninas de Los Angeles, além de arrancar vários elogios dos blogs mais antenados. Esse The Fool apara as arestas do som de Exquisite, acrescenta uma camada mais pop e abandona a crueza anterior. Parte da evolução se deve a Andrew Weatherall, que trabalhou na mixagem do clássico da psicodelia: Screamadelica, do Primal Scream - se bem que Exquisite foi mixado por John Frusciante, outro excelente músico. Um trabalho mais profissional simplesmente gerou uma melhora sonora e isso foi o bastante pro Warpaint e terminou num resultado logo classificado como art rock.
O som é leve, climático, delicado até, e carregado de uma instrumentação orgânica, algo como uma mistura de Cat Power com Flaming Lips. Os vocais são doces, sobrepostos e os efeitos de pós-produção não transmitem a sensação de superficialidade comum nos dias de hoje. A beleza das canções do grupo começa logo na primeira faixa do disco: Set Your Arms Down. Apesar dos elementos vívidos do rock presentes nos cinco minutos da música, o clima quase chega ao jazz. É daquelas músicas que se ouve num bar mais intimista e se levanta pra perguntar quem tá tocando.
O conjunto é dark e sensual, mas alguns reclamaram de previsibilidade em comparação ao experimentalismo de Exquisite Corpse, o que me parece injusto. Talvez The Fool só sofra da ausência de um hit, aquela música que não desgruda da cabeça - o que é sempre uma faca de dois gumes, no fim das contas. Mas essas especulações se dissipam ao ouvir pérolas lindas como Undertown e Shadows, com seus vocais duplos e guitarras arrastadas.
O Warpaint é a prova definitiva que o coração pode ser colocado acima de virtuosismos técnicos às vezes no rock.
Menções honrosas:
Crazy for You (Best Coast)
Broken Bells
Leave Your Sleep (Natalie Merchant)
Sea of Cowards (The Dead Weather)
The Essential (ERA)
7 Comentaram...
Indie ruleiando no NSN!
(indie = independente/alternativo ok?)
Fora a Arcade Fire (que ouvi e não gostei, mal aí galerê rs), não conheço nada da lista. Valeu pela indicação! =)
Procurando em 10, 9, 8...
Só conhecia The Black Keys, chequei todos, e continuarei apenas com TBK. O resto definitivamente não me agradou.
Adorei ver Hurts na lista! Eles são maravilhosos, é um estilo músical de outro mundo! Fico feliz de saber que não sou o único no mundo que conhece E GOSTA de Hurts! :D
Não conheço nenhuma dessas bandas e algo me diz que não vou gostar delas.
bom! gosto eh gosto!! na minha opinião nenhum da lista fica nem entre meus top 100 do ano!! o Black keys ate que ficou bom mas nao chega nem aos pes do grande Thickfreakness!! nao pega nem top 150......mas como disse antes... gosto eh gosto
Indie/Alternative o/
O Arcade Fire, Warpaint e Crystal já conhecia.
Essa banda Sheilg Bells tirando a grungice (aquele som sujão) parece muito a banda The Dead Weather que até foi indicada no final do post.
Primeiro fui escutando o som e depois lendo sobre a banda, ótimo saber que Josh Homme (Queens of the Stone Age), Thom Yorke e Johnny Greenwood (Radiohead), e Kirk Hammet (Metallica) são fãs do Black Keys, porque eu curto muito o som dessa galera e gostei muito do Black Keys. ^^
E não acho eles parecidos com o White Stripes (Jack White \o/), é uma dupla de blues, acho que essa é a semelhança. kkkk
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