Durante uma das minhas andanças pela minha cidade, conheci uma figura muito peculiar: o último representante de uma galera que praticamente não existe mais por aqui, os reparadores de máquina de escrever. Em algumas horas de conversa saiu um texto que me orgulho de ter feito. E ainda por cima, feito pro site de uma das minhas revistas favoritas, a Vice. É só clicar na imagem (ou AQUI) e ler.
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Talvez os computadores tenham diminuído o corte de árvores para fabricar papel, mas diminuiu também o comprometimento com a escrita. Eu tenho que concordar com o reparador de máquinas de escrever, antes dos editores de textos computadorizados o escritor deveria ter claramente em seu imaginário o que queria escrever, para não cometer erros ou diminui-los ao minimo na hora em que iria passar para o papel. A vantagem disso é a forma como a noticia era passada, com uma paixão que hoje não se vê na midia escrita (ou em qualquer que seja). Hoje com rascunhos infinitos é possivel mascarar qualquer noticia com pleonasmos e redundancias desmedidas (como os temidos loops infinitos computacionais, irritam e confundem). É uma pena que tais profissões estejam sumindo do mundo, dando lugar às lojas de peças descartaveis de reposição. Na minha cidade existe um lugar de uma unica porta com o seguinte letreiro "Concerta-se sola de sapatos" qualquer dia vou ver o que tem alí de fato...
“Se você guardar o papel, seu nome permanece por séculos. Em bytes não”.
Sério q ele falou isso?? Essa última cena da reportagem ficou parecendo coisa de filme.É legal ver vc escrevendo algo parecido com uma entrevista,ñ sei q nome dão pra isso,mas é diferente do q vc costuma escrever normalmente.
Na minha cidade tem um cara assim,mas ele conserta acordeons.
^^
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