Owen Thor Walker é um guri de 19 anos viciado em computadores como qualquer outro. A diferença é que num belo dia de ociosidade ele resolveu integrar uma rede de cyber criminosos internacionais para roubar dados bancários e colocar seus conhecimentos à prova um pouco. Ao todo Walker invadiu mais de um milhão de computadores pessoais, e, segundo o FBI (que, como toda a autoridade, gosta de inflacionar as coisas) causou prejuízos de mais de 20 milhões de doletas.
Seu pseudônimo no cyberespaço era Akill, e ele foi o criador de um vírus secreto indetectável por TODOS os softwares anti-vírus por bastante tempo, o que facilitava seu acesso a dados pessoais da vítima. Porém, o sucesso subiu a cabeça do cara e ele inventou de usar uma rede botnet com 50 mil computadores para poder invadir a rede da Universidade da Pensilvânia (devia ter inimigos por lá), que foi bloqueada quase que instantaneamente.
Mas, como tudo que é bom dura pouco, Owen foi preso… e posto em liberdade ano passado, após admitir culpa no caso, quando ainda tinha 18 anos. É aí que a história do guri se diferencia de boa parte dessa categoria de criminosos. Ao ser posto em liberdade, as famosas medidas restritivas (que impedem que hackers cheguem perto de computadores) não foram impostas. E melhor, ele foi contratado pela TesltraClear, uma subsidiária da Tesltra, uma empresa australiana de telecomunicações.
"Ele dá conselhos sobre a maneira de reduzir os riscos e do que motiva os cibercriminosos",
disse, todo pimpão com o contrato, Chris Mirams, diretor da TelstraClear.
No fim das contas, ele vai ganhar mais que 80% da população mundial, vai ficar com a ficha limpa, e ainda por cima tem a mãe como defensora, que disse que ele possui a Síndrome de Asperger. Fiquei até com uma vontade louca de ser um hacker novamente!
[Via The Tech Herald]
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