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Por FiliPêra
Hoje o assunto principal da nossa coluna é a música, mais especificamente o rock, e ainda mais
especificamente o hype gerado por algumas bandas; especialmente as britânicas.
O hype gerado principalmente por alguns veículos de comunicação geralmente não passa disso> hype.
Quando se analisa mais profundamente as bandas hypadas, dá pra se perceber que não passam de cascas vazias, que se não fosse o comercialismo nem sequer saíriam do nicho a que estavam
destinados. Mas hoje não falaremos da parte ruim dos roqueiros hypados, mas unicamente dos que realmente tinham algo a mostrar.
O principal veículo que mostra os músicos "da hora", com certeza, é o periódico britânico New
Musical Express. Lá foram mostrados até artistas americanos, antes mesmo de eles fazerem sucesso nos EUA; como é o caso dos Strokes e os White Stripes. Eles de lá saíram para a consagração.
Mas a imensa maioria dos lá mostrados são ingleses e geralmente chegam a fazer bastante sucesso. Após isso é que começa a verdadeira dificuldade: o chamado drama do segundo álbum. Alguns não passam bem por ele (The Vines), outros o tiram de letra, sem ligar para os maneirismos do mercado (Arctic Monkeys).
Mas vamos a eles, de forma rápida e objetiva:
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Arctic Monkeys - Whatever People Say I am, That's What I'm Not
Saídos do interior da Inglaterra, o Artic Monkeys realmente conseguiu sucesso instantâneo sem
tirar o dedo da música independente. Com uma sonoridade basicamente punk, com acordes possantes e bem feitos, o grupo realmente consegue passar energia, mas ao mesmo tempo mostra uma alma indie intimista.
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O disco do quarteto foi o que mais rápido vendeu nas paradas inglesas em toda a história, e por incrível que pareça não dava mostras de que iria realizar tal façanha.
A fórmula do grupo, como já foi dito, é básica, com um punk cru, com pitadas de grunge e de hardcore.
O grupo, um ano depois de lançar esse álbum lançou um segundo, seguindo basicamente a mesma fórmula e alcançou sucesso parecido.
Top 3 do Álbum: The View From The Afternoon, I Bet You Look Good On The Dancefloor e Still Take You Home
Nota: 9
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Bloc Party - Silent Army
Eles apontam basicamente para os anos 80, repleto de hits dançantes, mas conseguem se sobressair dos outros que fazem coisa parecida, mesmo que com competência, como o Kaiser Chiefs. Os temas das músicas lidam com temas importantes, trazendo refrões sobre racismo e violência, mas sem nunca tirar o pé da diversão oitentista. São canções desesperadas que tentam
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Com influências de artistas como Morrissey, as canções lembram U2, trazem a dramaticidade do Radiohead e a grande sensibilidade do Coldplay.
Top 3 do Álbum: Like Eating Glass, Helicopter e This Modern Love
Nota: 8,5
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Franz Ferdinand - You Could Have it So Much Better
Se nos outros Eu coloquei os fantásticos álbuns de estréia, com o Franz Ferdinand faremos
diferente, colocaremos o famigerado segundo álbum; onde, de acordo com críticos chatos, os
artistas tem que mostrar que não são puro hype e possuem verdadeira qualidade.
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Aqui quarteto de Glasgow realmente mostra que sua qualidade musical, regada a influências de The Smits, Cure e New Order; com canções que falam basicamente de amores perdidos e exaltam os foras que o vocalista Alex Kapranos deu em sua vida. A sonoridade é muito boa, com uma guitarra bem colocada, que realmente lembra The Smits. Mas acima de tudo a banda passa a impressão de querer unicamente divertir e fazer todos dançarem a exaustão.
Top 3 do Álbum: The Fallen, Do You Want To e Walk Away
Nota: 9
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The Killers - Hot Fuss
A versão americana do franz Ferdinand, a trupe de Las Vegas simplesmente estourou com esse álbum de estréia. À toa não foi, as músicas equilibravam muito bem uma sonoridade dançante,
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Top 3 do álbum: Indie Rock and Roll, On Top e Somebody Told Me
Nota: 9,0
E ficamos por aqui!!!
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