Hackers invadem novamente o Pentágono

 

Quem ouvia histórias de hackers nos anos 90 deve saber que chegar ao sistema de segurança do Pentágono era como a cereja no bolo da carreira precoce de um deles. Ou ainda se já se pôs a ler algo da literatura cyberpunk, deve saber que o Pentágono (ou outra agência militar americana) realmente pune quem quer que adentre suas portas virtuais.

Pois é, mas isto está começando a ficar fácil para uma nova geração de hackers não-romantizados. Se em março foi a vez de um hacker romeno adentrar os portões do coração da defesa norte-americana, agora criminosos virtuais não identificados penetraram no supostamente sistema mais seguro do mundo. E foram ainda mais longe e praticaram espionagem industrial-militar ao roubar dados do programa Joint Strike Fighter, de 300 bilhões de doletas, que visa fabricar um novo caça invisível aos radares para o Tio Sam.

De acordo com reportagem do Wall Street Journal, citando fontes do governo Bush (já postas para correr), os hackers fizeram do sistema de segurança digital do Pentágono uma porta de entrada e saída, roubando dados que, com certeza, valem muito dinheiro. Para terminar ainda deixaram um cavalo-de-tróia que possibilitaria parar com o funcionamento do sistema.

Ex-militares logo começaram a latir, comentando que a origem da invasão deve ter sido a China, mesmo afirmando que é bastante fácil esconder identidades na internet. A China respondeu, afirmando que o país condena crimes online (#caradepau). E para deixar tudo ainda pior, sistemas de controle de tráfego da Força Aérea americana também foram invadidos, assim como sistemas elétricos. Nada mau para o time dos hackers.

 

[Via Danger Room]