Wall-E

 

Por Leandro Sherman

 

Todos falaram que a Pixar tinha acertado a mão de novo com Wall-E. Pois é; ela não somente acertou, mas também se superou e produziu a melhor animação de toda a história.

A trama se passa no ano de 2700. O nosso planeta não é mais habitado por humanos. Nele só existe um robô chamado Wall-E, que é programado para limpar a superfície da Terra, e só tem como companhia a sua barata de estimação (sim, o maldito inseto sobrevive a tudo pelo jeito). Muito curioso, logo nos primeiros minutos, Wall nos diverte com sua vontade de saber das coisas; gerando situações muito engraçadas; como quando pega um sutiã e coloca nos olhos, ou quando vê uma caixa de brilhantes, joga fora os brilhantes e se interessa pela mola da caixa.

Wall-E, apesar de ser uma animação, tem seus momentos tristes. Enfocando em várias situações a vida de solidão do robozinho (me lembrou até Eu Sou a Lenda, com Will Smith). Wall-E está sozinho há 700 anos, com uma vida monótona, quando de repente é surprendido por uma espaçonave que pousa na Terra. Para sua surpresa maior ainda, a nave traz consigo uma robozinha chamada Eva. Com um pouco de dificuldade ele consegue ficar amigo dela, mas logo depois descobre que ela está à procura de vida no planeta. Os humanos que a mandaram logo a chamam de volta para dar as respostas da missão. Mas Wall - E não quer perder a única amiga que tem e parte junto com ela, não sabendo que sua maior aventura vai começar.

O filme é fantástico, com uma animação impecável. Um show que só a Pixar nos poderia proporcionar. DreamWorks Animation, se contente com o segundo lugar; com seus ogros verdes e animais fugindo voltando para sua terra natal. E Pixar, continue nos brindando com obras de arte que cada vez mais levam as animações a um novo nível.

 

WALL·E (EUA, 2008)

Diretor: Andrew Stanton

Duração: 103 min

 

Nota: 10,0