segunda-feira, 7 de julho de 2008

Avatar FiliPêra

Diferentes tribos se reúnem em show do Ramirez em Vila Velha

 

 principal

 

Por FiliPêra

Colaboraram HumberTêra e BruNêra

Fotos por HumberTêra

 

Ir para um show a qual você não conhece absolutamente nada da(s) banda(s) que irá se apresentar, e ainda por cima preparar uma cobertura em um blog (no caso, esse) não é tarefa das mais fáceis. Foi o que pensamos, quando recebemos o ingresso, do pessoal da Voodoo Cowl, para ir a um show, de um público tão diferente do nosso (mas não pense que os autores desse blog são unânimes e gostam das mesmas coisas): os emos - ao menos a banda principal, o Ramirez, era emo. Os grupos que lá iriam eram Ramirez, Scracho e Darvin (mais informações AQUI). Com o supercombo desafio aceito, nos preparamos como pudemos para o show; tentando  ouvir as músicas das bandas através da internet e ver vídeos no Youtube. Todavia descobrimos depois que a nossa "preparação" não foi lá muito eficiente.

A programação dizia que os portões se abririam às 18:00. Resolvemos que chegaríamos às 20:00, por dois motivos: 1) Evitar a massa que entraria logo de cara e, 2) Evitar ficarmos sem ter nada para fazer no período de ócio, que se sucederia até o começo do show propriamente dito. Chegamos pontualmente às...20:34, e como consequência perdemos a abertura do show, com a banda Super Combo, mas de acordo com depoimentos de  alguns (na verdade algumas) que estavam lá, não foi grandes coisas. Não deve ter sido mesmo, pois não achei nem um site na internet, nem uma comunidade no Orkut com referências para a banda.

O pior de ter chegado áquele horário é que ficamos esperando em torno de meia hora até a chegada dos emos do Ramirez, jogando por terra um dos motivos que nos levaram a chegar naquele horário. Duas latinhas de Coca-Cola depois, sobe no palco o Ramirez...com indumentária deramirez usa Beatles. O som (técnicamente falando) não estava dos melhores; mal regulado (como em muitos shows que rolaram por aqui no estado), e com os instrumentos soterrando se sobressaindo frente à voz do vocalista. E parece que os que lá estavam perceberam isso também, pois apesar da animação da banda, o público simplesmente nem se mexia. Alguns lá atrás estavam brincando, conversando entre si. Até um cheiro de mexerica (tangerina) subiu no ar; tentamos descobrir quem era, mas realmente não foi possível, pois a escuridão encobria o espertinho. Talvez eram fãs do Scracho e do Darvin e não curtiam o Ramirez, vai saber.

Mas a banda consegue animar o público fazendo justamente o inverso do esperado (ao menos para a gente): covers! Ao menos foi de uma música foda, que marcou as sessões da tarde dos anos 80; Twist and Shout, dos Beatles. Para quem não tem idade suficiente, ou estava fazendo algo melhor que assistir Sessão da Tarde nos anos 80, trata-se da principal música  do filme Curtindo a Vida Adoidado. Clássico absoluto.

 

Twist and Shout original, no filme Curtindo a Vida Adoidado

 

Bom, mas ao invés de sair do palco enquanto estava por cima (entenda como quiser) o Ramirez preferiu seguir a cartilha e emendar outro cover. Dessa vez a coisa desandou. Se no anterior a galera se amarrou (nós inclusos) no segundo, uma versão idiota de Imagine, de Jonh Lennon, a coisa saiu dos trilhos. Ficou uma mistureba  da música original (ótima), com o parco som da banda. Fizesse apenas cover que a coisa iria sair melhor. Mas o Ramirez tinha uma carta na manga para fechar o show: a música Matriz. Quando a galera começou a vibrar e a descer da arquibancada, ao som dos primeiros acordes, de uma música que todos nós três desconhecíamos, ficamos intrigados. Então me pus a pérguntar. Na terceira pessoa obtive a resposta. Acabou que a galera vai falar que o show foi bom, apenas por causa de seus momentos finais. Deram sorte.

Matriz, do Ramirez

Mais uma pausa. Fomos ao banheiro e...mais Coca-Cola! Depois entra o Scracho. Surpresa, o som está bem melhor e a banda é muito mais animada (só pelo fato de não ser emo ajuda). Mais uma vez não conhecíamos nada do som deles (no nosso próximo show isso não vai acontecer, Eu espero). Parte dessa animação é devida ao baixista tresloucado (e regado a cerveja) que eles têm.

scracho3 copy

Após duas músicas a banda chama um gordo para pular no palco. Foi uma das cenas mais engraçadas da noite, pois ele simplesmente não sabia o que fazer, pulando, cantando e encarando os membros da banda. Após o episódio do gordo decidimos ir embora. Na verdade "decidimos ir embora" não bem condiz com a verdade. O fato é que o BruNêra queria ir embora para jogar PSP; é a nerdice esmagando a vontade de ficar em um show. Como não ficamos para o show do Darvin, tratamos de vasculhar o Orkut atrás de um vídeo para ilustrar como foi o show. O resultado está aí embaixo e serviu muito bem (ou não):

 

 

Obs: Na verdade por esquecimento problemas logísticos estávamos sem uma mísera máquina fotográfica. Mais um desafio. A solução foi conversar com uma gatinha (emo mais uma vez), dar nosso e-mail e pedir fotos exclusivas (o HumberTêra tirou algumas com a máquina dela). Mas avisamos a ela que não queríamos somente auto-retratos. A surpresa é que hoje de manhã as fotos estavam lá. Com mais uma vasculhada no Orkut o Têra complementou a parte fotográfica da nossa cobertura!!!

Mais fotos:

 

scracho2 copy

darvin foto

Já estamos preparados para a próxima...

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