sábado, 24 de setembro de 2011

Avatar FiliPêra

#RIPVanessa

 

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Se vocês acompanham os malucos do NozesCast no Twitter, provavelmente viram uma tag semm noção rolando por esses dias, em homenagem a nossa querida Vanessa Sem Sobrenome, a @viciadissima. Ela sumiu do Twitter, e como tuitar hoje é quase um sinônimo de respirar, todos já pensaram no pior: que ela tinha passado dessa pra pior… ou tinha sido abduzida - provavelmente por não ter um violão por perto.

Então, a tropa da criatividade se pôs a fazer homenagens a ela.

 

A crônica abaixo é do Roberto “Judeu” Maia, mais conhecido pelo seu nome homomístico Synthzoid. Ele será dividido em sei lá quantas partes - se é que ele vai me mandar o restante mesmo. Ou seja: aproveitem a parte abaixo e não esperem nada do dia de amanhã!

 

Vanessa Chronicles - Parte I

Aconteceu durante minha estadia no Chile. Enquanto fotografava as ruas da histórica Val Paraiso, dois homens, de aparência suspeita e autoritária, trajando paletó, me abordaram e questionaram meu envolvimento com a deflagração do UFOPORNO. Mesmo sabendo a verdade por trás deste acontecimento, neguei tudo veemente, temendo por minha vida e represálias contra entes queridos. Durante o meu regresso ao hotel, percebi que estava sendo perseguido por um sedan negro, o que, somado a terrível música chilena que tocava no taxi, apenas serviu para me deixar mais inquieto.

Passei aquela noite no quarto, resolvi não sair, nem pra uma passada no Starbucks que era do lado do hotel. Aparentemente, seja lá quem dirigisse o carro, não era bom de subterfúgios e tocaia, afinal, fiquei vendo o cara da janela do meu quarto.

No dia seguinte, fui para as montanhas, que se encontravam em fase de degelo, repleta de turistas, inclusive alguns piauienses babacas que curtiam fazer ski-bunda nos montes de neve. Chegando lá, resolvi imediatamente procurar meu contato: um ermitão senil que morava na montanha.

O refugio do velho era assustador, uma casamata isolada naquela imensidão branca, sem nada a vista, descendo um lance de escadas, finalmente encontrei o velho da montanha, um homem de feições carrancudas, a última data do seu calendário datava o ano de 1964, na parede, um pôster em sépia do Diogo Mainardi – com autógrafo - definhava, lá, ele finalmente contou a verdade:

“O UFOPORNO é uma entidade macro-viral, designada pelos artesões quadri-dimensionais do Illuminati, através de seu braço público, o PT, para disseminar a devassidão interespécies como uma estratégia de desmoralização dos costumes e moral familiar”.

O mesmo, ainda complementou: “uma vez deflagrado o UFOPORNO, os traumas que o mesmo causaria na derme da realidade seriam irreversíveis, traumatizando as consciências-casulos cósmicas de todos nós, transformando-as em alimento e nutrição para os deuses tiranos do subverso insalubre”.

Eu ri da cara dele, aquilo tudo era mentira, pois logo descobri que ele não era o velho que pretendia encontrar, questionei o excesso de informação, mesmo ele não perguntando sobre a contrassenha combinada com meses de antecedência.

Alarmado e exposto, o velho tentou me agredir com um livro escrito pelo Bolsonaro. Preparado para confronto, treinado pelos monges noventistas, eu apliquei um fulminante TIGER ROBOCOP em seu queixo, arremessando o coitado contra a parede, em suas últimas palavras, ele agonizou “Rio...Grande...do...Sul”

No aeroporto, fiz uma chamada internacional para meu companheiro Aléssio, que atendeu falando “VELHO”. Questionei-o sobre essa tentativa de intercepção no Chile e o mesmo sugeriu que eu consultasse nossa célula capixaba.

Chegando naquela terra fodida e feia, esquecida por deus e malquista por todos, encontrei o Filipe, liderando um grupo de nerds babacas, gordos hipertensos e outros tipinhos de reputação questionável, relatei o episódio do velho nas montanhas Chilenas e o mesmo confessou conhecer o agente inimigo, na verdade um desertor chamado Tavares. Quando mencionei suas últimas palavras, Filipe surpreso exclamou “POUCA ZUERA?” e comentou que foi para o Rio Grande do Sul que nossa aliada Vanessa foi investigar o envolvimento do Rob Liefeld com o reboot da DC.

Segundo relatos, Liefeld buscou refugio no sul graças às revoltas da região, onde a população, indignada por um episódio de uma carioca fazendo sanduíche de buceta – e não de pinto – resolveu pegar em armas contra esse ultraje, liderados por um enigmático Pinguim, famoso pela sua militância de gangues homossexuais que espancam famílias heterossexuais por todo o sudeste.

Enquanto escrevo isso, me preparo para ir pro sul, fica aqui meu registro sobre a verdade até então, caso algo aconteça comigo...

 

Além desse texto cheio de referências, ainda tivemos a clássica versão de Hitler sobre a situação, feita pelo Felipe Storino e a Lia. Assistam abaixo, e torçam por uma volta da Vanessa do além.

 

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

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[Pipoca e Nanquim] Conan

Por Pipoca e Nanquim 

 

Fala, pessoal. Mais um programa Pipoca & Nanquim para vocês – e perceberam que vamos chegar ao 100? Incrível, não? Obrigado a todos vocês por essa dose de confiança e carinho, que tem nos permitido crescer. Esperamos poder dar cada vez mais em troca para todos vocês.

Continuamos com nosso especial Conan esta semana, celebrando a volta do cimério aos cinemas. Neste videocast relembramos alguns grandes momentos da trajetória do bárbaro. Veja as primeiras publicações de Conan no Brasil, relembre o insuperável longa-metragem de John Milius e participe do sorteio promovido pelo Pipoca e pela Editora Generale. É isso aí, quer ganhar um exemplar de Conan – o Bárbaro? É fácil, fácil. Veja as regras abaixo.

Um abraço, e até a próxima semana!

 

PROMOÇÃO CONAN – O BÁRBARO

Mais um sorteio dos bons promovido pelo Pipoca e Nanquim em parceria com a Editora Generale (a mesma de Quadrinhos no Cinema), dessa vez são dois exemplares do novo livro Conan – o Bárbaro, que reúne os contos inéditos de Robert E. Howard que ainda faltavam ser publicados no Brasil e também o único romance da carreira do autor, A Hora do Dragão (se quiser saber mais sobre a obra clique aqui).

Pra concorrer é mole mole, como sempre! Deixe nos comentários ou envie por Twitter ou e-mail uma mensagem com #LivroConan, expressando o quanto você deseja ser o ganhador. Serão dois sorteios de uma vez, o primeiro entre os participantes via site (até mesmo participantes que postarem nos sites parceiros) e e-mail e o outro apenas com os seguidores do Twitter (tem que seguir @PIPOCAENANQUIM e @EditoraEvora – explicação: Generale é o selo de livros de entretenimento da Editora Évora).

O resultado sai dia 07/10 no videocast do Pipoca e Nanquim, fique esperto! Boa sorte a todos.

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A Máfia no Cinema

Por Ivan, do Cinemarco Cineclube 

 

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A tarefa de falar sobre os filmes de gangster não é simples, começando pelo fato do tema ter virado gênero e esse se capilarizou em diversas vertentes, trazendo um começo mais sociológico da formação das famílias italianas em meio à sociedade americana pós-depressão de 1929, até uma abordagem mais personalizada em filmes atuais como em Estrada Para a Perdição (Road to Perdition, 2002), Inimigos Públicos (Public Enemies, 2009) e O Gângster (American Gangster, 2007).

Começamos pois, com O Poderoso Chefão (The Godfather), 1 e 2 (1972) e (1974). Inicialmente é bom ressaltar que o cinema americano até a década de 70 era bastante conservador quanto a moral de seus filmes, era algo imprescindível para a grande indústria, que os filmes seguissem premissas básicas como; um protagonista com atitude exemplar e um final que trouxesse esperança ao telespectador.

 

O Poderoso Chefão (The Godfather, 1972) foi um marco na história do cinema por retratar a família Corleone de forma imparcial, imprimindo ao Patriarca Don Vito Corleone uma figura benevolente e sábia que entendia a alma de seus familiares e inimigos e repassava seus sentimentos com gestos brandos e implacáveis, os quais só puderam ser traduzidos pela maestria de Marlon Brando.

Cabe ressaltar que os dois primeiros filmes são o desdobramento do livro homônimo de Mario Puzzo (The Godfather), portanto vamos tratar dos dois de forma conjunta. Inicialmente Don Vito Corleone, se vê em um impasse quanto ao acordo sobre a venda de heroína, negócio lucrativo que as outras famílias italianas de Nova Iorque buscavam apoio para entrar, mas Corleone tinha estabelecido uma relação muito 'Boa' com os juízes locais e não queria colocar seu prestígio a perder com algo que era considerado imoral por todos.

Daí advém uma série de conflitos e mortes que culminam com uma guerra entre as famílias que se resfria quando Michael Corleone define o conflito de modo siciliano, no jantar com um tiro na cabeça dos principais responsáveis pelas desavenças. A segunda parte do filme resgata a infância do Patriarca na cidade de Corleone no sul da Itália e as relações cruéis que a máfia estabelecia com seus cidadãos miseráveis, após isto o filme trata da volta de Michael do 'exílio' e sua ascensão ao posto de chefe da família, ou seja, o novo Don Corleone. No entanto, o filho acaba não se tornando um exímio conciliador como o era seu pai e percebe que a busca pela legalidade era o melhor caminho para livrar a família de um futuro parecido com o seu passado.

Francis Ford Coppolla, diretor dos dois filmes não foi alçado aos céus por um grande vislumbre artístico/visual, como seria Stanley Kubrick, mas por transgredir a forma de contar uma história em um período, e o fazê-lo de uma forma facilmente interpretável por todos, ou seja, a máfia italiana era muito parecida na realidade com os seus filmes e os personagens eram reconhecidos diariamente pelos habitantes do noroeste americano.

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Era uma Vez na América (Once Upon a Time in America, 1984), único filme do "gênero" de Sergio Leone, mostra esse contexto americano por outro lado, não das grandes famílias mafiosas, mas de um pequeno grupo de amigos judeus que viviam a margem dos já estabelecidos italianos e que aos poucos vão aumentando seus crimes e ganhando respeito, mas a relação entre os dois protagonistas vai se tornando cada vez mais complicada a medida que um deseja ganhar poder se submetendo aos Italianos e o outro busca uma solução independente, porém menos lucrativa.

O filme trata das relações de amizade que se conflitam com as ações criminosas, assim como O Poderoso Chefão aborda as relações familiares, porém ambos os filmes abordam o contexto social como o grande motor dos acontecimentos.

 

Iniciando as marcantes contribuições de Brian de Palma no gênero, do lado sul dos Estados Unidos foi relançado Scarface (1983), o filme que expõe a ascensão dos Cubanos em Miami, que fugindo das mazelas do Regime Comunista, encontravam um país rico, porém segregado que tratava com hostilidade os latinos. Contudo, para aqueles que nada tinham a perder, o crime era um caminho simples para recompor a dignidade. Tony Montana (Al Pacino) é a reprodução extrema dessa condição, ele age espontaneamente como um trator, até se tornar tão poderoso que a sua grande ameaça é o seu próprio ego.

No final dos anos 80, após o lançamento do já aclamado Scarface, Brian de Palma entregaria ao gênero outra grande obra contextualizada no crime. Os Intocáveis (The Untouchables, 1987) tratava do poder da máfia sob uma ótica realista, e jogava à mesa as possibilidades que a máfia chefiada por Al Capone, personagem antigo que, nas mãos de Robert De Niro ganharia ares de perfeição, poderia trazer à imagem de “Estado incorruptível”. Atuando de forma estupenda, De Niro tirara do bom moço Eliot Ness (Kevin Costner) qualquer chance de protagonizar uma atuação mais enriquecedora que a dele.

O filme retrata a época da Lei Seca, nos anos 30 nos Estados Unidos, e tem como mote narrativo a corrupção de Al Capone no Estado, duelando com as forças benévolas de Eliot Ness, que formara sua equipe de agentes para enfrentar o crescimento da gangue e suas possíveis mazelas ao Estado. De cenas marcantes no cinema e mais uma excelente trilha sonora assinada por Ennio Morricone, Os Intocáveis seria reconhecido como um dos grandes filmes do gênero criminoso.

 

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Já nos anos 90, Al Pacino voltaria a estrelar outra obra de cunho grandioso. Desta vez, o pequeno grande ator dividiria as marcantes atuações com Sean Penn. O Pagamento Final (Carlito’s Way, 1993), trata de um advogado (Penn) que tira da prisão Carlito (Al Pacino). Também assinado por de Palma, a última grande obra do diretor trataria de como as influências maléficas sofridas por Carlito o recolocariam no caminho do crime.

Preso por tráfico de heroína, Carlito pretende colocar no eixo sua nova vida de ex-presidiário e ir com sua mulher viver honestamente nas Bahamas, mas sofre na mão de seu próprio amigo e advogado David (Penn) as influências que ele não conseguiria contornar. Filme de direção excepcional, com um romance inteligente envolto à narrativa, e cenas magistralmente bem encenadas, principalmente aquela em que Carlito vai acompanhar seu sobrinho em um novo “esquema”.

 

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Para ficar nos grandes é hora de adentrar a 'Era Martin Scorsese', ele produz dois grandes filmes na década de 90, Os Bons Companheiros (The Goodfellas, 1990) e Cassino (Casino, 1995), ambos com personagens quase idênticos. Os filmes são mais rápidos do que seus genitores, a ação é mais intensa e a história segue uma narrativa que não deixa tanto espaço para as nuances, contudo a maestria de Scorsese não faz com que o filme fique sem chão, o espectador é absorvido completamente pela narrativa.

Os Bons Companheiros (The Goodfellas, 1990) trata de um Irlandês que cresce no meio da máfia italiana, porém seus amigos constantemente trazem problemas para os chefes italianos que não estão dispostos a resolvê-los, recaindo a responsabilidade para os três amigos.


Cassino (Casino, 1995), remete ao terceiro filme de O Poderoso Chefão (The Godfather: Part III, 1990), quando as famílias italianas do noroeste americano começam a expandir sua influência por uma região mais 'tolerante' a condutas ilegais, ou seja, Nevada - Las Vegas, no meio do deserto começava a surgir um polo de jogo e prostituição.

Contudo as famílias italianas são novamente um pano de fundo longínquo para os amigos erguerem seus impérios na terra promissora e sofrerem as consequências da ganância desmedida e atitudes intempestivas. Nesses filmes o contexto deixa de ser um protagonista para se tornar um coadjuvante de papéis extremamente fortes como Joe Pesci (Nicky Santoro) e Michele Pfeifer (Ginger).

 

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Pulando para a década de 2000 vale a pena citar dois grandes filmes. Em Estrada Para a Perdição (Road to Perdition, 2002) o talentosíssimo Sam Mendes faz um filme que tem como centro a relação de Pai e Filho, numa escalada de violência quando o pai entra em conflito com a máfia irlandesa. Este é um filme visualmente impecável e de uma sensibilidade ímpar em meio de a uma fuga de Michael Sullivan (Tom Hanks) para salvar o filho dos seus antigos patrões.

Na minha opinião, o último grande filme é Os Infiltrados (The Departed, 2006), novamente Scorsese trata com maestria a relação entre a máfia e seus subordinados, os atores se superam causando uma aflição constante quando um policial está infiltrado na máfia e a máfia na polícia, é uma caça mútua que deixa qualquer espectador sem fôlego e sem lado, porque não há ninguém moralmente limpo na trama, nem a lei, nem o crime podem são apresentados como o time certo para se torcer.

 

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Admitimos aqui que a nossa pequena genealogia dos filmes de gangster pode excluir alguns grandes títulos, sobretudo filmes anteriores a década de 70 e filmes ‘estrangeiros’, ou não americanos, contudo acreditamos que pode ser um bom guia para adentrar o gênero sem medo de perder tempo com filmes ruins.

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Produtora mostra como matar intrusos em jogos online sem dor de cabeça

 

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Com a popularização da Pirataria - essa frase deve ser lida como: com as coberturas jornalísticas amparadas por pesquisas duvidosas que colocaram a Pirataria como o vilão maior do novo século - algumas produtoras de videogames ficaram meio paranóicas ao ponto de sadicamente punirem os jogadores que compram jogos legalmente. Ou seja, alguém tinha que receber a ira deles! Vejam o exemplo da Ubisoft, que criou um sistema de DRM bizarro que exige que o jogador esteja sempre conectado pra jogar, isso só pra ficar na mais extrema. No resumo da ópera, os que queriam piratear conseguiam tranquilamente, e os que jogavam legalmente é que sofriam.

E eis que a From Software inventou um novo modo de ligar com os espertinhos, sem paranóia nem nada do gênero, eles somente jogaram no campo dos jogadores. Dark Souls, um dos principais lançamentos da produtora na temporada, foi lançado ontem no Japão, mas alguns jogadores conseguiram colocar as mãos no jogo antecipadamente. E pior: tiveram acesso ao modo multiplayer online do jogo e iniciaram partidas conjuntas.

Como resolver uma situação dessas até o lançamento do jogo? Cortando as ligações deles? Fechando o mundo online? Nada disso: infestando o ambiente do jogo com inimigos invencíveis! Os monstros enviados pela From Software se chamam Black Phantons e possuem 1,9 pontos de vida, além de estarem no nível 145 e com habilidades no level 99. Nem veteranos com 60 horas de jogo poderiam mata-los, ainda mais aventureiros que entraram de gaiato no universo do jogo pela porta dos fundos.

Simples, divertido e funcional. A produtora avisa que o mesmo ocorrerá com jogadores americanos que colocarem as mãos no título antes de 4 de outubro.

 

[Via EDGE]

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Maurício de Souza > Reboot DC e ponto final (em termos, né)!

 

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A DC anda feliz da vida com seu reboot. Além de aparentemente não ter dado grandes despesas dentro do orçamento da empresa, a jogada ainda fez um sucesso comercial tremendo, com edições esgotadas e reimpressões, coisa que tinha certo tempo que a indústria não via - claro que depende-se de números mais concretos, de vendas para consumidor, para saber se tudo vai bem assim mesmo. A soberba foi tanta que a DC afirmou que Justice League #1  foi “a revista mais vendida das américas esse ano”.

OPA, pera lá, disse Rich Johnston, um dos mais importantes jornalistas de quadrinhos de todos. Justice League #1 vendeu cerca de 200 mil exemplares… uns 300 mil, caso as previsões de vendas de 100 mil cópias digitais se confirmem. Bom, 300 mil é um marco na indústria americana em períodos recentes, mas tem uma certa revista nas américas que vendeu mais, e é no Brasil.

Isso mesmo, Turma da Mônica Jovem #34 (a já histórica edição do beijo da Mônica e do Cebolinha) e seus 500 mil exemplares colocaram a Liga da Justiça um lugar abaixo do pódio de 2011. Vamos admitir que é um feito e tanto para os personagens que foram a primeira leitura de muitos da atual geração que está na universidade - e que provavelmente não será quebrado esse ano.

O episódio foi usado com dois sentidos por Johnston: cutucar o mercado americano e mostrar que eles não são únicos, além de mandar uma mensagem para os donos de editoras e mostrar que outros mercados são igualmente importantes. Fica a lição até para nós brasileiros, nem sempre somos os menores!

 

[Via Bleeding Cool]

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

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Jogadores fazem em três semanas o que cientistas não fizeram em 10 anos

 

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Era uma vez uma proteína presente no retrovírus, que a ciência busca decifrar sua estrutura por mais de 10 anos sem resultados significativos. A proteína se chama protease, e é fundamental para a replicação do vírus após alojado em seu hospedeiro (Eu sei que ele só se multiplica em seu hospedeiro, mas quero tornar tudo mais dramático). Impedir a ação dela, teoricamente impede o vírus (e células cancerígenas) de se multiplicar(em), o que salva diversas células saudáveis. E eis que pesquisadores da Universidade da Washington tiveram a boa ideia de terceirizar o trabalho de decifrar a tal proteína. E melhor: com voluntários que se divertiriam enquanto ajudavam no progresso e avanço da ciência genética… mesmo sem possuírem qualquer conhecimento em biologia molecular!

Eles criaram o joguinho colaborativo online Foldit, que que faz os jogadores acumularem pontos a medida criam estruturas da proteína… e ajudam em pesquisas pela cura da AIDS e do câncer. Bom, três semanas foram suficientes para os jogadores darem conta do recado.

Segundo Seth Cooper, co-fundador da plataforma Foldit, “a habilidade de raciocínio espacial dos jogadores permitiu que eles resolvessem um problema que até os mais poderosos computadores não conseguiram”. O experimento também me parece um marco importante no que se convencionou chamar de Inteligência Coletiva, além de levar a ciência técnicas de desenvolvimento similares às usadas em comunidades de Software Livre.

 

[Via Geek]

Avatar FiliPêra

Vejam a melhor estátua de Link de todos os tempos

 

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Bom, Eu tô falando pra cacete de Zelda aqui no blog e você que não gosta da série deve estar semi-enervado. Devo dizer que não tô nem aí, só pra deixar claro. Se fosse existir um ano cabalístico para Zelda, esse ano seria 2011. A série completou 25 anos em fevereiro, Eu consegui todos os episódios para console da série e estou jogando-os aos poucos e daqui a poucos dias chegará às lojas possivelmente um dos melhores capítulos da franquia, então ponto final, em novembro paro de escrever e vou jogar!

Dessa vez o assunto do post é uma action figure da First 4 Figures que provavelmente nunca terei. A estátua incrivelmente detalhada tem o Link de Twilight Princess montado em Epona, com 43 centímetros. São 1500 peças que custam US$ 424,99… em sua versão mais barata! A versão mais cara e mais limitada terá 500 cópias e como diferencial, um revestimento em falso bronze. O preço é um pouco mais salgado: US$ 449,99.

As duas action figures estão em pré-venda no site da empresa, mas só serão entregues no segundo trimestre do ano que vem. Até a data, dá pra você ler juntar dinheiro e me presentear com uma e ter meu agradecimento eterno.

 

Edição normal | Edição exclusiva [Via Kotaku]

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

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O Gulag de Kim Jong-Il

 

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Depois de muita indignação, gente indo a ONU pra protestar com tudo que a diplomacia dá direito, a tecnologia serviu para mostrar - meio por alto ainda - como são os campos de concentração que existem na Coréia do Norte, governada pelo esquisitão Kim Jong-Il. Segundo dados obtidos pelo Daily Mail, mais de 200 mil norte coreanos moram em campos como esses, claramente inspirados nos Gulags soviéticos.

Os relatos de quem pôs o pé por lá também não são dos melhores, e envolvem torturas, mortes por excesso de trabalho, apedrejamentos públicos e todas essas coisas requintadas e dignas dos melhores momentos de Stalin, Mao Tsé-Tung e Pol Pot. Alguns ex-prisioneiros chegaram a dizer que a dieta dos “trabalhadores” inclui insetos e fezes, o que faz qualquer preso brasileiro se sentir no The Palace.

Imagens anteriores não mostravam muita coisa, mas novas imagens mais detalhadas do Google Earth identificaram onde o governo local deposita seus prisioneiros. Segundo a Anistia Internacional, que analisou as imagens, os campos parecem crescer com relação a imagens anteriores de 10 anos atrás.

Segundo o Guardian, que disse ter ouvido testemunhas que fugiram do país (imagino para onde, já que os campos são na fronteira com a Rússia e China), famílias inteiras são mortas em câmaras de gás, enquanto seus bebês são degolados por soldados que dizem “não querer que a população carcerária cresça”. O Exército ainda usa os prisioneiros em testes envolvendo armas e componentes químicos e biológicos. As vítimas demoram dias pra morrer, enquanto médicos militares preenchem relatórios sobre possíveis resultados considerados positivos. Estima-se que campos como o Yodok e o Camp 22 abriguem sozinhos mais de 50 mil pessoas e realizem experimentos com cerca de cinco mil.

As imagens provavelmente serão usadas como combustível para grupos de direitos humanos que tentam visitar os campos e ajudar minimamente os prisioneiros. Ou ainda para esses grupos pressionarem os governos que negociam o fim do programa nuclear do país. Mas, provavelmente, só com o fim do regime bizarro que impera no país para esse quadro mudar.

 

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[Guardian e Daily Mail via Gizmodo]

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Itália nos ensina mais uma lição: deu merda, culpe os cientistas

 

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Abril de 2009: um terremoto de magnitude 6,3 abala a Itália e mata 308 pessoas na região próxima a cidade de L’Aquila, além de deixar milhares de desabrigados. Uma fatalidade das piores, que infelizmente ocorre com certa frequência no mundo. Pois bem, um grupo chamado  Great Risks, que estuda a tentativa de prever eventos catastróficos, ligado governo italiano, uma semana antes emitiu um comunicado que dizia basicamente que era possível rolar um grande terremoto na região, mas que isso era “improvável”. Como vocês sabem, rolou um evento dos piores…

Foi o suficiente para o governo italiano abrir um processo contra o grupo de cientistas por homicídio culposo e por “divulgar informações inexatas, incompletas e contraditórias”. O grupo havia sido selecionado para prever um terremoto no país após um tremor forte ter atingido a Itália uma semana antes, e Berlusconi parece que não gostou da incapacidade deles de errar previsões.

O grupo de sete cientistas começou a ouvir a acusação ontem, dia 20, e as medidas do governo causaram indignação em toda a comunidade científica mundial. Ano passado, mais de cinco mil cientistas de todo o mundo assinaram uma carta de apoio ao grupo, enquanto a Sociedade Sismológica da América se reuniu com o próprio presidente da Itália, Giorgio Napolitano (googlei pra saber o nome do indivíduo, nem sabia que a Itália tinha presidente… só falam naquele maluco do Berlusconi).

“Ao invés de perseguir uma ação judicial sem precedentes contra os membros da comunidade sismológica, convidamos funcionários públicos e líderes comunitários a trabalhar para melhorar a forma como os riscos de terremotos são comunicados ao público”, dizia um trecho da petição.

Não sei vocês, mas podiam passar a culpar políticos incompetentes, isso sim!

 

[TG Daily]

terça-feira, 20 de setembro de 2011

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Django, novo filme de Tarantino, perde Kevin Costner

 

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Eu fiquei uns 20 minutos revirando os arquivos do NSN, pois tinha absoluta certeza que tinha escrito um post sobre Django, novo filme de Tarantino… e bom, não escrevi, segundo o Google. Então vamo lá.

Após referenciar o mundo dos filmes de samurai, ao mesmo tempo que reverenciou os filmes de faroeste em seu épico-violento-romântico Kill Bill, Tarantino começará a filmar em novembro um faroeste de raiz, com tudo que tem direito. O próprio nome do filme já mostra isso: Django Unchained, uma referência a uma série de filmes famosa, que tem ESSA cena clássica que meu pai me conta até hoje.

O filme narrará a história de Django, um escravo negro récem-liberto que é acompanhado por caçador de recompensas alemão e torna-se um mercenário que busca libertar sua esposa de um escravocrata. Nada demais, porém, na mão de Tarantino pode virar um épico, ainda mais um gênero desgastado como o faroeste. O elenco só tem estrelas, como o habitual: Jamie Foxx é Django e Christoph “Caçador de Judeus” Waltz será o mercenário alemão, enquanto Leonardo DiCaprio viverá Monsieur Calvin Candie, o tal escravocrata.

O elenco terá ainda a presença de Gerald McRaney - que esteve em Esquadrão Classe A - e perdeu Kevin Costner, que viveria Ace Woody, o violento braço direito de Candie. O ator alega “problemas com agenda”, mas especula-se que a saída dele envolva o fato da violência de seu personagem ser forte demais pra ele, acostumado a escolher papéis de bom moço.

De qualquer forma, Django Unchained estréia em 25 de dezembro de 2012.

 

[Via Omelete]


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