Novos robôs: de gatos a parceiros sexuais

 

Quem assistiu Exterminador do Futuro sabe que deve temer robôs, principalmente as engenhocas avançadas com vasta inteligência artificial. Mas, mesmo que existam, no futuro, mamutes de lata que só queiram queimar carne humana com lança-chamas, os robôs do presente não parecem muito ameaçadores. Eu disse não parecem, pois automaticamente se deve encarar como ameaçador qualquer máquina que queira parecer mais que uma máquina.

Olhe esse maldito gato com engrenagens metálicas acima. A idéia dos britânicos, os maiores entusiastas dos robôs, é justamente substituir os amados gatinhos e cães de estimação que tornam a vida da galera da terceira idade mais feliz... por gatos-robôs inexpressivos, como esse que está contente com a japa. E isso nada mais é do que mais um campo onde os malditos robôs estão adentrando, tudo com a maior força do governo, que pode tornar as latas cobertas de pelos fake como espiões de idosos, ou até como arma, já que se pode facilmente colocar bombas dentro dele.

Mas companhias de idosos é somente mais uma novidade para robôs. Um relatório da Real Academia Britânica (provavelmente feito por gente sem mulher) coloca o futuro como dominado pelas máquinas, onde elas ocuparão vagas de babás, soldados, médicos, terapeutas, e até parceiros sexuais (se uma mulher me trocar por um robô, afogo ela em óleo de máquina).

As pesquisas estão em fase avançada e ao que parece, em 2020 os primeiros robôs mascotes estarão esquentando os pés de velhos e pegando os jornais deles. Mas as discussões sociais para a entrada desse tipo de invasor nas casas dos idosos não estão sendo feitas, o que poderia motivar os donos de empresas a acelerar a produção, quando tiverem os primeiros protótipos prontos.

Alguns gatos já foram lançados por aí, tudo feito pela velha conhecida dos nerds, SEGA, que tem modelos de 100 dólares no Japão. Mas eles ainda são meio como protótipos perto do que os britânicos querem alcançar, o que criaria gatos com bancos de dados personalizados de acordo com o dono (e nada impediria de backups em servidores do governo desses dados, aumentando o conhecimento do governo sobre cada pessoa).

O futuro é promissor para os robôs, mas quanto mais eles chegam, mais os contatos entre humanos diminuem e isolam os indivíduos. Os governos gostam, pois aumenta a rotina de cada um, dificultando o correto processamento de informações no cérebro, além de poder lançar uma horda de espiões. “Matem” os robôs.

 

[Via CrunchGear]