Eu e a Mari…
Se tem uma coisa importante num evento como a Campus Party, é conhecer gente! Assistir palestras, ver casemods bonitões, e jogar como se não houvesse amanhã a gente pode fazer em casa... mas conhecer gente legal - e ao vivo - que mora longe da sua casa não é lá muito possível. Por isso mesmo mandei um foda-se para a maioria das palestras e me foquei em interação (Eu sei que já disse isso em um monte de posts, foi só para deixar claro mesmo). E se dá pra classificar um momento como O momento da Campus Party, ele seria a noite de terça (ao menos Eu acho que foi a de terça, já que perdi a noção do tempo por lá… e também tem a noite de quinta, em que conheci a Nane, mas isso fica mais pra frente).
E o motivo pra isso é simples: foi nessa noite que conheci o submundo do que rola por lá, juntamente com pessoas de quem sou fã há tempos... e para a minha alegria descobri que elas são fãs do NSN também! E como essas pessoas foram a Mari Custódio (do meu programa online favorito: o PornolandiaTV) e a Lola (da Xplastic, cujo o DVD está me fazendo bem feliz), a noite foi bizarramente divertida. O papo começou explanando as dificuldades do povo da imprensa num evento como a Campus Party - e comigo oferecendo uma barraca para elas dormirem – e como eles ficavam sem banho, mesmo que resolvessem passar a noite por lá, exigindo que gastassem conversas com seguranças insones e entediados.
Mas o papo não poderia continuar normal com duas mulheres ligadas ao pornô envolvidas, ainda mais num ambiente tão diametralmente oposto ao abordado pelo Pornolandia (como você deve saber, sexo é uma parada bem pouco comentada e praticada numa Campus Party). E como elas queriam atiçar os nerds ali enclausurados, a coisa logo ficou bem louca. A Mari logo partiu pra saber quão punheteiros eram os gamers e a resposta encontrada não poderia ser mais realista: o Clã Zotac (um subgrupo saído do fórum NVmania), talvez os gamers mais gamers ali presentes, logo gritava ensandecido à toda para a Mari TIRAR a roupa, num festival que me lembrou o fim das minhas aulas de Educação Física.
A Lola dando dicas para os gamers
Mas, algumas histórias interessantes surgiram dali. Um dos caras do Clã possui mais de 700 GB de putaria supostamente da boa. E não é só isso, o cara é eclético também: o HD dele é como uma Arca de Noé da pornografia caso role uma caça às bruxas aos vídeos de mulher pelada. Tinha de tudo nos arquivos do rapaz (ele está nas fotos, mas é melhor não identifica-lo, ele tem uma carreira daquelas tradicionais a zelar), inclusive aquele tipo de coisa que prefiro nem saber o que era só de ler o nome. Nesse momento eles comentam de uma mulher que ficou batendo embaixadinha no stand da Vivo no dia anterior com um tal de um short à vácuo… e alguns minutos depois surgem as fotos (1, 2, 3, 4) para delírio do povo do Twitter que ainda estava acordado (dica: tem cameltoe na parada!).
Os caras do Clã viram que era hora de aproveitarem também, e pediram dicas de onde conseguiriam diversão para maiores em São Paulo (casas de swing, striper, essas paradas, pra ser bem específico), dicas essas passadas rapidamente pelas meninas (segundo uma investigação posterior que Eu fiz, me parece que apenas um cara foi pra diversão… e gastou 800 reais por lá!).
A noite parecia que ia transcorrer sem problemas, mas eis que o Vendedor Ambulante que abastecia a todos de Red Bull, resolve que já tinha ganhado grana suficiente por um dia e vai pra casa. Logo rola um flash mob Queremos Red Bull, envolvendo uma horda enlouquecida com seus notebooks… para nada. Mas uma mágica acontece, e a Mari consegue milagrosamente tirar dois Red Bulls da geladeira lacrada, usando um método que Eu desconheço (mas agradeço muito por existir). E não sei se estou correto, mas os nerds que viram a gente tomando Red Bull tranquilamente iniciaram uma segunda turba enfurecida para tentar obter o enérgico na marra… e sair frustrada! Tal grupo logo depois acabou por iniciar a maior liberação de energia sexual sem envolver sexo que Eu já tinha visto - e que ficou conhecida como A Loucura das Cadeiras, que fui saber mais tarde que é um ritual tradicional da Campus Party.
Depois de entrar na mira da segurança por surrupiar latas de Red Bull, a Mari decide tomar banho pra ir dormir… e eis que surge o cara mais estranho da noite, pra fazer companhia pra mim e pra Lola: o @latexlin (não lembro o nome do sujeito, mas acho que é Leandro). Logo ele entrou num papo meio sexual e meio evangélico de fazer trincar a cabeça de qualquer um. Coloquei meus fones enquanto abria o DC++ e via se os tais 30 TB de compartilhamento (que até o último dia dobraria de tamanho) valiam mesmo a pena.
Ao nosso redor a coisa não estava menos estranha, e foi basicamente uma amostra de como a Campus Party atinge outros ares à noite: em um puff uma mina dorme com a bunda pra cima sem problema algum, enquanto dois nerds praticamente transam ao brincar com um daqueles joguinhos de tirar pecinhas de um castelo em blocos. Tais figuras estão tão entretidas que nem notam nossos flashs pipocando e guardando aqueles momentos para a posteridade.
E a noite segue até se tornar manhã: os comentários do @latexlin continuam, enquanto Eu caço uns links de álbuns meio buerosos pra Lola baixar, num ritual de mostra de poderio nerd. E com isso o dia vai amanhecendo - não que a gente conseguisse saber disso sem os relógios dos nossos notebooks - e meus olhos vão preguiçosamente fechando. Acabo dormindo no sofá, obrigando a minha coluna a tomar forma de um S atropelado por uma manada de bois… isso tudo com o notebook sobre o peito. Felizmente sou acordado pela Mari, coloco o note na mochila, agradeço pela noite, distribuo beijos nas duas, encontro o puff mais próximo e vou dormir… para dias depois encontra-las novamente!
Sim, a Campus Party pode ser divertida se você procurar diversão!
1 comentário
"a Campus Party pode ser divertida se você procurar diversão!" // Com certeza.... =]
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