A Copa do Mundo acabou…

Por Sayron Schmidt, do World RPG Fest

 

Sim pobres brasileiros, a Copa do Mundo acabou. O Brasil perdeu para os holandeses. E com ela, lá se foi todo o nosso patriotismo. Mas minha intenção hoje não é apontar coisas ruins, como já explanados pela nossa cara amiga Dolphin e sim mostrar os pontos positivos de uma Copa do Mundo e do futebol.

Houve um comentário, não lembro em qual artigo e fiquei com preguiça de procurá-lo, que dizia que com os textos apresentados por nós colaboradores deixavam a entender que o NSN era contra Copa do Mundo e o futebol como um todo. Pelo menos da minha parte não. Gosto de futebol e sou um viciado em Pro Evolution Soccer, tento jogar, de verdade, quando tenho possibilidade. Apenas não torço por time algum e nem gosto do fanatismo de alguns torcedores, a que posso equiparar ao fanatismo religioso, mas isso é outra história.

Voltemos ao foco desse artigo.

A Copa do Mundo na África do Sul veio com o intuito de trazer o continente africano às telas do mundo todo, apesar disso já acontecer quando ocorre um massacre aqui e outro ali. A idéia é que víssemos que lá não tem só pobreza, AIDS e desnutrição, mas que possuem alegria, empolgação, vontade de trabalhar, são receptivos e, como não podia faltar, as vuvuzelas.

Tudo bem que Gana fez o favor de perder a chance de ir a uma semifinal e deixou as esperanças dos povos africanos de, ao menos, chegarem perto de serem campeões de lado. Mesmo assim o povo escolheu novas bandeiras e, como colônias do “velho continente”, torceram bravamente e sopraram como nunca aquelas vuvuzelas.

Nem tudo é ruim.

Mas prometi apontar pontos positivos, coisa que a vuvuzela não é. Barulho infernal aquele.

Coisas positivas não são difíceis de apontar. A economia da China continuou a crescer exponencialmente com a produção e venda de vuvuzelas (novamente!!), camisas falsificadas e originais, chuteiras, bandeiras, televisões, celulares com televisão e um monte de coisas que poderia lhes mostrar aqui, mas estou com preguiça de citar todas.

O Paraguai também se beneficiou de forma gigantesca, já que no Brasil, Argentina, Chile e Uruguai nem todos tem condições e/ou coragem de pagar 200 reais em uma camiseta de sua seleção e o Paraguai é um dos maiores importadores de coisas falsificadas da China (novamente!!). Fora que conhecer a diva Larissa Riquelme foi sensacional! Pena o Paraguai não ter passado de fase...

No Brasil a economia andou bem por conta da Copa, muita cerveja, fogos de artifício, bandeiras, camisas oficiais e falsificadas, adesivos, cerveja, carne para o churrascão, cerveja novamente e, lógico, vuvuzelas.

Claro, como podia esquecer-me do fato de que os jogos criavam feriados parciais. Ir para casa mais cedo não tem preço, principalmente se for para dormir ou ir ao parque caminhar, já que o mesmo estava deserto.

Nada como uma Copa do Mundo para que corintianos, palmeirenses, são paulinos e santistas se unam em prol de um mesmo título, sem brigas, inclusive dividindo a mesma cerveja (cerveja, cerveja e cerveja)! O mesmo vale para a rivalidade existente em outros estados. A Copa serviu também para reunir familiares, amigos, vizinhos, inimigos e todos aqueles a quem você quisesse exibir sua televisão de LED de 52 polegadas, sem esquecer-se do churrasco, da cerveja e da sua vuvuzela chique, que faz mais barulho do que as deles.

Como eu disse, sempre existem os pontos positivos em tudo na vida, inclusive no futebol e na Copa do Mundo, no Radiohead, Oasis, etc.

É melhor ficar por aqui. Abraços caros leitores do NSN!