terça-feira, 6 de julho de 2010

Avatar Voz do Além

A arte do jornalismo que protagonizou o parto de uma Nova Era

 

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No Jornalismo sempre existem os Pioneiros e os Preguiçosos - no meio desse limbo tem a massa, mas esses dois grupos são os principais. Naturalmente que existem mais classificações - tipo os praticantes do New Jornalismo vs os Lideiros, Opinativos vs Parciais - mas essa é a mais apropriada para falar dos jornalistas e escritores que enxergaram o futuro, não só da comunicação, mas também da própria humanidade. E enquanto alguns enxergavam o futuro, outros teimavam em continuar ancorados no presente, que parecia bom demais para eles. E o futuro, no fim dos anos 70 - início dos anos 80, era a Era Digital, Era do Cyberespaço, dos Hackers e da Internet. Hoje ela está aí, e para o bem e para o mal modificou quase tudo que conhecíamos.

Mas, o mais importante, é que houveram veículos que souberam sintetizar isso e transformaram essa Era em artigos brilhantes e altamente populares entre um público sofisticado. Os que os escreviam eram alguns dos maiores especialistas naturais no assunto: jovens cientistas e escritores de ficção científica consagrados, como Willian Gibson. Os três pilares dessa nova cultura na mídia, eram revistas cool, altamente experimentalistas, com uma mistura explosiva de ciência, ufologia, integração homem-máquina, direção de arte e diagramação inovadora… e mais algumas coisas que a transformaram em Bíblias de toda uma geração.

Duas delas morreram: a Mondo 2000 e a Omni, e uma delas sobreviveu e se tornou uma das melhores revistas existes, a Wired. Enquanto a Wired continua a espalhar sua mensagem futurista, as duas outras finadas existem mais ou menos na figura do Boing Boing, fanzine que se tornou um dos maiores blogs do mundo, e que recebeu vários dos que colaboravam com as duas publicações.

Nesse post me focarei nas capas adotadas por eles, deixando a essência daqueles dias revolucionários para um texto futuro. A arte-símbolo usada por eles, difere muito das capas excessivamente comerciais e cheias de chamadas de hoje. São uma inspiração como artefato de arte moderna por si só, já passando uma mensagem visual meio abstrata antes mesmo de se abrir essas publicações.

Fica para a história…

 

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[Via Boing Boing

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