terça-feira, 13 de abril de 2010

Avatar Murilo

Como os mangás suplantaram os comics

 

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Existe muita gente que não gosta de mangás. Inclusive aqui no NSN, onde o Felipe Storino odeia e sempre tem um leitor que comenta nos posts que eu e a Beatriz Paz escrevemos sobre o assunto: "Esses mangás já encheram o saco!", ou variantes, invés de fazerem o óbvio que é pular para o próximo post e desejar a nossa morte. Ao contrário do que eles torcem, os mangás ainda não deram sinal de ser só uma onda passageira. Muito pelo contrário, crescem cada vez mais, em diferentes países. Um dos lugares onde o crescimento deste tipo de quadrinho foi maior, foi nos Estados Unidos. Lá, os gibis nipônicos se tornaram mais vendidos que os comics, os quadrinhos americanos. Claro que quantidade de exemplares vendidos não é sinônimo de qualidade, senão o Paulo Coelho seria um escritor de grande talento, mas isso reflete a atual indústria norte-americana de quadrinhos.

A primeira coisa a falar é: já passou a época em que nomes como Frank Miller e Chris Claremont vendiam milhões de exemplares. Hoje, o grande público não compra comics e por uma razão simples. Eles possuem cronologias infinitas que requerem do leitor um conhecimento enciclopédico sobre cada personagem que só os nerds estão dispostos a obter. Mesmo assim, se o cara ficar um ou dois anos afastado dos gibis, demora muito até conseguir se situar de novo. Está certo que existem as minisséries da Vertigo e outros gibis com histórias fechadas, contudo elas só são comercializadas nas gibiterias, conhecidas como comic stories, e este tipo de loja é evitada pelo grande público americano, porque ele as considera redutos de nerds (o preconceito ainda existe). Por incrível que pareça, um produto que deveria ser voltado para a massa, acabou se focando a um público pequeno e restrito. E isso só piora se pensarmos que muitos leitores antigos abandonaram esses gibis. Não que a DC e a Marvel não se esforce para trazê-los de volta. Vira e mexe ressuscita personagens antigos com a mesma velocidade com o que os mata de novo.

Os mangás fazem sucesso em inúmeros países, mas os Estados Unidos foram um dos poucos que tiveram o material da casa superado pelo dos japoneses. Na França uma edição de Naruto vende 100 mil exemplares, enquanto uma de Asterix e Obelix, anual, com folha e impressão colorida que a deixa extremamente cara, vende milhões. Isso é óbvio. Os mangás não refletem a realidade e o modo de vida de franceses, italianos, portugueses, espanhóis e etc. Por isso os mangás nunca superarão o material local, que conhece o seu público. No Japão, os mangás vendem milhões de exemplares e os mais famosos são alçados ao posto de best sellers, pelo mesmo motivo de refletir a forma de pensar japonesa. Mas os Estados Unidos isso não acontece. Gibis voltados para outro povo superam os comics e isto demonstra o quanto os quadrinhos americanos se afastaram do cidadão comum americano.

 

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Enquanto isso, os mangás, pincipalmente os que tinham a versão animada exibida na TV, começaram a fazer um grande sucesso e a conquistar fãs. Em um tempo que o formato de capítulos encadernados em um volume conhecido como tankoubon, a distribuidora Viz decidiu lançar a versão local da maior antologia de quadrinhos japonesa e revista mais vendida do mundo, a Shonen Jump (para quem não sabe, no Japão a publicação de mangás se dá pelas antologias com vários títulos diferentes, tendo cada um estes um capítulo publicado por semana. Há antologias mensais, mas o padrão é ser semanal). O lançamento da Jump foi duramente criticado pelo fato dele ser mensal, enquanto original japonês é semanal. Para os fãs isso acarretaria lapsos cada vez maiores de serialização entre ele e a Jump nipônica. O que eles não sabiam era que a Viz estava disposta a mudar a forma como são distribuídos quadrinhos. Uniram as séries de maior sucesso do momento, que estavam ou estiveram sendo exibidos na televisão americana e, ainda mais importante, conseguiram grande presença nas bancas de revistas, ao contrário dos comics, que partiram de vez para as comic stories.

Dentro da mesma edição, que poderia ser encontrada em qualquer banca, estavam Dragon ball, Sandland, Yu Yu Hakushô, Shaman King, One Piece, Yu-Gi-Hô! e Naruto. Todos eram os mangás mais vendidos dos últimos anos. Mais de trezentas páginas de mangás de sucesso por meros US$4,95 dólares. Enquanto os comics eram vendidos por US$2,50, mas não tinham nem um terço do tamanho. Não deu outra: só a primeira edição vendeu mais de 300 mil exemplares e conseguiu atrair fãs de super-heróis.

 

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12 edições da Jump americana por US$4,95 e 24 edições de diferentes quadrinhos americanos a US$ 2,50 lado a lado.

A Shonen Jump americana abriu novos espaços para as vendas de mangás e conquistou milhares de leitores para este tipo de quadrinho. Hoje a Shonen Jump é a publicação de quadrinhos mais vendida, batendo os lançamentos da principais editoras americanas do ramo, a DC e a Marvel, o que levou a Shueisha, empresa que publica Jump japonesa e a Shogakukan, a comprar a Viz. Graças a este lançamento os mangás cresceram ainda mais em popularidade.

Não estou afirmando com este post que os mangás são superiores aos quadrinhos americanos. Mas o porquê de um quadrinho basicamente de e para japoneses superar um feito de e para americanos. A DC e a Marvel deveriam parar de focarem um só público, parar de tentar provar que é melhor que a outra, e manter a sua própria identidade. Eu tenho sérias dúvidas se alguém realmente compra algum gibi da Marvel Mangá pra ser mais exato. Não será absorvendo características dos mangás e fazendo megassagas em mais de 50 revistas que os comics superarão os mangás em sua própria casa.

 

[Maximum Cosmo e Comics 212]

14 Comentaram...

Paulo disse...

Exelente post Murilo Andrade, mas não acredito que os mangás suplantaram as comics. O problema que as comics atualmente são em sua maioria infatis é com historas fracas, enquanto que os mangas tem uma narrativa bem agil e muitas fezes capricham no humor. Na europa as pessoas são mais abertas aculturas diferentes (eu acho) por isso se enteressam mais por mangás, mas não significa que seus quatrinhos sejam ruins ou estão em decadência (eu adoro os quadrinhos italianos como Tex). Acho que os americaos tem que tomar um choque de realidade e perceberem que as suas comics estão muito ruins.

Rodolpho Zippo disse...

Bom texto que aponta vários itens interessantes sobre o atual mercado de HQs/Mangás. Mas tenho que discordar do autor e até mesmo do comentarista Paulo.
A meu ver, o sucesso dos mangás no mercado norte-americano é mais pelo "teor de novidade" para o leitor tradicional de Hqs e pelo adolescentes, pois mostra é uma visão de um mundo diferente do habitual. O mangá vende mais pela próprio suporte que é produzido em papel de jornal barato que não tem o mesmo acabamento e o tratamento de finalização que uma revista em quadrinhos e algumas vezes tem folhas coloridas outras não, os autores e desenhistas não ganham tão bem como os norte-americanos e com isso a tiragem é maior pelo corte de custo direto na produção e como o Murilo disse o formato de tankoubon facilita a compra em que vc adquire um mangá mas leva vários capítulos de várias histórias.
Mas tenhos dois pontos para criticar neste texto, vamos lá:
Sobre as cronologias infinitas da Marvel e da Dc é uma desculpa fraca, pois o mesmo acontece em vários mangás como por exemplo em Naruto, One Piece e Gantz se você não comprar desde o primeiro mangá e acompanhar a história chega a um ponto que não entende porra nenhuma, só os clássicos mangás como Akira e Cowboy Bebop (e outros que não me recordo) que mantiveram uma história fechada.
Sobre as comics shops o fato é que o problema não é das Editoras e sim do próprio mercado e pior do próprio consumidor que no boom de vendas no final dos anos 80 fez com que aqueles que tinham grana sobrando neste caso os donos das comics compravam várias exemplares de uma mesma edição que dificultava a competição com os donos de bancas de revistas de manterem um meio de barganhar com as Editorias e as distribuidoras. O que editora de mangás fez foi só usar uma tática diferente de abordagem de mercado baseado na falha do próprio mercado de Hqs e essa escolha envolve, como disse anteriormente, que a primeira versão dos mangás em capítulos são produzidos de forma barata e para serem descartados por isso a lógica de um lugar de venda onde esteja acessível para qualquer possa comprar, nada melhor do que a banca de revistas.
Para finalizar eu discordo da opinião do comentarista Paulo no que diz respeito a essa frase: “as comics atualmente são em sua maioria infatis é com historas fracas”. É totalmente ao contrário, os comics, principalmente os da Marvel e da Dc estão cada vez mais adulto, veja Guerra Civil ou Invasão Secreta que abordaram temas como relação entre o indíviduo e a estado de extrema direita, quase uma ditadura e do outro lado a paranóia americana do Terrorismo que chega sem caras e que todos são suspeitos, agora os mangás que são cada dia mais infantis para essa geração “eu tenho um ipod e meu qi é 12” vamos comparar com Naruto que é um criança branca que tem uma raposa má dentro dele e luta para ser o melhor ninja, ou melhor comparemos com One Piece que é história de um pirata que quer ter o maior tesouro do mundo. Isso sim que é história infantil. Mas concordo com o nobre camarada no que ele diz respeito ao choque de realidade, nada melhor para o mercado que uma boa competição.

Sem mais, me despeço com a seguinte frase para o nobre amigo @VozdoAlem... “Marvel #ruleia e tenho dito”.

Paulo disse...

Rodolpho, concordo que Guerra Civil ou Invasão Secreta são exelentes comics mas são exeções a regra na maioria são historias ruins, com relação aos mangás como naruto ou one piece ( que eu leio)são sim histórias infantis. Mas são também historias divertidas e interesantes, é tambem os mangas não se resumem á apenas naruto ou one piece. Há mangás exelentes como, fullmetal alchemist, que não são ifantis ou bobos. O problema é que a maioria dos leitores (hoje em dia) só se interresem por quadrinhos (mangás, comics, etc) cheios de viôlencia e sexo e nada mais deixado os bons quadrinhos para o limbo.

Murilo Andrade disse...

Primeiro ponto, Rodolpho Zippo, os autores japoneses podem ganham até melhor que os quadrinhistas americanos, principalmente se as suas obras ficarem famosas, o que é sinônimo de vender milhões.

Quanto ao fato das cronologias infinitas são poucos mangás que duram tanto. Você mesmo só conseguiu citar três ou até quatro. A maioria chega a um máximo de 30 volumes, que não é nada comparado â todas as ediçoes que um Homem-Aranha já teve por exemplo. Alguns nem chegam a cinco volumes. E um dia Naruto e One Piece acabarão, só ainda não chegaram ao fim por pressão da editora.

Já quanto a Naruto e One Piece serem infantis eles discutes temas sérios por trás de uma história com traços infantis. Só lendo ou vendo o anime pra ter idéia disso. Mas reconheo que o gênero destes mangás é limitada. Mas existem inúmeros outros quadrinhos, adultos, o seinen e o josei, por exemplo, gêneros que discutem até bulimia e stress do trabalho. O que não se pode dizer é que todo mangás é infantil sem conhcer a fundo todos os gêneros.

Quanto ao resto que disse eu concordo.

Marshall disse...

Mangás ou Comics, uma coisa nunca muda:
O mal gosto está transbordando em todo canto do mundo.
Eu li poucos mangás, mas li obras excelentes: Akira, Lobo Solitário, Gen.
Conheço muitas pessoas avidas por mangá. Perguntei a várias delas: Vc já leu Gen? Lobo Solitário? É raríssimo achar alguém que já leu.
Mas quase todo mundo leu Naruto, One Piece, Dragon Ball...

Com Comics é a meeeeesma coisa. A maioria esmagadora só consome o lixo. Só as "mega sagas de 50 edições", os títulos mais cheios de clichês, a banda podre.

No meu modo de ver essa discussão de quem suplanta quem, onde, vende mais, custa menos, o porque disso, etc etc etc, blá blá blá, não tem a menor importância.

Por alguma distorção deste universo, as boas histórias, sejam comics ou mangás, livros, filmes, música...quase sempre vendem menos que as opções medíocres e menos que medíocres, com honrosas exceções.

Mandinha disse...

Eu tava conversando com uma amiga sobe isso esses dias , uam coisa q eu sempre gosto de fazer é passar na banca de jornal e comprar mangás , comics qualquer coisa q me agrade , assim de forma aleatoria e eu compri um do homem aranha se eu não em engano e tipo...´legal....mas eu não faço ideia de onde se situa essa historia xD
Os comics sei lá , parece q começa umas 5 vezes e termina de 6215454 forma diferentes , as vezes o personagem morre em 8 finais diferentes , diferente do amngá q mesmo tendo 35354 volume tipo naruto bleach e inu yasha é uam historia só! os comis ao meu ver term mtas vertentes de um mesmo personagem principal. cada um mete o dedo e cria um "sub personagem" . esse é o ponto de vista de um não viciada em comics! pode ser q não seja isso mas é o meu ver. eu compro pq eu gosto dos traços xD é repertorio de desenho \o/

Anônimo disse...

Ótimo texto, reflete bem a realidade. E como ultimamente tenho tido mais contato com HQ's, estou percebendo que os mangás tem cenas de lutas infinitamente melhores, o que faz com que as vendas aumentarem, na minha opinião. Vlw!

Saki disse...

Essa é sempre uma questão delicada. Eu não conheço nda de comics para meter o dedo na ferida, mas as poucas que eu li não faziam o menor sentido pra mim. Com o mangá, ainda que você perca alguns volumes, você consegue pegar o fio da meada novamente. Eu creio q são duas concepções diferentes, e nenhuma das duas eh melhor q a outra. É como gêneros literários! XD Outra coisa, dizer que o mangá é raso é forçar a barra. Muitos tem histórias extremamente complexas, e não se precisa ir para ninchos especificos, como fez o Murilo. Só porque se trata uma questão complexa de forma simples e metaforizada não significa que a questão não seja profunda.

fabiano disse...

manga é melhor pq tem inicio meio e fim diferente das comics americanas u.u

Davi disse...

Pow
quando voce fala comics voce inclui um genero que possui watchmen, miracleman, invisiveis, planetary ...
realmente comparação é um assunto complicado, principalmente generalizando ...

Nee Kill disse...

O assunto é realmente complicado, principalmente pelo relativismo cultural se impõe entre comics e mangás.
Tenho diversos tipos em casa, e comis mais antigos, do tempo em que meu pai não perdia o fantasma, os quais eu cresci lendo (e não entendendo nada). Porém quando comprei o meu primeiro mangá (InuYasha), aos 12 anos, me encantei de modo a nunca mais abadonar o gênero. Atrevo-me a dizer que, certas histórias chegaram a influênciar meu Modus Vivendi, e fazem parte de minha personalidade. Tanto que tenho discussões infinitas sobre personalidades e fatos que ocorrem dentro das sagas.
Portanto não se pode falar em histórias infantis, generalizando o conteúdo intelectual por traz de cada enredo. O que eu vejo são mentes que não aceitam o gênero mangá por pura nostalgia aos tempos de ouro dos comics. E não conheço ninguém que tenha lido uma saga tal qual Death Note ou assistido metrópolis (filme) que não tenha ao menos sido forçado a usar seus dois lados do cérebro.
Voltando ao relativismo cultural, tem-se um, gênero todo, saído de uma cultura onde a honra é fator primordial assim como vencer os próprios obtáculos. Vemos isso em naruto, que não uma simples criança branca com um demônio dentro, e sim uma ocidentalização do japão com seus próprios demônios e temores.

É um tópico a se discutir, e não somente atacar.

Rodrigo J disse...

Os mangás possuem uma coisa que os comics não tem, evolução psicológica, um exemplo é naruto como o amigo citou acima, artificialmente é um garoto branco com uma raposa no corpo dele. Mas é muito mais do que isso, tanto que há preconceito com ele, e avança o tempo e ele faz de tudo para superar isso e depois que é superada, percebe-se que o mundo que ele vive é uma droga, e o que ele faz? Busca a paz. Não vou me aprofundar mais porque é uma história com desenvolvimento, superior à muitas comics e isso é inegável.
Agora quem vai pegar um herói Marvel ou DC ai da vida e entendelo? Com todas as vertentes. É muito confuso. Até histórias fechadas como Y The Last Man que eu li tudo, não traz aquela carga que um mangá com vários volumes traz. Se um magá acaba como acontece com todos, ele acaba, não vai ser revivido por outro cara, só nisso já perdeu a identidade que tinha.
Vocês já falaram tanto sobre HQs aqui e tal, eu até gosto, mas superar um mangá em qualidade, isso não faz.

Ponto de vista de um leitor que acompanha aqueles mangás gigantescos de vários volumes e já faz isso há muito tempo.

Ddii_ disse...

Por mais infantil que for o mangá que escolher ler, achará dentro um trabalho psicológico nos personagens muito grande. Além de achar ação, suspense e comédia na maioria.

One Piece, Naruto, Bleach, Reborn, DBZ, Yu yu Hakusho são Shounens (mangás para meninos público infanto-juvenil), o que realmente caracteriza o grande número de fãs adolescente. Assim como Shoujos (mangás "para" meninas) que atraem muitos adolescentes.

Engraçado como poucos falam de Blade of the immortal, Vagabond, Berserker, Lobo Solitário e outros Seinen.

Existe HQ-amaricana e seus fãs freaks, também acontece para o mangás; A verdade é que fica muito popular o mais simples.

Eu particularmente prefiro a forma que é desenvolvido as histórias dos mangás, falando assim de modo geral, mas lógico que tem muitas HQ's que eu prefiro mais que mangás.

DuDa G. Paz disse...

repeito o teuponto d vista,mas eu sou uma viciada em mangás e preciso defende o meu ponto d vista.
não sou mt conhecedora dos comics mas já li alguns e conheço a história d vários deles,não são ruins mas tbm não são mt boas.como vc m,esmo disse se os comics para de vender bem,eles simplesmente dissistem,ai q ta a diferença,se oa mangás estão vendendo mau,os criadores simplesmente criam histórias mt boas e melhores pra ver se ele volta a vende bem,enquanto os criadores dos comics simplesmente disistem deles.
mão tem cm compara os dois pois apesar d td são MUITO DIFERENTES.os comics giram em torno d uma só questão,enquanto os mangás giram em torno d várias.existem vários tipos d mangás,e se vc procura bem vai te um q vai te agrada.
o problema dos hqs é q eles estão indo mt pra realidade,mt pro lado dos adultos,e eles tinham q atigi os adolescentes nãoos adultos pois são eles q lêem os HQs,não os adultos.
quando abrimos um HQs ou mangá não queremos ver a realidade,pois se for pra ler sobre ela compramos um jornal,mas,quando abrimos um queremos ler uma coisa divertida,boa,uma fantasia não mt fora da realidade.se vc for olhar bem fundo naruto,onme piece,bleach ou qualqeur outro mangá não são tão infantis e tão fora da realidade,eles tbm falam d asuntos mt sérios,cm,um exemplo,naruto abosda mt a amizade e o quanto ela é importa,tbm aborda o preconceito,que são asuntos mt importantes,ou não?
eu não quero falar mal d uma coisa q eu mal conheço,mas seria bom se informar melhor antes de falar mal d alguma coisa,me desculpe se ti ofendi,só queria expresar minha opinião.

19 de fevereiro de 2011 04:12

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