Às vezes a única coisa a que um filme se propõe é ser diferente, quebrar paradigmas e apontar uma nova direção na arte de fazer filmes, em uma época ou em um lugar. A impressão que Eu tive quando terminei de assistir O Cheiro do Ralo foi justamente essa: um filme brasileiro que apontava em uma direção diferente com a que se está acostumado.
É claro que ele não é o único, e nem o primeiro; o próprio diretor Heitor Dhalia já havia feito Nina, que em alguns aspectos lembra O Cheiro do Ralo, principalmente na caracterização dos personagens e na escolha do tema, mais focada em temas pessoais.
Adaptado do primeiro romance de Lourenço Mutarelli (qualquer semelhança com o nome do personagem principal, não é mera coincidência), o filme conta a jornada de Lourenço em busca de redenção.E se O Cheiro do Ralo tem um dono, ele é Selton Mello! Seu personagem, o Lourenço, transpira antipatia, enquanto busca soluções para seus, cada vez mais frequentes, problemas. Toda a sua jornada de redenção começa quando conhece uma garçonete (ou melhor, a bunda dela).
O filme não tem uma história definida, e se firma em focar a jornada do personagem. As várias referências e metáforas que o filme apresenta lembram um pouco as que apareceram em Nina, justamente o primeiro filme de Dhalia (provavelmente a maioria dessas referências, Eu não entendi, fato esse que contribuiu para um menos entendimento do filme).
Mas afinal, o filme é bom ou não? Depende de quem está asssitindo!!! Para mim parte dos momentos são cansativos, apesar das várias tiradas de Lourenço serem extremamente bem inspiradas.
A joranda vai depender de cada um, mas não é o FILMAÇO que muitos apregoaram, e nem a porcaria completo, que os detratores pregaram.
Confira e tire suas conclusões!!!
Diretor: Heitor Dhalia
Duração: 112 min
Nota: 7,0
FiliPêra
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