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Esse filme foi citado num dos primeiros capitulos do documentário "JAPANORAMA", que terminei de assistir nesse fim de semana, e como disse em outro post, vou fazer uma resenha sobre cada capítulo desse documentário que é dividido em três temporadas de 6 episódios cada, por isso pretendia só fazer a resenha desse filme quando estivesse escrevendo sobre o capítulo em que ele é citado, mas como o documentário é muito grande e eu terei muito sobre o que escrever, já vou adiantado logo ele para vocês terem uma ideia do que esta por vir ok! boa leitura!

  Esse filme é a primeira incursão de Hideaki Anno (criador do anime/mangá Evangelion) nas telonas, e como tal, é cheio de experimentalismo, tanto na narrativa quanto na fotografia e direção, porém mais acentuadamente no posicionamento de câmera. Às vezes chega a ser irritante! o cara fez de tudo, colocou a câmera dentro de um microndas, no meio das pernas de uma garota, dentro de um copo, parece uma criança elouquecida com um brinquedo novo; é tudo tão louco que fica dificil de dizer o que é genialidade é o que é amadorismo. Eu em particular curti bastante a viagem do cara, como é um filme japones, e tudo que vem de lá é no mínimo diferente, eu acabei não me incomodando muito com todo o esquema visual; talvez se fosse um filme ocidental com temas mais conhecidos por nos ficasse mais facil de criticar com certa propriedade.
  A estória nos mostra a saga de Hiromi, uma colegial (porque não!?) que recorre ao "enjo kosai" (que é basicamente homens de negócio pagando garotas colegiais para fazer sexo, almoçar, cantar karaoke ou somente conversar) para conseguir dinheiro e assim comprar um caríssimo anel. Esse anel representa para ela (mesmo que ela não saiba) uma tentativa desesperada de manter viva (como um símbolo) a amizade que ela tem com suas três melhores amigas Nao, Sachi e Chii que estam crescendo e tomando cada uma seu rumo. Sachi vai ser dançarina, Nao quer trabalhar com computação e Chii simplesmente está amadurecendo rápido demais enquanto Hiromi está perdida e sem rumo definido.

                                   

 

Como já disse antes, sou um aficcionado por tudo que vem do Japão, e mesmo que o filme não tivesse nem um pingo de arte eu ja estaria satisfeito por ver um pouco do cotidiano na terra do sol nascente, e, apesar de ter uma opnião extremamente parcial posso dizer que o filme e bom! Não é uma obra de arte, mas é bom. As atrizes apesar de iniciantes conseguem passar a mensagem (que não é lá tão difícil de passar), e os personagems secundários são bem bizarros e interassantes, lembrando um pouco os personagems de Todd Solondz, e claro que a sensualidade é muito explorada com várias tomadas das pernas e das conhecidas "sainhas" das garotas e tudo mais; mas isso é um filme japones ora bolas! Quem já teve um mínimo de contato com a cultura deles sabe que isso eé "normal" (seja lá o que você considere como normal) por aquelas bandas!
 

Valeu Pessoal!

Nota: 8,5

 

BruNêra