quarta-feira, 26 de março de 2008

Belas Maldições

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Bom pessoal, como vocês sabem, sou fã inveterado de Neil Gaiman, por isso, um livro sobre o fim do mundo e a guerra entre o céu e o inferno, escrito por ele, não iria escapar de ser lido e resenhado por mim!

Mas por incrível que pareça, fiquei um pouco decepcionado com o mesmo. Lógico que ele é bom, mas não tão bom quanto eu esperava, pode ser porque esse é o primeiro livro de comédia que leio, e sinceramente, parece ser mais difícil fazer um bom livro de comédia do que um bom filme de comédia. Eu até dei umas risadas de verdade durante a leitura, mas na maior parte do livro fiquei só com aquele sorrisinnho meio sem graça no canto da boca. Não me entendam mal, o livro é bom, o humor dele me lenbra um pouco Monte Phyton com aquelas piadas bem "Inglesas" e há tambem muitas criticas indiretas (várias vezes nem tão indiretas) ao capitalismo selvagem, a sociedade moderna e a cultura pop como um todo.
  A estória e a seguinte, o anti-cristo está para nascer, e para que ele cresça num ambiente adequado para o "Adversário, Destruidor de Reis, Anjo do Poço Sem Fundo, Grande Besta que é chamada de Dragão, Príncipe Deste Mundo, Pai das Mentiras, Filho de Satã e Senhor das Trevas" desenvolva seus poderes ao máximo é necessario que ele seja criado por um grupo de satanistas preparados. No comando dessa "transição" (entenda-se troca de bebês) está Crowley (tambem conhecido como "a cobra que tentou Eva") que sinceramente não esta nem um pouco feliz com o fim do mundo, porque depois de tantos anos nele a gente começa a se afeiçoar certo!? Então juntando forças com seu colega Aziraphale (o porteiro do jardim do Éden...o cara da espada de fogo sacou!?)  eles bolam um plano para que o "Adversário, Destruidor de Reis, Anjo do Poço Sem Fundo, Grande Besta que é chamada de Dragão, Príncipe Deste Mundo, Pai das Mentiras, Filho de Satã e Senhor das Trevas" seja trocado na troca de bebês por outro bebe, e assim lhes dando a chance de criar o garoto de forma imparcial, sem tendências satânicas nem divinas. Mas é claro que algo sai errado e 13 anos depois o apocalipse começa sem eles ao menos saberem onde está o garoto, e no meio disso tudo esta o céu, o inferno, os quatro cavaleiros do apocalipse, e o exercito dos caçadores de bruxas!
  Como vocês viram, a estória é legal! os personagems são legais! O livro é legal! Mais por ser de Neil Gaiman, eu esperava mais que "legal"!!!

Falou pessoal!

 

Nota: 6,5

 

BruNêra

3 Comentaram...

David Malk disse...

é um livro do Pratchet e do Gaiman... por isso o humor subliminar a cada parágrafo... é um conto infantil sobre o demônio e o fim dos tempos... a peculiaridade característica do Pratchet que o Gaiman adora... é um livro bárbaro... mto mais que "legal"... mas realmente não é um livro pra qualquer um ler mesmo... ^^'

Anônimo disse...

Eu achei engraçado, as fitas do Queen, os Motoqueiros do Apocalipse, o Crowley é comédia! etc etc. O problema, creio, está na tradução brasileira. Não gostei da tradução.

Paulo Henrique de Toledo disse...

Cara...
Concordo com o comentário do David, não é um livro do Gaiman e sim em parceria com o Pratchett. Na real, um bom conhecedor da obra desses dois autores consegue até mesmo perceber quem escreve o que e quando. É para ser um livro infanto-juvenil, e muito provavelmente por isso não tem aquele quê de "adulto", como as obras da linha Vertigo ou romances como Deuses Americanos.
O importante é saber diferenciar e perceber a evolução cronológia do autor. Esse livro é do final dos anos 80, se não me engano (e não quero ver isso agora), esse é o segundo romance do Gaiman e, como já comentado, escrito em parceria, com o GENIAL Terry Pratchett, alguém que você precisa ter um QI maior que 110 (sendo razoável de minha parte) para conseguir conceber (além de outras influências literárias).
Bom, só acho que você foi meio superficial nessa resenha, creio que hoje, 3 anos depois, você poderia reler e, creio, teria uma outra visão do livro (eu o li 3 vezes, e a cada leitura percebi algo novo).

Vejo que tens bom gosto para literatura, o importante é não se prender a opiniões e evoluir sempre.

Abraço.
;)

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