terça-feira, 7 de junho de 2011

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Protestos estudantis em Vitória

 

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No fim da semana passada, vários estudantes capixabas cumpriram uma promessa e tocaram o terror na capital aqui do Espírito Santo, com protestos que fecharam avenidas e pararam o trânsito de cidades inteiras. Depois de coberturas extremamente parciais por vários veículos de mídia - alguns jornalistas precisaram de escolta em meio aos estudantes (né, Gazeta?!), alguns relatos um pouco mais verdadeiros começam a pipocar por aí, escritos por quem efetivamente estava no local, e não pegou somente informes dos policiais.

Minha versão escrevi pra revista Vice, uma das minhas preferidas, como todos sabem. O início do texto diz o seguinte:

 

Nas últimas quinta e sexta-feira a cobra comeu e o pau fumou no Espírito Santo. De centenas a milhares de alunos protestaram durante esses três dias pela diminuição das tarifas do transporte público do Estado. É claro que nem o governo e nem a polícia acharam legal, então o que aconteceu foi o seguinte:

O caos começou logo cedo na manhã de quinta-feira (02/06) em Vitória, capital do sempre esquecido Espírito Santo. Umas 7h30, cerca de 100 estudantes tacaram fogo em vários pneus em frente ao Palácio Anchieta, onde o governador Renato Casagrande senta a bunda pra oficialmente comandar o Estado, e fecharam sem dó duas das principais avenidas da cidade — a Getúlio Vargas e Jerônimo Monteiro –, que correm paralelas.

Uma pá de gente disse que foi pega de surpresa, uma mentira das piores. Dois meses antes, vários diretórios estudantis pregaram uma porrada de cartazes em paradas de ônibus de todas as cidades da região Metropolitana de Vitória. Quando os cartazes não eram colados, muros eram pichados. Tá certo que a frase presente no comunicado era meio pretensiosa — “Dia 02/06 – se a passagem não baixar, Vitória vai parar” — e ainda por cima fez uso de rimas, mas o aviso tava lá pra quem quisesse ver. Somando-se a essa comunicação à moda antiga, vários estudantes entraram em ônibus de diversas linhas para pedir apoio. Em suma, parecia coisa de amador que tava com o rabo quente depois de ver o circo pegar fogo nos protestos do Oriente Médio.

Clique AQUI ou na imagem para ler o restante.

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