O Smashing Pumpkins pode não ser mais o mesmo, mas suas sombras e influências permanecem no rock moderno, principalmente o estilo vocal e os dedilhados de guitarra do líder da banda: Bily Corgan.
Recém recussitados pelo próprio Corgan, com o álbum Zeitgeist, o grupo não parece ter mais aquele vigor. Para quem começou a ouvir o Smashing por esse novo álbum, um conselho: passe por cima dele, e vá direto ao melhor da banda, que também é o melhor álbum duplo da história (na minha opinião), Mellon Collie and the Infinite Sadness.
Tudo está no seu devido lugar aqui, desde os longos solos de guitarra do próprio Corgan até o seu
vocal estridente e rasgado. Todo o estilo da banda (que se propicia pela profusão e mistura de
estilos) está lá, variando do punk, metal, hardcore entre muitos outros, além de possuir momentos calmos e reflexivos também.
Depois de serem laureados com quase todos os prêmios musicais possíveis e mercadológicos
possíveis (Mellon Collie... é inclusive o álbum duplo mais vendido da história) Billy Cora
resolveu, sabe-se lá porque, ressucitar o Smashing Pumpkins, colocando inclusive anúncios em
jornais pedindo para os integrantes se reunirem. Somente Jimmy Chamberlain, o baterista, atendeu o chamado. Apesar de Chamberlain ter sido o principal parceiro musical de Corgan no grupo, a falta dos outros é sentida. Zeitgeist apesar de ser bom, passa (e muito) dos bons tempos da banda. Mas vale uma conferida! Não há muito mais o que falar, ouça!!!
Mas se quiser ouvir o verdadeiro Smashing Pumpkins, comece por aqui!
Nota: 9,5
Top 3 do álbum (difícil, porque o álbum tem 28 músicas, mas eu tentei): Bullet With Buterffly
Wings, Bodies e Beautiful.
FiliPêra
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