Quarentena

 

Hollywood não perde tempo mesmo. Aparece um filme com uma boa história e eles logo estão fazendo um remake, tipo de filme esse, que, há bastante tempo, virou moda na Meca do cinema. Bom, são coisas de Hollywood. Não foi diferente no caso de Quarentena, baseado no filme espanhol REC (infelizmente ainda não assisti). A história começa com uma repórter que, junto com seu câmera, está fazendo um especial para uma rede de TV local, falando sobre como é uma noite no quartel de bombeiros: o que eles fazem lá dentro, o que usam, o que comem, essas baboseiras de programas de TV.

A coisa fica mais emocionante, quando eles recebem um chamado para ir até um prédio, a alguns quarteirões dali. O motivo para a emergência é o comportamento estranho da Sra. Espinoza. Quando os bombeiros chegam no local, junto com a repórter e o câmera (sim, o filme é todo registrado pela  “visão” do camera man, seguindo o estilo de Cloverfield, porém, menos histérico, talvez porque o cara é profissional e sua câmera é melhor..bom é uma boa explicação). Já estão lá dois policiais, que estavam esperando os bombeiros. Nisso, depois de algumas apresentações (os policiais não queriam a equipe de jornalismo no local... mais baboseiras...), eles entram. Surge uma visão sinistra. A velha Sra. Espinoza está toda ensanguentada! Eles tentam falar com ela, mas a mulher só fica rosnado que nem um cachorro raivoso. Logo a mulher parte pra cima dos policiais com sede de sangue, tirando fora a jugular de um dos policiais. O pessoal dentro do apartamento fica desesperado com tamanha força que a velha demonstra. Eles metem a porrada nela e saem do apartamento, mas alguns bombeiros ainda fica com ela lá dentro… (coisa idiota, parece que nunca viram um filme de terror).

Depois desse começo, tem início uma sucessão de sustos, na maioria das vezes muito engraçados (e isso não é engraçado). A galera que estava no cinema juntamente comigo morria de rir com certos absurdos como: um bêbado idiota brigou com o policial por que não queria acatar sua ordem, e acaba sumindo por alguns instantes. A repórter, junto com seu camera mam (aliás, ela sempre faz isso, por motivos óbvios), sobe a escada e se depara com um cachorro que está com a cara podre. Ele já ia pra cima dos dois quando, pra "salvar" o dia, o idiota do cara que discutiu com o policial sai com toda pressa do elevador e se depara com o cachorro. Ele entra em desespero (e em um estado de burrice) e sai correndo pra dentro do elevador. O cão vai com tudo pra cima dele, a porta se fecha e só ouvimos seus gritos...

Outra parte engraçada do filme é quando várias pessoas estão "contaminadas" por essa doença e só ficam a repórter, um bombeiro e o câmera, que não pára de gravar nunca, mesmo sendo perseguido por vários pessoas deformadas que querem come-lo. Mas o que me chamou a atenção nesse filme é a atuação de Jeniffer Carpenter (O Exorcismo de Emily Rose). Às vezes ela chorava tanto que parecia que a mulher ia ter um troço, um colapso, um ataque cardíaco. Foi impressionante! Junto com os efeitos legais e uma maquiagem bem feita, o conjunto torna Quarentena um filme legal, mas não pode ser levado a serio, o que creio não ser o caso do original.

OBS: Quando assistirem ao filme reparem numa mulher que está infectada e parte pra cima do câmera, que não tem mais nada pra se defender, e senta a câmera diversas vezes no "zumbi". Como você imaginou, a lente não quebra. FAIL!

 

Quarantine (EUA, 2008)

Diretor: John Erick Dowdle

Duração: 89 min

Nota: 7,5