O Conficker, praga que na minha modesta opinião é um viral infeccioso de alguma empresa de segurança, mostra que realmente foi bem feito para o mal, e continua a se alastrar pelo mundo (lembra do meu primeiro informe?). Se há poucos dias eram “apenas” 9 milhões de máquinas com virose, agora já são 15 milhões, o que mostra que ele gosta de acompanhar o crescimento do prêmio da Mega Sena.
E ele está ainda pior do que imaginavam. Não tem público-alvo ou computadores específicos para atacar, se mostrando tão populista quanto Lula em campanha. Mas começa a ser traçado um perfil do maldito, já que as máquinas mais aconchegantes para ele são as que possuem Windows XP SP2 e Windows 2003 SP1, o que coloca as pequenas e médias empresas na mira do bichinho. Mas até mesmo o Windows Vista entrou na roda aparentemente, e já apareceram os primeiros relatos que confirmam isso.
E até países desenvolvidos, com gente que deveria conhecer sobre segurança digital (sonho) estão entre os que estão sendo infectados. Na Inglaterra, por exemplo, uma rede de cinco hospitais está entre as mais de três mil organizações infectadas. Sobrou até para o Ministério da Defesa britânico, que informou que vários dos seus servidores estão cheios de Confickers. Até mesmo submarinos da Armada Real Britânica estão com vírus (os fãs de Linux devem estar adorando), aumentando o perigo de uma guerra nuclear. Para não ser contaminado as coisas não são simples assim. É preciso estar em dia com as atualizações, como a que a Microsoft liberou recentemente. O problema são os pendrives, que associados a função AutoRun do Windows, acabam infectando qualquer um que sai espetando seus periféricos USB por aí. E com esse potencial altamente infectável, já tem gente com a língua solta aí dizendo que o tal vírus tem potencial para contaminar 300 milhões (repetindo: 300 MILHÕES) de computadores.
Agora o legal do post, as teorias da conspiração. Você, nesse momento deve estar se perguntado a finalidade disso tudo. Duas alternativas: 1) ou os criadores do Conficker estão esperando o pânico chegar a níveis catastróficos para poderem oferecer um remédio a um custo razoavelmente elevado, ou 2) estamos diante da maior rede botnet da história, que pode desconectar quem bem quiser. Sim, apesar do Conficker ter sido classificado como de baixa periculosidade, ele se atualiza diariamente, se alimentando de mais malwares que ele mesmo baixa de IP’s aleatórios. Pense no seguinte: a mais poderosa rede botnet do mundo, a Storm, já foi capaz de retirar vários servidores importantes do ar… com 80 mil computadores zumbis. Imagine 15 milhões de computadores tocando o caos na internet! Agora imagine 300 milhões!!!
Torça para que tudo não passe de devaneio meu, e o Conficker seja cria de alguma empresa de segurança passando por dificuldades financeiras!
[Via Geek e ComputerWorld]
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