Por Leandro Sherman
Filme bobo, infantil, sem graça e besta (isso é tudo que você não pode falar de um filme sem ter o visto ainda)...eram os adjetivos que eu estava associando ao filme sem antes assisti-lo. Mas minha namorada queria ve-lo e como no mês de abril não tinha nada de encher os olhos no cinema...quando percebi estava dentro da sala de exibição. Foi só o filme começar e pronto, ele começou a me surpreender. Ele estava se provando engraçado, divertido e cheio de aventuras. Mas é claro que a história era pura "Sessão da Tarde"; mãe divorciada vai para o interior para morar com seus três filhos, uma menina e dois meninos gêmeos (um deles é interpretado pelo astro mirim Freddie Highmore, que como sempre está ótimo, à exemplo de "A Fantástica Fábrica de Chocolate e "Em Busca da Terra do Nunca").
O Spiderwick do título é um professor, que após anos estudando na floresta acabou conhecendo gnomos, fadas e ogros e acabou por conhecer certas magias dos gnomos para avabar com o nosso mundo. Ele, ao longo do tempo, foi escrevendo as possíveis defesas contra essas magias. Um ogro-demônio, não satisfeito, pediu para seus duendes pegarem o livro de Spiderwick. Eles o escondem no sotão da casa dele e sem explicação o livro some por 80 anos. Com a chegada dos gêmeos Jared e Simon os ogros terão inimigos poderosos, numa aventura que culmina em muita magia.
Apesar de seus fortes elementos infantis, que em muito lembram As Crônicas de Nárnia (até o nome é parecido, dããã), Spiderwick ganha fácil por se prender aos seus personagens (atores de verdade!) e manter a preocupação de criar cenas deslumbrantes e carregadas de efeitos especiais em segundo plano.
Assista, nem que seja para acompanhar aquele sobrinho chato!
The Spiderwick Chronicles (EUA, 2008)
Diretor: Mark Waters
Duração: 97 min
Nota: 8,0
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