O Linkin Park foi a trilha sonora da minha adolescencia,foi depois deles que eu vi pela primeira vez eu vi o potencial que o rock tinha como música (antes eu só via uma banda de rock como um bando de homens cabeludos surrando instrumentos e berrando letras sobre as trevas e o demônio), e veio o Linkin Park e tratou de mudar minha visão. Sem eles eu provavelmente não estaria aqui escrevendo sobre música.
Com Hybrid Theory eles alcançaram um sucesso meteórico, indo até o topo de todas as paradas de sucesso e vendendo quase 15 milhões de discos. Após lançarem um CD com remixes (Reanimation), lançaram Meteora, um álbum que repetiu toda a fórmula ultra-consagrada da banda, com o seu
nu-metal com camadas eletrônicas. Assim como a fórmula, o sucesso comercial também de repetiu.Depois de um CD ao vivo (Live in Texas) muito bom, eles lançam um CD fraco (Colision COurse); fruto de uma turnê com o rapper Jay-Z.
Mas aí chegou a hora do terceiro álbum "de verdade", e pelos anúncios de membros da banda eles estavam conscientes que o nu-metal estava quase morto e enterrado, e começaram a anunciar que o som da banda estava passando por uma evolução, e que os elementos do nu-metal diminuíriam (Mike Shinoda foi o que mais sofreu cortes, com os seus raps sendo praticamente limados do disco).
E eis que o CD chega às minhas mãos e fui eu ouvir. Após dizer para os outros membros do Blog que o estava ouvindo, eles me perguntaram:
-E aí, é bom?
Não consigui responder de forma direta. Me esquivei com um:
-Tô tentando me acostumar.
A verdade é que a banda que tinha feito parte da minha adolescência e juventude não estava mais lá. Alguns vão achar isso bom, mas não Eu. Quase todos os elementos de sucesso e que fizeram o Linkin Park se tornar a principal banda do início dos anos 2000 haviam sumido.
Foi como se tivesem colocado um freio em tudo o que a banda fazia, desde a sonoridade furiosa,
até os vocais berrados do Chester. Ao invés disso encheram o CD com baladinhas água-com-açucar, como "Shadow of the Day" e "Leave Out All the Rest".
Mas nem só de baladinhas sustenta-se Minutes to Midnight, existem ali algumas músicas que
recordam os bons tempos do Linkin Park, como: "Given Up" e "No More Sorrow".
E pra não dizer que Mike Shinoda não ficou completamente de fora, separaram duas músicas
praticamente só pra ele, só deixando o refrão com Chester, tratam-se de "Bleed It Out" e "Hands Held High". No geral o álbum vai caminhando por aí, mas ainda assim deve fazer muito sucesso (creio Eu), mas musicalmente ficou aquém dos outros. E podem me chamar de parado no tempo, mas esse CD, dito como musicalmente evoluído, ficou bem atrás dos outros dois prncipais da banda, que vai ter de se reinventar de novo pra lançar o quarto álbum, que ficou bem mais ou menos, daqueles que após alguns meses vão para o limbo e por lá vão ficar.
Um aviso para eles: continuem evoluíndo!
Nota: 6,5
Top 3 do álbum: No More Sorrow, What I've Done e Given Up
FiliPêra
1 comentário
Parabéns pelo post, vou dar uma chance pelo menos para as músicas do top 3.
FALTOU O TORRENT! hehe
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