Roteirista: Mark Waid
Artista: Alex Ross
O Apocalipse já foi representado de várias maneiras nos quadrinhos,
mas nunca de maneira tão dramática e violenta como em Reino do Amanhã.
No futuro os grandes heróis, integrantes da Liga da Justiça se
afastaram
da luta contra o crime e foram substituídos por um grupo de heróis
ultra-violento que estão rumando a Terra para a destruição.
Ao mesmo tempo um pastor passa a ter visões apocalípticas e é designado
por Espectro, o espírito vingativo de Deus, para decidir pelos mortais.
E com a volta do Superman e uma renovada Liga da Justiça começa o
juízo final aqui na terra. O interessante também é notar que todos os
personagens da Liga da Justiça vivem algns dos seus melhores momento
aqui, como, por exemplo o Capitão Marvel (Shazam!), que aqui
está no auge.
Com uma premissa dessas pode ser chegar a pensar que se trata de
uma obra pretensiosa e petulante. Mas não é o que ocorre.
A história é profunda, e melhor, coloca seus personagens principais
em níveis que eles nunca alcançaram antes; principalmente o Superman
e o Batman, muito mais inteligentes que o retratado em sua série.
A narrativa também é muito bem feita com um desenrolar muito bem
condunzido e uma sensação de urgência. Toda a história caminha em
direção a um final (perdoe o trocadilho) apocalíptico.
Quanto a arte, uma só palavra: perfeita!!! Alguns chegaram a reclamar
do clima retrô dos desenhos de Alex Ross, mas sem dúvida não tem como
imaginar Reino do Amanhã sem eles.
É com certeza uma das cinco melhores histórias de super-heróis dos
anos 90 e uma das melhores de toda a literatura quadrinística.
Nota: 9,0
FiliPêra
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