Sim, completamos 2010 posts na nossa história blogueira. Não vou entrar naquela de calcular em média quanto tempo gastamos com tudo isso, pois é imensurável, só uma prova do quanto gostamos do que fazemos, e da galera que nos lê. E que venham mais 2000 posts!
É NOZES!
PS: Antes que perguntam, é a perfeita Kelly Brook na foto!
Vocês provavelmente já conhecem a história, mas vou conta-la novamente: o plano inicial do Bruner, do Humberto e meu, quando criamos o NSN, era torna-lo um blog de resenhas. Sim, uma pá de resenhas de filmes, música, quadrinhos e de qualquer outra coisa que tinha atributos para ser chamada de nerd. Bom, foi uma boa época (embora nossa noção de estética e nosso amadorismo não ajudasse muito). Mas, ainda na primeira semana de funcionamento do blog, criei a HyperEspaço (o nome é uma homenagem a um antigo nick que Eu tinha, HyperBrain), uma coluna que falaria sobre tudo, menos faria resenhas. Era basicamente uma forma de sair da estrutura rígida que impomos pra nós mesmos. Ela possuiu 14 edições, e teve textos que foram desde a história do blog até a um texto todo especial com a minha banda brasileira favorita: Violins.
Mas, com o tempo, o NSN cresceu, se livrou das amarras criadas em sua fundação, e a HyperEspaço foi pra vala, simplesmente por não ser mais necessária. A própria linha editorial do NSN permitia postarmos praticamente qualquer coisa. Dia 8 de junho de 2008 foi a última edição, e nunca mais pensei nela novamente. Mas, ao ler o texto do nosso segundo aniversário feito pela Aninha, resolvi que era hora de desenterra-la. Não sabia exatamente o que ela seria, mas dois dias depois da minha decisão consegui um lampejo de inspiração: ela seria sobre nada… e tudo, ao mesmo tempo!
Basicamente será como se Eu tivesse um blog opinativo pessoal, uma espécie de mesa de bar (ou mesa de RPG), onde as discussões mais estranhas e interessantes rolam. E tudo longe da internet, sem pesquisas, sem Google, sem NADA… somente você tentando provar que seu ponto de vista está correto frente a opinião de um monte de outros caras. Mais ou menos como fazemos no NozesCast.
É isso, e sem periodicidade definida, como todas as nossas colunas, mas tenham certeza que será tudo num gás só, sem precisar ficar olhando mil sites ou idéias diferentes. É isso, bem vindos!
Em 1999, o filme A Bruxa de Blair conquistou fãs no mundo inteiro com seu jeito novo de fazer terror: câmera nas mãos dos atores e uma historinha pra boi dormir, que dizia que tudo que aparecia na tela tinha acontecido de verdade. Quanto mais gente assistia o filme, mais gente acreditava que era tudo verdade e assim, uma produção que custou apenas 35 mil dólares arrecadou milhões em bilheteria. O tempo passou, todos perceberam que nada daquilo era real e tudo voltou ao normal. Até que, em 2009, apareceram outros dois filmes nesses moldes: o bom REC e o detestável Atividade Paranormal.
Logo no começo do filme é utilizada a mesma estratégia que foi usada no filme da bruxa, com uma mensagem dizendo que todas aquelas imagens são reais, além de um agradecimento à polícia e às famílias das vítimas por cederem as imagens. Sem contar que aqui também os personagens têm os mesmos nomes dos atores. Será que os produtores acharam que alguém realmente iria cair nessa? Mas mesmo que alguém acreditasse, tudo cai por terra quando o filme começa.
O personagem Micah compra uma câmera para tentar registrar qualquer coisa estranha na casa, já que a esposa dele, Katie, tem sentido coisas estranhas acontecendo de noite. O problema é que o filme ficaria muito chato se mostrasse apenas cenas do quarto do casal de noite (local onde ocorrem as atividades paranormais), então Micah simplesmente não pára de gravar. Em Bruxa de Blair, os personagens gravavam o tempo todo pois tinham a desculpa de estar fazendo um documentário, mas em Atividade Paranormal a primeira coisa que o casal faz quando acorda é pegar a câmera. O pior são as cenas em que Micah vai mostrar alguma gravação para Katie, ele simplesmente fica filmando a tela do computador. Isso, além de deixar o filme ainda mais inverossímil, o deixa também repetitivo, uma vez que o público já tinha visto essas imagens que Micah está mostrando para a esposa.
E, como não existe nada tão ruim que não possa piorar, até a edição do filme é péssima. Em certo momento, Katie está gritando e Micah corre para socorrê-la (sempre com a câmera na mão), aí a cena sofre cortes rápidos para não mostrar todo o caminho que o protagonista faz da sala até o quarto, mas o som de Katie gritando é contínuo. Como os produtores esperam que a gente acredite que aquelas imagens são reais fazendo coisas desse tipo? E aquele trailer que mostrava pessoas assistindo o filme e levando vários sustos é pura mentira, na verdade chega a dar sono já que não acontece praticamente nada de interessante, com exceção de uma cena ou outra. Pra não dizer que o filme não tem nada de bom, até que Atividade Paranormal serve pra dar umas risadas com algumas forçadas de barra. É impressionante como os personagens, por mais assustados que estejam, fazem de tudo antes de acender as luzes, provavelmente para deixar a platéia com mais "medo".
Para os fãs de Bruxa de Blair, que estejam procurando um bom filme com câmera na mão, esqueçam Atividade Paranormal. Procurem por REC, que é muito mais divertido, despretensioso e rende alguns bons sustos.
Paranormal Activity (EUA, 2009)
Diretor: Oren Peli
Duração: 86 min
Nota: 2
Por Murilo Andrade, do Humorragia
Quem falar que a Morrigan não é um sucubus, e não é de anime nenhum toma um cascudo…
Se você não pula os meus posts ou me segue no Twitter deve ter percebido que sou fã de vampiros. Leio livros e mangás, assisto filmes e animes, e sobretudo pesquiso sobre eles. É óbvio que sei que eles não existem, até porque se existissem estariam se remexendo em seus caixões por causa do arranhão que Crepúsculo causou em suas imagens. Eu me divirto em saber um pouco mais sobre o mito, assim como faço com a mitologia grega, a mais elabora e interessante, ainda escrevo algo sobre ela aqui, ou eu deixo para a Dolphin, que entende e escreve bem mais que eu.
A lenda dos vampiros está presente em todas as culturas do planeta, contada de inúmeras maneiras, mas sendo coincidente o fato do ser consumir sangue humano ou animal. Contudo, a versão que mais se popularizou foi a européia, primeiro com o livro Dracula e depois com os inúmeros filmes. Esta visão marcou tanto o Japão que sempre surgem novos mangás e animes sobre vampiros, geralmente mesclando os vampiros como conhecemos aos mitos japoneses.
E como eu sou desocupado e ninguém resiste à uma boa lista elegi os melhores animes de vampiros, e nem todos são puros terror.
Vampire Princess Miyu
Adaptado do mangá de Masamune Kakinouchi, esse anime é comparado em todo o mundo com obras de especialistas em vampiros, como a escritora Anne Rice. Em um mundo dark e gótico, Miyu é uma vampira aprisionada eternamente no corpo de uma garotinha de 13 anos, despertada para mandar os Shinmas, deuses-demônios que despertaram depois de séculos selados, de volta para o outro mundo. Como uma vampira de verdade ela bebe sangue humano, mas só com a autorização da vítima, a quem concede um último desejo antes de virar jantar.
Blood+
A série de TV se mostrou bem superior ao filme Blood - The Last Vampire, é por ele que finalmente ficamos sabendo mais sobre os monstros assassinos quirópteros e a vampira Saya, responsável por exterminá-los, a mando de uma organização secreta. Para isso usa seu sangue, venenosos para as criaturas, e a sua espada, capaz de cortá-las como se fossem manteiga derretida.
Trinity Blood
Belamente animado pelo Estúdio Gonzo e com uma trilha sonora excelente, Trinity Blood se passa num mundo pós-apocalíptico. Os Methuselah (vampiros) e os Terrans (humanos) vivem em conflito constante, mas como suas cidades são divididas mantém relativa harmonia. Duas entidades comandam esse mundo: o Vaticano (que governa os Terrans) e o Império Neo-humano (que comanda os Methuselah). Além de uma outra força desconhecida que deseja que essas duas organizações entrem em guerra. Contra essa facção é criado o grupo AX, uma equipe de Operações do Vaticano, onde se encontra o Padre Abel Nightroad, um Kresnik, um vampiro que se alimenta do sangue de outros vampiros.
Vampire Knight
Talvez você me chame de viado ou de fã de Crepúsculo, mas eu gosto deste shoujo. Com muito suspense e tensão, acompanhamos a tentativa do diretor Cross de criar uma escola em que alunos e vampiros estudassem juntos pacificamente. Yuuki e Zero Kurosu, filhos adotivos de Cross, são responsáveis por eliminar os vampiros que desobedeçam as regras ou que não se contentem com o sangue sintético e ataquem algum aluno humano. Por seu lado, o líder do bando dos vampiros Kaname Kuran faz de tudo para proteger Yuuki, tendo cuidado dela desde o dia em que a salvou de um ataque de outro vampiro.
Hellsing
O meu grande favorito é o Hellsing. Se você pertencesse a uma organização secreta encarregada de matar vampiros e outros monstros sobrenaturais que arma usaria? Outro vampiro, lógico. A Instituição Hellsing tem ao seu serviço Alucard, que mete muito mais medo do que os seres que tem que matar. Um dos aros vampiros legítimos, odeia os novos vampiro que estão surgindo, que não dão valor ao seu poder, só pensam em se alimentar, e que, em sua opinião, merecem ter uma morte horrível.
PS: Agora sim minhas férias no NSN acabaram.
PS2: Quem entrou no Twitter esses dias pegou o Voz do Além assumindo sua verdadeira profissão.
Por Murilo Andrade, do Humorragia
Atualmente os mangás fazem grande sucesso em todo mundo, vendendo milhões de exemplares tranquilamente. Mesmo com tanta popularidade os mangakás são pessoas reservadas e quase não têm tempo livre, devido ao apertado prazo para entregar os capítulos do mangá à editora. Por isso é raro saber como esses artistas trabalham. Até que estava fazendo hora no estágio e vi fotos dos estúdios onde nascem as obras que tanto gostamos. Confira algumas.
Saitou Takawo (Golgo13)
Rumiko Takahashi (Inu Yasha, Ranmá 1/2)
A imagem que ilustra o post não podia ser outra a não ser do Eiichiro Oda, de One Piece.
[Via Canned Dogs e Maximum Cosmo]
Na União Soviética eram comuns cidades secretas que abrigavam cientistas, militares, ou outra classe trabalhadora que fosse de algum modo estratégica. Petropavlovsk-Kamchatsky-54 (ou Bechyovinka) foi como um híbrido das duas coisas, com pesquisadores nucleares, unidades da marinha e diversos controladores de bombas de nêutrons. Num dia, por motivos que somente o alto escalão do poder russo conhece, todos são chamados deixar o lugar.
Hoje, somente é possível chegar lá de helicóptero ou pelo mar, a cidade está totalmente abandonada.
[Via English Russia & Warren Ellis]
Um grupo de 300 pessoas construiu essa miniatura de Moscou em 1977 para comemorar os 60 anos da Revolução Socialista. São 120 m² com uma iluminação detalhada para simular cada aspecto real da verdadeira capital russa, tanto de noite quanto de dia. Caso tenha se interessado, custa 3 milhões de dólares, mas vai ter que ir à Rússia pra ir buscar! Só não brinque de Godzilla com a cara cheia de vodka…
[Via Gizmodo via Blog de Brinquedo, com link do Átila]
Eu não sou do tipo que mergulha, na verdade nunca fiz isso. Mas achei interessante o fato do cara que inventou essas roupas de mergulho ter aproveito o fato de que os uniformes da tripulação da Enterprise são estranhamente colados, e usou isso a favor dele. São três cores: Command Yellow, Science Blue e Red Engineer. Cada roupa a módicos 450 dólares, clicando AQUI.
[Via Jovem Nerd]
Se tivesse óculos - ou fosse obrigado a usar, com certeza teria um desses, homenageando aquele que para mim foi o melhor console de todos os tempos. Só esse preço de 25 dólares que não me agradou tanto!
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[Via Geek Sugar via Gizmodo]
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