quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

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Meu Nome Não é Johnny.

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Mais um clássico nacional? Não. Sem comparação com "Cidade de Deus" ou o vencedor do Festival de Berlim "Tropa de Elite", mas não deixa de ser um bom filme.

Meu Nome não é Johnny tem boas interpretações de Cléo Pires e Selton Mello, mesmo fazendo alguns trejeitos de personagens anteriores. Mas isso passa quase despercebido, parte por causa do roteiro bem escrito, parte por causa dos coadjuvantes, que simplesmente dão um show de interpretação, como na cena da cadeia, em que os detentos vã oquebrar o pau com alguns africanos hilários.

O ponto forte do filme é as locações no exterior, como em Veneza, na Itália; quando João  Estrela (personagem de Selton Mello) acaba de fazer uma venda grande de seu produto e se diverte numa lancha que aluga para ele e sua mulher (Cléo Pires).

                           veneza johnny

Uma coisa legal no filme são as supostas referências, como quando um policial civil pega e João e aponta a arma para ele, e depois de uma conversa João questiona onde está o mandado, e o policial responde: "Está bem aqui, assinado pelo Juiz Smith e Wesson. Quer que ele fale? Ele fala automático!!!" e a outra é perto do final, quando João está prestes a ser preso, e de tão louco que está, abre um pacote de cocaína e faz uma montanha ao invés de uma carreira, e manda pra dentro; lembrando Al Pacino em Scarface, de Brian De Palma.

É por essas e outras que Meu Nome Não é Johnny se torna um filme legal, nada de fantástico ou espetacular, mas um filme para se assitir sem compromisso.

 

Nota: 7,5

 

Leandro Sherman

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