100 Balas - Atire Primeiro, Pergunte Depois
(100 Balas 1 a 5)
(100 Balas 1 a 5)
Por FiliPêra
Uma das séries mais importantes do cultuado selo Vertigo, que ainda por cima lançou a
estratosfera os nomes de Brian Azzarelo e Eduardo Risso, ambos com extrema competência no que fazem. A HQ carrega tudo o que tornou o já citado selo Vertigo num dos mais amados pelos leitores adultos, apesar de fazer parte das HQ's mainstream americanas; roteiro denso e coeso, uma narrativa artística perfeita, personagens complexos, tramas bem amarradas, entre muitas outras coisas.A história já é bastante conhecida, e brilhante: um homem misterioso oferece uma nova oportunidade para pessoas sem sorte, na forma de uma maleta com uma arma e cem balas
irrastráveis, que tornariam impossível a identificação do responsável pelas mortes que aquela
arma e aquelas balas causariam. Aos poucos o que parecia uma ajuda descompromissada de uma pessoa com senso de justiça, vai se tornando um complicado jogo com ligações cada vez mais profundas na história.Nós aqui do NSN começamos a acompanhar a HQ com o primeiro arco "Atire Primeiro, Pergunte Depois". A minha versão é a lançada pela Opera Graphica, encadernada, que reúne as cinco primeiras edições (a série já está no número 51 e pode ser encontrada no Blog Vertigem, devidamente traduzida e escaneada).
Recentemente a Pixel Media adquiriu os direitos sobre a publicação (e sobre todo o selo Vertigo e Wildstorm) e começou a lançar a obra, que adquiriu uma boa qualidade (a versão da Opera Graphica tinha qualidade "demais") e um preço mais em conta.Quanto à arte, apesar de parecer estranha à primeira vista, possui umas das melhores narrativas já feitas em uma revista em Quadrinhos. Ponto para o excelente Eduardo Risso.Mas a nossa resenha visa acompanhar todo o desenrolar da história, começando pelos dois primeiros arcos (uma cobertura parecida com a que estamos fazendo com Sete Soldados da Vitória, que inclusive já está na sua reta final).
Uma das séries mais importantes do cultuado selo Vertigo, que ainda por cima lançou a
estratosfera os nomes de Brian Azzarelo e Eduardo Risso, ambos com extrema competência no que fazem. A HQ carrega tudo o que tornou o já citado selo Vertigo num dos mais amados pelos leitores adultos, apesar de fazer parte das HQ's mainstream americanas; roteiro denso e coeso, uma narrativa artística perfeita, personagens complexos, tramas bem amarradas, entre muitas outras coisas.A história já é bastante conhecida, e brilhante: um homem misterioso oferece uma nova oportunidade para pessoas sem sorte, na forma de uma maleta com uma arma e cem balas
irrastráveis, que tornariam impossível a identificação do responsável pelas mortes que aquela
arma e aquelas balas causariam. Aos poucos o que parecia uma ajuda descompromissada de uma pessoa com senso de justiça, vai se tornando um complicado jogo com ligações cada vez mais profundas na história.Nós aqui do NSN começamos a acompanhar a HQ com o primeiro arco "Atire Primeiro, Pergunte Depois". A minha versão é a lançada pela Opera Graphica, encadernada, que reúne as cinco primeiras edições (a série já está no número 51 e pode ser encontrada no Blog Vertigem, devidamente traduzida e escaneada).
Recentemente a Pixel Media adquiriu os direitos sobre a publicação (e sobre todo o selo Vertigo e Wildstorm) e começou a lançar a obra, que adquiriu uma boa qualidade (a versão da Opera Graphica tinha qualidade "demais") e um preço mais em conta.Quanto à arte, apesar de parecer estranha à primeira vista, possui umas das melhores narrativas já feitas em uma revista em Quadrinhos. Ponto para o excelente Eduardo Risso.Mas a nossa resenha visa acompanhar todo o desenrolar da história, começando pelos dois primeiros arcos (uma cobertura parecida com a que estamos fazendo com Sete Soldados da Vitória, que inclusive já está na sua reta final).
O já citado primeiro arco (essa edição na verdade reúne os dois primeiros) de histórias serve
muito bem para ambientar o leitor e coloca-lo no mundo do sujo e corrupto de 100 Balas; que
inclusive guarda muitas semelhanças com Sin City, mas sem as muitas estilizações da série de
Frank Miller.É nos apresentado Dizzy, uma "chicana" que foi para cadeia, por causa de uma série de acontecimentos estranhos. Assim que sai da cadeia ela recebe a visita do Agente Graves, que diz a ela que na verdade ela foi presa por causa de uma armação que dois tiras corruptos fizeram para ela. Ele entrega a ela uma maleta com provas do que ele está dizendo, e uma arma e cem balas irrastreáveis; tudo com apenas uma condição: ninguém deve saber que ela recebeu a maleta!Começa então uma jornada psicológica de Dizzy, querendo saber se acredita ou não nas palavras do misterioso homem.Destaque também para os diálogos muito bem articulados dos chicanos.Já no segunda arco é nos mostrado o que parece que serão os vilões da série, como a empresária Dietrich, que aparenta ter ligações passadas com Graves.O personagem principal desse arco é Lee, que teve sua vida destruída após agentes federais
descobrirem em seu computador, fotos de pedofilia. Após a sua pena acabar ele recebe a visita de Graves, que oferece, novamente, provas irrefutáveis e as cem balas. Cabe a Lee decidir se leva adiante a empreitada ou se vai desistir.Os dois arcos parecem não ter nenhuma ligação entre si, mas cumprem muito bem o papel de apresentar o universo da série, e alguns personagens também, como é o caso de Graves e Dietrich, que com certeza terão um papel importante no decorrer da HQ.
Nota: 9,0
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