quinta-feira, 14 de julho de 2011

Avatar José Renato

Duke Nukem Forever

 

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Alguém se lembra ainda daquele disco do Guns N’ Roses chamado Chinese Democracy? Aquele mesmo que começou a ser gravado em 1994 e foi lançado em 2008, 14 anos depois? E que foi aguardado pelos fãs e imprensa musical por todo esse tempo, e toda uma expectativa foi criada em volta dele? E quando foi lançado, era uma porcaria enorme se comparado ao bom e velho Appetite for Destruction, ou mesmo a qualquer outro disco deles?

Pois bem, é a coisa mais fácil do mundo traçar um paralelo com esse jogo que já se tornou lendário pelos seus atrasos de lançamento. Duke Nukem 3D foi lançado em 1996, e desde então o desenvolvimento de sua sequência, Duke Nukem Forever, foi passando de engine em engine e trocando de desenvolvedores pelos últimos 14 anos. É até difícil de acreditar que aqui estou, resenhando este game, pois achei que 2012 chegaria antes. O game até mesmo ganhou mil apelidos, como Duke Nukem ForNever, Duke Nukem NeverEver, Duke Nukem If Ever, e outros.

 

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E então, esse ano, Duke Nukem Forever teve seus direitos comprados pela 2K Games e pela Gearbox Software, famosas pelo game Borderlands. E então, finalmente, o game foi lançado. Apenas para provar que alguns games ficam décadas em desenvolvimento para serem lançados trazendo de volta o estilo de game, porém acompanhando a evolução dos tempos (Starcraft II) e alguns, como este, parecem estar presos no passado, e isso fica mais aparente ainda quanto o próprio game tenta ser “moderno”. Vamos ver porquê.

HISTÓRIA

Ok, primeiro de tudo, a frase “I’m here to kick ass and chew bubble gun” que aparece logo que você aperta o botão de “New Game” NÃO VEIO DE DUKE NUKEM, e sim do filme They Live, de 1988, dirigido por ninguém menos que John Carpenter. Só pra avisar quem não conhece: procure o filme que vale a pena.

Resumindo basicamente Duke Nukem 3D: alienígenas vieram para a Terra e Duke Nukem, nosso herói bombado que solta frases de efeito de filmes dos anos 80, chuta as bundas deles de volta para o espaço. Duke Nukem Forever começa, e os alienígenas estão de volta, aparentemente negociando com o presidente dos EUA para coexistência das duas espécies. Vendo o game começar assim, o jogador pode até pensar que Duke vai ter um arco de personagem, ou que a história vai ser mais profunda, ou algo assim. Mas então, os alienígenas invadem a mansão de Duke, sequestram suas garotas da Playboy, e então Duke entra na nave alienígena e chacoalha uns peitos numa parede, e então você pensa: “É, deixa quieto”.

 

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Geralmente, não é do meu feitio remover pontos da história de um shooter oldschool bobo. Mas nesse caso, eles forçam sequências de exposição estilo Half-Life pela garganta do jogador, já deixando o jogo chato pra cacete desde o começo. Não só isso, mas Duke como personagem é uma coisa triste de se ver. Lá em 1996, ele foi o primeiro personagem de FPS a ter uma voz, mas ele só se comunicava em frases de efeito de filmes velhos, então não ofendia tanto. Aqui, ele é machista, burro, bruto e tenta desesperadamente ser o fodão, quando na verdade, chega a ser patético. E todos os NPCs do jogo tratam Duke como se ele fosse um deus, como se esperassem que o jogador também tivesse o mesmo entusiasmo.

O senso de humor do jogo só acentua o grotesco. O jogo simplesmente não é engraçado (principalmente depois que você acabou de zerar Portal 2 quatro vezes seguidas). Todas as mulheres do jogo se submetem a Duke como se estivessem ali apenas para tomar jatos de testosterona quente na cara, e isso fez eu me sentir mal de jogar essa porcaria, não rir. Duke frequentemente faz piadas com jogos que saíram nos últimos anos, mas falha ao realizar que as mecânicas de seu jogo COPIAM coisas que esses jogos introduziram ao mercado.

Nota para os desenvolvedores: você não tem o direito de tirar sarro de Halo quando seu jogo copia a mecânica de vida regenerativa de Halo. Muito menos tirar sarro da Valve, quando seu jogo copia os quebra-cabeças encontrados em Half-Life 2 (e copia muito mal, ainda por cima). Uma das poucas ideias legais que vi, que foi a barra de vida ser chamada de “Ego”, ou seja, Duke tem um escudo protetor formado apenas por seu ego inflado, acaba por não ter peso quando você realiza que ele se regenera quando você se esconde atrás de uma parede. Seu ego se infla quando você se acovarda?

 

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Pelo menos Duke realiza que o final do jogo é um dos piores que já vi em meus 15 anos de experiência em games. Segunda nota para os desenvolvedores: você pode fazer seu protagonista dizer que o final do jogo é uma merda, mas isso não faz ele deixar de ser uma merda.

 

APRESENTAÇÃO

Duke Nukem Forever passou por pelo menos 3 engines diferentes durante seu processo de desenvolvimento, então é de se esperar que o jogo seja um pouco antiquado nos seus gráficos. Agora, Duke chuta bundas de alienígenas numa versão modificada da Unreal Engine 2 (sim, 2, não 3), onde a parte do “modificada” significa “foi aplicada uma camada de efeitos de pós-processamento e boa”.

Ô jogo feio do cão. Mesmo com todos os efeitos ligados no Ultra na versão de PC, as texturas são extremamente borradas, efeitos de iluminação são muito simplórios, animação dos inimigos é dura e não parece natural, até mesmo as explosões são fracas e piores até do que as explosões da engine do Doom 3. Também não ajuda que a maioria das fases ou é cinza, ou é marrom, ou é escura demais pra vermos alguma coisa. Modelos de personagens têm rostos onde você vê cada polígono, a sincronia labial nunca bate, é uma porcaria do início ao fim.

 

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Som também não faz muito melhor. Tirando a escopeta, nenhuma das armas possui nenhuma força sonora. Os monstros não são muito ameaçadores, os chefões também não, e a atuação de voz é péssima, como é de se esperar. Duke parece ter uma hérnia presa na garganta quando fala. A música quase não existente só aparece de vez em quando com seus riffs de guitarra nada memoráveis, mas na maior parte do tempo, você anda pra frente e mete bala em monstros em total silêncio.

 

JOGABILIDADE

Se existe algum jogo que praticamente conta a evolução de um gênero em seus níveis, é Duke Nukem Forever, mas ele não faz isso de uma maneira boa. Duke começa com longos níveis de exposição, como o primeiro capítulo de Half-Life, onde você não tem nem armas, só fica andando e falando com outros personagens. Depois temos níveis tirados direto de Doom 3, tudo escuro e alienígenas saindo quase que literalmente de armários para te “assustar”. Temos alguns quebra-cabeças de Half-Life 2 pra resolver, algumas seções de veículos de Halo pra passar, mas nenhuma dessas coisas parece muito inspirada, e sim apenas copiada e colada dos outros games, como se o jogo quisesse ter todas as ideias que apareceram na mente dos desenvolvedores durante os últimos 14 anos.

Duke Nukem 3D tinha como uma de suas marcas registradas o alto número de segredos escondidos pelas fases. Você podia interagir com muitas coisas do cenário para abrir esses segredos, e essa era uma das graças do jogo. Forever traz de volta isso, com muitas coisas interativas nos seus cenários e recompensando o jogador com um aumento na sua barra de Ego. Coisas como jogar sinuca, jogar pinball, se admirar no espelho, ir mijar, ou chacoalhar peitos pendurados na parede da nave alienígena (na boa, a ideia mais estúpida que já vi num jogo). E esses mini-joguinhos de pinball e sinuca parecem ter tido mais esforço do que as partes mais divertidas. Sim, claro, a máquina de pinball quase funciona, mas no final, isso faz tanta diferença assim? É, você pode pegar merda na privada e jogar na parede, mas você é um macaco para querer fazer isso?

 

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As fases expositivas são extremamente chatas, pois nada acontece nelas senão mulheres se jogando aos pés de Duke, e caras se dizendo fãs de Duke aparecendo e dizendo “Hey, eu comprei pra minha filha lança-foguetes da sua marca!” como se fosse ter alguma importância. Sequências de veículos são excessivamente longas e não adicionam nenhuma mecânica interessante no jogo. Uma fase onde você fica do tamanho de um bonequinho de brinquedo e atravessa uma cozinha cujo chão está cheio de água eletrificada conta com uma sequência de plataforma em primeira pessoa que é dolorosa até de lembrar. Uma das últimas fases tem uma escadaria que você deve subir correndo, enquanto a água sobe por baixo e um porco joga barris na sua direção, e esses barris randomicamente vão pra esquerda ou para a direita. Nessa fase, você conseguir passar não é determinado por sua habilidade, e sim por sorte. Uma fase inteira debaixo da água dá nos nervos porquê você tem que caçar bolhinhas de oxigênio na água constantemente. Isso não é apenas oldschool, é só velho e chato.

 

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E nem ao atirar, que deveria ser a maior força de Forever, o jogo obtém sucesso. Duke possui vida regenerativa e só consegue segurar duas armas ao mesmo tempo, mecânicas vindas diretamente de Halo. A vida de Duke é facilmente drenada, forçando o jogador a se esconder para regenerar, o que quebra o ritmo de jogo de uma maneira muito chata, considerando que o jogo deveria ser oldschool. Os chefes do jogo só podem ser machucados com armas explosivas, então você se encontra obrigado a sempre carregar um RPG ou uma Devastator. E como nenhuma das armas, tirando a escopeta, tem nenhuma força de impacto, você fica preso com uma arma explosiva e uma escopeta, sempre. A arma mais interessante do jogo, vinda diretamente de Duke 3D, a Shrink Ray, nunca tem munição suficiente para mais que 10 tiros.

 

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Os inimigos também não ajudam. A variedade é extremamente limitada (consigo me lembrar de quatro tipos diferentes, dois desses são inimigos bem minúsculos e muito chatos de matar), e suas animações são bizarras, ao ponto de fazê-los flutuar no ar enquanto te batem, ou não responder a você enchendo eles de bala. E dizer que Forever não tem nenhuma inteligência artificial não seria muito longe da verdade. Tá certo que nunca é assim em shooters oldschool, mas pelo menos num bom shooter oldschool, como Painkiller, inimigos vem em número suficiente para causar dano sem ter inteligência. Forever nunca joga inimigos em número suficiente pra fazer você se divertir com a 12.

 

FATOR REPLAY

Só pra se ter uma ideia, eu não queria nem jogar de novo pra tirar as screenshots pra essa resenha. É o tanto de fator replay que esse jogo tem.

 

PRÓS E CONTRAS

- História bleh que tenta ser convincente

- Duke é um personagem patético

- Humor falha feio

- Gráficos inferiores a qualquer jogo de 2004

- Trilha sonora não existente

- Atuação de voz horrível

- Armas não tem nenhuma força

- Inimigos repetitivos

- Todas as fases têm decisões de design absurdas

- Mecânicas “modernas” não combinam com esse jogo

- Fator replay zero

 

CONCLUSÃO

Forever é como se fosse uma lição de história dos FPS. Se você tem algum interesse em saber como os 14 anos de história de desenvolvimento desse jogo terminam, sinta-se à vontade, mas se você está procurando algum tipo de diversão, procure em outro jogo. Algumas fases até são legais de jogar, como a primeira, mas entre uma fase legal e outra, uma avalanche de merda vem na direção da sua cara, e aposto que ninguém gostaria de se sentir como Biff em De Volta para o Futuro.

 

NOTA: 3,5

10 Comentaram...

Nilto, o Junio disse...

Duke Nukem Forevis

bom o post, mas veio tarde, já comprei essa merda e voce acabou com as minha chances de vender ele, brigadão.

Felipe disse...

Hum, nao sei porque, mas depois desse post to com a impressao que vou gostar desse jogo...

Orc Bruto disse...

...e ainda ganhou note 3,5?! Eu daria um zero bem redondo, esse jogo eh uma merda!

Say Hail To The KIng, Baby! disse...

Eu estou jogando e gostando do jogo, discordo de muitos pontos relatados pelo autor:
1 - Poucos inimigos para se divertir com a 12? Esse frango deve ter jogado no easy. Nas poucas fases que já joguei os inimigos fazem fila, atacam em grupo e às vezes não dá nem tempo de recarregar a 12.
2 - História "bleh"? Quer historinha bonitinha, vai ver série, filme, novela, etc.
3 - A música é ambiente, existe sim. Ela faz o seu papel e não rouba a atenção do barulho dos tiros e monstros. Em momentos de maior tensão ela é acentuada.
4 - Duke é patético? Na sua opinião... heróis que não são politicamente corretos não agradam a todos. Principalmente quem é fã de batman, homem aranha, etc.
5 - Você critica o jogo tanto em seu aspecto moderno e inovador quanto no que ele tem de retórico, queria o quê?

A questão é que esse jogo não tem um estilo nerd. Um herói que usa anabolizantes, puxa ferro, usa frases de efeito antigas e que gosta de mulher não poderia agradar esse público.

Unknown disse...

1 - Poucos inimigos para se divertir com a 12? Esse frango deve ter jogado no easy. Nas poucas fases que já joguei os inimigos fazem fila, atacam em grupo e às vezes não dá nem tempo de recarregar a 12.

Fila de 3? Eles podem até vir em grandes quantidades, mas não vêm JUNTOS em números suficientes. Eu sou acostumado com os 15 ao mesmo tempo de Painkiller. 3 ao mesmo tempo pra mim é certamente Easy.

2 - História "bleh"? Quer historinha bonitinha, vai ver série, filme, novela, etc.

Nem consigo contar de quantas formas este argumento está errado, então nem vou tentar. Todos sabem reconhecer argumento de troll quando é preciso.

3 - A música é ambiente, existe sim. Ela faz o seu papel e não rouba a atenção do barulho dos tiros e monstros. Em momentos de maior tensão ela é acentuada.

Ela vira um riffzinho de guitarra bunda quanto tem tiroteio e só. O resto do tempo (e convenhamos, um shooter oldschool de 12 horas onde mais da metade dele é andando pra frente sem fazer nada já é horrível o suficiente) você fica sem música, nem ambiente. O que me faz pensar que você jogou um jogo diferente mesmo.

4 - Duke é patético? Na sua opinião... heróis que não são politicamente corretos não agradam a todos. Principalmente quem é fã de batman, homem aranha, etc.

Existe uma linha tênue entre "politicamente incorreto" e "completo idiota" que é fácil de atravessar. Politicamente incorreto é, digamos, o Zevran de Dragon Age: Origins. Duke é só idiota.

5 - Você critica o jogo tanto em seu aspecto moderno e inovador quanto no que ele tem de retórico, queria o quê?

Eu não queria nada. Estou avaliando o jogo pelo que ele é. E o que ele é é uma mescla terrível de velho e novo que não funciona. Primeiro que dificilmente mecânicas que são usadas desde Halo (2001) e Half-Life 2 (2004) são "inovadoras". E você vai me dizer que vida regenerativa e carregar só duas armas por vez se mescla bem com ação oldschool?

A questão é que esse jogo não tem um estilo nerd. Um herói que usa anabolizantes, puxa ferro, usa frases de efeito antigas e que gosta de mulher não poderia agradar esse público.

Eu gosto de mulher sim, e é exatamente por isso que, pra mim, as menininhas gêmeas dizendo para Duke que vão perder o peso da gravidez rápido pra que ele não as largue, logo depois de serem estupradas por alienígenas, não é simplesmente politicamente incorreto, e sim de uma idiotice completa, dignas de um ogro. Duke era melhor quando ele apenas usava frases de efeito antigas.

Adriano Ladislau disse...

Lendo esta resenha tenho certeza ao afirmar que quando você viu que o jogo saiu, pensava que ia ser um porcaria, tambem jogou imaginando ser uma porcaria, então você simplesmente achou o jogo todo uma porcaria e não se deu ao trabalho de mais alem do que isso...
Sua analise foi fraca em vários momentos, até porque não entendi ao certo oque você procurava, e sua má vontade a jogar o jogo se mostra escrachada quando você cita a "Sorte" como fator necessário para prosseguir na dita parte dos barris. Se você passou uma parte por sorte, não foi inteligente o bastante para pensar em como prosseguir.
E tem outra, você cita os gráficos do jogo como se eles realmente estivessem interferindo na jogabilidade. Gamers novatos mostram sua inexperiência quando reclamam muito de um jogo simplesmente por ter os gráficos feios, principalmente, quando o jogo em questão foi feito em 7, 8 meses (14 anos foi desde a primeira versão, que caso não saiba, ia ser um sidescroller).
E finalizando, sério que você realmente se surpreende com o fato do Duke ser um Egocentrico machista que é venerado por todos que fica repetindo as frases alheias? Poxa, o cara tem personalidade e salvou o mundo não uma ou duas, mas 3 vezes (esquecendo os spin-offs) e nada mais justo do que aproveitar todos os benefícios que este status pode lhe trazer. E goste ou não, Duke é o personagem ultra realista, desde o seu jeito de pensar até o seu jeito de agir. Se não gosta disso, o mundo ainda não está pronto para você...

Unknown disse...

Aparentemente tem certeza demais né.

O jogo todo é uma porcaria porquê ele é uma porcaria. A questão da fase dos barris é que foi NECESSÁRIO sorte, porquê mesmo que você seja "inteligente" o suficiente pra se desviar dos barris, eles ainda caem randomicamente e você sempre tem 50% de chance de acertar o lado pra onde eles vão cair.

E porquê não analisar os gráficos de um jogo? Para que uma resenha seja completa, ela precisa detalhar o jogo como ele é por inteiro, gráficos inclusos. Qualquer um, gamer novato ou não, sabe dizer que os gráficos desse jogo são toscos. Tá, essa versão do jogo saiu depois de mais ou menos 1 ano de desenvolvimento de verdade mesmo, mas e daí? Levem mais tempo e façam um jogo mais decente. Estamos em 2011, e a tecnologia gráfica desse jogo é inferior a Half-Life 2 de 2004. (E não, não ia ser sidescroller. Duke 3D foi feito como FPS e o desenvolvimento de Forever já começou como sequência direta de Duke 3D.)

E se Duke é realista para você, tenho medo de como você acha que o mundo funciona...

Unknown disse...

"Lendo esta resenha tenho certeza ao afirmar que quando você viu que o jogo saiu, pensava que ia ser um porcaria, tambem jogou imaginando ser uma porcaria, então você simplesmente achou o jogo todo uma porcaria e não se deu ao trabalho de mais alem do que isso..."

Minha função ao escrever as resenhas não é escrever sobre o que eu esperava, e sim sobre o que o jogo é. E Duke Nukem Forever é um shooter que ficou muito tempo em desenvolvimento e não conseguiu se decidir se queria ser oldschool ou se queria ser moderno, e acabou fazendo uma mescla ruim das duas coisas. Bulletstorm é um melhor Duke Nukem do que Duke Nukem. O protagonista de Bulletstorm ainda é machão escrachado, mas pelo menos ele é engraçado. Duke falha até nisso. Bulletstorm também adiciona as mesmas mecânicas dos shooters modernos à ação desenfreada dos shooters antigos, mas faz isso sem fazer a parte antiga TOTALMENTE errado. A primeira função de um game é divertir, e Duke Nukem Forever não diverte. Então falha em seu principal propósito, e portanto é um game ruim.

Anônimo disse...

josé renato vai tomar no c.......

Anônimo disse...

O jogo é chato,e por isso é ruim,muita gente pagou caro nessa bosta se arrependeu e quer dizer q é bom,na verdade não passa de um jogo chato e ridiculamente escroto !

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