terça-feira, 7 de junho de 2011

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[Resenha] Demo de Duke Nukem Forever

Por Halysson Oliveira Abreu

 

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Sim, agora podemos dizer que é real. Finalmente Duke Nukem Forever saiu. Nesse dia 3 de Junho de 2011, depois de 12 anos de enrolação o Vaporware mais famoso da década foi lançado. Calma, o lançamento do jogo é sô dia 11, MAS alguns poucos privilegiados – como este que vos fala - que fizeram a pré compra do jogo, ou adquiriram a versão Game of The Year, de Borderlands (Amo você STEAM!), feito pela 2K/GEARBOX, ganharam o direito a saborear a versão demo do jogo, uns dias antes do lançamento.

Depois, ter passado por vários motores gráficos diferentes como o de Quake 2, Unreal, e até mesmo um motor próprio desenvolvido pela finada 3D REALMS, e MUITA espera vamos as primeiras impressões de Duke Nukem Forever. A abertura da demo não impressionou, uma animação fraca, no estilo visual das aberturas dos filmes 007, com umas retrospectivas icônicas das cenas da primeira versão.

A demonstração começa exatamente assim:

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Pois é, Duke Nukem dando uma urinada no vestiário do estádio. Interatividade escatológica aprimorada, além de mijar, é possível pegar um pedaço de bosta no vaso e arremessar na parede, e ouvir o DUKE resmungando gracinhas como: Eu virei um chimpanzé agora?

Logo depois você chega a uma sala onde tem alguns soldados mortos, e um deles com uma lousa branca com um plano de como detonar um Alien gigante. Detalhe você pode escrever o que quiser na lousa também. Já deu pra sacar que o novo jogo, vai ser recheado de gracinhas.

 

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Enfim, você roda vê uns soldados correndo e por fim vai parar no Meio do gramado de um campo de futebol americano com uma “Devastator” carregada na mão. YEP! Um remake do ultimo chefe do de Duke Nukem em HD. Com direito a chute a gol. Mais genial que essa pitada de nostalgia, é perceber, quando entra uma cutscene, que você está apenas jogando D.K. Forever no vídeo game do próprio em sua mansão enquanto duas belas jovens estudantes gêmeas estão lhe fazendo junto um delicioso fellatio.

Logo em seguida vem a segunda fase da demo onde você começa dirigindo um monster-truck numa estrada esburacada até que a gasolina acaba. A jogabilidade desse trecho não pareceu muito interessante, principalmente por que dirigir veículos é dispensável, na minha opinião. Mas indica que teremos trechos de jogo com veículos. Depois de certo trecho a gasolina acaba e a ação de verdade começa. Duke mata uma dúzia de inimigos invade uma caverna para achar gasolina volta para a caminhonete e a demo acaba.

 

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Agora vamos ao que interessa! Em primeiro lugar, gráficos. Rodei o Jogo com resolução FULL HD, e tudo no máximo, inclusive efeitos Anti Alias (para referências de potência meu PC roda Crysis no máximo ou seja, não sei se o jogo é pesado ou não). As texturas do jogo são bem convincentes. Nada muito impressionante, mas bem satisfatórias para um jogo atual. Talvez pudessem ser melhores se o jogo não fosse multi-plataforma, e provavelmente teve de cortar alguns recursos, para rodar nos consoles, assim como Crysis 2. Todos os feitos do jogo como reflexão de luz, água, poeira, explosões, texturas de cenário, física e modelagem dos inimigos, são de satisfatório, para bom.

E a jogabilidade? Pois é, a jogabilidade sofreu uma “Callofdutização” completa. Só é possível carregar 2 armas (na demo são apresentadas: Pistola, Shotgun, Bazuca, Lança mísseis duplo, Sniper Rifle de RAIOS [?] e as tradicionais metralhadora de 3 canos e arma encolhedora) e 2 tipos de granada. Duke Nukem não tem barra de saúde, tem ego (ao menos na demo, não vi diferença prática) que se recupera automaticamente no estilo Call Of Dutty. Duke também possui um tipo de visão noturna, aparentemente ilimitada, e o jetpack, que não deu as caras na demo. De resto tudo dentro dos padrões.

Com relação à balística do jogo, aparentemente não foi desenvolvido um sistema detalhado que diferencia pontos do corpo em que as balas causam mais danos ou não. Não consegui perceber sequer se um headshot é mais efetivo ou não, o que deveria ser o mínimo para um jogo de 2011 (ou de 1999?). Incompreensível principalmente se tratando da 2K, que fez jogos com excelente física como Borderlands e a Franquia Bioshock.

 

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Enfim, para efeitos de comparação, o jogo guarda pouca ou nenhuma semelhança com os últimos jogos da 2K, citados acima. Mas esse nunca foi a proposta. Embora o jogo não prometa ser uma obra-prima de dentre tantos bons jogos do gênero, se tiver fases bem construídas e divertidas, pode ser sim, um jogo muito divertido. A partir do dia 11 a gente descobre. Ou não?

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