terça-feira, 19 de abril de 2011

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Red Dead Redemption

 

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É interessante como o Velho Oeste ou Oeste Selvagem, período tão curto na história norte-americana, mexe tanto com a imaginação das pessoas, com vários filmes, séries e jogos sobre o assunto. E se você é daqueles que, ao assistir um filme do gênero, ficava imaginando como seria viver nessa época, Red Dead Redemption é perfeito. O game consegue transmitir toda a sensação de viver no período da conquista do oeste americano, sem deixar de lado toda a emoção dos filmes, com balas voando pra todos os lados.

No game de mundo aberto, o jogador controla John Marston, um ex-criminoso que é obrigado a capturar um velho companheiro quando sua família é ameaçada por agentes federais. A partir dessa premissa simples, o jogo segue a fórmula já conhecida de GTA: cumprir missões para várias pessoas até finalmente poder ir atrás do grande objetivo, com cada missão concluída abrindo novas possibilidades.

Mas o melhor de Red Dead Redemption está no seu vasto mundo a ser explorado e nas missões paralelas que o game possui. Das minhas 20 horas de jogo até agora, mais da metade foi apenas cumprindo missões paralelas. Pra começar, os saloons estão sempre repletos de coisas para fazer, como jogar cartas (passei mais de uma hora jogando pôquer direto), dados ou simplesmente tomar uma bebida no balcão (é extremamente engraçado tentar controlar o personagem bêbado). Algumas dessas missões já estão pré-estabelecidas no jogo, encontre um ponto de interrogação no mapa e é alguém precisando de algum tipo de ajuda, por exemplo. Além disso, cada cidade possui cartazes de procurados, sempre com uma recompensa para que o bandido seja pego vivo ou morto.

Fora essas missões com começo, meio e fim, existem aquelas que aparecem do nada, quando você está cavalgando de uma cidade para outra. O jogo até possui um sistema de viagem instantânea para cidades já visitadas, mas utilizar esse recurso é perder metade da diversão. No meio de alguma viagem, é possível, por exemplo, que você veja alguém sendo roubado e aí cabe ao jogador ajudar os bandidos ou a pobre vítima. Geralmente, essas missões nas estradas requerem uma ação rápida, pois a vida de alguém está em perigo, seja uma jovem pendurada pelo pescoço ou alguém sendo perseguido por coiotes. Mas para sobreviver no Oeste Selvagem é preciso ter muito cuidado, algumas pessoas que pedem ajuda nas estradas podem não ser exatamente o que parecem. Uma jovem precisando de ajuda pode ser uma ladra de cavalos ou servir como isca de uma gangue.

 

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Para completar toda essa ambientação, o jogo conta com gráficos e jogabilidade excelentes. Os modelos dos personagens estão todos muito bem feitos e cheios de detalhes, como sardas, cicatrizes ou dentes faltando. Os cenários estão belíssimos e não existe construção de cenário na frente do personagem, coisa que era comum na época do PS1 e em alguns jogos de PS2. Na verdade, se você estiver no alto de algum morro é possível até avistar ao longe algumas cidades pelas quais você ainda vai passar. Os efeitos climáticos também estão impressionantes, com relâmpagos que parecem verdadeiros, ventos que balançam os cabelos e roupas dos personagens e estradas que vão ficando cheias de poça conforme a chuva vai caindo.

Outra coisa que chama a atenção é a física empregada no jogo. Os personagens se movem com muita naturalidade, o que aumenta o realismo nas cenas de tiroteio. Acerte alguém na mão e veja o infeliz largar a arma morrendo de dor, acerte na perna e o inimigo vai fugir mancando. É divertidíssimo também ver alguém rolando no chão após o cavalo dele ser atingido nas patas. Para aumentar ainda mais a sensação de heroísmo, o jogo conta com o Dead Eye, um comando que deixa tudo em câmera lenta e permite ao jogador escolher facilmente os alvos que quer atingir.

 

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Com tantas missões paralelas e jogos de pôquer me distraindo, ainda deve faltar muito para eu terminar o jogo, mas com certeza já é o suficiente pra dizer que Red Dead Redemption está entre os melhores games de PlayStation 3. Tanto que até já comprei a expansão Undead Nightmare, que traz John Marston enfrentando zumbis no Velho Oeste. Aliás, bem que podiam fazer um filme assim.

 

(Red Dead Redemption, 2010) PlayStation 3

Produção/Desenvolvimento: Rockstar Games, Rockstar San Diego

Nota: 10

5 Comentaram...

Joelma Alves disse...

Red Dead é demais mesmo!!Mas tbm da Rockstar,já era de se esperar.A 'missão' paralela q eu mais gostava era caçar!!!O ruim era qnd akeles cougars malditos matavam meu cavalinho(tinham até nome meus cavalos,todos se chamavam Caramelo^^)E também achei a história bem legal,no fim vc tá doido pra achar a famíla do John S2 Marston.Qm tem um PS3 ñ dá pra perder esse jogo!

Ivan Niero Miranda disse...

Caramba, acho que só eu que achei este jogo uma droga: http://www.nomeimproprio.com/red-dead-redemption-e-uma-merda

Nilto, o Junio disse...

prefiro jogar no Xbox, tem menos bug

LOSK LOSK LOSK disse...

O melhor jogo da Rockstar.

Anônimo disse...

Porque os cartazes de recompensa começa a ser só um interrogação e não mais a foto do procurado ?

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